Fumo Estimula Infecções
Agência Fapesp - 05/05/2008
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8784
Nicotina reduz a capacidade dos neutrófilos (um tipo de leucócito) de destruir bactérias,
aponta estudo feito por cientistas do Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.
Agência Fapesp - 05/05/2008
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8784
Nicotina reduz a capacidade dos neutrófilos (um tipo de leucócito) de destruir bactérias,
aponta estudo feito por cientistas do Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.
O estudo, feito por cientistas do Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, foi publicado na revista BMC Cell Biology. Um novo estudo destaca que a nicotina afeta os neutrófilos, células sangüíneas leucocitárias que ajudam o organismo a se defender de infecções, ao reduzir a capacidade desse tipo de glóbulo branco para perseguir e destruir bactérias.
Neutrófilos são produzidos na medula óssea e dali saem como células diferenciadas e com vida curta. Embora trabalhos anteriores tenham sugerido que a nicotina afeta esse tipo de leucócito, não se conhecia até agora os mecanismos atuantes quando a substância está presente durante a diferenciação dessas células.
Segundo o norte-americano David Scott, da Universidade de Louisville, e colegas, os processos que eles observaram como prejudiciais à função dos neutrófilos explicam em parte o aumento na suscetibilidade a infecções bacteriais e doenças inflamatórias entre os fumantes crônicos.
Os pesquisadores modelaram o processo de diferenciação dos neutrófilos, com ou sem nicotina, em células promielocíticas HL-60 (células de leucemia), que se diferenciaram em neutrófilos após o tratamento com dimetilsulfóxido.
Eles verificaram que a nicotina aumentou a porcentagem de células em fases posteriores de diferenciação, em comparação com apenas o dimetilsulfóxido, mas que não afetou outros marcadores de diferenciação de neutrófilos analisados.
Entretanto, os neutrófilos com nicotina se mostraram menos capazes de buscar e de destruir bactérias do que os demais. Segundo os autores, a nicotina suprimiu a explosão oxidativa em células HL-60, uma função que ajuda a combater as bactérias invasoras. A nicotina também aumentou a liberação de MMP-9 (expressão da metaloproteinase 9), um fator envolvido na degradação de tecidos.
Segundo os pesquisadores, uma melhor compreensão das relações entre nicotina e o sistema imunológico é fundamental para que se desenvolvam estratégias terapêuticas específicas para lidar com importantes doenças e condições inflamatórias associadas ao tabaco.
O artigo The influence of nicotine on granulocytic differentiation – inhibition of the oxidative burst and bacterial killing and increased matrix metalloproteinase-9 release, de David Scott e outros, pode ser lido em:
www.biomedcentral.com/bmccellbiol.
Neutrófilos são produzidos na medula óssea e dali saem como células diferenciadas e com vida curta. Embora trabalhos anteriores tenham sugerido que a nicotina afeta esse tipo de leucócito, não se conhecia até agora os mecanismos atuantes quando a substância está presente durante a diferenciação dessas células.
Segundo o norte-americano David Scott, da Universidade de Louisville, e colegas, os processos que eles observaram como prejudiciais à função dos neutrófilos explicam em parte o aumento na suscetibilidade a infecções bacteriais e doenças inflamatórias entre os fumantes crônicos.
Os pesquisadores modelaram o processo de diferenciação dos neutrófilos, com ou sem nicotina, em células promielocíticas HL-60 (células de leucemia), que se diferenciaram em neutrófilos após o tratamento com dimetilsulfóxido.
Eles verificaram que a nicotina aumentou a porcentagem de células em fases posteriores de diferenciação, em comparação com apenas o dimetilsulfóxido, mas que não afetou outros marcadores de diferenciação de neutrófilos analisados.
Entretanto, os neutrófilos com nicotina se mostraram menos capazes de buscar e de destruir bactérias do que os demais. Segundo os autores, a nicotina suprimiu a explosão oxidativa em células HL-60, uma função que ajuda a combater as bactérias invasoras. A nicotina também aumentou a liberação de MMP-9 (expressão da metaloproteinase 9), um fator envolvido na degradação de tecidos.
Segundo os pesquisadores, uma melhor compreensão das relações entre nicotina e o sistema imunológico é fundamental para que se desenvolvam estratégias terapêuticas específicas para lidar com importantes doenças e condições inflamatórias associadas ao tabaco.
O artigo The influence of nicotine on granulocytic differentiation – inhibition of the oxidative burst and bacterial killing and increased matrix metalloproteinase-9 release, de David Scott e outros, pode ser lido em:
www.biomedcentral.com/bmccellbiol.
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O fumo é um hábito/vício muito ruim. A maioria dos fumantes se tornam tão egoístas que nem ligam para o mal que promovem às pessoas (fumantes passivos) que inalam a sua fumaça fétida e venenosa. Drauzio Milagres.
ResponderExcluiro cigarro é uma das maiores tragédias da história, se considerar o numero de mortes certamente supera todos as guerra e outros tipo de violência.
ResponderExcluirOi Fabiano, e mesmo sendo uma das maiores tragédias da história, as vendas desse veneno continuam crescendo. Um abraço. Drauzio Milagres.
ResponderExcluirOi Fabiano, e mesmo sendo uma das maiores tragédias da história, as vendas desse veneno continuam crescendo. Um abraço. Drauzio Milagres.
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