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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Idade da Mentira





Segundo José Saramago, "George Bush expulsou a verdade do mundo para, em seu lugar, fazer frutificar a idade da mentira". Uma retrospectiva dos anos Bush talvez nos ajude a compreender com mais clareza o que essa era representou para o mundo.


Marcelo da Silva Duarte



George Walker Bush é aquilo que o "american way of life" reconhece como um "winner".

O 43º presidente dos Estados Unidos nasceu em 06 de julho de 1946. Graduado em História em Yale e com MBA pela Harvard Business School, da conceituada Harvard University, primeiro venceu na indústria do petróleo.

Em 1977 criou a Arbusto Energy, uma companhia de exploração de petróleo e gás. Em 1982 mudou o nome da empresa para Bush Exploration Oil & Gas Company, depois da quinta crise internacional do petróleo (1979), e a vendeu em 1984 à Spectrum 7, que faliu em 1985.

Pelo contrato, Bush assumiu como diretor da Spectrum, ainda antes de sua falência. Foi isso que permitiu que, com o resgate dessa empresa, em 1986, pela Harken Energy Corp., Bush assumisse como um de seus diretores.

Em 1991, quando participava do Conselho Diretor dessa empresa, foi acusado de usar informações sigilosas em benefício próprio. Logo depois que vendeu suas ações, a Harken registrou um prejuízo de 23,2 milhões de dólares no trimestre. Seus detratores alegaram que a investigação federal que avaliou sua conduta teria sido influenciada diretamente pelo seu pai, George H. W. Bush, então presidente dos EUA.

Foi eleito duas vezes governador do Texas, em 1994 e 1998. Venceu sua primeira eleição presidencial em 2000, ao derrotar o democrata Al Gore, e foi reeleito em 2004, ao superar o também democrata John Kerry.

Sua primeira vitória ainda hoje causa discussão, bem como a validade dos votos que o elegeram. Superou por apenas 5 votos, no Colégio Eleitoral, o democrata Al Gore, embora o então vice-presidente dos EUA tenha recebido 500 mil votos a mais do que Bush na eleição direta.

Coincidentemente, os votos que decretaram sua vitória foram obtidos na Flórida, estado então governado por seu irmão, Jeb Bush...




"É meu dever libertar pessoas"

Um dos mais impopulares presidentes estadunidenses de todos os tempos começou sua administração, a bem da verdade, sob fogo cerrado.

Bush, porém, soube tirar proveito disso. Sua postura diante dos ataques de 11 de setembro de 2001 elevaram seus índices de aprovação a mais de 90%, uma marca histórica.

Porém, ao recorrer aos pilares da cultura estadunidense - tradição, família, propriedade, liberdade e o velho e bom self-made -, e discursando em nome de um fundamentalismo que, na prática, renegava tudo o que uma religião poderia ter de bom, mal sabia Bush que sua empáfia mergulharia os EUA num dos maiores atoleiros morais de sua história recente.

Na "Sessão Conjunta do Congresso e do Povo Americano", logo após os atentados do onze de setembro, a palavra "cruzada" pôde ser ouvida em seu discurso.

Fez-se um lúgubre silêncio no mundo. Ninguém imaginava que uma liderança internacional, ao menos em sã consciência, assumisse o discurso do "choque de civilizações".

Porém, o estrago estava feito.

Islâmicos de todo o mundo apontaram o caráter de "Guerra Santa" presente no discurso estadunidense. Feridas medievais, cicatrizadas após séculos de esforços em nome da convivência pacífica entre ocidente e oriente, irromperam por conta de uma retórica maniqueísta, que via na reação estadunidense a realização plena da eterna luta do bem contra o mal.

A espada da justiça divina havia sido depositada em suas mãos. Sua missão era a realização da vontade de Deus. "É meu dever libertar pessoas", teria dito George Bush.

Décadas de secularismo foram imediatamente destroçadas, enquanto quase se ouviam, ao longe, as trombetas dos sete anjos, anunciando o Juízo Final.




A "Guerra contra o Terrorismo"

Sua "Guerra contra o Terrorismo" e contra o "Eixo do Mal" começou no Afeganistão, onde supostamente operariam Osama Bin Laden e sua Al-Qaeda, apontados como autores dos atentados do onze de setembro.

O governo talibã foi deposto e o presidente exilado, Burhanuddin Rabbani, reempossado. Contando com a ajuda de forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), questionada por lideranças internacionais, os EUA jamais controlaram o país asiático.

Chefiados por um governo especial interino, que artificialmente tenta unificar etnias que divergem do que comer a maneira de se vestir, os afegãos vivem o caos.

Milhares de vítimas colaterais depois, os EUA disfarçam seu fracasso concentrando suas forças ao redor da capital afegã, Cabul, enquanto recente relatório do Conselho Internacional sobre Segurança e Desenvolvimento afirma que os Talibãs já controlam 72% do Afeganistão e três das quatro principais vias de acesso à capital afegã. Em numerosas vilas e cidades ao sul, afirma o relatório, o Talibã continua sendo o único poder.

Ainda assim, os EUA planejam enviar até 20 mil homens para o Afeganistão, no início do ano que vem. Talvez para ajudarem nas plantações de papoula, de onde se extrai o ópio, umas das principais fontes de renda dos aliados estadunidenses no país.

Em fevereiro de 2003, convencido de que o governo iraquiano tinha ligações com a Al-Qaeda desde o atentado do onze de setembro, e munido de um relatório de inteligência que apontava a existência de armas de destruição em massa no Iraque, George Bush pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) autorização para o uso preventivo da força, que lhe foi negada. Bush, depois disso, recusou-se a propor uma segunda resolução à ONU.

"Pela paz do mundo e pelo bem e liberdade do povo iraquiano, dou a ordem para executar a Operação Liberdade Iraquiana. Que Deus abençoe as tropas", teria dito Bush ao jornalista Bob Woodward.

No mês seguinte, mais uma vez os céus de Bagdá escureceram.

George Bush rezou logo após a decisão de desencadear a operação Liberdade Iraquiana. "(...) para ser o mais possível um bom mensageiro da vontade de Deus", teria dito.

Nove meses depois, Saddam Hussein seria preso. Três anos depois, em dezembro de 2006, seria executado por enforcamento, após condenação por genocídio, por um tribunal iraquiano comandado politicamente pelos EUA.

Ainda em 2003, o vice-secretário da Defesa dos EUA havia afirmado que "nadar em petróleo" teria sido a principal razão para a invasão do Iraque. "No caso do Iraque, economicamente falando, nós simplesmente não tínhamos escolha. O país [Iraque] nada em um mar de petróleo", teria dito Paul Wolfowitz.

Em outra polêmica declaração, o mesmo Wolfowitz afirmou que foi somente "por razões que estão muito ligadas à burocracia do governo dos EUA", que George Bush e seus falcões estabeleceram "como ponto principal algo com que todos poderiam concordar: armas de destruição em massa".
Armas de destruição em massa que, também, nunca existiram. "Muitas agências de inteligência acreditaram que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, e é verdade que essa informação se provou errada", afirmou Bush, ainda em 2005.

O presidente, na verdade, eufemizava o fato dos serviços de inteligência dos EUA terem produzido relatórios falsos e os apresentado às Nações Unidas, a fim de legitimar o achaque ao petróleo iraquiano.

Tudo isso ocorreu antes de Saddan ser condenado e executado.

Recentemente, Bush defendeu vigorosamente seus oito anos de intervenções no Oriente Médio, que, segundo suas palavras, "tornaram a região mais livre que em 2001".

De 600 mil a um milhão de iraquianos morreram e continuam morrendo desde a invasão estadunidense, em 2003. Civis foram assassinados covardemente por forças mercenárias contratadas para fazer a segurança dos estadunidenses que lá trabalham e mulheres foram estupradas. Embora os conflitos internos entre sunitas e xiitas sejam agora menos freqüentes, jamais recrudesceram tanto quanto durante os anos de ocupação. O Líbano, recentemente, quase foi varrido por Israel, que continua fazendo do território palestino campo de testes para armamentos experimentais, com o apoio dos EUA.




"Yes, we can"

Tão logo trombeteou sua Guerra Santa, George Bush obteve, do Congresso estadunidense, a autorização para manter sob custódia, por tempo intederminado e sem acusação legal, suspeitos de "terrorismo internacional".

O "Patriot Act" também autorizava o governo a espionar cidadãos estadunidenses, mas foram os estrangeiros que pagaram o pato.

Muitos dos 250 prisioneiros de Guantánamo, prisão estadunidense em território cubano, não foram formalmente indiciados. Oriundos de países como o Afeganistão e Arábia Saudita, aguardam a hora de seus julgamentos pelos tribunais militares especiais de George Bush, criados a fim de julgar suspeitos de terrorismo internacional ligados a organizações como a Al-Qaeda. Eles são chamados de "combatentes inimigos".

Residentes nos Estados Unidos que não são seus cidadãos também estão sujeitos aos tribunais militares especiais. Esse é o caso de Ali al-Marri, nascido no Catar, que está em confinamento solitário desde 2003 em um navio da marinha dos EUA, na Carolina do Sul. A Suprema Corte dos EUA vai se manifestar sobre seu caso.

Assim como Guantánamo, Abu-Ghraib também é uma prisão estadunidense onde permanecem detidos prisioneiros sem acusação legal. Ao menos extra-oficialmente, a grande vantagem de um prisioneiro de Guantánamo, em relação ao seu colega detido em Abu-Ghraib, sempre foi a de que aquele primeiro somente apanhava, enquanto seu colega detido na prisão iraquiana poderia, além de ser espancado, ser torturado ou ridicularizado pelos soldados dos EUA.

Isso, porém, até George Bush democratizar a tortura, ao vetar a legislação apresentada pelo Congresso que proibia a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de utilizar métodos de interrogatório pouco ortodoxos, como a simulação de afogamento. Desde então, os prisioneiros de Guantánamo passaram a ser oficialmente interrogados pela CIA de acordo com os legalizados métodos de investigação.

Depois da capitulação do Iraque, George Bush devotou especial atenção para o Irã, um dos três pilares do chamado "eixo do mal". O Irã, segundo a Casa Branca, estaria produzindo armas nucleares para atacar Israel e o Ocidente e colaboraria com a resistência iraquiana.

Em 2006, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, em uma conferência na Espanha, afirmou que a Casa Branca teria provas sobre o envolvimento do Irã com "rebeldes" iraquianos, eufemismo estadunidense para designar todo cidadão que resiste à ocupação de seu país por uma força estrangeira.

O Irã, segundo Gates, forneceria armas e tecnologia para os referidos rebeldes. A resistência iraquiana também seria patrocinada pelo Hezbollah, por sua vez subvencionado pelos governos do Irã e da Síria.

Essas acusações jamais foram provadas.

Quando o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, condicionou a suspensão de seu programa de enriquecimento de urânio à suspensão dos programas mantidos por países ocidentais, ouviu de Tony Snow, porta-voz do fundamentalismo cristão da Casa Branca, a seguinte afirmação: "Você acha que essa oferta é séria?".

Snow tinha muitos motivos para troçar da proposta de Ahmadinejad. O primeiro deles é que o maior aliado dos EUA no Oriente Médio, o Estado de Israel, jamais reconheceu publicamente possuir um arsenal nuclear militar.

Israel negou-se terminantemente a assinar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (proposto em 1970 e ratificado em 2002 por 188 países, inclusive o Irã), o que o desobriga de assumir, perante a comunidade internacional, o status de potência nuclear, condição que o exime de inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica.

Os próprios serviços de inteligência estadunidenses acabaram desmentido as acusações da Casa Branca de que o Irã produzia armas nucleares.

"Ainda acho que o Irã é perigoso", respondeu Bush.

Sua política de relações internacionais, depois de estreitar laços com o Afeganistão, com o Iraque e com o Irã, voltou-se para o leste europeu, o que criou mais um foco de tensão internacional.

O anúncio de que Washington teria planos de instalar um sistema antimísseis na Polônia e na República Tcheca gerou imediata reação russa. O chefe do Estado Maior da Rússia, general Yuri Baluyevsky, afirmou à imprensa que "O disparo de um foguete antimíssil da Polônia poderia ser considerado pelo sistema automático da Rússia como o lançamento de um míssil balístico, o que poderia provocar um ataque como resposta".

O projeto de escudo antimísseis dos EUA no leste europeu prevê a instalação de bases de radares na República Checa e um sistema de interceptação de mísseis na Polônia. Os acordos com os dois países europeus foram assinados, respectivamente, em julho e agosto últimos.

A Rússia argumentou que a instalação de um sistema antimísseis americano no Leste Europeu afeta o equilíbrio militar na Europa e estimula uma nova corrida armamentista. Washington rebateu dizendo que o objetivo do sistema será proteger os Estados Unidos e seus aliados na Europa de ataques de países considerados perigosos, como o Irã.

Segundo os próprios serviços de inteligência da Casa Branca, é bom lembrar, o Irã não produz armas nucleares.

Seu legado ambiental também não é dos mais honrosos. Bush recusou-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, assinado por seu antecessor, o democrata Bill Clinton. A esse respeito chegou a declarar que o acordo seria "desleal e inútil", pois deixaria de fora 80% do mundo, além de causar "sérios prejuízos à economia americana". A administração Bush também questiona a teoria de que os poluentes emitidos pelo homem causem elevação da temperatura da Terra.




"Hay que endurecer..."

As relações da Casa Branca com a América do Sul não foram nada ternas, na gestão Bush.

Porém, o outrora playground político estadunidense vem diminuindo, não obstante sua crescente presença militar no continente.

A CIA montou em Assunción, durante o governo (1954-1989) do ditador paraguaio Alfredo Stroessner, uma estação de espionagem eletrônica e de rastreamento de sinais de rádio. Emissões de rádio de toda a região sul da América eram monitoradas e utilizadas pelos aparelhos repressores dos diversos ditadores de plantão de então.

Anibal Miranda, especialista em geopolítica, ainda em 2001 assegurava à imprensa "que a estação ainda funciona, no prédio da embaixada americana em Assunção".

Foi provavelmente graças a esse monitoramento que os EUA recentemente divulgaram relatório demonstrando "preocupação" com o terrorismo na Tríplice Fronteira, confluência geográfica entre Argentina, Brasil e Paraguai. De acordo com a Casa Branca, células terroristas de grupos do Oriente Médio, como o Hezbollah e o Hamas, estariam operando na região, arrecadando doações entre a comunidade muçulmana local.

O exército paraguaio executa ações conjuntas com o exército estadunidense. Em Assunción, militares dos EUA estão presentes no Centro de Instrução Militar de Operações Especiais. Em Mariscal Estigarribia há uma pista de pouso para qualquer tipo de aeronave, que serve de apoio a operações estadunidenses na região.

Segundo Maria Luisa Mendonça, coordenadora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, a estratégia estadunidense nessa região tem combinado "campanhas de propaganda sobre a suposta 'ameça terrorista', com a presença de militares estadunidenses, favorecida pelo acordo militar bilateral dos Estados Unidos com o Paraguai".

Já a estratégia militar estadunidense em geral, por sua vez, ainda segundo Mendonça, "inclui implementação de bases militares, treinamentos e presença de tropas em território estrangeiro, investimentos em tecnologias de monitoramento, espionagem e projetos de infra-estrutura. Esta estratégia está baseada em diversos pilares, desde a intervenção direta até campanhas de propaganda e difamação, passando por processos das chamadas 'guerras de baixa intensidade', que promovem a opressão e estimulam a violência contra populações de baixa renda, urbanas e rurais".

O Comando de Operações Especiais (Socom, em inglês), ainda em 2006, expandiu suas atividades para cerca de 20 países do Oriente Médio, da África e da América Latina. Desde 2003, já na administração Bush, o orçamento desse comando aumentou 60%.

Segundo o The Washington Post, entre suas missões está o recolhimento de informações para o planejamento de eventuais ações militares em países onde não há guerra ou conflito direto.

Talvez tenha sido graças a tais informações, e em nome da estratégia de estímulo a conflitos locais, que Phillip Goldberg, embaixador dos EUA na Bolívia, reuniu-se com líderes da oposição boliviana ao presidente Evo Morales, antes dos recentes conflitos racistas no país andino.

Goldberg foi expulso da Bolívia e o presidente Lula declarou apoio a Evo Morales, lembrando que a diplomacia dos EUA têm um longo histórico de ingerência nos assuntos sul-americanos.

Recentemente, Evo Morales qualificou como "vingança política" a decisão estadunidense de excluir seu país de benefícios alfandegários, unilateralmente condicionados à "luta antidrogas". Bush suspendeu isenções fiscais de que se beneficiavam produtos bolivianos no mercado dos EUA.

Integrantes do governo dos EUA também mantiveram freqüentes contatos com diversos líderes golpistas nas semanas anteriores ao golpe de estado contra Hugo Chávez, em 2002. Meses após o golpe, que foi condenado oficialmente pela Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo venezuelano revelou a presença de navios e aviões militares americanos em seu território, durante os dias da manobra oposicionista.

George Bush também tentou "aprimorar" o "Plano Colômbia", criado pelo governo dos Estados Unidos em 2000, ainda na administração democrata.

O plano, que em tese combateria o narcotráfico na região, seria expandido a ponto de permitir a atuação dos militares estadunidenses no país sul-americano contra "ameaças à segurança nacional", tanto dos EUA quanto da Colômbia. Incluída em um apêndice do orçamento nacional que Bush apresentou ao Congresso no ano passado, essa autorização permitiria aos EUA não se restringir, na região, apenas ao combate ao narcotráfico e às guerrilhas.

As guerrilhas, segundo classificação do Departamento de Estado dos EUA, seriam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs), o Exército de Libertação Nacional (ELN) e a Autodefesas Unidas Colombianas (AUC).

Só que as AUC financiavam suas ações contra a guerrilha de esquerda com o tráfico de cocaína, tudo sob a vista grossa do presidente Álvaro Uribe, do exército colombiano e da agência estadunidense antidrogas (DEA).

Talvez tenha sido por isso que, no recente episódio de violação da soberania do Equador pela Colômbia, os EUA tenham dado apoio incondicional a Álvaro Uribe. "Democratas e republicanos devem trabalhar para estar ao lado de nosso aliado e lutar contra o narcotráfico", disse Bush na oportunidade. Tratava-se de "uma questão de segurança nacional", complementou à época.

A resolução da 25ª Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada em março último, em Washington, repudiou, em seu artigo 4, "a incursão de forças militares e efetivos da polícia da Colômbia em território do Equador, na Província de Sucumbíos, em 1° de março de 2008, feita sem conhecimento nem consentimento prévio do Governo do Equador, por considerar que constitui uma clara violação dos artigos 19 e 21 da Carta da OEA".

Os EUA, evidentemente, fizeram restrições a tal artigo, argumentando que "a Colômbia exerceu o seu direito de 'legítima defesa', durante o ataque voltado contra as Farc".

A diplomacia brasileira, na oportunidade, defendeu a inegociabilidade do Artigo 21 da Carta da OEA, que trata da inviolabilidade territorial de seus estados-membros, contra a peculiar noção estadunidense de "soberania relativa", defendida dias antes por Condoleezza Rice. Segundo a lógica de Rice, o combate ao terrorismo não pode respeitar fronteiras, o que implica que, nesses casos, a noção tradicional de soberania seja substituída pela de "soberania relativa".

Um dos últimos movimentos da estratégia militar estadunidense para o continente foi a reativação de sua 4ª Frota Naval, responsável pela área marítima do Caribe e da América do Sul.

Uma das preocupações brasileiras com a reativação da 4ª Frota é que os EUA assinaram, mas não ratificaram, a Convenção de Montego Bay, da qual o Brasil é signatário. Segundo Montego Bay, o Brasil tem mar territorial de 12 milhas náuticas e Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de 188 milhas, extensível até trezentas caso haja prolongamento da plataforma continental no fundo do oceano, fato que pode ser verificado tecnicamente.

Boa parte das novas reservas de petróleo localizadas pela Petrobrás se localizam na ZEE, na chamada camada pré-sal.

Paranóia? Na verdade, recentemente os EUA questionaram, perante a Comissão de Levantamento da Plataforma Continental da ONU (LEPLAC) "os valores apresentados pelo Brasil no processo de levantamento de sua plataforma continental", segundo o contra-almirante José Eduardo Borges de Souza, secretário-executivo da Comissão Interministerial para Recursos do Mar (Secirm).

De resto, desde o princípio da era Bush, a Casa Branca jamais aceitou negociar seus gigantescos subsídios à agricultura estadunidense e seu protecionismo a produtos como o aço, quando discutiu a implementação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Medidas compensatórias e acesso ao mercado estadunidense jamais fizeram parte da agenda de Bush para a ALCA, marcada por medidas unilaterais e pela exclusão de temas que não interessam a sua economia.

Mas que interessam, e muito, principalmente aos países do Mercosul.

Em função dessa resistência, os EUA passaram a celebrar tratados bilaterais de comércio, sobretudo com os países cujas economias são menos estruturadas, o que lhe confere maior poder de barganha sobre o conjunto do continente.

A reação latina veio na forma da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).




"No, we can't anymore"

Em matéria de políticas internas, suas campanhas fundamentalistas para a abstinência sexual de adolescentes e jovens solteiros foram tão condenadas por setores da sociedade estadunidense quanto a proibição de pesquisas científicas sobre células-tronco.

A lei federal "No child left behind" ("Nenhuma Criança Deixada para Trás"), de 2001, foi duramente criticada. Entre as acusações de especialistas está a de que promoveu a privatização de parte do serviço básico de educação pública.

Acusação que também pesou sobre as reformas promovidas nos serviços sociais e de saúde. A privatização maciça desses setores foi feita, sobretudo, em benefício de organizações religiosas. As mesmas que exigiram limitações legais ao direito ao aborto e o cancelamento de financiamentos a associações internacionais, como o Fundo das Populações das Nações Unidas, vinculado a ONU. Responsável por questões populacionais, a entidade foi acusada por setores religiosos fundamentalistas de promover, indiscriminadamente, o aborto e a esterilização forçada entre mulheres da China.

Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, entre 2001 e 2007 aumentaram em 25% os casos em que autoridades encarregadas da aplicação da lei violaram direitos civis das vítimas que deveriam proteger, um aumento de 25% em relação aos sete anos anteriores. A maioria dos acusados, contudo, sequer foi processada.

A taxa oficial de pobreza do país, em 2006, era de 12,3%. 7,7 milhões de famílias viviam em condições de pobreza, bem longe do sonho americano. Em novembro do ano passado, o Departamento de Agricultura apresentou relatório admitindo que, ainda em 2006, 35,52 milhões de estadunidenses, incluídas aí 12,63 milhões de crianças, haviam passado fome.

Enquanto isso, o orçamento estadunidense deste ano, de US$ 2,7 trilhões, previa 419 bilhões em despesas militares, além de outros 235 bilhões exclusivos para manter a ocupação ilegal do Afeganistão e do Iraque. Os recursos previstos para o Pentágono, este ano, representaram um aumento de 62% em relação a 2001, quando George Bush assumiu a Casa Branca. 47 dias de ocupação estadunidense no Iraque e no Afeganistão equivalem ao orçamento anual das forças armadas brasileiras.

O atual déficit recorde dos EUA, de US$ 427 bilhões, é uma conseqüência das ocupações no Iraque e no Afeganistão, do aumento das despesas com segurança nacional, depois do onze de setembro, e da recessão de 2001, que eliminaram o superávit do orçamento herdado por Bush quando assumiu a Casa Branca pela primeira vez.

Alguns analistas também afirmam que seus cortes gigantescos de impostos, entre eles a "Tax Relief for America", de 2001, também são responsáveis pelo atual déficit histórico. Os principais objetivos desses cortes, a recuperação da economia e a criação de empregos, não foram atingidos.

Ainda na economia, sua gestão foi marcada por duas crises, a recessão de 2001/02 e o recente colapso de Wall Street.

A recessão do começo deste século teve sua origem, segundo afirmou o economista Walden Bello nessa mesma Carta Maior, na bolha tecnológica do final dos 90, que resultou na perda de ativos no valor de 7 bilhões de dólares em função do desmoronamento dos preços das ações das empresas do mundo da Internet, que haviam disparado de forma artificial.

Foi então que, em junho de 2003, já na administração Bush, o presidente do Banco Central dos EUA, Alan Greenspan, tratando de prevenir uma recessão duradoura, rebaixou as taxas de juros 1%, nível sem precedentes em 45 anos. "Com isso, o que conseguiu foi estimular a formação de outra bolha: a bolha imobiliária", afirmou Bello, responsável pela maior quebra da economia estadunidense desde a crise de 29.

Que vem arrastando, consigo, boa parte da economia mundial.

Segundo José Saramago, "George Bush expulsou a verdade do mundo para, em seu lugar, fazer frutificar a idade da mentira".

Informações recentes dão conta que, cada vez mais isolado, sequer seus amigos o visitam na Casa Branca, e nem mesmo seus secretários mais próximos têm comparecido aos seus antes concorridos encontros.

Na contabilidade final da história, o homem que um dia pensou falar com Deus e agir em seu nome não passa de um grande perdedor.



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Bush, o grande perdedor.













 






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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Por que os americanos guerreiam?



Por que os americanos guerreiam?
José Luiz Teixeira - Blog EscutaZé - 10/09/2008
http://escutaze.blog.com/3833619/


José Luiz Teixeira


A propósito de mais um aniversário do atentado de 11 de Setembro, assisti a um filme na televisão, estes dias, que merece comentário.Exibido pelo Cinemax, é uma daquelas produções independentes que passam só nos festivais de cinema alternativos, ou bem de madrugada, em canais por assinatura.




Com o nome de "Why we fight" (Por que nós guerreamos) é o tipo de filme que acaba visto apenas por quem já tem opinião formada sobre o tema.


De qualquer forma, é importante para subsidiar pacifistas como este velho blogueiro que sempre seguiu o antigo ditado brasileiro: Em caso de guerra, mato ou morro. Ou corro para o mato, ou fujo para o morro.

Voltemos ao filme. Trata-se de um documentário sério, cuja intenção é mostrar, de maneira mais imparcial possível, por que, realmente, os Estados Unidos estão permanentemente envolvidos em intervenções militares.

Ao seu final, constatamos que apesar do alerta feito pelo presidente Dwight Eisenhower, em seu famoso discurso de despedida da Casa Branca, em 1961, eles venceram.

Quem são eles? São a força que Eisenhower chamou de Complexo Militar-Industrial que, como avisava, estava começando a tomar conta do governo americano.

Antes de alguém me tachar (não confundir com taxar, pois isso lá com a Martha) de comunista ou muçulmano, é bom deixar claro que esse alerta foi feito por um presidente americano, não por mim.

A indústria da guerra é impressionante. Não são apenas os fabricantes de navios, aviões de combate, bombas, tanques, enfim, armas e munições. São centenas de outras empresas, empregando milhares de pessoas e gerando receitas de milhões de dólares, que produzem botas, uniformes, medicamentos etc. Até marmitas entram nesse rol, pois a comida dos soldados já é terceirizada e chega ao front em "quentinhas".

Isso sem contar as empresas de reconstrução das áreas atingidas que, tão logo terminem os conflitos, desembarcam para refazer pontes, trilhos, fábricas, enfim, tudo o que eles próprios destruíram.

O Complexo Militar-Industrial domina, hoje, o governo dos EUA, seja ele democrata ou republicano.

Perdoem-me meus poucos mas famintos leitores se insisto em tirar seu apetite para a tradicional feijoada das quartas-feiras.

Mas podem escrever aí: seja qual for o candidato a ser eleito agora, Barack Obama ou John MacCain, ele será sempre impelido a declarar guerra. Se não houver motivo, eles criam.

Apaixonado por teorias da conspiração, vejo semelhanças entre o atentado às Torres Gêmeas, em Nova Iorque, e a bomba no Rio Centro, no Rio de Janeiro.

Para quem já está com a memória fraca ou nem era nascido: no dia 1° de Maio de 1981 haveria um grande show no Rio Centro, em comemoração ao Dia do Trabalho.

Setores "linha-dura" do Exército planejaram explodir uma bomba no local e colocar a culpa em terroristas de esquerda. Assim, justificariam a manutenção da ditadura militar e do aparelho repressivo no Brasil.A bomba, porém, explodiu no colo do sargento do Exército (um "aloprado" de então) que a levava, castrando o sinistro plano, figurativamente, e o próprio soldado, literalmente.

Não duvido nem um pouco que 11 de Setembro tenha sido armado nos porões do tal Complexo Militar-Industrial.

Depois de assistir a "Why we fight" é difícil alguém considerar simples coincidência o fato de Bin Laden pertencer à família que, no passado, teve interesses comerciais com os Bush, e foi armado pelos EUA para combater os soviéticos no Afeganistão.

E o que é mais suspeito: não ter sido localizado até agora por uma potência capaz de encontrar Sadham Hussein em um longínquo rincão iraquiano, dentro de um buraco debaixo da terra.



terça-feira, 1 de julho de 2008

EUA insistem em manter sua atitude de estado fora da lei




EUA Insistem em Manter sua Atitude de Estado Fora da Lei
Noam Chomsky - Agência Carta Maior - 23/06/2008
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15068


Os assuntos internacionais são, em grande medida, como os assuntos da máfia: Um padrinho não pode tolerar a desobediência, nem sequer a de um pequeno lojista que se recuse a pagar pela proteção, porque a maçã podre poderia fazer apodrecer o barril inteiro. A comparação é de Noam Chomsky, ao analisar a política externa dos EUA, em entrevista ao ensaísta Wajahat Ali.




Noam Chomsky



"Neste momento, estou completamente sobrecarregado por demandas, mas realmente gostaria de realizar esta entrevista, só que não sei quando poderá ser", respondeu Noam Chomsky - 79 anos, prolífico autor, lingüista, acadêmico e ativista - na primeira de muitas mensagens trocadas ao longo de seis meses. É o mais citado e, provavelmente, o mais controverso intelectual vivo, segundo Global Intellectuals Poll. Embora os meios de comunicação dominantes lhe neguem espaço, o New York Times garante que Chomsky continue sendo um dos intelectuais vivos mais influentes e mais solicitados por estudantes, universidades, ativistas, simpósios acadêmicos e, inclusive, por líderes mundiais, como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Meu primeiro encontro com este ativista, acadêmico, polemista e de má reputação para alguns remonta ao ano 2002, quando fui moderador em uma sessão de perguntas e respostas na qual ele participou, celebrada no meu antigo programa na Universidade da Califórnia (Berkeley). (O encontro seria, posteriormente, incluído no livro Power and Terror: Post 9-11 Talks and Interviews). Antes do programa, tivemos uma longa conversa de uma hora e fiquei impressionado com sua inesgotável memória, sua falta de afetação e o brilhante resumo de dados, nomes e datas que ele utilizou em resposta às minhas intermináveis perguntas. Quando perguntei qual era sua faceta dominante, se acadêmico ou ativista, respondeu que nenhuma das duas de modo exclusivo, e disse que a dissidência sempre tem sido parte dele, desde o primeiro artigo que escreveu, aos dez anos de idade, no qual condenava o triunfo do fascismo durante a Guerra Civil espanhola. Apesar de que a arrogância de muitos intelectuais e acadêmicos só é superada por sua própria insegurança, o que dá como resultado um elitismo frio e egoísta, sempre vi em Chomsky alguém generoso, adaptável e disposto a compartilhar seu tempo e seus conhecimentos.

Assim, não foi surpresa que, depois de seis meses de mensagens eletrônicas, o professor Chomsky pudesse dispor de um pouco de tempo para responder minhas perguntas, segundo suas próprias palavras. Nesta entrevista exclusiva, Chomsky discute acerca da ameaça do Irã, dos paralelismos e diferenças entre Vietnã e Iraque, dos meios de comunicação nos Estados Unidos, de seus críticos e detratores, Paquistão e a negação do título de professor para Norman Finkelstein.




Ali
: Em 1969 o senhor publicou seu primeiro trabalho político de importância, "American Power and the New Mandarins" (O poder norte-americano e os novos mandarins) uma acerada crítica à intervenção dos Estados Unidos no Vietnã e no Sudeste asiático. Como sabe, muitos estabelecem paralelos entre a atual guerra do Iraque e a do Vietnã. Outros, é claro, rejeitam esta comparação. O senhor, como pessoa com grande experiência no estudo de ambos os momentos, tão significativos historicamente, considera que esse paralelismo é prematuro e ousado? Ou acredita que podem ser estabelecidas semelhanças importantes entre ambas as guerras no que se refere à intervenção norte-americana?


Chomsky: A primeira semelhança guarda relação com o modo de considerar as guerras nos Estados Unidos e no Ocidente em geral. Marginais a parte, as opiniões oscilam entre o que se conhece como falcões e pombas. Em ambos os casos, os falcões garantiam que uma intervenção maior dos Estados Unidos poderia levar à vitória. As pombas, também nos dois casos, participam da opinião expressa por Barack Obama sobre o Iraque (trata-se de uma gafe estratégica, que está saindo cara demais para nós) ou pelo destacado historiador de centro-esquerda e assessor de Kennedy, Arthur Schlesinger, em 1966, quando o Vietnã já aparecia como uma aventura custosa demais para os Estados Unidos. Schlesinger afirmou na época: todos rezamos para que os falcões tenham razão e que um número maior de tropas nos traga a vitória. E, se no fim, resultar que temos razão, dizia, todos elogiaremos a sabedoria e a liderança do governo norte-americano, que conseguiu uma vitória deixando para atrás esse trágico país destripado e devastado pelas bombas, queimado pelo napalm e desertificado pela defoliação química, um país de ruína e escombros, com seu tecido político e institucional totalmente destruído.

Mas Schlesinger não acreditava que a escalada teria sucesso, e sim, pelo contrário, que poderia nos custar caro demais, o que parecia indicar a necessidade de pensar novamente toda a estratégia. A posição das pombas em relação ao Iraque é bastante parecida. Se, por exemplo, o general Petraeus pudesse conseguir algo parecido ao que Putin conseguiu na Chechênia, seria elevado aos altares, com o aplauso das pombas progressistas.

É quase inconcebível, dentro dos rumos estabelecidos da cultura intelectual ocidental, a possibilidade de se fazer uma crítica da guerra baseada em questões de princípio, ou seja, o tipo de crítica que fazemos, reflexiva e adequadamente, quando algum país inimigo comete uma agressão: por exemplo, quando a Rússia invadiu a Checoslováquia, o Afeganistão ou a Chechênia. Não criticamos estas ações por razões de custo, erro, por terem sido uma grande gafe ou por estancamento. Em vez disso, condenamos essas ações como horrendos crimes de guerra, tanto se elas são bem-sucedidas quanto se não.

Em si mesmas, as guerras do Vietnã e do Iraque, contudo, são muito diferentes por seus motivos e caráter. O Vietnã não tinha, por si mesmo, nenhum valor para os Estados Unidos, embora o presidente Eisenhower tenha tentado conseguir apoio para a sua violação dos acordos de paz de Genebra recorrendo aos recursos, de estanho e borracha disponíveis naquele país. Se o Vietnã tivesse desaparecido do mapa, afundado no mar, isso não teria significado grande coisa para os planejadores norte-americanos. O Iraque é uma coisa totalmente diferente. Tem, provavelmente, as segundas maiores reservas petrolíferas do mundo, com a particularidade extra de que são de fácil extração. E, além disso, está exatamente no centro geográfico mundial dos maiores recursos energéticos mundiais, facilmente exploráveis.

No caso do Vietnã, a preocupação consistia em que um desenvolvimento independente e bem-sucedido desse país podia ser um vírus que poderia estender o contágio para outros, se aceitarmos a retórica de Henry Kissinger em relação ao socialismo democrático no Chile. Este raciocínio tem sido o motivo primordial de intervenção militar e de subversão em todo o mundo a partir da II Guerra Mundial, é a versão racional da teoria do dominó. O contágio consiste em que outros que sofrem dos mesmos males possam ver em um desenvolvimento independente e exitoso um modelo, e possam tentar seguir por esta mesma via, o que provocaria a erosão do sistema de dominação. Por isso, até o mais pequeno e débil país representa uma ameaça extrema à ordem.

Os assuntos internacionais são, em grande medida, como os assuntos da máfia: Um Padrinho não pode tolerar a desobediência, nem sequer a de um pequeno lojista que se recuse a pagar pela proteção, porque a maçã podre poderia fazer apodrecer o barril inteiro, na terminologia dos planejadores norte-americanos: aqui, a podridão consiste em um desenvolvimento independente exitoso, à margem do controle norte-americano. Temia-se que o Vietnã pudesse infectar seus vizinhos, como a Indonésia, com seus ricos recursos. E que o Japão, que o destacado historiador da Ásia John Dower chamava de superdominó, pudesse acomodar-se a uma Ásia Oriental independente, transformando-se, com isso, em seu centro industrial e tecnológico, tornando realidade a nova ordem que o Japão fascista havia tentado construir pela força durante a II Guerra Mundial. Os Estados Unidos não estavam dispostos a perder a fase do Pacífico da II Guerra Mundial apenas poucos anos depois.

Quando se teme que o contágio possa se estender é preciso destruir o vírus e inocular aqueles que poderiam se infectar. E esta operação foi feita. O Vietnã sofreu uma quase total destruição (assim como toda a Indochina, quando os EUA estenderam sua guerra para o Laos e a Camboja). No fim de 1960, era evidente que nunca poderia ser modelo para ninguém e que a mera sobrevivência seria obra da providência. E a região foi inoculada por meio da imposição de tiranos assassinos: Suharto na Indonésia, Marcos nas Filipinas, etc. O golpe militar de Suharto, em 1965, foi particularmente importante, e foi descrito com toda precisão: O New York Times afirmou que se tratava de um "assassinato massivo horripilante", e também como "um raio de luz na Ásia", em momentos em que o exército do ditador assassinava um número estimado em um milhão de pessoas, em sua maior parte camponeses sem terras; destruía o único partido político popular de massas do país, um partido dos pobres, como foi descrito pelo especialista australiano Harold Crouch, e abria a porta dos ricos recursos do país para sua exploração pelas corporações ocidentais. A euforia nem sequer foi dissimulada. Retrospectivamente, o assessor de segurança nacional de Kennedy e Johnson, McGeorge Bundy, afirmou que os Estados Unidos poderiam ter posto fim à guerra do Vietnã em 1965, depois desta grande vitória da liberdade e da justiça.

Os Estados Unidos conseguiram uma significativa vitória na Indochina, apesar de não terem conseguido seu objetivo máximo: Instalar um Estado satélite. Por conseguinte, para a consciência imperial a guerra do Vietnã foi um desastre.

Como já disse, o Iraque é outra coisa. É valioso demais para ser destruído. É fundamental que permaneça sob o controle dos EUA, na medida de tudo o que for possível, em forma de Estado satélite obediente que abrigue importantes bases militares norte-americanas. Sempre foi evidente que este era o objetivo primordial da invasão, mas agora isso não precisa sequer ser discutido. Estes planos foram explicitados pelo governo Bush com sua declaração de novembro de 2007 e por afirmações posteriores, acompanhadas da descarada exigência de que as grandes corporações norte-americanas do petróleo tenham acesso privilegiado às enormes reservas de cru do Iraque.




Ali
: Parece que o público norte-americano finalmente descobriu, depois de 60 anos, a existência do Paquistão. O general Musharraf é sincero quando afirma querer reconstituir a democracia em seu país? Concretamente, por que os Estados Unidos confiam em Musharraf mais do que em outros rivais potenciais, como Bhutto e Zardari, do PPP, Nawaaz Sharif, etc., em sua guerra contra o terrorismo e sua busca e captura de Bin Laden?


Chomsky: Não devemos perder tempo valorando as intenções de Musharraf de reconstituir a democracia. Os Estados Unidos apoiaram-no tanto tempo quanto possível, do mesmo modo que apoiaram outros tiranos, como Zia ul-Haq. A escolha de um determinado aliado é feita seguindo um critério muito simples: Trata-se de buscar o satélite mais leal, aquele que mais nos garanta que vai obedecer ordens. Apesar de alguma exceção ocasional, a uniformidade é impressionante.




Ali
: Recentemente, um relatório dos serviços secretos dos EUA afirmava que o Irã tinha finalizado com sucesso um programa de armas nucleares há quatro anos. O Irã afirma que, na verdade, nunca teve um programa deste tipo. Contudo, o presidente Bush, o presidente israelense Olmert e altos cargos de Washington garantem que o Irã continua sendo uma grande ameaça e que persegue a obtenção de armas nucleares. São sustentáveis estas opiniões dos EUA e Israel? E se não são, qual é a razão da retórica de enfrentamento com o Irã, e de que modo favorece a política exterior dos EUA na região do Oriente Próximo?


Chomsky: Estas afirmações deveriam ser avaliadas pela Agência Internacional de Energia Atômica. Eu, é claro, não tenho nenhum conhecimento especial. Não seria tão surpreendente que descobrissem que o Irã tem algum tipo de programa de armas nucleares, junto, talvez, com planos de emergência. As razões foram expostas por um dos mais importantes historiadores de Israel, Martin van Creveld, quando disse que o Irã estaria completamente louco se não desenvolvesse uma arma de dissuasão nuclear nas atuais circunstâncias: com as forças hostis de uma superpotência violenta em duas de suas fronteiras e uma potência regional hostil (Israel) que dispõe de centenas de armas nucleares clamando por uma mudança de regime no Irã. Contudo, as provas disponíveis indicam que se esse país já teve um programa assim, ele foi encerrado há alguns anos.

Da perspectiva norte-americana, o Irã cometeu um grave crime em 1979. Como é sabido, em 1953, os Estados Unidos e o Reino Unido desmantelaram a democracia parlamentar iraniana e instalaram um brutal tirano, o Xá, que foi um baluarte do controle norte-americano na rica região petrolífera até 1979, quando foi deposto após um levantamento popular. Tratava-se de um caso bastante parecido ao da derrocada do ditador Batista em Cuba, em 1959, e de outros atos de desafio exitoso aos princípios de Washington, segundo o termo cunhado em seus documentos internos. O Padrinho não pode tolerar um desafio exitoso. É uma ameaça grande demais ao que chamam de estabilidade, ou seja, à obediência aos senhores.

A independência iraniana não é um problema menor. Ameaça o controle norte-americano de um dos butins mais valiosos do mundo, o petróleo do Oriente Próximo. Como conseqüência, desde 1979 os Estados Unidos têm sido duramente hostis com o Irã. Washington respaldou o feroz e mortífero ataque de Sadam Hussein contra o Irã e, inclusive, uma vez terminada a guerra continuou apoiando esse aliado até o ponto de convidar engenheiros nucleares iraquianos para receberem formação avançada para o desenvolvimento de armas nucleares, em 1989. Mais tarde, promulgou graves sanções contra o Irã, ao mesmo tempo que lançava freqüentes ameaças de atacar esse país e derrocar seu governo.

E assim até hoje. Atualmente, 15 de junho de 2008, a agência de notícias Reuters informa o seguinte: "Os analistas estimam que se forem oferecidas ao Irã garantias de segurança, uma idéia lançada pela Rússia, seria possível sair do ponto morto atual, considerando que estas garantias constituem o objetivo fundamental do Irã, dada a política de Bush de mudança de regime referente a esse país. Mas os Estados Unidos afirmaram, no mês passado, que as grandes potências não tinham planos de compromisso em matéria de segurança com Teerã".

Em poucas palavras, os EUA insistem em manter sua atitude de Estado fora da lei, rejeitando os princípios fundamentais do Direito Internacional, entre outros a Carta das Nações Unidas, que proíbe o uso da força nos assuntos internacionais. Bush conta com o apoio dos dois principais candidatos presidenciais de 2008 e com o das elites dos EUA e da Europa, ainda que não com o da opinião pública norte-americana, que apóia com grande margem a diplomacia e opõe-se às ameaças de guerra. Mas a opinião pública é, em grande medida, irrelevante na hora de elaborar as políticas, e não apenas neste caso.

A classe política, em toda sua amplitude e com raras exceções, está comprometida com a manutenção do controle norte-americano dos principais recursos energéticos do mundo, e com o castigo dos desafios exitosos. Por conseguinte, os EUA têm feito grandes esforços para mobilizar uma aliança contra o Irã entre os Estados sunitas da região, embora sem muito sucesso. As duas viagens de Bush para a Arábia Saudita, no início de 2008, foram, neste sentido, fracassos sem paliativos.

A imprensa saudita, normalmente muito comedida com os visitantes importantes, condenou as políticas propostas por Bush e pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, como "não uma diplomacia em busca da paz, mas uma loucura em busca da guerra". As monarquias do Golfo Pérsico não são amigas do Irã, mas aparentemente preferem acomodar-se e não entrar em confronto, o que constitui um duro golpe para as políticas norte-americanas. Washington está diante de problemas similares no Iraque e no Líbano. Em um segundo plano, existe uma preocupação mais profunda: que os países produtores de energia da região possam voltar-se para o Leste e, inclusive, que sigam o exemplo do Irã de estabelecer vínculos com a Organização de Cooperação de Shanghai (1), na qual a Índia, Paquistão e Irã participam como observadores, participação que foi negada a Washington.




Ali
: O conflito entre sunitas e xiitas tem se agravado sensivelmente nestes últimos anos, especialmente no Iraque, devido à crescente insurgência e à guerra civil desatada pela queda de Sadam Hussein e o vazio de poder que seguiu. O senhor acha que esse conflito sunita-xiita pode se estender para todo o Oriente Próximo. Em caso afirmativo, como isso ocorreria, especialmente em países como Iraque, Irã e Líbano e em relação à guerra contra o terrorismo? Vamos testemunhar mais atos terroristas, mais extremismo e mais antiamericanismo, ou será que este "divide e vencerás" pode ajudar as forças norte-americanas e as políticas estrangeiras a pacificarem a região?


Chomsky: Segundo estudos sobre a opinião pública iraquiana, realizados pelo Pentágono, os conflitos sectários do Iraque não foram causados "pela queda de Sadam Hussein e o vazio de poder que seguiu", senão pela agressão norte-americana. Se você me permite citar o resumo, publicado pelo Washington Post, dos documentos do Pentágono publicados em dezembro de 2007, ele afirma: "Iraquianos de todos os grupos sectários e étnicos acreditam que a invasão militar norte-americana é a raiz primordial das violentas diferenças entre eles e consideram que a saída das forças de ocupação é fundamental para a reconciliação nacional".

Como eu já disse, os Estados Unidos não tiveram muito sucesso em sua inspiração de um conflito regional entre sunitas e xiitas, mesmo que as tensões entre eles sejam bem reais e inquietantes. A invasão do Iraque potencializou os atos de terrorismo muito mais do que teria sido possível pensar de antemão, ao ponto de que algumas estimativas, como as realizadas pelos especialistas em terrorismo Peter Bergen e Paul Cruickshank após a análise de cifras semi-oficiais, chegam a considerar que se multiplicaram por sete. O que vai acontecer a seguir depende, em larga medida, de quais sejam as políticas norte-americanas, apesar de que também há muitos fatores internos próprios desta complexa região.




Ali
: No dia 20 de setembro de 2006, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, promoveu seu livro "Hegemony or Survival: America's Quest for Global Dominance" (2) na Assembléia Geral das Nações Unidas, e elogiou o senhor por demonstrar que o maior perigo para a paz mundial, nestes momentos, são os Estados Unidos. Imediatamente, houve um grande alvoroço nos meios de comunicação. O senhor, por sua vez, recusou os pedidos de entrevistas porque, na sua opinião, os entrevistadores nem sequer haviam se incomodado em ler o livro e discutir seu conteúdo e estavam, em vez disso, à procura de sensacionalismo. Existe nos meios de comunicação norte-americanos um lugar para o jornalismo informativo e educativo e para a informação contrastada que não esteja tingida de sensacionalismo ou retórica promocional? O surgimento da Internet, os blogs, YouTube, os webzines, etc., permite contrabalançar o que o senhor tem chamado de fabricação do consenso, consistente em que organismos poderosos, como as grandes corporações e o governo norte-americano, forneçam à mídia e ao público informação preparada, propaganda e meias-verdades adequadas?


Chomsky: Se eu tivesse que me limitar a um único jornal, escolheria o New York Times, apesar de já ter escrito centenas de páginas nas quais documento em detalhe suas falsas representações, distorções e cruciais omissões à serviço do poder. E faria essa escolha por sua importância e recursos superiores aos demais. Aprende-se muito com uma leitura atenta e crítica dos meios de comunicação dominantes, apesar de que existem outras fontes também valiosas. A Internet permite ter acesso a uma grande variedade de informação, opinião e interpretação. Mas, como qualquer outra fonte, é útil só com a condição de que seja utilizada de um modo discriminado e reflexivo. Os melhores biólogos não são aqueles que leram mais publicações técnicas de seu âmbito, mas aqueles que dispõem de um marco de compreensão que lhes permite selecionar o que pode ser significativo, mesmo que de resto um determinado documento tenha pouco valor. Este mesmo tipo de discernimento é necessário no estudo dos assuntos humanos.




Ali
: Seus críticos, e há muitos deles, afirmam que sua retórica e ideologia parece um disco riscado: Uma interminável ladainha e um monte de ataques repetitivos à política exterior norte-americana e às suas ações militares. Como o senhor responde aos críticos que afirmam que sua descrição da política exterior dos EUA é simplista e cínica? Os Estados Unidos são, realmente, um império do mal? Não existem casos em que a intervenção norte-americana ou a ajuda desse país tenha respondido a critérios altruístas, seguindo os ideais da Constituição?


Chomsky: Este tipo de crítica de que você fala tem sido feita aos dissidentes de quase todas as sociedades na história da Humanidade, ou seja, não se deve dar a mínima para elas. Se os críticos têm argumentos e provas, vou estudá-los com prazer, neste âmbito assim como em qualquer outro. Quando o único que há são crises de birra do tipo que você menciona, podemos descartá-las como novos exemplos daquilo que o criador da teoria das relações internacionais realistas, Hans Morgenthau, chamou "nossa conformista obediência àqueles que têm o poder", referindo-se aos intelectuais norte-americanos, e aos ocidentais em geral, apesar das eventuais exceções. Eu não respondo a estas acusações de que descrevo os Estados Unidos como um império do mal, porque esta acusação é uma montagem infantil feita por apologistas desesperados do poder estatal.

De fato, costumo insistir em que os Estados Unidos são como qualquer outro sistema de poder. É verdade que esta afirmação é intolerável para nossos nacionalistas, que insistem no excepicionalismo dos EUA, assim como é para os líderes políticos e as classes intelectuais em outros Estados poderosos, passados e presentes, com muita freqüência. Quanto ao caráter genuinamente altruísta das nossas intervenções, é difícil encontrar exemplos no passado, tal como a pesquisa histórica demonstra, mesmo que, é claro, cada intervenção seja apresentada como altruísta por parte de seus perpetradores, por mais monstruosas que sejam. A imagem é mais ambígua no que se refere à ajuda, mas não muito diferente quando observamos em detalhe, e se ajusta também a um universal histórico, como eu tenho dito.




Ali
: Na sua opinião, o veto que a Universidade DePaul impôs à nomeação do professor Norman Finkelstein, devido à sua mordaz crítica e refutação do livro de Alan Dershowitz, "Case for Israel" é indicativa do clima de probidade e integridade intelectual nos Estados Unidos? Será que é um aviso aos acadêmicos e intelectuais que não se ajustam às consignas e questionam abertamente a ideologia que defendem os poderosos grupos de interesses e os lobbies? Ou será que é só um incidente isolado, que não tem outras implicações em relação ao ambiente intelectual pós 11 de setembro?


Chomsky: O comportamento da Universidade DePaul ao rejeitar a recomendação dos professores para a nomeação de Finkelstein foi, sem dúvida, deplorável, mas este caso não pode ser generalizado. Tem características específicas, especialmente o papel do desesperado e fanático professor da Faculdade de Direito de Harvard, Alan Dershowitz. Finkelstein demonstrou com impecável rigor acadêmico que Dershowitz é um difamador, um mentiroso e um vulgar apologista dos crimes do Estado que defende. Em um primeiro momento, Dershowitz removeu céu e terra para impedir a publicação do escrito de Finkelstein; após fracassar nisso, lançou uma cruzada histérica para tentar suprimir seu conteúdo. Não é um idiota e sabe que não pode responder em termos de fatos e argumentos, ou seja que recorreu àquilo que é habitual nele: uma seqüência de ataques e insultos e uma extraordinária campanha de intimidação, à qual, finalmente, sucumbiu a direção da Universidade, aparentemente por temor a uma eventual mobilização de seus patrocinadores.

Esta depravada atuação tem sido analisada com muito detalhe em publicações apropriadas, como Chronicle of Higher Education, e não vou me estender mais aqui.

É verdade que há iniciativas importantes para impedir um debate honesto e independente dos assuntos do Oriente Próximo, especialmente os relativos a Israel. Não obstante, este é um caso especial, que não tem nenhuma relação com o ambiente intelectual posterior ao 11 de setembro.



* Wajahat Ali é cidadão paquistanês e norte-americano, muçulmano, autor teatral, ensaísta, humorista e advogado, cuja obra "The Domestic Crusaders" (Os cruzados do interior) é a primeira obra teatral que trata dos muçulmanos norte-americanos no período posterior ao 11 de Setembro.



Notas:

(1) A Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) é um organismo intergovernamental fundado em 14 de Junho de 2001 pela R. P. da China, Rússia, Kazaquistão, Kirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, dedicado a assuntos de cooperação econômica, cultural e de segurança. (N. do T.).

(2) Hegemonia ou sobrevivência: Estats Units a la recerca do domini global, Editorial Empuries, 2004 (em catalão); Hegemonia ou sobrevivência: a estratégia imperialista dos Estados Unidos, Edições B, 2005 (em espanhol).

Tradução para o espanhol para Rebelión por S. Seguí
Tradução para o Português: Naila Freitas/Verso Tradutores












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