Trabalhar 10 horas por dia ou mais eleva 60% risco de danos  ao coração
Ambiente Brasil - France Presse - G1  - 11/05/2010
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6.014 trabalhadores  entre 39 e 61 anos foram acompanhados por 11 anos.
Estudo foi publicado pelo periódico médico 'European  Heart Journal'.
"As relações entre as longas horas de trabalho e as  enfermidades cardiovasculares
é independente de fatores de risco como tabaco,  excesso de peso ou taxa elevada de colesterol".
Marianna Virtanen,  chefe da pesquisa.
 
Trabalhar três horas a mais que a jornada de 7 a 8 horas  diárias expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos,  segundo estudo publicado pelo "European Heart  Journal".
Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39  e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram  acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo  estudo batizado Whitehall II.
Durante os 11 anos de  acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram  um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de  peito.
Trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os  estados depressivos, de ansiedade ou de falta de  sono.
"As relações entre as longas horas  de trabalho e as enfermidades cardiovasculares é independente de um conjunto de  fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso  ou uma taxa elevada de colesterol", precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o  estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University  College of London, em um comunicado.
Quem trabalha mais do que a  jornada-padrão na maioria das legislações trabalhistas geralmente são homens,  mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior  responsabilidade.
A relação entre as horas  adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, mas a  causa nem tanto, segundo os autores.
 Cena de  'Executive Suite', de 1954, dirigido por Robert WiseCena de 'Executive Suite',  de 1954, dirigido por Robert Wise.
(Foto: MGM / The Kobal Collection via  France  Presse)
Uma pista pode ser que o trabalho  adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de  ansiedade ou de falta de sono.
O "presentismo doentio" através do  qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes,  ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as  causas do problema.
No entanto, as pessoas que gostam  de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer,  poderão sofrer um risco menor de enfermidade  cardíaca.
Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes de vida  pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham  em excesso.
"Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente  associado às longas horas de trabalho) afete o organismo", acrescenta,  explicando que ainda são necessárias pesquisas  adicionais.
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