Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais
Mídia não respeita opinião pública
Serra é uma ameaça para o meio ambiente
Por que precisamos eleger Dilma presidente?
Participe fazendo seus comentários e dando suas opiniões. Um abraço. Drauzio Milagres.
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Drauzio Milagres
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Drauzio Milagres
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Primeiro ponto: não há mais  partidos políticos. Não havia no plano programático. Agora não há no plano das  alianças. Em Minas, a cúpula do PT brasileiro ameaça barrar a aliança  Aécio-Pimentel. Hélio Costa aproveita e coloca o PMDB à disposição de  Aécio.
Em São Paulo, José Serra  costura apoio com Orestes Quércia e o DEM e coloca o candidato do partido  Geraldo Alckmin para escanteio. A propósito, vim para meu escritório cortar  cabelo e encontrei um Secretário de estado tucano no elevador. É ligado a Serra.  Perguntei os desdobramentos. Sua opinião é similar à minha: Alckmin só cresce (e  cresce bem) quando enfrenta o cardinalício do partido. Vai entrar reforçado  nessa campanha e dar trabalho.
Quando se pegam os dois  maiores estados brasileiros, portanto, cada qual segue uma lógica regional,  descosturada da lógica nacional dos seus respectivos partidos. É como se em cada  canto houve uma aglutinação de forças, com lógica regional, mas pensando em  transportar essa lógica para o plano  nacional.
Os  escândalos
Sem propostas políticas vive-se a era dos  escândalos. Na cobertura de hoje, entra o cartão corporativo do ex-Ministro da  Educação Paulo Renato de Souza e o escândalo do Detran gaúcho, da governadora  Yeda Crusius.
O primeiro, uma tapioca um pouquinho mais  reforçada, mas tapioca.
Houvesse um pouco mais de discernimento, a  cobertura dessa bobagem dos corporativos não teria durado uma semana. Haveria o  carnaval, a definição clara de regras de uso, a solicitação de devolução de  dinheiro de quem utilizou indevidamente, daqui para frente o enquadramento dos  usuários e vamos para outra. Aqui vira um pastelão. A oposição atira uma tapioca  na situação; que devolve uma maquilagem de criança para a situação; que atira um  aluguel de carro na situação; que devolve uma hospedagem de hotel na  oposição.
No Rio Grande do Sul, o escândalo do Detran  é sério, mas segue a lógica política brasileira, independentemente de partidos e  de estados.
Transição
Não se deve desanimar com esse quadro. Mostra  claramente o fim de um ciclo. O país está em meio às mais profundas  transformações da sua história e ainda não há clareza sobre o  futuro.
Os dois maiores líderes políticos da Nova  República ajudaram a delinear parte das novas linhas, mas não tinham fôlego  político para entender os novos tempos em sua plenitude.
FHC entendeu a necessidade de estabilização  – aliás, até meu barbeiro já tinha intuído essa prioridade nacional – e  prosseguiu (de forma atabalhoada) com dois dos itens da agenda aberta por  Collor: privatização e abertura econômica/desregulamentação.
Lula manteve esses valores e, depois de um  período conturbado, entendeu a importância das políticas sociais  universalizantes. Mas apenas isso.
Não criou as bases do desenvolvimento com  inclusão social, a definição do futuro como linha de governo, por não ter se  desvencilhado desse financismo rastaqüera que está mudando em todo  mundo.
Assim, encerra-se esse ciclo.  Melancolicamente? Talvez, ao comparar com países que conseguiram enxergar com  clareza seu futuro. Mas há o lado otimista. Em meio a esse terremoto, em que a  instituição da Presidência da República tornou-se fragilizada, tanto FHC quanto  Lula conseguiram levar a peteca até o final.
Não venceram a prova de revezamento, mas  não deixaram o bastão cair.
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Drauzio Milagres
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