Em elipses precisas caprichosamente desenhadas por sua "mão santa", Oscar Schmidt comandou o Brasil na vitória contra os invencíveis norte-americanos, em 1987, e foi campeão pan-americano de basquete às barbas dos anfitriões, em Indianápolis. Bela saga pessoal. Vinte anos depois, agora fora das quadras, Oscar Schmidt acaba de abiscoitar, no Pan do Rio, mais duas medalhas de ouro. A da grosseria e a da patetice.
Na arquibancada do Pan, ele se prestou ao triste papel de mascote-grandalhão da barulhenta galera canarinho, cuja idéia de espírito olímpico consiste em vaiar e hostilizar os adversários mesmo quando eles são capazes de extrair da competição um espetáculo de beleza e elegância. O paspalhão Oscar Schmidt puxava os apupos e comandava a indelicadeza como o orgulho cívico do peito estufado.
Oscar Schmidt tem 49 anos. Não é, portanto, nenhum adolescente com problemas de afirmação. Foi atleta de muitos recordes, mas não tem sido feliz nas aventuras extraquadra. Em 1998, aceitou ser fantoche de Paulo Maluf e do PPB numa eleição ao Senado, por São Paulo, contra Eduardo Suplicy, do PT, que buscava a reeleição. A conselho do mentor político, apenas repetia o mote vazio: "Vou lutar contra as drogas e pela juventude". Era patético. Ainda assim, a caricatura mereceu o voto de 5.752.202 paulistas.
O ídolo fez, no Pan, papel de bobo. Esporte libera paixões, mas não cancela a civilidade. Difícil pensar em país-anfitrião tão selvagem quanto o nosso. A barbárie tem duas faces: há quem não saiba perder; o Brasil não sabe vencer.
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O mais triste nessa história, é que esse ridículo comportamento de Oscar Schmidt, não é nenhuma novidade. Esse panaca-paspalhão-bobão-mascote-grandalhão sempre se comportou dessa maneira. Em sua biografia como esportista há muitas agressões e xingamentos, não só contra seus adversários, mas contra os juízes também. E para piorar, a nossa mídia esportiva sempre alçou esse desequilibrado, tanto mental como emocional, a posição de grande esportista e exemplo para jovens e adolescentes. Triste sina de um país que tem elementos como esse como exemplo.
Na arquibancada do Pan, ele se prestou ao triste papel de mascote-grandalhão da barulhenta galera canarinho, cuja idéia de espírito olímpico consiste em vaiar e hostilizar os adversários mesmo quando eles são capazes de extrair da competição um espetáculo de beleza e elegância. O paspalhão Oscar Schmidt puxava os apupos e comandava a indelicadeza como o orgulho cívico do peito estufado.
Oscar Schmidt tem 49 anos. Não é, portanto, nenhum adolescente com problemas de afirmação. Foi atleta de muitos recordes, mas não tem sido feliz nas aventuras extraquadra. Em 1998, aceitou ser fantoche de Paulo Maluf e do PPB numa eleição ao Senado, por São Paulo, contra Eduardo Suplicy, do PT, que buscava a reeleição. A conselho do mentor político, apenas repetia o mote vazio: "Vou lutar contra as drogas e pela juventude". Era patético. Ainda assim, a caricatura mereceu o voto de 5.752.202 paulistas.
O ídolo fez, no Pan, papel de bobo. Esporte libera paixões, mas não cancela a civilidade. Difícil pensar em país-anfitrião tão selvagem quanto o nosso. A barbárie tem duas faces: há quem não saiba perder; o Brasil não sabe vencer.
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O mais triste nessa história, é que esse ridículo comportamento de Oscar Schmidt, não é nenhuma novidade. Esse panaca-paspalhão-bobão-mascote-grandalhão sempre se comportou dessa maneira. Em sua biografia como esportista há muitas agressões e xingamentos, não só contra seus adversários, mas contra os juízes também. E para piorar, a nossa mídia esportiva sempre alçou esse desequilibrado, tanto mental como emocional, a posição de grande esportista e exemplo para jovens e adolescentes. Triste sina de um país que tem elementos como esse como exemplo.
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Oscar Schimidt é um grande atleta.
ResponderExcluirRespondendo o comentário acima de "anônimo": Até que ele foi considerado mesmo um bom atleta, mas fazer o que ele fez, como dito na reportagem, demonstra que ele precisa crescer muito como pessoa. É um péssimo exemplo para a garotada que está começando. Um abraço. Drauzio Milagres.
ResponderExcluirO mais triste nessa história, é que esse comportamento ridículo de Oscar Schmidt, não é nenhuma novidade. Esse "panaca-paspalhão-bobão-mascote-grandalhão" sempre se comportou dessa maneira. Em sua biografia como esportista há muitas agressões e xingamentos, não só contra seus adversários, mas contra os juízes também. E para piorar, a nossa mídia esportiva sempre alçou esse desequilibrado, tanto mental como emocional, a posição de grande esportista e exemplo para jovens e adolescentes. Triste sina de um país que tem elementos como esse como exemplo. Um abraço. Drauzio Milagres.
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