Depressão pode dobrar risco de demência,
segundo estudo publicado no periódico Neurology
News.med.br - 07/07/2010
http://www.news.med.br/
segundo estudo publicado no periódico Neurology
News.med.br - 07/07/2010
http://www.news.med.br/
Estudo com dezessete anos de seguimento, publicado no periódico Neurology, analisou a presença de sintomas depressivos e o risco de demência em participantes do estudo Framingham Heart Study. Os resultados mostram que a depressão está associada a um aumento no risco de demência e doença de Alzheimer.
A depressão pode estar associada com o aumento no risco de demência, embora o resultado de outras análises populacionais seja inconsistente. No presente estudo foi avaliada a associação entre sintomas depressivos e a incidência de demência durante dezessete anos de acompanhamento de 949 participantes do Framingham Heart Study (63,6% mulheres com idade média de 79 anos). O diagnóstico de depressão, presente em 13,2% da amostra, foi realizado no ponto de corte 16 da “Escala de rastreamento populacional para depressão” (CES-D) desenvolvida pelo National Institute of Mental Health.
Durante o seguimento, 164 participantes desenvolveram demência. Destes, 136 casos eram casos de doença de Alzheimer. Um total de 21,6% dos participantes deprimidos no início do estudo desenvolveu demência, em comparação a 16,6% daqueles não deprimidos. Os indivíduos deprimidos tinham um risco 50% maior de desenvolver demência e doença de Alzheimer. Os resultados eram semelhantes quando participantes em uso de antidepressivos para tratar a depressão eram incluídos nas análises. Para cada aumento de 10 pontos no ponto de corte da CES-D, o risco para demência e doença de Alzheimer aumentava significativamente.
Concluiu-se que a depressão pode ser um fator de risco para demência, que o uso de antidepressivos não diminui este risco e que as pessoas com risco aumentado para depressão devem ser encorajadas a ter atitudes que possam ajudar na prevenção desta condição.
Fonte: Neurology, volume 75, de 6 de julho de 2010 (http://www.neurology.org/current.dtl).
Drauzio,não sofro de depressão;achei o post muito importante pois os números de pessoas com este mal só vem aumentando a cada dia.
ResponderExcluirbjos
Saudações!
ResponderExcluirAmigo Drauzio:
O estudo é muito sério. Graça a Deus eu não sinto esses sintomas. Eu acho. Parabenizo-o pela exaustiva pesquisa para nos presentear com mais um post de conteúdo e qualidade!
Parabéns pela excelente matéria!
Abraços,
LISON.
Caro amigo Drauzio,
ResponderExcluiro que mais me chama atenção é o fato dos antidepressivos não evitarem a evolução do quadro de depressão para a demência, imaginei que eles fossem peça chave no tratamento e que evitariam isso, na verdade pelo que vejo o melhor a fazer é ter uma mudança nos hábitos de vida e controlar a doença com os prazeres que cada um necessita, evitando talvez assim a depressão.
Excelente postagem,
abraços,
Vitor.
http://www.multiflorafernandopolis.blogspot.com
Drauzio:
ResponderExcluirMuito importante a notícia. Peço a você permissão para colocar um link desta matéria no meu blog.
abração
Atena
Oi Atena,
ResponderExcluirFique a vontade em colocar o link da matéria em seu blog.
Essas notícias devem ser bem divulgadas até como devidas profiláticas.
Um abraço.
Drauzio Milagres