Israel mentiu sobre ataques em Gaza, afirma ONU
Agência Estado - 05/05/2009
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/05/05/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=109144/em_noticia_interna.shtml
Agência Estado - 05/05/2009
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/05/05/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=109144/em_noticia_interna.shtml
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, afirmou nesta terça-feira que Israel mentiu sobre ataques a escolas e outras instalações da entidade durante sua ofensiva militar recente na Faixa de Gaza e exigiu uma compensação. Ban disse que uma investigação da ONU provou que armas israelenses - algumas contendo fósforo branco - foram a "causa indiscutível" da destruição de várias escolas, de uma clínica médica e da sede da entidade mundial em Gaza. Um dos ataques teria matado mais de 40 pessoas.
Ban disse que a investigação focou "nove incidentes mais sérios". Ele apontou cinco membros desse grupo de investigação em fevereiro, pouco após o fim da ofensiva. A primeira das 11 recomendações pede que a ONU deixe claro que o relato de Israel, segundo o qual tiros foram disparados de duas instalações da entidade, eram falsos. Outra delas afirma que a organização deve buscar recompensas pelos gastos tidos com a violência. Durante sua exposição, hoje, Ban também notou que os israelenses que vivem no sul do país enfrentam ataques com foguetes disparados pelo partido islâmico Hamas e por outros grupos militantes.
Israel nega que tenha atirado intencionalmente contra as instalações e alegou que foi forçado a agir contra militantes que usavam edifícios e áreas com civis para se esconder. O governo do país informou que o material enviado à ONU foi largamente ignorado no relatório final. O vice-embaixador de Israel na ONU, Daniel Carmon, qualificou o relatório como "tendencioso" e com apenas um lado. Ele disse que a comissão estava "traindo" a confiança de Israel ao ir além do escopo do que deveria investigar. "Tendencioso" também foi o adjetivo utilizado pelo ministro de Relações Exteriores de Israel, o ultranacionalista Avigdor Lieberman, ao jornal Jerusalem Post, ao falar do relatório.
Funcionários na Faixa de Gaza afirmam que um dos ataques, perto de uma escola da ONU, matou mais de 40 pessoas. Na época, testemunhas chegaram a afirmar que militantes disparavam do local. Ban afirmou que o propósito da investigação, que ele descreveu como "completamente independente", era estabelecer o que de fato ocorreu. Israel lançou a ofensiva na Faixa de Gaza em 27 de dezembro com o objetivo declarado de encerrar os ataques com foguetes lançados por militantes da região em território israelense. A ação de 22 dias deixou mais de 1.300 palestinos mortos, além de 13 vítimas israelenses.
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Quero deixar bem claro que, antes que me acusem, eu pessoalmente não tenho nada contra Israel, e muito menos contra os Judeus, mas fico extremamente revoltado contra essas ações covardes e desmedidas que os governantes e os militares israelenses estão fazendo contra a população civil da Palestina/Gaza. Nada se justifica. Tudo é puro interesse político/eleitoreiro e da indústria bélica. É uma pena que a ONU esteja totalmente desacreditada para fazer alguma coisa. Espero que um dia esses políticos e militares israelenses venham a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por Crimes Contra a Humanidade. Essas ações belicistas de Israel ainda causará muita dor e sofrimento aos judeus no mundo todo, e que por isso, sejam julgados pelo seu próprio povo. Um abraço. Drauzio Milagres.
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