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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Israel - Manter a imprensa afastada não funciona



Manter a imprensa afastada não funciona
Robert Fisk - Observatório da Imprensa - 07/01/2009
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=519JDB010



Reproduzido de O Globo, 06/01/2009; título original "Manter a imprensa afastada de Gaza não funciona".


Do que Israel tem medo? A velha desculpa de "área militar fechada" para impedir a cobertura dos veículos de comunicação durante ocupações de terras palestinas tem sido usada por anos. Mas a última vez que Israel resolveu jogar esse jogo - em Jenin, em 2000 - o resultado foi um desastre. Impedidos de ver a verdade com seus próprios olhos, os repórteres divulgaram a versão dos palestinos, que denunciaram ter ocorrido um massacre promovido por soldados israelenses - e Israel precisou levar anos negando. Na verdade, ocorreu um massacre, mas não na escala inicialmente denunciada.


Agora, o Exército israelense está tentando usar a mesma estratégia. Banir a imprensa. Manter as câmeras longe.

Ontem (segunda, 05/01/2009) pela manhã - poucas horas após o Exército israelense avançar pelo interior de Gaza para matar mais membros do Hamas e, é claro, mais civis - o Hamas anunciou a captura de dois soldados israelenses.

Sem um único jornalista ocidental em Gaza, os israelenses deixaram de dizer ao mundo se essa informação é ou não verdadeira.

Por outro lado, os israelenses são tão cruéis que as razões para banirem a imprensa podem ser facilmente explicadas: há muitos soldados israelenses matando muitos inocentes, provavelmente muito mais do que sabemos. E as imagens da matança seriam fortes demais para se tolerar.

Não que os palestinos tenham feito muita coisa para ajudar.

O sequestro por palestinos de um funcionário da BBC em Gaza, finalmente reivindicado pelo Hamas, fez com que meses atrás redes de TV de todo o mundo considerassem perigoso demais manter correspondentes em Gaza.




Lado sombrio

Voltando aos anos 80, a então União Soviética manteve todos os jornalistas ocidentais fora do Afeganistão.

Aqueles que estavam cobrindo a invasão russa e suas consequências brutais não conseguiam entrar no país, a não ser com a ajuda de militantes islâmicos. Na época, recebi uma carta de Charles Douglas-Hume, que era editor do The Times, para o qual trabalhava, fazendo uma importante observação. "Agora que não temos cobertura regular a partir do Afeganistão", escreveu ele, "ficaria muito agradecido se você pudesse assegurar que as informações mais importantes vindas daquele país estão sendo publicadas. Não devemos deixar os fatos ocorridos no Afeganistão sem registro somente porque não temos um correspondente lá".

Que Israel usa uma velha tática soviética para tentar cegar os olhos do mundo pode não ser exatamente uma surpresa. Mas o resultado é que a voz dos palestinos domina agora as transmissões.

Homens e mulheres palestinos que estão sob bombardeio aéreo e terrestre israelense estão agora contando suas histórias na TV, no rádio e nos jornais como nunca conseguiram contar antes, pois falam em reportagens sem qualquer tipo de avaliação da situação feita pelos correspondentes. Talvez isso se torne uma nova forma de cobertura - deixar os envolvidos contarem suas próprias histórias. O lado ruim, é claro, é que não há ninguém da imprensa ocidental em Gaza para fazer questionamentos ao Hamas, o que é uma vitória para o grupo.

Mas há um lado ainda mais sombrio dessa história. A versão israelense dos fatos tem sido tão acreditada pelo governo Bush que impedir jornalistas em Gaza pode ter se tornado uma questão menor para os militares.



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Robert Fisk





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Israel, um país com as mãos sujas de sangue




Publicado originalmente em Israel News, em 5 de janeiro de 2009 - Tradução: Katarina Peixoto.


As pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de um alvo. Isso foi publicado na imprensa, junto à foto de uma sorridente comandante do exército. O artigo é de Shulamit Aloni, ex-ministra da Educação de Israel.




Shulamit Aloni



Os homens do Hamas e seus líderes pertencem ao lado do mal, e seu ódio por nós faz com que eles afastem para longe as inibições racionais de uma liderança consternada com o bem-estar de seus cidadãos. De fato, a conduta do Hamas desde o seu surgimento e de sua eleição vitoriosa subsequente não merece qualquer elogio. Contudo, os residentes da Faixa de Gaza cativos da liderança do Hamas - mulheres, idosos, crianças, estudantes, professores, hospitais, médicos e pacientes - não têm de ser punidos com destruição, morte e privações por causa dos atos desprezíveis de seus líderes.

É questionável se o método de punição adotado pelo Estado de Israel já há alguns anos, alvejando áreas populosas, jogando bombas de uma tonelada em bairros civis, e usando bombas de fragmentação tem algum efeito ou sabedoria.


O Ministro da Defesa declarou que o tempo de guerra chegou, com vistas a pôr um fim no tormento dos foguetes assassinos lançados por Gaza em nossas comunidades. Bem, o exército israelense embarcou na guerra com muito mais força, conhecimento e planejamento para disseminar medo e horror nos líderes e civis de Gaza. E para ele isso deu certo! Com isso o ministro da defesa já ganhou cinco assentos no Knesset, nas pesquisas eleitorais. O ministro da Defesa está feliz e o povo - orgulhoso de seu glorioso exército - já está recorrendo à paixão exagerada e declarando apoio à eleição do herói e de seu partido.

Já abandonaram Gilad Shalit (soldado israelense em poder do Hamas desde 2006)? Por que não aguardam sua libertação antes de embarcarem nessa operação militar? O Hamas exigiu a libertação de prisioneiros, e nós argumentamos que muitos deles têm sangue em suas mãos; nós somos muito mais capazes do que eles, mesmo que essa capacidade chegue a matar e leve a assassinatos. Nas primeiras 24 horas da operação matamos mais de 300 pessoas, inclusive duas meninas inocentes, para não mencionar as vítimas que matamos entre essa operação e outras anteriores.


Por que nosso tão bem organizado exército, com sua excelente capacidade de inteligência, recusou a libertação de prisioneiros palestinos, quando poderíamos mandá-los de volta para casa e mais tarde assassiná-los no calor da batalha? Afinal de contas, já estamos sendo usados para assassinatos por ar, mar, em abrigos ou em bairros populosos. Assassinato - isto é, matar e assassinar.

Além do mais, as pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de alguém escolhido com alvo; isso foi publicado na imprensa há umas duas semanas, próximo à foto de uma sorridente comandante do exército.

Não há dúvida de que se o ministro da Defesa tivesse antes assegurado a libertação de nosso soldado cativo ele teria ganhado mais do que cinco assentos no Knesset. Talvez ele viesse a ser coroado como o rei de Israel.

A capacidade do povo de ser levado por uma onda de zelo patriótico por causa da operação do exército israelense é espantosa. Eu lembro como, tendo embarcado na segunda guerra do Líbano em 2006, muitos dos meus sãos e esclarecidos amigos gritaram com alegria: "Finalmente, uma guerra justa". Eu creio que todos nós lembramos como isso terminou.

Então, por que nós, durante o período de calmaria, não nos engajamos num diálogo direto ou indireto, a fim de estender a trégua ou de assegurar um acordo melhor?


* Shulamit Aloni é uma militante da esquerda israelense, fundadora do Ratz (Movimento pelos Direitos dos Cidadãos), foi líder do partido Meretz e ministra da Educação do Governo Itzhak Rabin, entre 1992-1993. Defensora da separação entre estado e religião, foi forçada a renunciar ao cargo, mas readmitida como Ministra das Comunicações e da Ciência e Cultura onde serviu até 1996, quando se retirou das atividades político-partidárias.








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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fogo Sobre Gaza - A Futilidade do Mal






Revelou-se um tiro na água o esforço israelense de controlar a informação sobre a ofensiva na Faixa de Gaza. Nem o uso intensivo da blogosfera e das novas mídias - comparadas a um "campo de batalha" por um porta-voz do exército de Israel - para justificar a guerra ao Hamas parecem ter dado ao país o apoio da opinião pública internacional, nem o bloqueio do acesso da imprensa ao território atacado a impediu de relatar a destruição e o sofrimento infligidos ao seu 1,5 milhão de habitantes.

Para o leitor brasileiro, isso há de ter ficado claro a partir de duas substanciosas matérias da Folha sobre a guerra e a comunicação ("Israel veta jornalistas e propaga sua versão sobre ação em Gaza", no sábado, 3, e "Veto israelense motivo apelos de jornalistas à criatividade", na segunda-feira, 5).

A primeira, produzida na redação com despachos de agências e textos de jornais estrangeiros, dá uma idéia do aparato montado por Israel para ocupar os espaços na internet, entre outros materiais, com vídeos sobre os ataques dos mísseis do Hamas a cidades do sul do país, violando o cessar-fogo em vigor desde junho - o motivo declarado para a ofensiva desencadeada em 27 de dezembro.

Israel criou um Diretório Nacional de Informações que se transformou numa "plataforma de cooperação de todas as entidades que lidam com relações públicas", nas palavras do seu chefe ao diário britânico Guardian.

Essas agências alimentam o YouTube com cenas não só de alvos israelenses do Hamas, mas também de ações, presumivelmente escolhidas sob medida, em Gaza.

A propaganda parece ter esquecido, no entanto, de que a imprensa em Israel é livre. O jornal Haaretz, considerado o melhor do país, tirou o gás das imagens difundidas pelo governo de um caminhão atingido pela aviação israelense, que estaria transportando foguetes do Hamas. Eram tanques de oxigênio usados numa fundição.

No domingo, Israel levou jornalistas estrangeiros a "um tour pelas áreas atingidas" na cidade de Sderot, conta o enviado especial do Estado Gustavo Chacra. "Mas quem circula de forma independente tem dificuldades para ver sinais de destruição causada pelo Hamas", escreveu. "Sderot parece estar intacta".

O importante, de qualquer modo, é que a propaganda já não afeta as cristalizadas percepções sobre o conflito israelense-palestino. Salvo entre os americanos, inabalavelmente alinhados com Israel, a devastação e as mortes em Gaza só deram mais argumentos aos críticos do país que de há muito já não consegue que o vejam como vítima do fanatismo e do terror islâmico.

O Haaretz noticiou outro dia que o Exército israelense destacou oficiais fluentes em árabe para dar entrevistas à Al-Jazeera e outras emissoras da região. Não será por isso que a chamada "rua árabe" se mostrará receptiva à versão do inimigo. Já os governos árabes não precisam disso para desejar o pior para o Hamas - cujo único aliado no mundo muçulmano é o Irã - enquanto, com a costumeira hipocrisia, condenam em termos duros o novo ultraje israelense.

A segunda das mencionadas matérias da Folha, esta do enviado especial Marcelo Ninio, descreve a exasperação dos jornalistas "espremidos em uma pequena colina", do outro lado da Faixa de Gaza, à espera da autorização de Israel para entrar no território invadido. "É absurdo", protesta o veterano Ben Wederman, da CNN. "Não dá para acreditar no argumento israelense de que a proibição é por motivos de segurança. Me parece óbvio que o objetivo é limitar a cobertura".

Parece óbvio também que a restrição é inócua. Não só porque ela não atinge a Al-Jazeera, que tinha já uma equipe em Gaza, mas principalmente porque a censura não pega no celular - e todo repórter que se preza tem alguém no território que lhe conte a quantas anda a tragédia.

Sem falar que os movimentos pacifistas israelenses e as organizações estrangeiras de direitos humanos têm eles próprios os seus contatos entre a população palestina sitiada e repassam os fatos que lhes são narrados. (Se divulgam exageros, quem sabe no número de civis mortos, especialmente crianças, Israel só tem a culpar a si mesmo pela propaganda adversa).

Se é que a expressão tem lugar em mais esse quadro de horrores, a boa notícia vinda de Gaza é a de que, graças à tecnologia da informação, a mordaça está perdendo outra batalha.







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É Preciso Parar Israel





Assim fala o poeta catarinense Cruz e Souza, negro, excluído, abandonado: "Há que ter ódio, ódio são, contra os vilões do amor". Com ele comungo porque, às vezes, o que se pode fazer contra o rugir do canhão? Na Palestina é assim. Desde 1947 que os canhões israelenses amassam casa, oliveiras e vidas. Perdeu-se a conta dos massacres que acontecem quando um ou outro militante, desesperado com a dor da invasão e da prisão sem fim, toma uma atitude radical. Então, para a mídia, palestino que luta contra a dominação é bandido, mas um estado terrorista que mata civis e rouba terra é legal.

A guerra sem fim que aparece na televisão como coisa natural não nasceu ao acaso. Ela começa quando os Estados Unidos, vencedor da segunda guerra, decide dar, à força, um país aos judeus. O país é a Palestina e tampouco o lugar é escolhido ao acaso, é que ali é a porta de entrada para o Oriente Médio, lugar estratégico na geopolítica, portal do óleo negro. A promessa ao fim da guerra era ter dois estados, o de Israel e o Palestino. Mas, com o passar do tempo, os israelenses foram invadindo mais e mais terras, e os palestinos passaram a condição de "terroristas". Não é incrível?

Hoje, os palestinos vivem confinados em duas grandes áreas dentro do seu próprio território. Vivem trancados, presos dentro de altos muros de concreto. Precisam pedir permissão para sair e entrar na suas casas. Têm de viver de olhos baixos, em atitude de submissão. Mandam neles os soldadinhos israelenses quase imberbes que decidem quem e como passar. O mundo inteiro viu crescer o muro e nada foi feito. É que parece que sempre há uma outra emergência para cuidar.

Na Palestina as crianças brincam nas ruas com o olho espichado para os canhões que toda hora insistem em avançar. Parece que nada é suficiente. O governo de Israel tem um único propósito: eliminar até o último palestino da terra, nada menos que isso. E, diante desse crime, instituições como as Nações Unidas ficam caladas ou fazem moções, como se isso pudesse valer de algo. Penso que alguém precisa parar Israel. Já basta! Não é mais possível que se possa seguir admitindo o que acontece naquela terra bendita. Sinceramente eu não sei como, me sinto impotente, aqui, tão longe. Mas, de algum lugar precisa vir a trava. "Ainda verte a fonte do crime. Obstruam-na!", gritava o poeta Mahmud Darwish. Quem o fará?

Os palestinos estão agora sob o fogo de Israel, de novo. Pelas ruas os corpos se espalham. Mulheres, crianças, velhos, jovens, que nunca crescerão. A terra santa se banha de vermelho. As mulheres gritam. E as balas não param. Na TV, quem aparece são os candidatos ao governo de Israel, as autoridades, são eles os que têm a fala. Eu digo que já basta! Que se façam ouvir os gritos das mães, que se veja o vermelho do sangue, porque esta guerra não é um vídeo-game. E que as gentes saiam às ruas, e que pressionem seus governantes para que isso pare. Não é possível que as pessoas achem isso normal. Não é possível que sigam acreditando na Globo e nos jornalistas à soldo.

A Palestina, mais uma vez, está a arder. Mas eu sei que, ainda que todos tombem, sempre haverá quem se lembre. E sempre haverá, forte, o ódio contra os vilões do amor. Assim, tal e qual Mahmud Darwish, cada palestino, mesmo morto, cantará: "Ó rocha sobre a qual meu pai orou, Para que fosse abrigo do rebelde, Eu não te venderia por diamantes, Eu não partirei, Eu não partirei!"








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Holocausto em Gaza

Holocausto em Gaza
Eliakim Araujo - Direto da Redação - 04/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/

Eliakim Araujo

Enquanto a preocupação de Barack Obama neste fim de semana foi a mudança da família para um hotel em Washington, para que as filhas não percam as aulas que recomeçam nesta segunda em todo território norte-americano, e Bush permanece gozando as folgas do período de festas, bandeiras dos Estados Unidos são queimadas em vários pontos do planeta, junto com as de Israel, em protestos contra a incursão terrestre das tropas israelenses na Faixa de Gaza.

Esse vazio do poder no país que, com ou sem crise, é ainda o mais poderoso do planeta e nos demais, cujos líderes se ausentaram para comemorar as festas de fim de ano, pode ter sido estrategicamente escolhido pelo governo israelense para dar início à escalada militar contra os redutos e as lideranças do Hamas.

De Bush, nada se esperava. Em seu período à frente da Casa Branca, mostrou-se sempre a favor de soluções bélicas, como aconteceu no Iraque, mesmo que depois tenha declarado que "o maior erro de seu governo foi invadir o Iraque com base em falsas informações de seus órgãos de segurança".

De Obama, entretanto, que conquistou o coração dos americanos durante a campanha presidencial, esperava-se muito mais do que simples declarações a favor de um cessar-fogo. Mas, como prevêem alguns analistas, Obama pouco poderá fazer à frente do governo dos EUA em relação a questões que abalem o corporativismo militar e o poderio dos judeus no setor econômico-financeiro do país.

Questões históricas e religiosas à parte, o atual conflito em Gaza pode ser colocado numa equação simples. De um lado, os defensores dos ataques alegam que a Israel não restava outra alternativa que não fosse a escalada militar para interromper o lançamento dos foguetes do Hamas sobre aldeias no sul do país, mesmo que isso significasse o massacre da população civil local. De outro lado, os que são contra, e aí incluído o presidente Lula, argumentam que a reação israelense é desproporcional aos danos causados pelos foguetes do Hamas.

De fato, o artigo 51 da Carta das Nações Unidas permite o direito de autodefesa às nações que sofram ataques armados de outro país, mas essas ações devem obedecer ao princípio da proporcionalidade. Diante do dispositivo legal, perguntam os que criticam a ação israelense: será que o uso de uma máquina de guerra que conta com os mais modernos tanques, infantaria e artilharia, contra a população desarmada e miserável da Faixa de Gaza é proporcional à agressão dos foguetes do Hamas?

Depois de sete dias de bombardeio aéreo e dois de ataque por terra, que já deixaram cerca de 500 mortos, a maioria inocente, vítimas do caos instalado na região, não se vê aparentemente uma solução imediata para o conflito. A ONU fracassou mais uma vez em sua missão de gerenciar as divergências entre nações. O máximo que fez seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, foi manifestar sua "indignação".

Neste domingo, líderes mundiais de nações como Grã-Bretanha, França, Rússia e EUA começaram a se movimentar em busca de um cessar-fogo, enquanto crescem em todo mundo, inclusive nos Estados Unidos, manifestações contra a ação israelense, onde se lêem cartazes com inscrições do tipo: "Holocausto em Gaza", "Genocídio em Gaza" e "Parem com o massacre em Gaza".

O cessar-fogo pode ser assinado e o massacre interrompido. Mas até quando?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Israel Perde a Chance da Paz - Operação Cast Lead






Essa guerra é como um graffiti no muro: Israel está perdendo a chance histórica de fazer paz com o nacionalismo árabe secular. Amanhã talvez seja obrigada e enfrentar um mundo uniformemente árabe fundamentalista, o Hamás multiplicado por mil.

Uri Avnery


Pouco depois da meia-noite, o canal árabe Aljazeera exibia matéria sobre os eventos em Gaza. De repente, a câmera apontou para o céu escuro. Tela negra. Não se via coisa alguma. Mas ouvia-se o ruído dos aviões, assustador, um rugido apavorante.

Impossível não pensar nas dezenas de milhares de crianças de Gaza que ouviam aquele ruído naquele momento, encolhidas, paralisadas de medo, à espera da explosão das bombas.

Israel tem de defender-se contra os foguetes que aterrorizam as cidades do sul do país", explicou o porta-voz israelense. "Os palestinenses têm de reagir contra o assassinato de seus combatentes na Faixa de Gaza", declarou o porta-voz do Hamás.

De fato, não se pode dizer que o cessar-fogo foi rompido, porque nem chegou a haver cessar-fogo, para começar. A principal exigência, para que haja qualquer cessar-fogo na Faixa de Gaza é que se libere a passagem nos postos de fronteira. Não há vida possível em Gaza sem um fluxo regular de suprimentos. E os postos não foram abertos, senão apenas por algumas horas, esporadicamente. O bloqueio por terra, mar e ar contra 1,5 milhão de seres humanos é ato de guerra, tanto quanto lançar bombas ou lançar rojões. O bloqueio paralisa a vida na Faixa de Gaza: extingue fontes de trabalho e emprego, limita oportunidades onde já praticamente não há oportunidade alguma, leva centenas de milhares de pessoas à fome, impede que os hospitais funcionem, corta o suprimento de eletricidade e água.

Os que decidiram fechar os postos de passagem, seja qual tenha sido o pretexto, sabem que nunca haveria e não houve efetivo cessar-fogo, nessas condições.

Isso é o principal. Depois, vieram as provocações menores, planejadas para obrigar o Hamás a reagir. Depois de vários meses, durante os quais praticamente não foram lançados rojões Qassam, uma unidade do exército foi mandada à Faixa, para "destruir um túnel localizado muito próximo da cerca de fronteira". De um ponto de vista estritamente militar, faria mais sentido montar uma emboscada dos dois lados da cerca. Mas o objetivo era criar um pretexto para pôr fim ao cessar-fogo, de modo que parecesse plausível culpar os palestinenses. Afinal, depois de várias pequenas ações, nas quais foram assassinados combatentes do Hamás, o Hamás retaliou com lançamento massivo de rojões e, abracadabra, acabou o cessar-fogo. Todos culparam o Hamás.

Para quê? Tzipi Livni disse abertamente: para derrubar o governo do Hamás em Gaza. Os rojões Qassam foram o pretexto.

Derrubar o governo do Hamás? Soa como capítulo de "A Marcha da Insensatez". Afinal de contas, todo mundo sabe que, para começar, o governo de Israel praticamente criou o Hamás. Uma vez, perguntei a um ex-chefe do Shin-Bet, Yaakov Peri, sobre isso, e ele respondeu-me com ar enigmático:"Não criamos, mas tampouco dificultamos".

Durante anos, as autoridades da ocupação estimularam o movimento islâmico nos territórios ocupados. Quaisquer outras atividades políticas foram rigorosamente suprimidas, mas a atividade dos movimentos islâmicos nas mesquitas continuou liberada. O cálculo foi tão simples quanto ingênuo: a OLP era considerada o principal inimigo de Israel, Yasser Arafat era o demônio da hora. O movimento islâmico combatia a OLP e Arafat. 'Então'... foi tratado como aliado de Israel.

Na primeira intifada, em 1987, o movimento islâmico oficialmente se rebatizou: passou a chamar-se Hamás (sigla, em árabe, de "Movimento da Resistência Islâmica") e mergulhou na luta. Mesmo então, o Shin-Bet nada fez contra o Hamás durante quase um ano, enquanto os membros do Fatah eram executados ou presos aos magotes. Israel só reagiu depois de um ano, e prendeu também Sheikh Ahmed Yassin e seus seguidores.

Depois disso, as coisas mudaram. Hoje, o demônio da hora é o Hamás, e a OLP é vista por muitos em Israel quase como um braço do movimento sionista. A conclusão lógica, se o governo de Israel quisesse a paz, seria aceder ao que pedem as lideranças do Fatah: fim da ocupação, assinar um tratado de paz, instituir um Estado da Palestina, retorno às fronteiras de 1967, solução razoável para o problema dos refugiados, libertação de todos os prisioneiros palestinenses. Com isso, com certeza, o crescimento do Hamás teria sido contido.

Mas lógica e política não se dão bem. Nada daquilo aconteceu. Aconteceu o contrário. Depois do assassinato de Arafat, Ariel Sharon declarou que Mahmude Abbas, que sucedeu Arafat, era "galinha depenada". Não permitiram que Abbas contabilizasse a seu favor nenhum feito político, por pequeno que fosse. As negociações, patrocinadas pelos EUA, viraram piada. O mais autêntico dos líderes do Fatah, Marwan Barghouti, foi preso, com sentença de prisão perpétua. Em vez de libertação de prisioneiros, só "gestos" estreitos e insultantes.

Abbas passou a ser sistematicamente humilhado, o Fatah virou saco vazio e o Hamas obteve retumbante vitória eleitoral nas eleições na Palestina - as eleições mais democráticas que jamais houve no mundo árabe. Israel imediatamente pôs-se a boicotar o governo eleito. Na luta interna que se seguiu, o Hamas obteve controle direto sobre a Faixa de Gaza.

Agora, depois de tudo isso, o governo de Israel decidiu "liquidar o poder do Hamás em Gaza" com sangue, fogo e colunas de fumaça.

O nome oficial da guerra é "Cast Lead" ["soldadinho de chumbo", dentre outras traduções possíveis], duas palavras tiradas de uma canção infantil sobre um brinquedo do Hanukkah.

Mais adequado seria que a chamassem "Guerra das Urnas".

Já outras vezes, no passado, também houve guerra durante campanhas eleitorais. Menachem Begin bombardeou o reator nuclear do Iraque durante a campanha eleitoral em 1981. Quando Shimon Peres reclamou que seria golpe eleitoral, Begin esbravejou, logo no comício seguinte: Judeus! Crêem que eu mandaria nossos valentes rapazes para a morte ou, pior, para cair prisioneiros nas mãos de animais, só para vencer uma eleição?" Begin venceu.

Peres não é Begin. Quando, durante a campanha de 1996, ordenou a invasão do Líbano (operação "Vinhas da Ira"), todos sabiam que o fizera por puro cálculo eleitoral. A guerra foi um fracasso para Israel, Peres perdeu e Binyamin Netanyahu chegou ao poder.

Barak e Tzipi Livni recorrem agora ao mesmo velho golpe. Segundo as pesquisas, só nas últimas 48 horas, Barak já conquistou mais cinco cadeiras no Parlamento. Cerca de 80 cadáveres de palestinos por voto eleitoral.

Fato é que é muito difícil caminhar sobre uma pilha de cadáveres. Os ganhos eleitorais podem evaporar. Basta, para que evaporem, que a opinião pública em Israel passe a ver a guerra como um fracasso. Por exemplo, se os Qassams continuarem a atingir Beersheba, ou se a invasão por terra levar a muitas mortes de soldados israelenses.

O timing foi cuidadosamente escolhido, também por outro critério. Os ataques começaram dois dias depois do Natal, quando os líderes europeus e norte-americanos estão em férias, até o Ano Novo. A idéia brilhante: ainda que alguém sinta algum ímpeto de deter a guerra, ninguém desistirá do feriado. Assim, Israel ganhou vários dias sem qualquer pressão do exterior.

Mais uma razão para a ocasião escolhida: são os últimos dias de George Bush na Casa Branca. Cabia esperar que esse tolo encharcado de sangue apoiasse entusiasticamente a chacina, o que, de fato, ele fez. Barack Obama ainda não tomou posse e encontraria pretexto perfeito, pronto, para não interferir: só há um presidente. O silêncio nada acrescenta, de positivo, à história do governo Obama.

A idéia central foi: não repetiremos os erros da Segunda Guerra do Líbano. Essa fala foi incansavelmente repetida em todos os jornais, nas entrevistas e noticiários de televisão. O que não altera o fato: a Guerra de Gaza é réplica quase idêntica da Segunda Guerra do Líbano.

O conceito estratégico é o mesmo: aterrorizar a população civil, com ataques implacáveis por ar, semeando a maior quantidade possível de morte e destruição. Esse tipo de estratégia não implica risco para os pilotos israelenses, porque os palestinos não têm qualquer armamento de defesa anti-aérea. O plano: se a infra-estrutura de manutenção da vida diária das populações que vivem na Faixa for completamente destruída e se se implantar total anarquia... a população se levantará e derrubará o regime do Hamás. Então, Máhmude Abbas voltará para Gaza montado nos tanques de Israel.

No Líbano, o mesmo plano deu errado. A população chacinada, inclusive cristãos, reuniu-se em torno do Hizbóllah, e Hassan Nasrallah tornou-se herói do mundo árabe. O mesmo, provavelmente, acontecerá agora. Generais entendem de matar e movimentar tropas, não de psicologia de massas.

Há algum tempo escrevi que o bloqueio de Gaza é experimento científico, para determinar o quanto agüenta uma população privada de tudo, antes de que a espinha dorsal se parta. É experimento conduzido com o generoso apoio da Europa e dos EUA. Até agora, deu em nada. O Hamas tornou-se mais forte e os Qassam alcançam alvos cada vez mais distantes. A guerra, hoje, é a continuação do mesmo experimento, por outros meios.

É possível que não tenha restado "outra alternativa" ao exército, além de tentar reocupar a Faixa de Gaza, porque não há outro meio de deter os Qassams exceto um acordo com o Hamás, o que contraria a política do governo. Quando começar o avanço por terra, tudo dependerá da motivação e da capacidade de combate dos soldados do Hamás, contra os soldados israelenses. Ninguém sabe o que acontecerá.

Dia a dia, noite após noite, o canal árabe Al-Jazeera exibe imagens atrozes: corpos mutilados, velhos e crianças chorando, à procura dos seus, nas dezenas de cadáveres espalhados no chão, uma mulher puxando de uma pilha de cadáveres o cadáver de uma menina, médicos exauridos, sem remédios e sem gaze, tentando salvar a vida dos feridos. (O canal Aljazeera que transmite em inglês, diferente do canal que transmite em árabe, tem exibido imagens saneadas e repetido a incansável propaganda do governo de Israel. Seria interessante descobrir o que houve por lá.)

Milhões de pessoas estão vendo aquelas imagens terríveis, tela após tela, dia e noite. São imagens que ficam gravadas na memória para sempre: Israel, a horrível. Israel, a abominável. Israel, a desumana. Cria-se hoje mais uma geração que odeia. É erro horrendo, pelo qual Israel continuará a pagar, até muito depois de todos esquecerem quaisquer outros resultados dessa guerra.

Mas outra coisa está também sendo inscrita para sempre, na mente de milhões: o retrato dos miseráveis, corruptos, passivos regimes árabes. Do ponto de vista dos árabes, um fato é hoje visível, inescapável: que governos vergonhosos!

Para o milhão e meio de árabes em Gaza, que sofrem tão terrivelmente, a única abertura para o mundo, não controlada por Israel, é a fronteira com o Egito. Só por ali podem chegar comida para matar a fome, ou medicamentos para os feridos. Essa fronteira permanece fechada, no momento do terror máximo. O exército egípcio bloqueou a única via possível para que cheguem remédios, em momento em que os feridos estão sendo operados sem anestésicos.

Por todo o mundo árabe, de um extremo a outro, ecoaram as palavras de Hassan Nasrallah: Os líderes egípcios são cúmplices do crime. Estão colaborando com o "inimigo sionista" na tentativa de dobrar o povo da Palestina. Evidentemente, não se referia apenas a Mubarak, mas a todos os demais, do rei da Arábia Saudita ao presidente palestino. Quem assista às manifestações que estão acontecendo em todo o mundo árabe e ouça seus slogans terá a impressão de que, para muitos árabes, os políticos parecem patéticos, no melhor dos casos; ou criminosos colaboracionistas, no pior.

Tudo isso terá consequências históricas. Uma geração inteira de líderes árabes, uma geração imbuída da ideologia secular do nacionalismo árabe, os sucessores de Gamal Abd-al-Nasser, Hafez al-Assad e Yasser Arafat, pode estar sendo varrida do cenário. Podem estar dando lugar, no mundo árabe, à única alternativa que ainda parece viável: a ideologia do fundamentalismo islâmico.

Essa guerra é como um graffiti no muro: Israel está perdendo a chance histórica de fazer paz com o nacionalismo árabe secular. Amanhã talvez seja obrigada e enfrentar um mundo uniformemente árabe fundamentalista, o Hamás multiplicado por mil.

Meu motorista de táxi, em Telaviv, dia desses, pensou em voz alta: Por que não convocam os filhos dos ministros e dos deputados, organizam batalhões e os mandam invadir Gaza por terra?


Uri Avnery é jornalista, membro fundador do Gush Shalom (Bloco da Paz israelense).


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Boicote a Israel para acabar com violência em Gaza - Movimento BDS



Chegou o momento. Há muito que chegou. A melhor estratégia para pôr fim à cada vez mais sangrenta ocupação é converter Israel em objetivo do tipo de movimento mundial que ajudou a pôr fim ao regime do apartheid na África do Sul. O artigo é da jornalista e escritora canadense, Naomi Klein.


Naomi Klein


Em julho de 2005, uma grande coalizão de grupos palestinos começou a traçar planos para fazer justamente isso. Fizeram um chamamento às "pessoas de consciência de todo o mundo para impor amplos boicotes e adotar contra Israel iniciativas de "desinvestimento" similares às adotadas contra a África do Sul na época do apartheid. Nasceu assim a campanha "Boicote, Desinvestimento e Sanções" (BDS).

Cada dia mais que Israel arrasa Gaza, mais pessoas aderem à causa do BDS e as declarações de cessar-fogo não diminuem o ritmo desse movimento. A campanha de boicote a Israel está começando a receber apoios inclusive entre os israelenses. Em pleno ataque a Gaza, cerca de 500 israelenses, dezenas deles conhecidos artistas e intelectuais, enviaram uma carta aos embaixadores estrangeiros sediados em Israel. Nela, faziam um chamamento para "a imediata adoção de medidas restritivas e sanções" e estabeleciam um claro paralelismo com a luta anti-apartheid. "O boicote contra a África do Sul foi eficaz, mas Israel vem sendo tratada com luvas de seda (...) Este apoio internacional deve cessar".
No entanto, muitos ainda não puderam caminhar nesta direção. As razões são complexas, emocionais e compreensíveis. E, simplesmente, não são suficientemente boas. As sanções econômicas são as ferramentas mais eficazes do arsenal da não-violência. Renunciar a elas beira a cumplicidade ativa. Na seqüência, expomos as quatro principais objeções que são feitas à estratégia do BDS, acompanhadas de suas respectivas refutações.

1. As medidas punitivas não servirão para persuadir os israelenses, mas sim para aumentar sua hostilidade.


O mundo tem tentado o que poderia ser chamado de "compromisso construtivo", fracassando de modo retumbante. Desde 2006 Israel vem aumentando constantemente seu nível de criminalidade: ampliando assentamentos, iniciando uma atroz guerra contra o Líbano e impondo um castigo coletivo a Gaza por meio de um bloqueio brutal.


Apesar desta escalada, Israel não sofreu nenhum castigo, mas justamente o contrário. As armas e os 3 bilhões de dólares anuais de ajuda que os EUA enviam a Israel são apenas o princípio. Ao longo deste período, Israel tem se beneficiado de uma notável melhora em suas atividades diplomáticas, culturais e comerciais com um grande número de aliados. Em 2007, por exemplo, Israel converteu-se no primeiro país não latino-americano a firmar um acordo de livre comércio com o Mercosul. Nos nove primeiros meses de 2008, as exportações israelenses para o Canadá aumentaram 45%. Um novo acordo comercial com a União Européia duplicará as exportações israelenses de alimentos processados. E, no dia 8 de dezembro, os ministros europeus "melhoraram" o Acordo de Associação UE-Israel, uma recompensa pela qual Israel suspirava há muito tempo.


Este é o contexto no qual os dirigentes israelenses começaram sua última guerra confiando que ela não traria custos significativos. É notável que, após mais de sete dias de guerra o índice de referência da Bolsa de Valores de Tel Aviv tenha subido 10,7%.

2. Israel não é a África do Sul

Certamente que não é. A relevância do modelo sulafricano é que ele demonstra que as táticas do BDS podem ser eficazes quando medidas suaves (como protestos e petições) fracassam. E nos territórios palestinos ocupados detectam-se inequívocos e profundamente angustiantes ecos do apartheid da África do Sul: documentos de identidade e vistos para viagens de cores distintas, habitações arrasadas e expulsões forçadas, estradas para uso exclusivo dos colonos judeus. Ronnie Kasrils, um destacado político da África do Sul, disse que a arquitetura de segregação que observou na Cisjordânia e em Gaza é "infinitamente pior que o apartheid". Isso foi em 2007, antes que Israel começasse sua guerra total contra a prisão a céu aberto que é Gaza.


3. Por que escolher Israel como único objetivo da campanha BDS, quando os Estados Unidos, Inglaterra e outros países ocidentais fazem o mesmo no Iraque e no Afeganistão?

O boicote não é um dogma, mas sim uma tática. A razão pela qual a estratégia do BDS deve ser tentada contra Israel é de tipo prático: em um país tão pequeno e dependente do comércio poderia dar resultados.

4. Os boicotes cortam os canais de comunicação; necessitamos de mais diálogo, não menos.

Vou responder a esta objeção com uma história pessoal. Durante oito anos meus livros foram publicados em Israel por uma editora chamada Babel. Mas quando publiquei "A Doutrina do Choque" quis respeitar o boicote. Com a assessoria de ativistas do BDS, entre eles o maravilhoso escritor John Berger, entrei em contato com uma pequena editora chamada Andalus. Andalus é uma editora militante profundamente envolvida no movimento de luta contra a ocupação israelense e a única editoria israelense dedicada exclusivamente à tradução de livros árabes para o hebraico. Redigimos um contrato para garantir que todas as receitas procedentes da venda do livro fossem destinadas ao trabalho da Andalus, sem reservar nada para mim. Em outras palavras, estou boicotando a economia israelense, mas não os israelenses.

Levar adiante nosso modesto plano de publicação exigiu dezenas de chamadas telefônicas, correios eletrônicos e mensagens instantâneas entre Tel Aviv, Ramallah, Paris, Toronto e a cidade de Gaza. O que quero dizer é o seguinte: a partir do momento em que se começa a aplicar uma estratégia de boicote o diálogo aumenta dramaticamente. E por que não deveria ser assim? Para construir um movimento se requer um fluxo de comunicação incessante, como recordaram muitos ativistas da luta antiapartheid. O argumento de que apoiar os boicotes significará romper os laços entre uns e outros é particularmente enganoso levando em conta a variedade de tecnologias da informação que temos ao alcance das mãos com um baixo custo. Estamos inundados de formas para transmitir nossos argumentos através das fronteiras nacionais. Não há boicote que possa nos deter.


Justamente agora muitos sionistas orgulhosos estão se preparando para obter lucros recordes. Por acaso não é verdade que muitos desses jogos de alta tecnologia procedem de centros de pesquisa israelenses, líderes mundiais nesta área? Sim, é verdade, mas nem todos eles vão se beneficiar com isso. Alguns dias depois de iniciado o ataque de Israel contra Gaza, Richard Ramsey, diretor de uma empresa britânica de telecomunicações especializada em serviços de voz via internet, enviou uma mensagem à empresa de tecnologia israelense MobileMax: "Como consequência da ação empreendida pelo governo de Israel nos últimos dias já não estamos em condições de seguir fazendo negócios com vocês ou com nenhuma outra empresa israelense".


Ramsey diz que sua decisão não foi política. Simplesmente não quer perder clientes. "Não podemos nos dar ao luxo de perder um só de nossos clientes", explica, "de modo que se trata de uma decisão comercial puramente defensiva".


Foi este tipo de frio cálculo empresarial que levou muitas empresas a se retirar da África do Sul há duas décadas. E é precisamente o tipo de cálculo sobre o qual se assenta nossa esperança mais realista de conseguir a justiça negada durante tanto tempo à Palestina.


Naomi Klein, jornalista e escritora canadense, é autora de No Logo e Doutrina do Choque, entre outros livros.

Judeus do Mundo Todo, Uni-Vos!


Judeus do Mundo Todo, Uni-Vos!
Mair Pena Neto - Direto da Redação - 07/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/


Mair Pena Neto

Não se pode confundir os judeus com o Estado de Israel. Seria um equívoco tão grande quanto misturar todos os árabes com a Al Qaeda. Judeus e árabes deram grandes contribuições à humanidade, e entre os primeiros, tema deste artigo, bastaria lembrar de Einstein, Freud e Marx, três nomes inigualáveis.


Mas nesse momento, todos os judeus entraram na berlinda, e é preciso que os progressistas e pacifistas se distinguam e expressem com clareza sua condenação à política violenta de Israel, que inviabiliza a cada ataque à Faixa de Gaza a possibilidade de uma solução para o conflito do Oriente Médio.


Não se discute que Israel tem o direito de defender o seu território e que o Hamas está errado em lançar foguetes desde Gaza. Mas os erráticos foguetes do Hamas não justificam o tamanho da represália de Israel e a morte em série de crianças e civis inocentes. A Inglaterra também se sentia ameaçada quando o IRA explodia pubs em Londres, matando inocentes, mas jamais bombardeou Belfast. Não seria inteligente e só estimularia mais atos terroristas.


Essa desproporção, para dizer o mínimo, precisa ser condenada pelos judeus progressistas em todo o mundo. Muitos judeus têm também uma histórica trajetória de esquerda que precisa se manifestar nesse momento. Aqui no Brasil, foram importantes militantes comunistas e sempre lutaram pelas liberdades em instituições respeitáveis como a Associação Scholem Aleichem, de voz ativa em períodos conturbados da nossa história.


Uma manifestação dos judeus progressistas mostraria que o estado de Israel, com sua configuração belicista, não os representa. Que esse tipo de política contraria as origens do próprio estado judeu e precisa ser extirpada. Que judeus e palestinos têm o direito de conviver em paz, cada um com seu território e Estado independente, como determina resolução da ONU.


Essa tomada de posição se faz necessária, inclusive, para fortalecer a ONU e todos os fóruns multilaterais contra o radicalismo de Israel e dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU tenta pedir um cessar-fogo, a medida mais suave que poderia tomar, mas os Estados Unidos barram a decisão. EUA e Israel são unha e carne nas Nações Unidas. Israel é o único país que ainda vota contra a condenação ao embargo norte-americano a Cuba, além dos próprios Estados Unidos, naturalmente.


A comunidade internacional precisa fazer valer os seus direitos. Seja exigindo o fim do bloqueio a Cuba, seja condenando o massacre de Israel em Gaza. E o papel dos judeus é particularmente importante no segundo tema para que não sejam injustamente condenados junto com a política de Israel.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Repetição de um Erro - Israel Não Aprende! - A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados.


A Repetição de um Erro - Israel Não Aprende!

Publicado originalmente na Al-Jazeera em 31/12/2008
Nir Rosen - Al-Jazeera - Agência Carta Maior - 01/01/2009
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15458


A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.



Quando George Bush, presidente dos EUA, pisou pela primeira vez na Casa Branca como comandante-em-chefe, em 2001, os palestinos estavam sendo mortos na intifada de al-Aqsa. Oito anos depois, quando Bush prepara-se para sair de lá, Israel realiza um dos maiores massacres dos seus 60 anos como potência ocupante, na Palestina. Antes, como hoje, os EUA decididamente apóiam a ofensiva israelense, e dizem, até, que seria defensiva.

Recentemente, um general israelense ameaçou usar força militar para obrigar Gaza a "retroceder décadas", a mesma linguagem usada antes de Israel invadir o Líbano, em 2006. Mas, apesar de Israel ter devastado o Líbano, o Hizbóllah emergiu vitorioso, e o movimento social e de resistência dos xiitas emergiu como herói do mundo árabe. Hoje, Israel está próximo de cometer erro idêntico, na luta contra o Hamás.

Israel, para assinar uma trégua com o Hamás, exige que os palestinos aceitem, mudos e imóveis, qualquer tipo de bloqueio ou sítio. Israel negou-lhes até os meios mais básicos para a sobrevivência e, isso, sem falar que sempre lhes negou qualquer chance de construírem uma sociedade funcional. E a cada movimento de resistência, Israel tentou esmagá-los.

Já no Líbano, há anos, Israel deveria ter aprendido, de uma vez por todas, que a força militar não basta, para destruir a resistência dos palestinos.

O papel da mídia

O exército israelense chacina, depois de ter aprisionado, a população de 1,5 milhão de seres humanos que vive em Gaza, e o Ocidente assiste ao sacrifício dos palestinos. A mídia opera para explicar, quando não para justificar, a carnificina em cores.

Até no mundo árabe houve noticiários e comentaristas para informar que o poder de fogo da resistência palestina - praticamente rojões, todos de fabricação caseira - seria grave ameaça à portentosa máquina militar que Israel é, mais do que comanda ou possui.

Pois nada disso é surpresa; os israelenses montaram uma campanha global de propaganda para obter apoio para o assalto, e até conseguiram, sim, a colaboração de alguns Estados árabes.

Um jornal norte-americano convidou-me certa vez para uma discussão sobre se haveria caso ou circunstância em que se justificasse o terrorismo ou o ataque militar a populações civis. Respondi que nenhum jornal norte-americano deveria perguntar a mim sobre justificativas para ataques a civis desarmados. Que essa pergunta só poderia ser respondida por, e portanto só poderia ser feita a, civis que algum dia tivessem sofrido ataque militar: pelos índios nos EUA, há 150 anos; pelos judeus, na Alemanha Nazista; pelos palestinos, hoje.

Terrorismo é termo que se usa hoje, doentiamente, para descrever o que 'outros' fazem, não para descrever o que 'nós' fazemos. Nações poderosas, como Israel, os EUA, a Rússia ou a China, sempre descrevem como "terrorismo" a luta de resistência que seja feita, contra as nações poderosas, pelas suas vítimas.

Estranhamente, não dizem que seria ato de terrorismo a destruição da Chechênia, o massacre lento do que resta dos palestinos, a repressão aos tibetanos e a ocupação, pelos EUA, do Iraque e do Afeganistão.

As mesmas nações, porque são potências militares, definem o que seja legal e permitido, no que tange a matar em grande escala. As mesmas nações formulam o conceito de terrorismo, criam leis terroristas, e fazem parecer que alguma corte neutra houvesse definido alguma espécie de lei do opressor, do ocupante, do invasor, do assassino.

Assim se torna ilegal, por definição, que o oprimido, o ocupado, o invadido, o mais fraco resista.

O uso excessivo do jargão judiciário e legalista de fato mina os fundamentos do que é legítima e verdadeiramente legal e diminui a credibilidade das instituições internacionais como a ONU. A lei passa a ser inimiga dos que resistam.

Já é visível que os poderosos - os que escrevem as leis - insistem na legalidade apenas para preservar relações de poder que lhes sirvam ou para criar ou para manter relações de ocupação e de colonialismo.

Resistência desesperada

Os poderes coloniais sempre usam estrategicamente as populações civis. Sempre cabe a civis ocupar terras e deslocar as populações nativas, sejam as populações indígenas nos EUA, sejam palestinos no que hoje são Israel e os Territórios Ocupados.

Assim surgem os grupos civis armados, em movimento desesperado de resistência, porque a resistência local grupal passa a ser o único modo de enfrentar a ameaça sempre iminente da erradicação.

Os palestinos não atacam civis israelenses porque esperem que aquela violência derrote ou destrua Israel. Eles recorreram à resistência armada quando perceberam que há uma dinâmica poderosíssima, quase irreversível, que os quer extrair da própria terra e da própria identidade, apoiada num poder que parece ser incomensuravelmente maior do que qualquer resistência. Então, sim, recorreram às armas, como qualquer um recorreriam a qualquer meio que encontrasse.

OLP, depois Hamás

Em 1948, quando Israel implantou-se como um novo Estado, houve um processo de 'limpeza étnica' de 750 mil palestinos, deliberadamente arrancados de suas casas; centenas de vilas foram destruídas até serem reduzidas a pó.

A terra que ali havia foi entregue a colonos judeus que até hoje negam que ali existissem palestinos e fazem guerra, há 60 anos, contra as populações nativas e contra todos os movimentos de libertação nacional que os palestinos organizaram por todo o mundo.

Israel, seus aliados no Ocidente e vários países árabes na região conseguiram corromper as lideranças da OLP, com promessas de poder, ao preço da liberdade da Palestina. Assim, Israel neutralizou o poder legítimo da OLP de Arafat e surgiu a OLP que passou a colaborar com a Israel ocupante. Dos restos da OLP de Arafat nasceu então o Hamás. Imediatamente, Israel mudou seu foco: o alvo, então, passou a ser o Hamás.

E o Hamás passou a ser obsessão, para Israel quando, há três anos, venceu as eleições legislativas.

Ao apoiar o boicote e o sítio de Gaza, para atacar o Hamás, o Ocidente, de fato, declara os palestinos 'não preparados' para a democracia. Todas as ditaduras do mundo, até hoje, fizeram, sempre, igual 'avaliação'.

Isolamento e radicalização

Ao declarar aos palestinos que não são livres para votar e escolher seus líderes, líderes nos quais confiam, e têm de curvar-se e aceitar líderes que lhes sejam impostos, a comunidade internacional aprofunda o isolamento - e portanto os leva a radicalização cada vez maior dos palestinos.

Essa radicalização já é hoje maior do que jamais foi, porque Israel continua a bombardear a já precaríssima estrutura de sobrevivência na Palestina ocupada, sob o pretexto falso, como se vê, de estar atacando estruturas do Hamás.

É mentira sobre mentira; as forças de Israel bombardearam instalações da Polícia palestina. Já assassinaram, dentre outros, Tawfiq Jaber, Chefe da Polícia, ex-oficial da OLP de Arafat, que permaneceu no cargo depois que o Hamás foi eleito.

Com o fim dos últimos vestígios de ordem e segurança debilitados ainda mais por sucessivos ataques militares israelenses, haverá caos, em Gaza. Com o Hamás muito enfraquecido, não haverá grupo moderador.

Então, assumirá o poder, não alguma Fatah debilitada, corrompida e impopular, mas um grupo extremista, persuadido pela violência do bloqueio e pela brutalidade dos ataques israelenses, de que nenhuma negociação se pode esperar, que não se pode confiar, porque todo e qualquer acordo sempre será rompido por Israel.

Políticas fracassadas

Nos últimos 60 anos, os políticos israelenses têm incansavelmente repetido que "a violência é a única linguagem que os árabes entendem". Mas Israel, muito mais que os árabes, tem feito da violência, rotina. Na Cúpula Árabe em Beirute, em 2002, a Liga Árabe, coletivamente, ofereceu meios a Israel para pôr fim ao banho de sangue e evoluiu para um acordo de paz regional amplo. Em resposta, Israel invadiu Jenin e matou centenas.

Mês passado, a Fatah lançou campanha, pelos jornais, para reviver a Iniciativa de Paz de 2002. Israel, outra vez, respondeu com brutalidade.

Uma Israel sionista já não é projeto viável. E as colônias armadas, a expropriação violenta de terras e os muros de separação já tornaram impossível qualquer Solução dos Dois Estados.

Só pode haver um Estado, na Palestina histórica. Mais dia, menos dia, os israelenses terão de enfrentar a questão que decidirá seu destino: como construir uma transição pacífica e construir, afinal, uma sociedade de palestinos e israelenses, sociedade igualitária, na qual os palestinos tenham os mesmos direitos que os israelenses.

Mais alguns anos de violência desmedida, nem essa alternativa será possível.

A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.

Restaurar a Palestina

Apesar de nada fazer na direção de qualquer processo de paz para o Oriente Médio, a Casa Branca, nos anos recentes tem-se mostrado incapaz de resolver o nó da ocupação da Palestina por Israel, principal causa que põe em armas todos os militantes anti-americanos 
no mundo árabe e fora do mundo árabe.
O anti-americanismo é o denominador comum que modula todos os discursos populistas, no Oriente Médio. Invadir o Iraque ou oferecer vantagens a Estados aliados, não ajudará a resolver o problema em que os EUA converteram em problema quase insolúvel para todo o mundo.

Nas minhas viagens e pesquisas, tenho falado com jihadistas no Iraque, no Líbano, no Afeganistão, na Somália e em outros lugares: todos falam da luta dos palestinos como sua de suas principais motivações.

O apoio a Israel custará muito caro aos EUA. Em breve, as ditaduras árabes, que os EUA consideram moderadas e que contribuem para manter a hegemonia dos EUA na região perceberão que, elas mesmas, estão em posição insustentável.

Perda de prestígio

Já se vêem aparecer novas tensões na região. Damasco retirou-se das conversações tripartites com Telavive. Muitos árabes já temem, não só Israel ou os EUA ou ambos, mas, mais, a própria instabilidade interna de seus governos e regimes, enfraquecidos por décadas de colaboração com Washington.

Também em Israel, a opinião pública começa a apresentar tendências novas. Embora 81% dos israelenses estejam hoje apoiando a guerra, pesquisa recente mostrava que apenas 39% dos israelenses acreditam que o atual governo, com guerra ou sem, conseguirá enfraquecer o Hamás ou reduzir a violência.

Em editorial, há poucos dias, o jornalista Gideon Levy escreveu, no Haaretz, de Telaviv, editorial intitulado "The neighborhood bully strikes again" - O delinquente do quarteirão ataca novamente" (28/12/2008).

Barack Obama, presidente eleito dos EUA permanece mudo, enquanto Israel assassina palestinos. A mudez é manifestação de cumplicidade.

Nir Rosen é jornalista, professor do New York University Center on Law and Security, autor de "The Triumph of the Martyrs: A Reporter's Journey in to Occupied Iraq" (escrevendo de Beirute).
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Nir Rosen



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