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domingo, 21 de dezembro de 2008

Jornalista que atirou sapato foi espancado na prisão




Nem Bush nem Al-Maliki foram atingidos por sapatos

O jornalista iraquiano Muntadar al-Zaidi, que atirou um sapato no presidente americano, George W. Bush, no domingo foi espancado na prisão, disse o irmão do repórter à BBC.

Segundo ele, al-Zaidi, que tem 28 anos, teve a mão e as costelas quebradas por conta do espancamento e teria sofrido hemorragia interna e um ferimento no olho.

A BBC tentou entrar em contato com o Conselheiro de Segurança Nacional iraquiano, Mowaffaq al-Rubaie, mas ele não estava disponível para comentar as alegações feita pelo irmão do jornalista.

Dargham, irmão do repórter, disse que acredita que al-Zaidi tenha sido levado a um hospital militar americano em Bagdá.

Ele disse ainda que vários advogados se ofereceram para ajudar o irmão, mas que nenhum deles teve acesso a al-Zaidi desde que ele foi detido.

Desde o incidente, diversos protestos foram realizados no Iraque em apoio ao jornalista e pedindo sua libertação.

Autoridades iraquianas afirmaram que o jornalista será processado de acordo com a lei iraquiana, mas ainda não está claro quais as acusações que ele deverá sofrer.

Al-Zaidi trabalha para a emissora Al-Baghdadia, baseada no Cairo, cuja direção já enviou comunicado pedindo sua imediata libertação "de acordo com a liberdade de expressão e democracia prometida pelo novo regime iraquiano".

Segundo o comunicado, a emissora teme pela "segurança de seu jornalista, com medo de que seja torturado, e que responsabiliza as autoridades iraquianas e americanas por qualquer medida contra Al-Zaidi".

O canal conclamou as associações de imprensa árabes e internacionais para pressionar o governo iraquiano e mostrarem solidariedade com o jornalista iraquiano.




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George Bush levando sapatada







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Imprensa árabe defende iraquiano que atirou sapatos em Bush (Muntadar Al-Zaidi - O cavaleiro dos cavaleiros)

Muntadar Al-Zaidi ganhou destaque em todo o mundo


Vários setores da imprensa e mídia árabe defenderam o ato do jornalista iraquiano Muntadar Al-Zaidi, que atirou dois sapatos no presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, durante uma coletiva realizada no domingo em Bagdá.

O jornalista foi preso e pode pegar até dois anos de prisão sob a acusação de "ofender uma autoridade estrangeira em visita ao país".

Na segunda-feira, milhares de iraquianos saíram às ruas do país para pedir a imediata libertação de Al-Zaidi.

A cena dos sapatos foi transmitida constantemente no domingo e segunda-feira nos canais de televisão pelo mundo árabe, com várias emissoras recebendo ligações ao vivo com comentários descrevendo o ato como um "momento histórico".

Para vários comentaristas árabes, Al-Zaidi pode até ter exagerado em seu protesto, mas é a mensagem que está por trás de seu ato que deve ser levada em conta e discutida.

Para muitos, o jornalista iraquiano mandou uma forte mensagem, não somente cultural e expressão de desabafo e oposição à invasão e ocupação americana do Iraque, mas também um final humilhante para um presidente extremamente impopular de políticas beligerantes para o Oriente Médio.

"Uma justa despedida para um criminoso de guerra", escreveu Abdel Bari Atwan, editor-chefe do jornal Al-Quds Al-Arabi, baseado em Londres.

Atwan ironizou o presidente americano dizendo que Bush não foi recebido como um libertador com flores e demonstrações de alegria dos iraquianos, mas sim por "sapatos voadores".

"Usar os sapatos como forma de liberdade de expressão é estranho sim, e não profissional, especialmente vindo de um jornalista. Mas eu posso entendê-lo devido ao fato de que ele deve se sentir frustrado com a deterioração das condições de seu país e a morte de mais de um milhão de seus compatriotas por causa da invasão americana".

Atwan defendeu, ainda, que Bush deveria ser levado a uma corte por crimes de guerra.




Presente de Natal



Em várias capitais árabes, comentaristas e intelectuais árabes que se opuseram à invasão do Iraque, em 2003, chamavam Al-Zaidi de herói e não escondiam sua satisfação com as imagens por emissoras árabes, incluindo a rede Al Jazeera.



Outros jornais, como o diário egípcio Al-Ahram, o iemenita Al-Ayyam e o palestino Al-Quds, comemoraram o incidente e defenderam o jornalista iraquiano, comentando em seus editoriais que o presidente americano recebeu um merecido "presente de Natal" do povo iraquiano.



O editor-chefe do jornal independente jordaniano Al-Ghad, Moussa Barhoumeh, descreveu o ato de Al-Zaidi como uma coragem que expressa como os iraquianos e os árabes odeiam Bush.



"Ele é um tirano e levou uma dura resposta por encher o mundo inteiro com destruição e transformar a vida de milhões pelo mundo em um inferno".







Libertação



Al-Zaidi trabalha para a emissora Al-Baghdadia, baseada no Cairo, cuja direção já enviou comunicado pedindo sua imediata libertação "de acordo com a liberdade de expressão e democracia prometida pelo novo regime iraquiano".



Segundo o comunicado, a emissora teme pela "segurança de seu jornalista, com medo de que seja torturado, e que responsabiliza as autoridades iraquianas e americanas por qualquer medida contra Al-Zaidi".



O canal conclamou as associações de imprensa árabes e internacionais para pressionar o governo iraquiano e mostrarem solidariedade com o jornalista iraquiano.


No Líbano, o site Menassat.com, especializado em discussões sobre imprensa e liberdade de expressão no Oriente Médio, e com colaboradores em várias capitais árabes, abriu um fórum de discussão sobre o ato de Al-Zaidi.



Imediatamente, dezenas de comentários começaram a aparecer, em que vários blogueiros pediam a libertação do iraquiano e lamentavam que ele tenha errado seu alvo.



"Profissionalmente acho que ele agiu errado, poderia ter protestado com palavras. Mas eu entendo sua reação, só Deus sabe o que este jornalista deve estar passando em seus país, assim como muitos outros de seus colegas. Ele deve ser solto já", escreveu o blogueiro Bassam Sebti.



O popular blog egípcio Arabist também comemorou o ato de Al-Zaidi, dizendo que foi "uma cena bonita que faz a pessoa chorar de alegria". O blog defendeu a libertação do iraquiano, argumentando que era hora de mostrar que a tal democracia e liberdade de expressão americana para o Iraque realmente existia.



Grupos de direitos humanos árabes e sindicatos já se manifestaram com solidariedade a Al-Zaidi.



Jornais árabes também argumentaram que o ato de Al-Zaidi deve servir como uma clara mensagem ao seu sucessor, o presidente eleito Barack Obama, quando desenhar sua política para o Iraque e o Oriente Médio.



Um comentarista egípcio do canal independente Al-Hayat disse que se Bush não entendeu a "causa" do jornalista, Obama deverá entendê-la melhor e adotar uma política que repare o estrago que a administração Bush causou ao mundo árabe após os ataques de 11 de Setembro.



Na Jordânia, o escritor Samih Khalaf, do Centro de Pesquisa Árabe e Estudos Estratégicos, resumiu em seu site o ato de Al-Zaidi - "O cavaleiro dos cavaleiros".







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George Bush levando sapatada.




sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Faltou um divã para FHC? Deve ter sido muito doloroso para o "príncipe uspiano" descobrir que...





Deve ter sido muito doloroso para o "príncipe uspiano" descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.

Gilson Caroni Filho


No dia em que saem mais duas pesquisas dando conta da aprovação recorde do governo e do aumento da popularidade do presidente, o que deve calar mais fundo na oposição é a lembrança do passado recente. E o quanto os seis anos de governo petista representaram de ruptura com ele. Das prioridades internas, com ênfase no mercado interno e nas políticas redestributivas, à inserção externa soberana e bem orientada, as mudanças foram por demais substantivas para serem ignoradas. Assim, é hora de, no final de 2008, relembrarmos o ocaso de um governo que levou o país à bancarrota.

Vivíamos o ano de 1999. Num quadro de crise de ideologias, de fim de utopias, de aumento de desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deitava falação sobre as mudanças ocorridas no Brasil. Detectava o surgimento de uma nova sociedade e acreditava que a parte moderna dela iria aderir ao projeto neoliberal. Aquele em que a arquitetura política era vista como defeituosa e as virtudes deveriam ser creditadas aos agentes do mercado, os empreendedores, "heróis" do capitalismo de massa, que deixariam perplexos tanto a esquerda quanto a direita conservadora. Seriam eles "os heróis de nossa gente", filhos do "silêncio" e do "medo da noite".

Correto ao diagnosticar as transformações em curso no país, FHC se equivocava em acreditar que os novos e emergentes setores da sociedade, quando se organizassem efetivamente, apoiariam seu projeto de reformas. Como bem destacou, na época, a cientista política Maria Vitória Benevides, as afirmações de que a crise de representação era algo novo no país e a de que os movimentos sociais, em especial o MST, estavam enfraquecidos eram falácias tão gritantes que deixavam no ar uma impressão de bonapartismo sugerido. O que o ex-presidente insinuava era que o velho não estava com ele, mas o novo só não o apoiava por falta de organicidade. A incapacidade de pensar o país foi a marca do governo tucano.

O cenário era desolador. O ambiente pós-desvalorização ficou confuso. Sem crescimento, não se recuperava o nível de emprego. O desemprego que explodiu em janeiro de 1998 por causa da crise asiática, não dava sinais de reversão. A combinação de queda na renda e desemprego atingia o setor produtivo. O comércio registrava perdas expressivas durante 18 meses. Com vendas fracas, indústria e comércio tendiam a segurar os preços, deixando claro que só com ambiente recessivo o governo tucano conseguia reduzir a taxa de inflação. Diante disso, é possível falar em continuidade de modelo?

Nesse quadro, os partidos de apoio ao Governo-PSDB, PFL (DEM) e parte expressiva do PMDB - atribuíam à falta de comando do então presidente as disputas e brigas na base aliada. O distanciamento de Fernando Henrique do dia-a-dia da política e a crise econômica minaram sua autoridade, e resultado foi um verdadeiro tiroteio entre os principais políticos desses partidos. Aécio Neves, lembram disso?, se dizia inconformado com o processo de privatização de Furnas. No PFL, a comoção se dava por conta da não nomeação do ex-ministro Luiz Carlos Santos para nenhum cargo, depois de lhe terem prometido a presidência da BR Distribuidora. No PMDB, o desconforto foi causado por uma promessa não cumprida de FHC a Michel Temer de nomear um amigo do ex-presidente da Câmara para a direção da Petrobrás. O acúmulo de ressentimentos sinalizava para uma conclusão melancólica de governo.

As digressões de Fernando Henrique soavam a alheamento da realidade. Pior, uma fuga dela pelo discurso diletante. A situação se apresentava como nunca antes navegada: a impopularidade do presidente era maior que a do seu Governo, o real se contaminava com tudo isso e a bloco de poder contemplava a rota de afastamento. E nenhum jornal pensou em chamar um psicanalista para analisar um presidente em seu ocaso. Ou ouvir a população que, ao reprová-lo, mostrava não fugir da realidade. Um Jacob Pinheiro Goldberg para falar em "mecanismos de negação freqüente quando se enfrenta uma situação de impotência".

Afinal, deve ter sido muito doloroso para o "príncipe uspiano" descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.

Aos leitores de Carta Maior, um Feliz Natal e um próspero 2009.



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Lula



Fernando Henrique Cardoso (FHC)




terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Deixe de voar de avião nas férias




Deixe de voar de avião nas férias
Peter Moon - Mark Lynas - Revista Época nº 532 de 28/07/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI8836-15295,00-DEIXE+DE+VOAR+DE+AVIAO+NAS+FERIAS.html



O vencedor do principal prêmio para livros de ciência dá seis estratégias para conter o aquecimento global.


Se a temperatura média da terra aumentar 6 graus célsius, o planeta sofrerá a pior extinção em massa dos últimos 250 milhões de anos. Esse é o pior dos cenários descritos pelo jornalista inglês Mark Lynas em Seis Graus - Nosso Futuro num Planeta Mais Quente, da National Geographic Society (ainda não lançado no Brasil), escolhido o melhor livro de ciência de 2008 pela Royal Society of London, a mais tradicional das sociedades científicas do mundo. O livro foi transformado no documentário S.O.S. - Aquecimento Global, transmitido em março pelo National Geographic Channel. Lynas viajou pelo mundo mostrando os efeitos das mudanças climáticas no meio ambiente. Baseado em estudos científicos, ele diz o que pode acontecer com o planeta - e dá sugestões para ajudarmos a preservá-lo.



Mark Lynas



Revista Época - Por que o título Seis Graus?

Mark Lynas - O livro descreve os diferentes cenários, e suas conseqüências para o meio ambiente e a humanidade, que podem ocorrer caso o aquecimento da Terra eleve a temperatura média global em algo entre 1,5 e 6 graus célsius. Não são previsões pessimistas. São realistas, baseadas em estudos científicos.





RE - O que ocorrerá se a temperatura subir em média 1 grau célsius?

Lynas - Isso com certeza acontecerá. Desertos invadirão o centro dos Estados Unidos. As perdas para a agricultura americana e a canadense serão severas. Na Tanzânia, as neves do Kilimanjaro, a maior montanha da África, desaparecerão. A redução das geleiras se acelerará em todo o mundo, inclusive nos Andes. No Atlântico, a corrente do Golfo, que leva as águas mornas do Caribe até o Mar do Norte, pode inverter seu curso, tornando os invernos na Europa Ocidental mais frios. O gelo no Ártico desaparecerá no verão (fenômeno que já presenciamos). A elevação do nível dos mares extinguirá espécies raras no Pacífico e atingirá duramente a Grande Barreira de Corais, na Austrália.




RE - O que acontecerá no Brasil?

Lynas - Uma coisa que já ocorreu foi o surgimento de ciclones extratropicais. O primeiro foi o Furacão Catarina, que atingiu o sul do Brasil em 2004. Mas a principal questão para vocês é o futuro da Amazônia. Se a temperatura subir 2 graus célsius, é provável que a floresta desapareça, destruindo o maior reservatório de biodiversidade do planeta. Projeções sugerem que o centro do Brasil se tornará uma savana seca ou até um deserto, com temperaturas muito altas e pouca chuva. As conseqüências serão globais. A Amazônia funciona como uma bomba-d'água gigante e influencia o clima de todo o planeta. Na eventualidade de um aquecimento extremo, o que é hoje o centro da Bacia Amazônica será engolido pelas águas do Atlântico, assim como uma língua de terra que vai do sul do Brasil até o Pantanal.




RE - E se a temperatura mundial subir 6 graus célsius, o pior cenário de todos?

Lynas - Aí será a catástrofe. As calotas de gelo da Antártica e da Groenlândia derreterão. O nível dos mares subirá entre 60 e 70 metros. Muito antes disso, com um aumento entre 3 e 4 graus célsius, o mar já terá engolido ilhas inteiras na Oceania, assim como a Flórida. Mas esse será um dos menores desafios da humanidade. Uma elevação de 6 graus célsius provavelmente destruirá a maioria da vida na Terra. Será a pior extinção em massa dos últimos 250 milhões de anos, pior que a provocada pela queda de um asteróide há 65 milhões de anos, que acabou com os dinossauros. Em quanto tempo isso pode acontecer é uma questão em aberto. Mas será bem mais de um século.




RE - Houve uma era em que o planeta era 6 graus célsius mais quente que hoje.

Lynas - Sim, no fim do período permiano, há 251 milhões de anos, quando se deu a pior extinção registrada. Até 95% das espécies desapareceram. O registro geológico sugere que aquela extinção esteve associada a uma elevação de 6 graus célsius na temperatura do planeta. Decorrido tanto tempo, é difícil saber com certeza o que aconteceu. Parece que um grande efeito estufa, com acumulação de gás carbônico na atmosfera, foi aquecendo os oceanos até atingir o solo marinho. Quando isso aconteceu, imensas quantidades de metano (gás que é resultado da decomposição de sedimentos orgânicos depositados no subsolo oceânico) foram liberadas. O metano subiu à superfície e, ao ingressar na atmosfera, criou um megaefeito estufa. Sem falar no fato de que o metano é combustível. Uma concentração de 5% de metano no ar pode, com um raio, gerar uma explosão.




"A principal questão para o Brasil é a Amazônia.
Se a temperatura subir 2 graus célsius, é provável que a floresta desapareça".




RE - No tempo dos dinossauros, as temperaturas eram ainda mais altas.

Lynas - No período cretáceo, entre 145 e 65 milhões de anos atrás, as temperaturas superaram a barreira dos 6 graus célsius acima da média atual. Mas, como o planeta vivia imerso num efeito estufa havia muito tempo, as espécies se adaptaram a um mundo bem mais quente. Havia florestas na Antártica e as águas do Ártico eram quentes como as do Mediterrâneo.




RE - A subida do nível dos mares já é realidade. Quais países sofrem com ela?

Lynas - Tuvalu, por exemplo, é um país-ilha no Pacífico cuja população está emigrando para a Nova Zelândia. Daqui a um século, Tuvalu desaparecerá. O mesmo acontecerá com Bangladesh. Diversas ilhas no golfo de Bengala estão sendo engolidas pelo Oceano Índico. Suas populações estão fugindo.




RE - Em que mundo uma criança de 6 anos viverá quando tiver 60 anos?

Lynas - Depende das decisões que seus pais tomarem. As temperaturas daqui a 54 anos dependem das decisões que todos tomarmos hoje, com relação a nosso consumo de energia e sua conseqüente liberação de gás carbônico na atmosfera. A única certeza hoje é que o mundo será muito mais quente. É inevitável. A humanidade enfrentará mais problemas relacionados com a agricultura e as secas. Vastas populações terão de se mudar por causa das alterações climáticas. Serão os refugiados do clima.




RE - Cite seis coisas que qualquer pessoa deve fazer para combater as mudanças climáticas.

Lynas - A primeira é deixar de voar nas férias, por causa da enorme contribuição da aviação civil aos gases do efeito estufa. Eu já deixei de fazer isso há dez anos. A segunda medida é, em viagens de negócios, sempre que possível ir de trem ou de ônibus. A terceira medida é abandonar o carro e andar ou usar o transporte público. A quarta, nos países frios, é reduzir o aquecimento das casas. A quinta atitude: só usar eletricidade produzida por fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a dos ventos. A sexta e última medida é convencer os membros de sua comunidade a fazer o mesmo e eleger políticos que defendam essas políticas. É a medida mais importante de todas.




RE - Americanos e chineses mudarão seu padrão de consumo de energia?

Lynas - A China é responsável por 5% das emissões globais de gás carbônico, e os Estados Unidos por 20%. Quem precisa dar o primeiro passo são os americanos, deixando de lado seus carros. Quanto à China, seus líderes compreendem muito bem que o país já está sofrendo o impacto das alterações do clima. É uma questão de opção. Eles precisam decidir se prosseguirão num padrão de desenvolvimento sedento de energia como o do Ocidente ou se adotarão novas tecnologias renováveis.




RE - Se Barack Obama vencer as eleições presidenciais, ele trabalhará para reduzir as emissões nos Estados Unidos?

Lynas - Claro que sim! É o cenário dos meus sonhos. De qualquer forma, tanto Obama quanto McCain têm posições claras de combate ao efeito estufa. Qualquer que seja o presidente, ele implementará programas de redução de emissões. Será um rompimento claro com a política da administração Bush.








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Quando todos só cumprem ordens




Ruth de Aquino



Ao comandar o porão onde dezenas de presos políticos morreram sob tortura, de 1970 a 1974, o coronel Brilhante Ustra fez o que se esperava dele. "Cumpri, rigorosamente, as ordens emanadas de meus superiores", diz. Do passado incômodo até hoje, mais de 30 anos se passaram, mas crimes ainda são cometidos sob a mesma alegação. Uma mistura de disciplina e omissão. Jamais ingenuidade. No Morro da Providência, no Rio de Janeiro, civis e militares cumpriram ordens. Três jovens foram entregues por soldados do Exército a traficantes. E trucidados. Perguntas continuam sem resposta, três semanas depois da barbárie.

Ustra, ex-chefe do DOI-Codi paulista, não quer ser crucificado sozinho pela repressão da ditadura. Chama agora aliados e cúmplices para cerrar fileiras com ele. O repórter Matheus Leitão, de ÉPOCA, teve acesso à defesa de Ustra (leia a reportagem). Hoje aposentado, em Brasília, ele convocou em sua defesa Romeu Tuma (PTB-SP), ex-delegado e atual senador da base aliada do governo, e generais do Exército, entre eles o comandante Enzo Peri. Todos sabiam da "situação". Deram ordens e o coronel cumpriu. Ninguém admite o que todos sabem: presos políticos foram torturados e mortos nas mãos de comandantes e comandados.

O filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre costumava dizer que estamos condenados a ser livres. Se acreditarmos nisso, somos livres e por isso somos responsáveis. E, se cumprimos ordens, é porque compactuamos com elas e não somos inocentes. Cumprimos ordens por medo, ambição ou convicção. Se substituímos a convicção pela disciplina cega, pela obediência burra, pela submissão incondicional, o que resta para viver?

Tuma foi o delegado da Polícia Civil que manteve o então sindicalista Lula preso, sob acusação de crime contra a Lei de Segurança Nacional. Tuma cumpria ordens do Planalto. Peri, atual comandande do Exército, também sabia de tudo, diz Ustra. Peri foi, por coincidência, quem mandou ao Morro da Providência, no Rio, 250 militares, em dezembro passado. Sem aprovação do Congresso e antes de qualquer convênio ser assinado. A tropa foi supervisionar a reforma de casas proposta pelo senador Marcelo Crivella, pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PRB, aliado do presidente Lula.





A evasão de responsabilidade reúne o coronel da tortura,
os soldados no morro, senadores, delegados, ministros e o governador.





Na lambança da Providência, a favela mais antiga do Rio, todos cumpriam ordens de cima. E cometeram abusos. Crivella foi a Lula em setembro de 2007 para aprovar seu projeto Cimento Social. Uma página de argumentos, e canetada a favor. O Ministério da Defesa, cumprindo ordens, mandou militares ao morro sem consultar a Secretaria de Segurança do Estado do Rio. O Ministério das Cidades, cumprindo ordens, liberou em tempo recorde quase R$ 2 milhões. O governador Sérgio Cabral, cumprindo ordens, não protestou contra a presença de tropas na obra de um candidato amigo do presidente. O Exército, cumprindo ordens, terceirizou a obra para a Construtora Edil. Aproveitou a verba para comprar para si poltronas reclináveis de couro e um furgão. Consertaram um Land Rover e um Toyota (leia a reportagem).

O Exército cumpriu ordens e deixou o tráfico solto na Providência. Cumprindo ordens do tenente Vinicius Ghidetti, de 25 anos, dez militares entregaram três rapazes, por "desacato", aos traficantes rivais, do Morro da Mineira. Cumprindo ordens, o motorista de um caminhão de lixo levou os restos para um aterro na Baixada Fluminense. Cumprindo ordens, o delegado Ricardo Dominguez levou duas semanas para investigar o crime e não revela os nomes dos assassinos, embora tenham sido identificados. Cumprindo ordens, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, se recusa a dar entrevistas.

A sensação é de estar diante de uma omertà, a lei de silêncio imposta por máfias. Para que essa história nunca seja contada direito. A ordem é enrolar até aparecer outro escândalo. Alguém ainda se lembra dos milicianos que torturaram jornalistas? Também cumpriam ordens. Tem sempre alguém mandando e alguém obedecendo.





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A Resposta de Ustra
Matheus Leitão - Revista Época nº 528 de 30/06/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI6750-15223,00-A+RESPOSTA+DE+USTRA.html




Coronel acusado de comandar a tortura no DOI paulista diz que Romeu Tuma sabia de tudo e pede testemunho dos atuais comandantes militares.





Coronel Ustra: "Tuma viveu a situação de violência da época e o trabalho do DOI".





Alvo de uma ação do Ministério Público que tenta obrigá-lo a arcar até com as despesas da União com indenização de presos políticos, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra já montou sua defesa num possível processo. Entre 1970 e 1974, Ustra foi comandante do DOI-CODI paulista. Pelo menos 60 militantes de esquerda perderam a vida em confrontos com o órgão. Centenas foram submetidos a tortura.

Para defender-se, Ustra faz um apelo genérico e uma convocação específica. Ele quer que o atual senador Romeu Tuma seja ouvido como testemunha de sua defesa. Num texto de 31 páginas, ao qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade, Ustra diz que Tuma "acompanhou e viveu a situação de violência da época e o trabalho do DOI, já que, como delegado da Polícia Civil, era o elemento de ligação entre o Comando do II Exército e o Departamento de Ordem Política e Social, órgão no qual estava lotado". Ustra constituiu um advogado para orientá-lo no processo, Paulo Esteves.

Além do senador Romeu Tuma, Ustra convoca quatro oficiais da ativa do Exército para servirem com suas testemunhas. Ele não está falando de baixas patentes, mas do próprio comandante do Exército, Enzo Martins Peri; do comandante militar do Sudeste, onde funcionava o DOI paulista; do Chefe do Estado Maior do Sudeste e do chefe do Centro Inteligência do Exército, CIEx. Referindo-se a oficiais de gerações posteriores, que fizeram carreira após a democratização, Ustra escreve que "tais militares, ainda que jovens naquela época, vivenciaram ou acompanharam a violência daquela quadra conturbada".

Com esse pedido, a investigação sobre o passado da ditadura pode transformar-se em confusão e constrangimento no presente.

O argumento de Ustra para chamar Tuma é que o então delegado acompanhava de perto aos trabalhos dos órgãos de repressão que prenderam adversários do regime, em particular integrantes de organizações armadas. No texto de sua defesa, ele lembra que o trabalho do delegado consistia em realizar inquéritos relativos às prisões realizadas pelo DOI. A escolha de Tuma não é casual.

Filiado ao PTB, o senador integra a base parlamentar do governo Lula, de onde têm partido sinais de estímulo à reabertura de investigações dos crimes ocorridos durante a ditadura militar e também sobre o papel de Ustra à frente do DOI.

Nos anos finais do regime militar, Tuma foi o delegado que, cumprindo ordens do Planalto, manteve o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva sob prisão, acusado de crime definido na Lei de Segurança Nacional. Lula estava preso quando sua mãe, muito doente, morreu. Tuma permitiu que Lula saísse da prisão para acompanhar o enterro. Entre amigos do presidente da República, é comum dizer que esse gesto marcou uma primeira aproximação entre o delegado e o sindicalista.

Como delegado da Polícia Civil, Tuma teve um papel que ainda não foi inteiramente esclarecido nos anos de chumbo. Tuma atuou como elemento de ligação entre o DOPS paulista e a área militar. Ao colocar o nome do delegado e hoje senador num processo em que é chamado a prestar contas sobre o passado, situação que jamais ocorreu no país, Ustra faz uma clássica manobra diversionista, procurando abrigo na sombra de Romeu Tuma, hoje um político prestigiado, que fez a transição do regime militar para a democracia civil sem maiores manchas na biografia.

ÉPOCA procurou ouvir o senador na noite desta quarta-feira (25/06/2008), fazendo sucessivos pedidos à sua assessoria de imprensa. Não havia obtido resposta até o fechamento desta reportagem. A atitude de Ustra deve ser examinada com cautela, cabendo inclusive a pergunta: por que são feitas agora, três décadas depois de os fatos terem ocorrido? Tuma ocupou uma posição chave na máquina policial, sob o regime militar. Cumpria tarefas de inteligência na investigação das organizações de esquerda e até hoje nunca foi denunciado por envolvimento em tortura ou assassinatos.

Em conversas privadas, Ustra revela que Tuma comparecia praticamente todos os dias ao DOI e que teria conhecimento de tudo o que acontecia ali. Conforme o coronel, o delegado acompanhava todos os serviços - no próprio local.

Ustra sustenta que nunca participou de torturas nem autorizou qualquer tipo de violência contra presos políticos. Essa alegação é negada pelo depoimento de dezenas de presos políticos do período. O coronel lembra que o então delegado tinha função de registrar legalmente as prisões efetuadas pelo DOI. Em suas palavras, se alguém foi "estraçalhado" no porão militar, Tuma também viu tudo.

Em sua defesa, Ustra emprega outro argumento esperado nessas circunstâncias: "cumpri, rigorosamente, as ordens emanadas de meus superiores". Eles foram, conforme o texto, o presidente Emílio Garrastazu Médici e outros sete generais - todos já mortos. O coronel também afirma que: "tenho a certeza de que esses homens, com sua estirpe e com seu passado, se vivos fossem não me deixariam só nesta hora em que os revanchistas de plantão, por vingança, querem colocar-me em julgamento".










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Opportunity é condenado a indenizar juíza no Rio




O Tribunal de Justiça do Rio condenou o Opportunity, de Daniel Dantas, a pagar indenização de R$ 100 mil à juíza Márcia Cunha, da 2ª Vara Empresarial do Rio, por danos morais. Em sua decisão, o juiz Alessandro Oliveira Felix sublinha que o Opportunity perseguiu a magistrada e sua família de "forma vil e ardilosa" assim que ela julgou procedente ação que resultou na saída do grupo do controle da Brasil Telecom.

Márcia anulou, no fim de 2005, o pacto realizado entre o Opportunity e os fundos de pensão que garantia a Dantas o poder sobre a operadora de telefonia. Imediatamente passou por uma avalanche de ações, perseguição, pressão psicológica e ameaça de morte, conforme relatou à Polícia Federal em depoimento obtido pelo Estado e anexado aos autos da Operação Satiagraha.

Por causa da decisão, a magistrada sofreu ação penal no Órgão Especial do Tribunal de Justiça, ação civil no Ministério Público Estadual, queixa-crime por difamação e revisão disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Todos os processos, demandados pelo Opportunity na tentativa de reverter o caso, foram arquivados. A decisão contra o Opportunity, tomada pela 61ª Vara Cível do Rio, é a segunda desfavorável ao grupo em uma semana. Na terça-feira passada, Dantas, que é sócio-fundador do grupo, foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 12 milhões pelo juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, pela tentativa de subornar um delegado federal.

O Opportunity afirmou, por meio de nota, que recorrerá da sentença "no tempo oportuno". Segundo o grupo, os atos praticados "traduzem-se em exercício regular de direito e, portanto, não configuram ato ilícito que justifique o pedido de indenização". O grupo criticou ainda o juiz responsável pelo caso, que "se negou a ouvir a única testemunha indicada pelo Opportunity". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


domingo, 14 de dezembro de 2008

Bush, Cheney e os Crimes de Guerra


Argemiro Ferreira

O pouco dotado presidente George W. Bush e seu vice todo poderoso, Dick Cheney, preparam-se para festejar o Natal e, a 20 de janeiro, tomar outro rumo. O governo deles desceu a um nível de aprovação mais baixo do que qualquer outro nos 232 anos de história do país. Avaliado e julgado com rigor dentro e fora de casa, sai quase escorraçado. Passa o poder depois de sofrer repúdio esmagador na eleição.





Pior ainda: dificilmente Bush e Cheney conseguirão descansar do pesadelo que legaram ao país. Continuarão a ser execrados em relatos contundentes como o do livro "The Dark Side - The Inside Story of How the War on Terror Turned into a War on American Ideals", lançado em julho pela jornalista Jane Mayer. Ela expôs o lado mais sinistro e repulsivo da dupla: a guerra aos próprios ideais americanos.

"The Dark Side" devassou a trama interna dentro do governo que, a pretexto de responder ao ataque de 11 de setembro de 2001, recorreu a operações abusivas de segurança nacional, freqüentemente ilegais e cujo extremismo é comparável ao dos próprios terroristas que atacaram o World Trade Center e o Pentágono - em especial, as prisões secretas pelo mundo e o uso explícito da tortura, violando as leis do país e tratados internacionais.




À frente de tarefas macabras


Antes desse livro, o trabalho da autora já fora consagrado profissionalmente no "Wall Street Journal" (em fase bem anterior à venda do jornal, em 2008, ao império Murdoch de mídia); na revista "The New Yorker"; e em mais dois livros - "Landslide", sobre a desintegração do governo Ronald Reagan entre 1984 e 1988, e "Strange Justice", sobre a aprovação controvertida do juiz Clarence Thomas para a Suprema Corte.


Jane Mayer


A expressão "dark side" (lado maligno, escuro, sinistro), que dá título ao livro, foi usada no programa "Meet the Press", da NBC, ao ser o entrevistado Cheney, a 11 de setembro de 2006, perguntado sobre o lado sombrio que se atribuía ao papel dele no governo. "Parte do meu trabalho é pensar o impensável, encarar o que pode haver no arsenal terrorista contra nós", tentou justificar ele.

No livro, Jane Mayer afirma que os arquitetos da rede de prisões secretas para torturar detidos, usadas pelo mundo durante os dois mandatos de Bush na Casa Branca, integravam grupo pequeno, mas poderoso, enquistado no governo. Cheney estava no centro do esforço mas delegava muitas das operações a outros, cabendo ao seu conselheiro jurídico David Addington um conjunto de tarefas macabras.

Descrito como prepotente, implacável e arrogante, Addington era o executor da estratégia e, na prática, neutralizava qualquer desafio aos abusos e excessos com a alegação de que tudo o que se fazia tinha sido sancionado pelo próprio presidente. Ao mesmo tempo, descartava como "fraqueza" ou "ingenuidade" todo tipo de questionamento de ordem jurídica e moral.



Advogados para qualquer papel

Ao analisar o livro para o "New York Times", o professor de História Alan Brinkley - da Universidade de Columbia, em Nova York onde era o decano de sua especialidade entre entre 2003 e 2008 - referiu-se particularmente ao infame memorando de John Yoo, hoje professor de Direito na Universidade de Berkeley e que servia antes no Escritório de Assessoria Jurídica do Departamento de Justiça.

Para dar cobertura legal à tortura, Yoo simplesmente buscou "redefinir" o que é tortura. Outros que contribuíram para o vergonhoso esforço pro-tortura foram George Tenet, diretor da CIA e sempre inclinado a agradar superiores; Alberto Gonzalez, que passou de conselheiro jurídico de Bush na Casa Branca a Procurador Geral, até ser forçado a renunciar; e William Haynes, conselheiro jurídico do Pentágono.

Graças a tal exército de subservientes ambiciosos, muitos deles só contratados por se prontificarem a alugar o conhecimento fornecendo aos donos do poder pareceres infames de que precisavam para encobrir ações indecentes e ofensivas aos direitos humanos, a chamada "guerra ao terrorismo" de Bush tornou-se, como diz o título de "The Dark Side", uma guerra aos próprios ideais americanos.

Todos eles, para Brinkley, tiveram papéis vitais. "Instado por Cheney e seu protegido Addington, Bush invalidou as convenções de Genebra e, sem o admitir publicamente, sustou o habeas corpus para suspeitos de terrorismo - obstáculos importantes à tortura. Além disso, subverteu-se a convenção internacional contra a tortura (de 1984) que, sob a liderança dos EUA, definira a tortura pela primeira vez.



"Isso é o que os inimigos fazem"

Mayer cita ainda no livro o uso do ex-psicólogo militar James Mitchell, que na década de 1950 conduzia na CIA o programa militar secreto SERE, que ensinava pessoal de alto risco a suportar torturas no caso de captura. O programa, cuja sigla significa "Sobreviver, Evadir, Resistir, Fugir", foi adaptado para estudar o nível de dor e humilhação que cada torturado pode suportar. Tornou-se o padrão para interrogar e torturar.

Introduzidos ao programa na CIA, agentes do FBI indignaram-se com as táticas, também consideradas ineficazes, e se retiraram. "Isso nós não fazemos. Isso é o que nossos inimigos fazem", disse um. Parte do que Mayer relatou também já aparecera antes graças a outros jornalistas - como James Risen e Scott Shane (do "New York Times"), Dana Priest ("Washington Post") e Seymour Hersh ("The New Yorker").

Houve oposição de alguns no Departamento de Estado, FBI, CIA e Congresso mas pouca gente ousou confrontar Cheney - "claramente a fonte daquelas políticas", segundo Mayer. Entre os poucos, um pequeno e corajoso grupo de advogados que viam aquilo como ilegal e imoral. Foi o caso de Jack Goldsmith (Departamento de Justiça), Alberto Mora (Marinha) e Matthew Waxman (Pentágono). Não adiantou.

Talvez Bush e Cheney ainda consigam dormir à noite. Mas sabem que vão ficar na história - e antes da morte ainda haverá o risco de serem chamados a enfrentar um tribunal internacional, como os criminosos de guerra depois da derrota nazista na II Guerra Mundial.




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