Participe fazendo seus comentários e dando suas opiniões. Um abraço. Drauzio Milagres.

Total de visualizações desta página.

Translate - Google Tradutor

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Uma operação para livrar Daniel Dantas do inquérito e do processo



Uma operação para livrar Daniel Dantas do inquérito e do processo
Luis Nassif - Agência Carta Maior - 07/09/2008
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15217



Para o jornalista, a revista Veja perdeu todos os limites ao publicar uma matéria em que não pode provar nada do que denuncia. Para ele, trata-se de uma operação para livrar Daniel Dantas da ação movida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. "É um momento triste na história da República: ele mostra que Dantas conseguiu uma ampla influência no Judiciário, em três partidos políticos e em grande parte da mídia", diz Nassif.



Luis Nassif


A revista Veja da semana passada denunciou um esquema de grampos que vigiariam o Supremo Tribunal Federal e integrantes do governo federal. O que levou, no dia seguinte, o presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes a reunirem-se e, finalmente, à suspensão da direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Na terça-feira da semana passada, em entrevista à imprensa, Lula declarou:

"Se algum de vocês (referindo-se aos jornalistas presentes) souber algo - porque a fonte conversou com os jornalistas e não comigo -, e quiserem facilitar a investigação, podemos resolver logo o problema. Do contrário, vamos ter de investigar com muita profundidade".

Isso porque a Veja declarou que as gravações não existem mais e utiliza a lei para não revelar o nome da fonte da reportagem. A IHU On-Line (IHU - Instituto Humanitas Unisinos) conversou por telefone com Luis Nassif sobre essa crise gerada por um veículo de comunicação tão importante no país, mas, segundo ele, em decadência.

Nassif, que lançou uma série chamada Dossiê Veja, em que chama de antijornalismo o trabalho da revista, fala sobre a relação dessa denúncia dos grampos no STF com o caso Daniel Dantas, sobre um possível conflito entre o ministro do STF e Tarso Genro e, ainda, sobre a posição da Polícia Federal diante desse grande problema deflagrado no país.

Luis Nassif é jornalista e diretor Superintendente da Agência Dinheiro Vivo. Além disso, desempenha as funções de comentarista econômico da TV Cultura, membro do Conselho do Instituto de Estudos Avançados da USP e do Conselho de Economia da FIESP. Possui um dos blogs mais acessados e respeitados do país.

Confira a entrevista.



IHU On-Line - Nesse caso dos grampos, foi a reportagem da Veja que motivou a reunião de ontem entre Lula e Gilmar Mendes e, por fim, o afastamento da direção da Abin. Como o senhor relaciona esse caso com o caso Daniel Dantas?

Luis Nassif - É, escancaradamente, uma operação para livrar o Daniel Dantas desse inquérito e desse processo. A Veja perdeu todos os limites. O que espanta é ver um presidente do Supremo Tribunal Federal, baseado nos elementos que a revista coloca, sair acusando a Abin e o Paulo Lacerda, justamente os alvos do Daniel Dantas. É um momento triste na história da República: ele mostra que Dantas conseguiu uma ampla influência no Judiciário, em três partidos políticos e em grande parte da mídia. Eu acho que, para o jornalismo, o preço do descrédito é muito grande. A opinião pública inteira está percebendo o tipo de jogada feito pela Veja. E o que ela faz desmoraliza o jornalismo. Sabemos que este já foi usado para outros propósitos, mas o que existia antes era um pouco a história de troca de favores entre empresas e instituições e alguns veículos de mídia. Era um negócio antiético, mas mais light. Agora, quando temos essa contaminação da cobertura da imprensa por essas pessoas que estão claramente acusadas por formação de quadrilha e afins, entramos num terreno muito complicado e desmoralizante para um dos poderes fundamentais da sociedade, que é a imprensa de opinião.

A Veja tem uma grande tiragem e passou a praticar um jornalismo falso, como tenho mostrado na minha série de reportagens. No entanto, há, concomitantemente, uma cumplicidade com isso por parte dos jornais. Essa matéria sobre os grampos publicada por ela não passaria num curso básico de jornalismo. Então, vem o presidente do STF, avaliza a matéria e faz com que ela se transforme em institucional. Há poucos jornalistas com coragem para questionar essa falta de consistência da matéria. Há outro aspecto que precisa ser levado em conta: a Operação Satiagraha foi muito abrangente. Ela entrou no seio da corrupção brasileira e pegou magistrados, políticos e empresas jornalísticas. Com isso, temos esquemas pesados montados por advogados, por políticos e por jornalistas. A Veja gosta muita de comparar o Brasil aos Estados Unidos e dizer que nosso país é atrasado e que os estadunidenses são o suprassumo da modernidade. São mesmo. Só que nós estamos entrando hoje num ponto muito similar ao dos anos 1930 nos Estados Unidos, quando existiu uma luta nacional contra o crime organizado e a imprensa aderiu ao crime. É complicado isso, pois o maior fator de atraso que temos é a revista Veja, inserida dentro de um tipo de jornalismo manipulador. Com a internet, as coisas até melhoraram, porque há alternativas à falta de competência jornalística. A Veja está fazendo uma operação de alto risco para poder fazer essas jogadas todas de forma profissional. Dentro da Abril, eles são chamados de "aloprados" da Veja. Isso causa perplexidade, indignação, e o preço é a desmoralização da imprensa. Pelo menos, a internet não deixa a grande imprensa falar sozinha.



IHU - E deve partir de quem exigir uma mudança de paradigma da influência que a Veja possui?

Nassif - Deve partir da Justiça. Na semana passada, a condenação do Diogo Mainardi a três meses de prisão foi um passo muito importante do Judiciário. A Veja passou a usar a calúnia e a difamação com a ajuda de dois pistoleiros - o Mainardi e o Reinaldo Azevedo - para atacar a honra de todo mundo e entrou num jogo muito pesado. Essa estratégia é desproporcional, porque a Abril partiu para uma avaliação custo x benefício, ou seja, começou a se perguntar: o que ganhamos se começarmos a difamar ou caluniar o fulano? Ganha porque desacredita o "fulano" e continua com liberdade para manipular isso. O que isso custa? Cem mil, 150 mil reais por processo. É um preço que eles pagam. Essa avaliação é horrorosa, faz o jornalismo cair na barbárie. Quando condenam um deles, como no caso do Paulo Henrique, esse jogo acaba. No Rio Grande do Sul, fizeram isso com o Jorge Furtado. Ele foi alvo de assassinato de reputação também. A ação contra esse tipo de publicação às vezes demora meses ou anos para ser resolvida. Como é que fica a sua reputação nesse período? Como fica a sua família e seus filhos nessa história? O que a Veja está fazendo é coisa de quadrilha. Eu nunca vi algo parecido.



IHU - Essa suspensão da direção da Abin foi uma atitude correta por parte do presidente?

Nassif - O presidente é gato escaldado. Já sabe que enfrentar o STF e a imprensa juntos pode significar um risco e adotou essa medida. Ele aproveitou que a escuta pegou o pessoal da sua base e assim pode reagir contra a Operação Satiagraha. Agora, ele está numa ação de alto risco, porque validar a Veja - que é uma revista que está caindo em descrédito - é um risco. Se você dá à Veja o direito publicar um factóide como esse - porque ainda não temos uma prova real sobre esse grampo - e o poder de afastar a direção da Abin, sabendo que toda a estratégia jurídica do Dantas consistia em tentar comprovar que o Paulo Lacerda tinha interferido na Operação Satiagraha para poder anular o inquérito, há outro risco alto. O Lula mandou investigar afastando a direção da Abin para não ter contaminação nos resultados. Ou seja, deu tudo o que o pessoal do STF pediu. Se houver uma investigação séria agora, quem fez paga. A Veja vai ter de mostrar suas provas. O desafio é existir uma investigação séria. Claro que não podemos botar a mão no fogo pela Abin, mas é preciso ficar claro que quem acusa tem que ter a comprovação. Aquela maluquice que a Veja fez não é prova. Nenhum país civilizado, com poder Judiciário efetivo, deixa aquilo ser considerado uma matéria. Vamos ver o resultado das investigações. A partir delas, saberemos se o Lula é um enxadrista ou uma pessoa temerosa.



IHU - Em que sentido a reunião de Gilmar Mendes com Lula interfere no trabalho do ministro Tarso Genro?

Nassif - Eu conversei com o ministro hoje (referindo-se ao dia 02 de setembro de 2008), que me disse que esse período faz parte de um jogo complicado. Veja bem, essa questão dos direitos individuais precisa ser preservada e você não pode dar plenos direitos para o pessoal sair grampeando a torto e direito. Vivemos hoje dentro de uma democracia clássica, ou seja, numa sociedade onde a imprensa é o fator para conter excesso de poder do Executivo. No entanto, como há um alto grau de manipulação por parte da imprensa, se criou uma ameaça grande ao direito individual. Esse poder diz respeito a fazer qualquer ataque e não dar bola para o resto. Qual é o maior desafio que temos em relação à defesa dos direitos individuais? É saber se defender de esquemas como os que a Veja monta. Aqui no Brasil, em nome da liberdade de imprensa, você pode assassinar reputações, fazer uma matéria fajuta e dizer que a Constituição garante sigilo de fonte... Onde nós vamos parar? Podemos dizer que o ministro Gilmar Mendes assumiu de uma forma obcecada a defesa do Dantas e deixou o Supremo Tribunal Federal numa má situação, mas os outros ministros estão deixando a história correr para não comprometer ainda mais a imagem da instituição.



IHU - Casos como esses estão gerando desconfortos dentro da Polícia Federal. Em sua opinião, que perigos giram em torno dessa demonização da PF?

Nassif - Falar da Polícia Federal é um negócio complicado. É uma organização muito envolvida em muitos problemas e foi feita uma mudança fundamental em sua estrutura pelo Paulo Lacerda, há tempos. Daí surge uma geração nova aí, não viciada ainda, que não quer entrar no esquema e quer realizar um trabalho sério de investigação. Esse pessoal é o típico funcionário que está seguindo o manual, que é a lei, a Constituição. Se esse pessoal for desestimulado, a única força que se insurgiu de forma profissional contra esses abusos e esquemas de corrupção vai ser jogada fora. É um momento complicado, é uma guerra da civilização contra a barbárie. A barbárie, nesse caso, está sendo representada, infelizmente, por órgãos de imprensa. Esse é o problema.



IHU - E como esse problema pode ser resolvido?

Nassif - É importante deixar claro que toda essa operação visa beneficiar o Dantas. Isso cria um constrangimento para o Lula que não é fácil. Essa investigação tem a garantia do acompanhamento do Ministério Público. A Polícia Federal tem dentro da sua corporação grupos se digladiando. Se for provado que houve manipulação, a Veja e o Gilmar Mendes entram numa situação complicada. Se confirmar que foi uma ordem da Abin, quem se complica é o governo. O que eu acho mais provável é que não vai se confirmar que foi da Abin e que não vai se chegar ao grampeador, porque a Veja é uma revista sem-vergonha e não tem provas do que diz. Eu acho que vai ficar como um negócio não esclarecido, o que fortalece a posição do Dantas. Também vai depender muito da sinalização que o Ministro da Justiça e o Lula fizeram para a Polícia Federal para continuar investigando essa Operação Satiagraha.



IHU - A quem interessa livrar o Dantas dessa investigação?

Nassif - Todos os que foram subornados por ele, ou seja, três partidos políticos e jornalistas que foram pagos por ele. Interessa às publicações que fizeram acordos obscuros com ele, a juízes que se venderam para ele. É muita gente. Ele está no centro da corrupção brasileira; é uma coisa imensa.



IHU - Podemos dizer que o STF e o ministério da Justiça estão em crise?

Nassif - Não sei se estão em crise. O ministro Gilmar Mendes quis provocar uma crise, mas o governo não passou recibo. A condução do Tarso Genro em relação a esses episódios foi infeliz. Nesse sentido, há uma certa ligação entre ele e o Gilmar, mas este último extrapolou. O segundo habeas corpus foi incompreensível.



IHU - No mês passado, durante a Rodada Doha, percebeu-se que a intenção do Brasil estava dentro da questão da remessa de lucros maior do que os investimentos internos e assim atrairia capital de curto prazo. Quem sairia privilegiado se as negociações tivessem ido de acordo com as intenções do governo brasileiro?

Nassif - O Brasil perderia claramente. Eu não entendi a posição do Lula de querer uma coisa a qualquer preço, porque o que se oferecia da parte agrícola lá não é suficiente para o país. Se a intenção do governo brasileiro fosse aprovada, seriam abertas as tarifas de pontuação de um conjunto importante de produtos em troca de ganhos não substanciais na área de subsídios num momento em que o câmbio brasileiro é um diferencial negativo muito grande. Se saísse do jeito que se queria, nós teríamos problemas sérios. A sorte é que a China e a Índia tiveram mais clareza sobre seus interesses.



IHU - Dentro dessa questão ainda, que perspectivas você tem para o próximo encontro em Doha?

Nassif - Eu continuo acreditando naquilo que escrevi no livro Os cabeças-de-planilha (São Paulo: Ediouro, 2007), ou seja, o mundo está no final de um processo de liberação financeira que tende a refluir. A tendência, se for bater com que ocorreu em outros períodos da história, será a de um nacionalismo mais exacerbado, uma defesa maior dos interesses nacionais, assim como aconteceu com a China, com a Índia e a Rússia. Estes sistemas de livre comércio são, geralmente, adotados por quem já atingiu um certo grau de desenvolvimento mais elevado. Quando o país atinge esse grau de desenvolvimento, pode entrar nas regras internacionais de livre comércio que, obviamente, beneficia os países mais competitivos em detrimento dos menos competitivos. Os países emergentes que seguem essas regras não conseguem se desenvolver, porque já são mais fracos, menos competitivos. Na medida em que a China quer se tornar uma potência, ela vai se insurgir contra isso.











* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários

Blogger -
http://drauziomilagres.blogspot.com


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc", use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



A união entre pessoas do mesmo sexo e os Tribunais


A união entre pessoas do mesmo sexo e os Tribunais

Roberto Efrem Filho - Agência Carta Maior - 04/09/2008
http://www.cartamaior.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=3971


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a possibilidade de discussão da união estável entre pessoas do mesmo sexo na seara do direito de família. Com esta decisão, o STJ avança na concepção do que é família e desafia os ranços conservadores de rastro religioso. É bom, mas é também perigoso.


Roberto Efrem Filho


Nesta semana, mais exatamente no dia 02 de setembro de 2008, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou decisão inédita em suas turmas: reconheceu a possibilidade de discussão da união estável entre pessoas do mesmo sexo na seara do direito de família. Apesar de, desde 1998, direitos de casais homossexuais serem afirmados pelo Tribunal - como pensões e partilhas de bens - todas as pretéritas questões eram tratadas como de direito patrimonial. Agora, é diferente. Com esta última decisão, o STJ avança na concepção do que é família e desafia os ranços conservadores de rastro religioso que a olhos vistos comandam as instituições nacionais. É bom, mas é também perigoso.

Cresce no Brasil um movimento político interessante. Diante das travas do Congresso Nacional, os Tribunais têm respondido a demandas que, de antemão, caberiam ao Parlamento. Desde 1995, há 13 anos, tramita em Brasília um projeto de autoria da então deputada Marta Suplicy, em que é proposta a regulamentação legal da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Esse projeto, hoje considerado, pela própria Marta Suplicy, já defasado, nunca foi votado. Em agosto de 2008, o Congresso optou por retirar da votação do projeto de lei que alterava a legislação nacional sobre adoção, a possibilidade de que casais homossexuais adotassem crianças. A desculpa dos(as) parlamentares: não existe uma maturidade no Congresso sobre a questão da união estável.

A votação na Quarta Turma do STJ foi apertada. Três votos a dois. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em pouco tempo sobre o tema. Lá, assuntos que envolvem convicções religiosas, apesar de todo um revestimento discursivo do jurídico, também sofrem nas votações. É só trazer à memória o reconhecimento da constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias. Seis votos a cinco, isso há alguns meses.

No STF, o relator do processo que pode vir a reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo é o ministro Carlos Ayres Britto. Trata-se de uma Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), proposta pelo Governador do Rio, Sérgio Cabral. Cabral requereu ao STF, através da ADPF 132, a equiparação de homossexuais a heterossexuais no que tange à aplicação do regime jurídico das uniões estáveis, previsto no Art. 1723 do Código Civil, aos funcionários públicos civis do estado. Repito: é bom, mas é também perigoso.

Alguns tribunais estaduais vêm reconhecendo há alguns anos uniões homossexuais. É o caso do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Uma decisão do STF pode respaldar os tribunais estaduais progressistas ou minar sua legitimidade. A argumentação de juristas como Maria Berenice Dias e Paulo Lobo, com a qual concordo, é a de que a união estável entre pessoas do mesmo sexo, apesar de não ser diretamente citada na Constituição Federal, não é por ela proibida. Ainda segundo essa argumentação, o elenco de arranjos familiares previstos no Art. 226 da Constituição, não seria taxativo, finito, mas apenas exemplificativo. Desse modo o casamento entre homem e mulher, a união estável entre homem e mulher e a família monoparental não encerrariam as possibilidades do que seria a família.

Se o STF tomar para si a postura de Berenice Dias e Lobo, ótimo. Mas e se não tomar? Um, dois ou três ministros(as) serão responsáveis por decisões que "representantes do povo" afastaram de si. Tal afastamento, por certo, já diz de uma decisão, assim como toda omissão é inexoravelmente uma ação. O debate neste ponto é complicado, mas deve ser encarado de modo tático pelos setores que compõem a contra-hegemonia. O movimento LGBT - de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros - tem cumprido seu papel pressionando o Judiciário, alegando interesse processual e compondo a ADPF proposta por Sergio Cabral. Com o STF, o movimento tem feito o que faria com o Parlamento: política. Mas é preciso ter cuidado. O STF deve ser alvo de nossas atenções porque a conjuntura atual o exige e não porque seja o Poder Judiciário o baluarte das conquistas progressistas, da democracia e dos direitos humanos.

O Poder Judiciário cumpre estruturalmente uma função de mediação negadora dos reais conflitos sociais - como os de classe - através de sua relação com aquilo que ele mesmo chama de "pacificação de conflitos". Essa pacificação - fictícia - está muito próxima daquilo que Meszáros chama de ideologia do consenso, pois conduz à idéia de que o conflito não mais existe, de que ele foi solucionado, quando, de regra, ele foi apenas negado. Devemos então ignorar o que ocorre no Judiciário? Não, dicotomias rasas não se confundem com a dialética: devemos, como dito acima, lidar com ele taticamente, cientes de suas - e das nossas - contradições.

O avanço que o STJ proporcionou nesta semana fica para a história. A partir de agora casais de homossexuais poderão requerer em varas de família o reconhecimento de suas uniões estáveis com o respaldo jurisprudencial de um Tribunal Superior.
O magistrado do Rio de Janeiro que alegou a existência de vícios formais no pedido do casal Antônio Carlos Silva e Brent James Townsend, porque duas pessoas do mesmo sexo não poderiam pedir tal reconhecimento, agora deverá analisar o caso e julgar seu mérito.

É, sem dúvida, um golpe no conservadorismo e na homofobia.
Mas é pouco, bem pouco. A realização radical da democracia e dos direitos humanos pressupõe a desnecessidade de modelos fixos, de família ou do que quer que seja, nos quais precisamos nos encaixar para manter certa estabilidade social. A contra-hegemonia, no que diz respeito à afetividade inclusive, vai muito além do Judiciário ou do Estado, pretende-se a hegemonia da inexistência de modelos pré-estabelecidos. Isso definitivamente não combina com a lógica do capital. Irmana-se, pelo contrário, com a libertação.




quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Grampo pode ter sido armação e Veja tem a resposta (Luis Nassif)

Grampo pode ter sido armação e Veja tem a resposta
Luis Nassif - O Vermelho - 05/09/2008
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42935


O jornalista Luis Nassif publicou em seu blog um artigo no qual comenta as três hipóteses que circulam na praça para o caso dos grampos: a de que o grampo saiu da Abin, a de que o grampo partiu do Senado e ainda a de que a escuta ilegal foi promovida por terceiros. Para Nassif, a revista Veja, que recebeu e divulgou as informações, tem a resposta para o enigma. "Minha convicção continua sendo a de que essa gravação foi uma armação", diz Nassif. O jornalista também lança uma suspeita no ar, ao lembrar do nome do araponga Jairo Martins "habitual fornecedor de grampos para a Veja".

Luis Nassif

Veja abaixo a íntegra do comentário do jornalista Luis Nassif:

Vamos a um balanço desse episódio do grampo.

Há duas linhas de investigação a se avançar. A primeira, de onde saiu o grampo (se, de fato, houve o grampo). A segunda, sobre quem ordenou o grampo.


Hipótese 1
- O grampo saiu da ABIN.
Nesse caso pode ter sido por ordem do comando da ABIN; pode ser um agente infiltrado, trabalhando para terceiros; pode ser um agente descontente com o comando.

Quem tem a resposta? A revista Veja.

Na tal matéria, se dizia que grampos eram disseminados. Dizia-se, inclusive, que a Ministra Dilma Rousseff teria sido grampeada, assim como outros Ministros. E informava que as supostas gravações teriam supostamente sido destruídas. Mas diz também que sua convicção de que foi a ABIN se baseia em uma boa quantidade de documentos que recebeu.

Certamente a revista irá apresentar os documentos e, assim, o caso se resolverá rapidamente. Ou não? Apresentando os documentos, não se irá entregar a fonte e o episódio se resolverá em poucos dias.

Mas supondo que a revista não tenha os documentos que informou ter. Como fica?

Há uma degravação de uma conversa e duas linhas a serem seguidas nas investigações. A primeira - mais fácil - é saber se a ABIN possui ou não o equipamento capaz de fazer tal escuta. Se não puder, morre o assunto. Se puder, o assunto continua. Bastará saber onde o equipamento estava no dia e hora em que se deu a escuta.

Depois, proceder à perícia para saber se a escuta saiu de lá. Mais que isso: levantar todo o histórico de utilização do equipamento para comprovar ou desmentir a afirmação da revista de que até o Planalto era espionado.

Se comprovar que a gravação saiu dos equipamentos da ABIN, há duas possibilidades. A de ter sido feito a mando de Paulo Lacerda; ou de ter partido de algum agente infiltrado ou descontente. Em todos os casos, Paulo Lacerda paga a conta. Mas, sendo de um agente infiltrado, terá que se chegar ao mandante.

Há razões para Lacerda ter procedido às escutas? Em tese há, já que havia disputas intestinas na Polícia Federal em torno da Operação Satiagraha e a ABIN ofereceu apoio de pessoal. Há razões para se temer uma apuração contra Lacerda? Há, devido às lutas intestinas na PF. Mas o acompanhamento do Ministério Público é um bom aval.

Há outra probabilidade, de ser um grampo isolado com o objetivo de desqualificar a Operação Satiagraha e beneficiar Daniel Dantas.

E há a possibilidade de um factóide plantado por alguém, até pelo próprio Senador Demóstenes Torres, em conluio com algum agente da ABIN. Um mês antes das eleições de 2004, Demóstenes Torres apresentou uma denúncia, de que teria sofrido um atentado a bala de seguranças do ex-governador de Goiás Marconi Perillo. Até agora o episódio não ficou esclarecido: se houve o atentado, se foi efeito da bebedeira de policiais ou o que mais (aliás, quem tiver mais dados poderia colocar nos comentários).


Hipótese 2 - O grampo saiu do Senado.

As suspeitas maiores recairão sobre o Senador Demóstenes Torres e sobre adversários de Paulo Lacerda.



Hipótese 3 - Terceirização do grampo.

Os três são suspeitos. Mas como não se tem a gravação, como ficará? A não ser que os informantes da PF encontrem o terceirizado.

Em suma, a resposta está na Veja. Se tiver os documentos que disse ter, tudo resolvido. Se não tiver, quase tudo estará claro e óbvio.



Comentário

Alguém pergunta se passei a considerar Lacerda um espião de ontem para hoje. É evidente que não. O que tracei é um roteiro para investigações que, obviamente, precisa contemplar todas as hipóteses.

Minha convicção continua sendo a de que essa gravação foi uma armação.



Sobre hipóteses

Apenas por hipótese, suponha que as investigações concluam que o araponga que grampeou Demóstes Torres e Gilmar Mendes seja Jairo Martins. No capítulo "O Aparonga e o Repórter", da série "O Caso de Veja", Jairo é mostrado como fornecedor habitual de grampos para a Veja e para Policarpo Jr., autor da reportagem sobre o "grampo" em questão.
É apenas uma hipótese. Mas, se confirmada, qual a leitura que se faria dessa informação?

Por que não somos bons ouvintes?



Por que não somos bons ouvintes?
José Emilio Menegatti - RH.com.br nº 431 de 08/09/2008

http://www.rh.com.br/ler.php?cod=5151&org=9


José Emilio Menegatti


Existem algumas razões pelas quais não ouvimos eficazmente os outros:


Não aprendemos como ouvir - O livro do Dr Ralph Nichols apresenta uma pesquisa do processo de comunicação. Aqui está a forma como dividimos nossa comunicação: 9% escrevendo, 16% lendo, 33% falando e 40% ouvindo. Mesmo antes de entrarmos na escola, nossos pais trabalham conosco para desenvolver nossas habilidades de escrever, ler e falar. A seguir, durante toda nossa educação fazemos cursos para melhorar estas habilidades básicas.

Além disso, poucas pessoas crescem em um ambiente familiar tendo um bom ouvinte como exemplo. Durante toda nossa vida recebemos feedback positivo quando falamos corretamente ou mostramos nossa sabedoria por algo que dissemos. Contudo, raramente somos elogiados por nossa capacidade de ouvir. No entanto, vemos que cursos de audição são normalmente parte de treinamentos avançados em comunicação ou psicologia. Essa é uma constatação triste, considerando a quantidade de pesquisas que agora estão disponíveis a respeito de valores da audição na construção de relacionamentos eficazes.


Ouvir requer muita atenção - A maioria das pessoas tem dificuldade em se concentrar. De fato, temos orgulho em fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o que realmente impede a concentração. Você provavelmente sabe que uma pessoa normal pensa de quatro a cinco vezes mais rápido do que pode falar. Isso significa que temos a capacidade mental de pensar a respeito de mais de uma coisa de uma só vez, e muitas pessoas fazem exatamente isso enquanto a outra está falando.

Fazemos todos os tipos de coisas, planejamos as respostas, pensamos a respeito de nossa reunião amanhã com o nosso chefe, avaliamos o que a outra pessoa está dizendo, decidimos se concordamos ou não com suas opiniões. Penso que as conversas seriam bem mais produtivas se simplesmente estivéssemos dispostos a ouvir e compreender o que o outro tem a dizer.



Nossas crenças distorcem o que ouvimos - Nosso passado forma crenças que são os filtros, através dos quais experimentamos a vida. Trazemos experiências anteriores para cada nova conversa. Mesmo quando encontramos uma pessoa pela primeira vez, trazemos nosso histórico de situações semelhantes. Isto cria um conjunto de filtros pré-determinados para nossa audição que, na maioria das vezes, distorcem a mensagem da outra pessoa. Já aconteceu comigo e deve ter acontecido com você de estar conversando com uma pessoa e ela lembrar de alguém que não lhe era muito simpático e você transferir a antipatia por ela lembrar a outra. Por que isso acontece? Porque os ecos do que já passou abafam o que está sendo visto e dito por nós.


Conflitos com a falta de comunicação - Os conflitos são mais facilmente resolvidos quando as necessidades são identificadas. Chega uma hora que a pessoa mais defende a posição do "eu estou certo e você errado", passando a limitar outras opções que possam satisfazer tanto as suas, quanto às necessidades da outra pessoa. O problema é: investiram tanto esforço para defender uma posição que não querem parecer tolos ou que estão errados quando recuam.

Existe uma história circulando pela Internet que fala de três homens cegos estudando um elefante. Quando solicitados a descreverem o animal, um dos cegos, com os braços ao redor de uma das pernas do animal diz: "um elefante é como um tronco de uma arvore". Outro, segurando a tromba, diz: "o elefante é como uma cobra". E outro tateando a lateral larga do bicho, diz: "não, vocês estão errados. Um elefante é tão grande quanto à parede de um celeiro". O problema todo é saber quem estava certo.

Na realidade, todos estavam certos em suas perspectivas pessoais e todos estavam errados sob as demais. Muitos de nossos conflitos são semelhantes. Dentro de uma empresa, cada pessoa ou departamento tem uma visão limitada da situação global, apesar de defender sua posição como se fosse à única. Geralmente quando se chega a uma solução para o conflito, a idéia que não foi vencedora aceita o desfecho com má vontade e quase sempre com ressentimentos no relacionamento.

Uma boa solução para impasses é tentar obter o maior número de soluções possíveis antes de avaliar ou discutir qualquer uma. Evite, a todo custo, criticar ou avaliar as sugestões da outra pessoa, uma vez que isso emperra o processo de decisão. Em vez disso, escreva todas elas para uma revisão futura. Seria como um brainstorm na eliminação de conflito
s.








Veja, demos e o impeachment de Lula


Veja, demos e o impeachment de Lula
Altamiro Borges - O Vermelho - 03/09/2008
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42843

Como ocorre em todo o período pré-eleitoral, a oposição golpista se assanha para evitar desastres nas urnas - ainda mais porque a popularidade do presidente Lula bate recorde, inclusive na antes inexpugnável São Paulo. A marola desta vez se dá em torno das denúncias, não comprovadas, do grampo da Agência Brasileira de Informações (Abin) nos telefonemas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes. Para conter a sangria, o governo novamente recua e afasta, "temporariamente", o comando da agência. A atitude, porém, não deve intimidar a sanha golpista da direita. O seu alvo não é a direção da Abin, mas sim o próprio presidente Lula.

Altamiro Borges

A conspiração envolve figurinhas sinistras e carimbadas. A revista Veja, hoje o mais ativo antro da direita golpista, foi a primeira a "denunciar" a existência de um "estado policial" no governo Lula - logo ela que apoiou os generais "linha-dura" da ditadura. Numa reportagem apocalíptica, ela transcreve um anódino diálogo entre Gilmar Mendes e o senador-demo Demóstenes Torres e insinua que a escuta ilegal foi obra do governo. Não apresenta qualquer prova concreta, mas nem é preciso - foi assim na denúncia dos "dólares de Cuba" para o candidato Lula, das suas ligações com os "terroristas" das Farc, da remessa de dinheiro do filho do presidente para paraísos fiscais.



"Degradação institucional" de MendesCom base no escarcéu do panfleto da famíglia Civita, outra figura curiosa atraiu os holofotes. O ministro Gilmar Mendes atirou para matar no governo Lula. "Não há mais como descer na escala da degradação institucional. Gravar clandestinamente os telefonemas do presidente do STF é coisa de regime totalitário. É deplorável, ofensivo, indigno", sentenciou. Seu destempero verbal confirma as sábias palavras do jurista Dalmo Dallari, pouco antes da indicação de Mendes para o STF. "Se for aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional".

Em curto espaço de tempo, o advogado-geral da União no triste reinado de FHC e indicado por este para o TST já deu mostras das suas "afinidades". Na sua posse, repleta de tucanos e demos, fez questão de atacar, gratuitamente, os movimentos sociais, em especial o MST. Ele também gosta de se meter na política, extrapolando suas funções de representante-mor do Judiciário. Mas seu gesto mais bombástico, que corrobora as palavras de Dallari, foi conceder dois habeas corpus ao mafioso Daniel Dantas. "Suprimir duas instâncias do Judiciário para soltar um banqueiro, dando-lhe foro privilegiado, não é degradação institucional?", indaga o jornalista Gilson Caroni.



A digital do mafioso Daniel DantasAqui entra em cena a terceira figura sinistra desta conspiração, o banqueiro Daniel Dantas. Alvo de investigações da Polícia Federal, ele nunca engoliu o então dirigente do órgão, Paulo Lacerda, agora rifado da Abin. O "garoto de ACM" e assessor do ex-PFL, que fez fortuna com a privataria de FHC, é famoso por contratar espiões para bisbilhotar políticos e por sua influência no poder e na mídia. A PF garante que ele controla uma bancada de 18 senadores e 70 deputados. O suposto grampo da Abin serve para tirá-lo do foco dos escândalos, para aliviar a barra de Gilmar Mendes e para salvar os seus lobistas no Senado, os demos Demóstenes Torres e Heráclito Fortes. "Pelo menos, sou da bancada de um bandido que produz e gera emprego", confessa Heráclito Fortes.

De quebra, a complô Veja-Mendes-Dantas ajuda a elite burguesa corrupta e sonegadora, que não tolera algemas e investigações da Polícia Federal. O jornalista Paulo Henrique Amorim, o carma do mafioso, não vacila em afirmar que a espalhafatosa capa da Veja sobre o grampo ilegal serve a seus intentos. "Dantas destituiu o ínclito delegado Protógenes Queiroz, com a desculpa de que cometeu 'excessos'. Dantas demite agora o Dr. Paulo Lacerda da Abin, numa patranha montada com a Veja e Gilmar Mendes". O general Jorge Félix, que teve negado o seu pedido de demissão da chefia do Gabinete de Segurança Institucional, também não descarta esta hipótese sinistra.



Uma nova ofensiva golpistaMas o maior desejo da direita golpista com toda esta história podre é desgastar o governo Lula e, se possível, criar uma nova onda pelo seu impeachment. Esta ofensiva viria a calhar num ano de eleições municipais, em que o bloco liberal-conservador está fragilizado e dividido e teme perder espaços para a sucessão presidencial de 2010. Os demos, mais raivosos, não escondem o intento. "Ou o presidente Lula toma uma atitude rápida e aponta os responsáveis pelo grampo, ou ficará como o responsável perante a sociedade e terá de responder com base na lei do impeachment", explicitou o presidente nacional do DEM, o yuppie Rodrigo Maia, filhinho do prefeito carioca.

Já os tucanos, temendo um novo efeito bumerangue, marcaram reunião da executiva nacional do partido para "discutir o momento político e a crise entre os poderes". Mas o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, já indicou o tom desta conversa. "Este tipo de atentado, além de ilegal, é uma grave ameaça contra os valores democráticos". Um tucano notório, amigo do peito de FHC e serviçal da Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo, também já voltou a soltar suas notinhas sobre "o impeachment de Lula". Ou seja, as peças do quebra cabeça desta nova conspiração golpista vão se encaixando. Só a mídia venal, parte dela bancada por Daniel Dantas, finge não enxergar.

domingo, 7 de setembro de 2008

Para Tortura, Não Há Anistia (Baltasar Garzón)


Para Tortura, Não Há Anistia
Kátia Mello - foto de Adriano Machado - Revista Época nº 536 de 25/08/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI10992-15295,00-BALTASAR+GARZON+PARA+TORTURA+NAO+HA+ANISTIA.html



O juiz espanhol que caça ditadores diz que investigar crimes contra a humanidade fortalece a democracia.




O juiz espanhol Baltasar Garzón é, talvez, a maior celebridade do mundo jurídico internacional. Tornou-se conhecido em 1998, quando emitiu um mandado de prisão contra o general Augusto Pinochet, sob a acusação de tortura e morte de cidadãos espanhóis no Chile. O ex-ditador se encontrava em Londres para tratamento de saúde. Depois de meses de deliberação, o governo britânico negou a extradição de Pinochet. Mas a ousadia de Garzón inovou o conceito de territorialidade no Direito. Teve o efeito prático de tolher a liberdade de movimento de ditadores, ex-ditadores e torturadores em geral. Na segunda-feira, o juiz andaluz de 52 anos fez uma palestra em São Paulo a convite da Secretaria dos Direitos Humanos.





Baltasar Garzón






Época - O senhor afirmou que a abertura dos arquivos sobre a ditadura no Brasil não provocará instabilidade política.



Baltasar Garzón - A abertura dos arquivos da ditadura não vai colocar em risco a segurança do Brasil, assim como de qualquer outro país democrático. Ao contrário, irá fortalecê-la. A democracia brasileira está absolutamente consolidada e, portanto, não é isso que afetará o sistema político do país. Já existe uma lei, uma comissão do direito à memória, ações civis do Ministério Público em alguns âmbitos e até a manifestação dos opositores, dos possíveis afetados pela abertura de arquivos. Já se começou também uma investigação penal. Agora, cabe à Justiça brasileira decidir se é possível interpretar a Lei da Anistia conforme as normas nacionais e internacionais.






RE - O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que a tortura não foi incluída na Lei da Anistia. Ao mesmo tempo, o presidente Lula tenta evitar esse debate.



Garzón - Pelo que entendi, corrija-me se eu estiver equivocado, o ministro Genro disse que a tortura não pode ser considerada como um delito político. Se foi isso o que ele disse, estou de acordo com ele. Se não foi isso, posso dizer que a tortura não pode ser considerada como delito político caso tenha sido praticada de forma sistemática, num plano preconcebido contra parcelas da população. Isso se configura como crime de lesa-humanidade. Se nenhum crime de lesa-humanidade pode ser considerado crime político, ele não pode ser anistiado, como dizem as leis internacionais e a própria Constituição brasileira. Quanto à polêmica, ela sempre acontecerá a respeito de qualquer tema político delicado, seja no Brasil, na Espanha ou em qualquer lugar do mundo. Temos de diferenciar a polêmica política da questão judicial. A análise da aplicação e da extensão da Lei da Anistia e a da prescrição dos crimes da ditadura são questões jurídicas.






RE - Mas essas são questões jurídicas que tocam feridas do Brasil...



Garzón - Sim, mas as feridas do país se referem a uma série de crimes que devem ser analisados dentro do princípio de igualdade dos cidadãos perante a lei. E a lei não deve abrir exceções. Estamos diante de crimes que não são anistiáveis. Por isso, deve-se começar a investigação.






RE - Sua visita faz parte de uma estratégia política para pressionar o governo brasileiro a revisar a Lei da Anistia?



Garzón - A mim interessa esclarecer essa situação para que não haja manipulação. No mês de maio, fui a Buenos Aires apresentar meu último livro, El Alma de los Verdugos. Meu amigo Eduardo Duhalde, secretário de Defesa dos Direitos Humanos da Argentina, tinha uma reunião do Mercosul no mesmo hotel onde eu estava hospedado. Ali, conheci Paulo Vanucchi (ministro brasileiro da Secretaria Especial de Direitos Humanos). Duhalde me pediu que eu fizesse uma palestra sobre direitos humanos. Depois da palestra, Vanucchi me convidou a vir ao Brasil falar sobre o mesmo assunto. Respondi que não poderia confirmar uma data. No mês de agosto, finalmente, decidi passar férias na Colômbia e telefonei para Vanucchi dizendo que poderia estar no Brasil entre os dias 18 e 19 de agosto.






RE - O senhor defende a penalidade para todos os crimes cometidos nas ditaduras? O que acha de comissões de reconciliação como as da África do Sul?



Garzón - Não defendo apenas medidas penais. Para haver uma comissão de reconciliação, é necessário haver antes uma aceitação por parte dos acusados de sua participação dos fatos, a confissão e o ressarcimento às vítimas. Esses foram parâmetros usados na África do Sul. Temos também o caso colombiano que, por meio da Comissão de Justiça e Paz, está aplicando uma fórmula mista de reparação e justiça penal.






RE - No Brasil, há setores que criticam reparações indenizatórias a vítimas da ditadura que teriam recebido uma quantia exagerada. O senhor acredita em regulamentação para esses casos?



Garzón - Como se pode regulamentar a quantia que alguém deve receber por ter perdido um ente na ditadura? Como medir o valor da vida? Não é apenas no Brasil que existe essa discussão. Para mim, o mais importante é o ressarcimento moral às vítimas por um sistema de justiça.







RE - O Supremo Tribunal Federal do Brasil tem atuado em defesa dos direitos individuais. Recentemente, regulou o uso de algemas em detidos. O senhor acompanhou a polêmica?



Garzón - Ouvi algo. Na Espanha, essa discussão não tem sentido, porque algemar ou não uma pessoa é uma decisão policial. Os juízes não interferem. Quando recebi os presos acusados por terrorismo, eles chegaram algemados até minha porta. A partir daí, decidi que fossem tiradas as algemas porque não costumo tomar depoimentos de pessoas algemadas. Foi uma decisão minha.






RE - O senhor libertou Maria Remedios Garcia Albert, acusada de ser representante das Farc (as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) na Espanha. Por que fez isso, uma vez que o senhor sempre chamou as Farc de grupo terrorista?



Garzón - A libertação dessa mulher ocorreu dentro de processo judicial espanhol. Na Espanha, se o Ministério Público solicita a liberdade de um detento, um juiz não pode discordar dessa opinião. Se o MP disser que o preso pode sair mediante fiança, não há lei ou juiz que se sobreponha a essa decisão. Quanto às Farc, sempre as considerei como organização terrorista, ligada ao narcotráfico, que comete crimes de lesa-humanidade, que causa dor permanente à sociedade colombiana. Neste momento, ela está sensivelmente mais fraca. A força do Estado de direito está prevalecendo.






"Na Espanha, algemar ou não uma pessoa detida é uma decisão
policial. Os juízes não interferem".





RE - Como o senhor viu a ingerência do presidente Hugo Chávez na tentativa de libertar reféns das Farc?



Garzón - Esse caso já está resolvido. Os governos colombiano e venezuelano já fizeram as pazes. Quando se trata de organizações terroristas como as Farc, a única forma de lidar com elas é exigir que se desarmem e dar todo o apoio às autoridades colombianas, estando ou não de acordo com a linha política do presidente Álvaro Uribe. Até porque essa não é uma questão presidencial, mas do povo colombiano, vítima da situação.






RE - Qual é o legado do processo contra o ditador Augusto Pinochet pelo qual o senhor foi responsável?



Garzón - O legado é que a impunidade tem seus dias contados. Ficou claro que, com o esforço e a cooperação de todos, não somente de um país, se poderiam levar aos tribunais os criminosos que cometeram crimes contra a humanidade.






RE - O senhor já recebeu ameaças de morte ou em algum momento sentiu medo por causa de seu trabalho?



Garzón - Na minha profissão, o medo é um luxo que não podemos nos permitir. Nunca ocorreu uma situação em que eu temesse algo. Mas, se isso tivesse acontecido, eu teria de prosseguir meu caminho. Meu compromisso é com os cidadãos do Estado de direito.







O mesmo do mesmo do mesmo



O mesmo do mesmo do mesmo
Mino Carta - Revista Carta Capital nº 512 de 10/09/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=1990


Mino Carta


Entre domingo e segunda-feira passada, a mídia nativa, instigada pela revista Veja, que formou a primeira bola-de-neve geradora de aludes de típica marca nativa, aceitou em uníssono que grampo houve de ligações do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Personalidades de alto bordo aderiram à crença com ímpeto fundamentalista, da ministra Dilma Rousseff ao governador de São Paulo, José Serra.

O próprio presidente da República curvou-se como se estivesse diante de prova provada
e dispensou em bloco a cúpula da Abin, a agência acusada de realizar o grampo, a começar pelo diretor Paulo Lacerda, veterano e respeitado policial que de 2003 a 2007 comandou a Polícia Federal com resultados importantes. Oficialmente afastado a bem da investigação. Tranqüila? Isenta? Para quem?

Daniel Dantas


Cabe, neste enredo, a primeira entre inúmeras perguntas. Que investigação seria esta se já se pretende assentada a verdade factual? O ministro da Defesa, Nelson Jobim, imponente nas suas fardas de campanha como convém à gravidade do momento, afirma que a Abin dispõe dos mesmos equipamentos de interceptação telefônica em dotação das Forças Armadas, como se com este argumento caíssem quaisquer dúvidas quanto aos autores da operação. Admitamos então que as Forças Armadas também se deleitem em vasculhar a intimidade de semelhantes graúdos. Talvez não seja por acaso que o saboroso editorial do Estadão de segunda, 1º de setembro, se apressa a denunciar, no efetivo da Abin, a presença de egressos do SNI, "um dos pilares da ditadura", aquela que o jornal invocou nos começos da década de 60.

A rigor, não há prova de coisa alguma, com a única certeza de que uma conversa entre São Francisco e os irmãos passarinhos teria mais impacto do que a relatada por Veja entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres. De raspão, uma pergunta menor: que tem a dizer o magistrado a um parlamentar?

Mas há perguntas maiores. Por exemplo uma, precipitada pela determinação do presidente do STF, logo anunciada em seguida à saída da Veja, de "chamar às falas" o presidente da República, à sombra de duas gravíssimas afirmações, equivalentes à definição da incompetência do Executivo, responsável, na visão de Mendes, salvo melhor juízo, por uma "crise de governança" e pelo "descontrole do aparelho estatal". E por que o primeiro mandatário, em lugar de recomendar calma ao magistrado e alegar o propósito de melhor inteirar-se dos fatos, recebe-o prontamente e atende a seus pedidos?

Há quem sussurre: para evitar uma crise institucional. E, por isso, justifica-se que um poder baixe literalmente a cabeça diante de outro? Gilmar Mendes invectiva há tempo contra um pretenso "Estado policial". Não seria o caso, contudo, de perceber uma ditadura do Judiciário? E até quando o País será submetido periodicamente pelos manipuladores da chamada opinião pública à ameaça do enfarte do próprio Estado? Qualquer pretexto presta-se à tarefa, inspirada pelo pavor da minoria temerosa de perder os privilégios e pela resignação da maioria.


Gilmar Mendes


O tempo passa, o cenário mundial muda. No entanto, no Brasil os humores são sempre os mesmos, embora se alterem as posições de certas peças do tabuleiro. Tome-se, por exemplo, o ex-ministro José Dirceu, hoje álacre intermediário de negócios. Para a Veja, já foi o melhor intérprete das piores vilanias. Hoje a revista o encara quase como estadista. Por quê? Quem sabe porque conviva com figuras da relevância de Carlos Slim e Daniel Dantas.

O poder encanta-se com a revista da Editora Abril, ela é, igual à Globo, o escoadouro das suas ambições, a garantia dos pecados relevados, da omissão necessária, da mentira indispensável
. Veja celebrou esta semana 40 anos de existência e organizou um evento do qual participaram ministros e outros figurões deste governo que a Veja denigre sistematicamente, bem como os pré-candidatos à Presidência em 2010. O anúncio do seminário convocado para discutir "O Brasil que queremos ser" apresentava como garotos-propaganda duas crianças caucasianas, possivelmente alemãs ou, talvez, suecas.

Muita falta me faz um grande amigo e pensador extraordinário que se foi há cinco anos, Raymundo Faoro. Que diria ele, em uma hora dessas? Ouço-o identificar no convescote abriliano os dignos representantes do estamento dos donos do poder. Contingentes e imanentes, eternos na linha de tradição que deita raízes na dinastia de Avis. Cambiantes no rosto, mas imortais. O que menos lhes interessa são o Brasil e os brasileiros. Basta-lhes cuidar de si mesmos.

Muitas poderiam ser as perguntas plausíveis quando se trava uma guerra feroz e escancarada, embora despercebida pela maioria, pelo controle dos instrumentos do poder. E ainda pergunto: será que o presidente Lula se dá conta da sua condição de alvo preferencial? A despeito de todos os seus esforços para agradar ao estamento poderoso, este nunca vai digeri-lo.


Nelson Jobim


De todo modo, o presidente que se curva diante de Gilmar Mendes e engole as prepotências de Nelson Jobim não pode ignorar onde medra o ovo da serpente. Soa como algo estranho, ou mesmo incrível, que o destino do orelhudo banqueiro do Opportunity, alcançado pela Operação Satiagraha, motive tamanha tensão e abale a autoridade do governo. Assim é, no entanto, e infelizmente
.

As razões da tempestade são, em princípio, misteriosas. Ou não? Ou será que Daniel Dantas comanda os donos do poder pela via a ele habitual? Eis o lado assustador da história. Na qualidade de cidadão, fico entre o espanto e a vergonha
.









* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários

Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc", use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *





Encontre o que você procura na caixa abaixo (pesquisa por palavras):

Receba as atualizações do Blogue "O Mundo no Seu Dia-a-Dia" diretamente em seu e-mail!

Enter your email address / Entre com o seu e-mail abaixo:

Delivered by FeedBurner

Pesquisar este blog

Amigos de bom gosto que acompanham "O Mundo no Seu Dia-a-Dia".

Arquivos do Blogue "O Mundo no Seu Dia-a-Dia".

Marcadores

0729 (3) 100 anos (1) 100 anos de idade (1) 11 de setembro (1) 25 de novembro (1) 3D (1) 6 perguntas para um consumo consciente (1) a água que consumimos sem perceber (1) a água que você não vê (1) A Excomunhão da Vítima (1) A menina que calou o mundo (1) A menina que calou o mundo em 1992 (1) A mulher é... (1) A nova pirâmide da alimentação saudável (1) A Rosa da Palestina (1) a sabedoria é uma virtude (1) A tecnologia do abraço (1) A.E.S.D. (1) AAAS (1) AACD (1) ABA (1) abate halal (1) abate humanitário (1) abate kosher (1) abate religioso (1) Abbey (1) abelhas (1) aberração da igreja (1) Abeto Vermelho (1) Abeto-falso (1) ABIN (11) abiraterona (1) aborto (6) abortos clandestinos (1) abração (2) abraço (3) abraços (1) Abrasco (1) absenteísmo (2) Abu Ghraib (3) abuso sexual (1) açaí (1) ação (1) ação contra o suicídio (1) ação voluntária (1) acessibilidade (3) acidente (1) acidente de carro (1) acidentes (1) ácido docosahexaenóico (1) ácido fólico (1) ácido graxo monoinsaturado (1) ácido graxo ômega 3 (1) ácidos graxos (1) ácidos monoinsaturados (1) ACM (2) açucar (2) açúcar (1) adoção (1) adoecimento (1) ADPF (1) advogado (1) Aécio Neves (1) Afeganistão (5) afeto (4) afetuoso (1) agenda do celular (1) agentes cancerígenos (1) agnósticos (1) agradecimento (1) agressão (1) agricultura (2) Agripino Maia (10) agronegócios (1) agrotóxicos (2) água (10) água poluída (1) água tratada (1) água tratada naturalmente (1) água-viva (1) aids (4) AIEA (1) Ailce (1) Ailce de Oliveira Souza (1) AIPAC (2) ajudar animais (1) Al Bagdadia (1) Al-Fakhura (1) Al-Jazeera (2) Al-Qaeda (5) Al-Zaidi (2) Alagoana Thaise Guedes (1) Alain Touraine (3) álcool (4) alcoolismo (2) Alcorão (1) alecrim (1) alegria (1) alerta (1) alfa-tocoferol (1) alfabetizadores (1) Alfabeto Braille (1) algemas (2) alho (1) Ali Kamel (1) Ali Mazloum (1) alimentação (14) alimentação balanceada (2) alimentação funcional (1) alimentação mediterrânea (1) alimentação saudável (7) alimento antioxidante (1) alimento funcional (1) alimento medicinal (1) alimentos (10) Alimentos como negócio (1) alimentos contaminados (1) alimentos industrializados (1) alimentos não saudáveis (1) alimentos processados (1) alimentos saudáveis (2) alimentos transgênicos (1) alimentos verdes (1) Allah (1) alma (3) Alstom (2) altruísmo (2) alumínio (1) aluno com deficiência (1) alzheimer (22) Alziro Zarur (1) ambiente de trabalho (1) Ame apenas... (1) América Latina (1) americano (1) americanos (1) amigo (2) amigos (2) Amit Goswami (1) amizade (8) amor (13) amor genuíno (1) amparadores (1) amputada (1) amputados (1) amuleto (1) Anaconda (1) analfabetismo (1) Anatole France (1) anatomia feminina (1) andar sobre as águas (1) animais (36) animais abandonados (1) animais afetuosos (1) animais doentes (1) animais idosos (1) animalzinho (1) anjo da guarda (1) anorexia (1) ANP (1) ansiedade (1) Anthony Garotinho (1) anti-inflamatórios (1) anti-intelectual (1) anti-intelectualismo (1) anti-patriotismo (1) antibacteriana (1) anticancer (1) anticoncepcionais (1) antidepressivos (1) antioxidante (9) antioxidantes (2) antioxidantes naturais (1) antitabagistas (1) anuidade (1) Anvisa (1) APAE (1) apartheid (6) apetite (1) apicultores (1) apneia (1) apoE (1) apoio mútuo (1) aposentado (1) aposentadoria (2) aposentar (1) aprender a conhecer (1) aprender a conviver (1) aprender a fazer (1) aprender a ser (1) aprendizagem (3) aquecimento global (2) ar-condicionado natural (1) Árabes (3) arapongas (2) arcebispo (1) Arena (1) Arma de Instrução em Massa (1) Arma de Instrução Massiva (1) Arma de Instrucción Masiva (1) armação (1) armamentismo (1) armas (3) armas nucleares (2) aromatizante (1) aromatizantes (1) arranjos familiares (1) arte (1) Arthur Schopenhauer (1) Arthur Virgílio (2) artificialidade (1) artrite (1) Artur da Távola (1) árvore (3) árvore mais antiga (1) asfalto (1) Asklan (1) asperger (1) aspirina (7) assassinatos (3) assassino (1) assassino do século (2) assassinos (1) assédio moral (1) assentamentos (1) assertividade (1) Assis (1) Associação Espanhola de Síndrome de Down (1) astronauta (1) astronomos (1) ateísmo (1) atencao (1) ateus (4) atirou sapato (2) atitudes simples (1) atividade fisica (1) atividade física (6) atividades físicas (1) atos secretos (2) atração invisível (1) atributo (1) atrocidade (1) atrocidades (5) atrocidades linguísticas (1) aumenta o HDL (1) Auschwitz (1) Autismo (3) autismo internacional (1) auto-exame (1) auto-exame de mama (1) autocompreensão (1) autoestima (2) automoveis (1) autoridade eclesial (1) AVC (3) Awaga (1) azeite (5) azeite de oliva (1) azuleno (1) B12 (1) babá (1) Baby Down (1) bacterias (2) bactérias (1) baixa (1) baixo QI (1) baleeiros (1) baleia (1) Baltasar Garzón (1) Banco Ambrosiano (1) bancos (2) banho de assento (2) banqueiro (12) Barack Obama (5) Barão de Montesquieu (1) Barbara Oakley (1) barbarie (3) barbárie (2) barganha (1) base genética (2) batalha (1) batalha de Gaza (1) batata frita (1) Batman (1) BDS (3) bebê (1) beber (1) bebidas açucaradas (1) beijo (2) beleza (2) belicismo (1) belicosos (1) bem-estar (1) bem-estar psicológico (1) Bendito aquele que semeia livros (1) benefício legal (1) benefícios (1) benefícios para a saúde (1) Benjamin Netanyahu (1) bens materiais (2) Bento (1) Bento 16 (1) Bento XVI (4) Bertrand Russel (1) Bertrand Russell (1) besteirol (1) beterraba (1) Bezerra de Menezes (1) Bíblia (1) bichinho (1) bichinhos (2) bichos (1) bicicleta (1) Billie (1) Bin Laden (4) biodegradaveis (1) biodiversidade (1) bioengenharia (1) biofabricação (1) biomarcadores (2) biomateriais (1) Bion (1) biotecnologia (1) bipolar (3) bipolaridade (4) bispo (1) Bispo Dom José (1) blasfêmia (1) blitzkrieg (1) blog (1) blogesfera (1) bloqueio (1) bloqueio econômico (1) boa gordura (1) boas energias (1) boicote (6) Boicote - Desinvestimento - Sanções (2) boicote a israel (2) bolinada (1) bolinha de papel (1) Bolívia (1) bom exemplo (1) bombardeio (1) bombardeios (1) bombas de fósforo branco (1) bombeiro (1) bondade (2) Bosnia (1) botafogo (1) Boteco Sao Bento (2) BPC (1) Braga (2) braille (2) Brilhante Ustra (1) brincadeira de criança (1) brocolis (1) brócolis (1) bucha de canhão (1) bulimia (1) bullying (2) buraco negro (1) burguesia (1) bursite (1) busca (1) buscar a felicidade (1) Bush (16) butaneses (1) Butão (1) cabeça cética (1) cabeça supersticiosa (1) caçador de executivos (1) Cacciola (1) cachorro (21) cachorros (1) cadeira de roda (1) cadeirantes (2) cadela (4) cadelinha (1) cadelinha Abbey (1) Cadernos de Saúde Pública (1) cádmio (1) caes (2) cães (1) cafaleia (1) cafe (2) café da manhã (3) cala a boca FHC (2) calendário de safras (1) caloria (1) calorias (2) calorias vazias (1) calote (1) caluniador (4) camada de ozônio (1) camadas (1) Camboja (1) camburão (1) caminhada (3) caminhadas (1) caminhão (1) caminhar (1) caminhos (1) camiseta molhada (1) camisinha (1) camisinhas (1) campanha (1) Campeão Mundial dos Agrotóxicos (1) campos de refugiados (1) campos magnéticos (1) câncer (47) câncer de cólon (1) câncer de mama (3) câncer de mama em homens (1) câncer de pâncreas (2) câncer de próstata (3) câncer de testículo (1) câncer em homens (1) Candomblé (1) canela (1) cansaço visual (1) cansei (2) Cantiga Iorubá (1) Canto para Oxalá (1) canudinho (1) cao (3) cão (5) cãozinho (1) capacidade anticancerígena (1) capacidade mental (1) capitalismo (5) carboidratos (3) carboidratos complexos (3) carbono (2) Cardeal (1) carinho (3) Carla Gallo (1) Carlos Rodenburg (1) Carlos Sampaio (1) Carly Fleischmann (1) carne (12) carnificina (6) carnívoro (1) carros (1) cartilha (1) cartilha de segurança (1) cartunista (1) Carvalho (1) casais (1) casais homossexuais (1) casal (1) casamento (1) Casem Mazloum (1) caserna (2) Cast Lead (3) castanho (1) Castro (1) Castro Alves (1) causa palestina (1) causaereo (1) Cazuza (1) CDF (1) cegar (1) cegueira (1) cegueira ideológica (1) cegueira norteamericana (1) Celso de Mello (1) Celso Pitta (1) celular (8) celulares (1) celulares e câncer (1) células cancerosas (2) células nervosas (1) censura (1) centenarianismo (1) centenários (1) cerebro (8) cérebro (2) CERT (1) ceticismo (1) céu (1) Cezar Peluso (1) cha (4) chá de camomila (1) chá de jasmim (1) cha verde (6) chá verde (1) chacina (1) charge (1) charges (1) Charity Water (1) Charlie Hebdo (2) charme hipnótico (1) chás (1) chás para a saúde (1) Chatila (1) chaves (1) cheiro (1) Cheney (1) Chico Mendes (3) Chico Xavier (4) chimpanzé (1) China (10) chineses (2) choro (1) chumbo (1) chuva (1) CIA (1) cibercrime (1) ciclo da água (1) cidadãos (1) ciencia (1) ciência (3) Ciencia Hoje (2) Ciência Hoje (1) CienciaHoje (1) CIEx (1) cigarro (10) cinismo (3) circuitos (1) Cisjordânia (5) Citibank (1) citocinas (1) classe trabalhadora (1) Claudio (1) Claudio Lamachia (1) clientes (1) clima (2) CNBB (3) CNJ (5) cobertura (1) cobre dos políticos (1) cocaina (2) código de barras 0729 (3) código de conduta (1) códigos de convivência (1) coelho (3) colesterol (5) colesterol bom (1) colonialistas (3) colonos (1) combater a ignorância (1) comer (1) comercial (1) como dar prazer a uma mulher (1) compaixao (1) compaixão (4) compartilhar (1) competição (1) Complexo Militar-Industrial (1) comportamento manipulativo (1) comportamento perverso (1) compostos bioativos (1) compostos fenólicos (1) COMT (1) comunicação assertiva (1) condenacao (1) Condepe (1) conflito ético (1) Congregação para a Doutrina da Fé (1) Congresso (3) conhecimento (2) conhecimento científico (1) conífera (1) Conjur (1) conquistar (1) consciência (3) consciência planetária (1) consciente coletivo (1) conscientização (1) conselho (1) conservacionista (1) conservantes (1) conspirar (1) consumir (1) consumismo (1) consumo (1) consumo consciente (2) consumo de água (1) consumo de água potável (1) contaminação (1) contato telefônico (1) contribuintes (1) controlar (1) controle da fertilidade (1) controle de natalidade (1) Convenção de Genebra (2) convivência (1) cooperativas populares (1) coordenação motora (1) Copa (1) coracao (4) coração (3) coragem (1) corantes (1) cordel (1) córnea seca (1) coronéis (3) coronel (1) corrupcao (1) corrupção ativa (1) corruptor (7) Corte de Nova York (1) córtex cerebral (1) corticais (1) covardes (1) CPI (1) CPMF (1) CQC (2) crackers (1) Cratod (1) cravo-da-índia (1) crença (2) crescer (1) criacionismo (3) criador (1) criadores (1) criança (3) criancas (2) crianças assassinadas (1) crianças cruéis (1) crianças más (1) crianças perversas (1) criatividade (1) crime (1) crime de colarinho branco (1) crime do colarinho branco (7) crime hediondo (4) crimes (3) crimes contra a humanidade (6) crimes de guerra (13) crimes de lesa humanidade (7) crise (3) crises de depressão (1) Cristo (1) cromossomo (1) crossdresser (1) crueldade (7) Cruz Vermelha (1) CSP (1) Cuba (1) Cuiabá (3) cuidados paliativos (4) culinaria (1) cultivos transgênicos (2) cultura (1) cumplicidade (1) cura (2) cúrcuma (1) curdos (1) curry (1) Curveball (1) CVC Opportunity (1) CVM (3) Dalai Lama (1) Dalmo Dallari (4) Daniel Dantas (68) Daniel Kobialka (1) danos morais (1) danou-se (1) darma (1) datas comemorativas (1) Davi (1) David Hume (1) debates eleitorais (1) decadência (3) decadencia americana (1) decadência americana (1) decadência moral (1) decadente (1) decadentes (1) declaracao (1) dedicação (1) dedo indicador (1) defensor do banqueiro (1) defesa do consumidor (1) deficiência de nutrientes (1) deficiência de vitamina (1) deficiencia fisica (1) deficiência física (1) deficiencia visual (1) deficiências nutricionais (1) deficiente visual (1) Deir (1) delação (1) delação premiada (1) DEM (15) demencia (1) demência (4) Demóstenes Torres (6) dengue (1) dentes (1) Denver Nuggets (1) dependentes (1) depressão (10) depressão feminina (1) depressão masculina (1) depressão pós-parto (1) depressão pós-parto masculina (1) depressivo (1) depressivo crônico (1) derrame (3) derrocada militar (1) derrocada moral (1) derrocada política (1) derrota americana (1) desacoplamento (1) desaparecido (1) desapego (1) desapego emocional (1) desaponsentado (1) desaposentação (1) desaposentadoria (1) desaposentar (1) desaprender (1) descendente de escravos (1) descoincidência (1) descomemorar (1) descomemorar o aniversário (1) descrença (1) desembargador (1) desempenho (1) desemprego (1) desencarne (1) desencarnou (1) desflorestamento (1) design inteligente (2) desigualdades (4) desinformacao (1) Desinvestimento (2) desligamento emocional (1) desobediência (1) desobediência civil (1) desonestos (2) desordem mental (1) despedida (1) desprovidos de consciência ética (1) destino (1) desumanização (1) Deus (9) deus feroz (1) Deus Polinésio (1) deus rancoroso (1) dez mandamentos (1) dez mandamentos contra o câncer (1) Dharamsala (1) dharma (1) diabetes (4) diabo (1) diagnóstico molecular (1) diagnóstico precoce (1) Diamantino (3) Diario da Saude (1) diáspora (1) dica legal (5) dicas (6) dicas legais (2) dicas nutricionais (1) Dick Cheney (3) dieta (2) dieta inadequada (1) dieta mediterrânea (3) diferentes significados (1) dignidade (4) dignificando a mulher (1) Dilma Rousseff (4) diminui o LDL (1) Dimof (1) dinastias (1) dinheiro (2) dinitrofenol (1) Diogo Briso Mainardi (4) Diogo Mainardi (12) direção (1) direito (1) direito de família (1) direito internacional (1) direitos básicos (1) direitos civis (1) direitos do consumidor (3) direitos dos animais (1) direitos humanos (12) direitos sociais (1) dirigir (1) Disque Vida (1) disseminar o conhecimento (1) dissimulado (2) distração (1) distúrbio (1) distúrbio de personalidade (1) ditado chinês (1) ditadores (1) ditadura (3) Divaldo Franco (2) diversidade (1) divindade (4) divindade de bom humor (1) DNA (2) doação de cabelos (1) doação de órgãos (1) doador (1) dobermann (1) doença de alzheimer (3) Doença de Parkinson (1) doença pulmonar obstrutiva crônica (1) doencas (1) doenças (2) doenças afetivas (1) doenças cardiovasculares (1) doenças da modernidade (1) doenças incuráveis (1) doenças neurológicas (1) doente terminal (1) dogmas (1) Doha (2) DOI-Codi (1) Dom Geraldo Lyrio Rocha (1) Dom Geraldo Majella Agnelo (1) Domenico De Masi (1) Domingos Pellegrini (1) Donald Ritchie (1) dons criativos (1) dopamina (1) DOPS (1) dor (4) dor de cabeça (1) dor fantasma (1) dor nas costas (1) Dora (1) dormir (1) Dossiê Abrasco (1) Dossiê Daniel Dantas (2) Dossiê Dantas (1) Dossiê Israel (1) dossies (1) DPOC (1) DQO (1) Drauzio (7) Drauzio Milagres (7) drogas (4) DST (2) Dwight Eisenhower (1) é fria (1) Eco92 (1) ecologia (2) ecológica (1) ecologico (1) economia (2) Eduardo Cunha (1) Eduardo Silva Purper (1) Eduardo Suplicy (1) educacao (6) educação (6) educação emancipatória (1) Edward Said (1) EEG (1) efeito estufa (1) efeitos perniciosos (1) ego (1) egoísmo (1) Eisenhower (1) El Fatah (1) eleiçoes (1) eletricidade (1) Elione Medeiros (7) elite (1) elite branca (3) Ellen Gracie (4) Elliot Berry (1) Elyxium (1) em nome da liberdade (1) emagrecer (1) emagrecimento (1) emergência (1) emergentes (1) emissor (1) emoções (1) empatia (1) empobrecimento dos solos (1) emprego (2) empresa (1) encontro (1) endorfina (1) energia (13) energia mental (1) energias (3) energias positivas (1) ensino especial (1) envelhecer (3) envelhecimento (11) envelhecimento precose (1) envelhecimento saudável (2) envolvimento (1) enxaqueca (1) enzima MAO-A (1) epigalocatequina (1) Epilepsia (1) Epoca (1) EQM (2) Equador (1) equipes de socorro (1) ergonomia (1) Eros Grau (2) erosão (1) erotismo (1) erros (2) ervas (1) escaleno (1) esclerose mental (1) Escola St. John´s (1) esconder a realidade (1) esconderijo (1) escravas (1) escravidão (2) escravos (1) escuro (1) escutas (1) escutas telefônicas (1) escutatoria (1) esgoto (1) esgoto doméstico (1) especiarias (1) esperteza animal (1) Espiritismo (8) espírito (1) espiritual (1) espiritualidade (16) esporte (1) esposa (1) Espruce-da-Noruega (1) Espruce-europeu (1) esquecimento (3) esquecimento masculino (1) esquilo (1) esquizofrenia (3) essa moda pega (1) essencial (1) estabilidade emocional (1) Estadao (1) estado (1) Estado de Direito (1) Estado de Exceção (1) estado de não-compreensão (1) estado de não-perdão (1) Estado Palestino (4) Estado Terrorista (3) estado vegetativo (1) Estatutos do Natal (1) estilo de vida (3) estilo de vida mediterrâneo (1) estrada (1) estrela (1) estrela guia (1) estrogênio (1) estruturas biomateriais (1) estupidez (1) estuprada (1) estupro (2) estupros (1) etaria (1) etica (11) ética (5) Etiópia (1) eu descendo de seres humanos (1) eu-eu (1) EUA (44) eugenia (1) eutanásia (1) evangelicos (1) evangélicos (2) evasão de divisas (1) Evie (1) Evil Genes (1) evita dengue (1) evita malária (1) evolução (2) evolucionismo (2) ex-ditador (1) excito-toxina (1) excomungar a vítima (1) excomunhão (3) Excomunhão da Vítima (1) exercício (1) exercício aeróbico (1) exercício físico (2) exercicios (1) exercícios (3) exercícios e remédios (1) exercito (2) exército (2) exercito brasileiro (2) exército brasileiro (2) existencial (1) exoesqueleto (1) expectativas (1) experiência de quase-morte (1) experiências de vida (1) exploradores (3) extermínio (2) extremismo religioso (1) Fabio (1) faixa (1) Faixa de Gaza (7) família (1) família Mendes (3) família monoparental (1) fanatismo (1) FAO (1) Fapesp (8) farmaco (1) farsa (2) fase eufórica (1) FAT (1) fator genético (1) fatores geneticos (1) fatwa (1) fauna (1) Fausto de Sanctis (26) fazer o povo pensar (1) FBS-Friboi (1) febre amarela (1) federal (1) feedback (2) felicidade (11) felicidade idealizada (1) Felicidade Interna Bruta (1) felino (3) feliz (1) Feliz Natal (1) Ferabolli (1) fermento (3) Fernanda Gaona (1) Fernando Henrique Cardoso (33) ferrou (1) feto (1) FHC (42) FIB (3) FIB X PIB (1) filhos (1) filhotes (1) filme (1) filme sobre a vida de Chico Xavier (1) filme sobre a vida do médium Chico Xavier (1) filtração (1) filtro (1) filtro completo (1) fina (1) financeiro (1) Fisco (1) fisica (2) física espiritual (1) Fisk (2) fitoquímicos (1) fitoterapica (1) flamengo (1) Flint (1) flor (1) florestas (2) fluência verbal (1) fluminense (1) FMI (2) Foehn (1) fofinho (1) fogo (1) folato (1) Folha de Sao Paulo (1) fome (7) fome oculta (1) foraglobo (3) foraglobogolpista (2) forcas armadas (1) fortalece o sistema imunológico (1) fósforo branco (3) fotos (2) Francis Bacon (1) Francisco (1) Francisco Candido Xavier (2) Francisco Cândido Xavier (1) Francisco de Assis (1) Francisco Ferreira Mendes (3) fratura (1) fraude (2) fraudes (2) Friboi (1) FRM (1) frutas (5) fudeu (1) fumaça alheia (1) fumaça por tabela (1) fumante (1) fumante passivo (2) fumantes (6) fumantes passivos (1) fumar (2) fumo (11) fumo passivo (3) funcoes (1) Fundação Oswaldo Cruz (1) Fundação Roberto Marinho (1) fundamentalismo (1) fundamentalismo religioso (1) fundo equity (1) fungos (3) FUNNU (1) furão (1) futebol (1) futuro (2) Gabassi (1) Gabriel (1) Gabriela Cupani (1) Gaia (1) galinha (1) ganancia (3) ganância (3) Gandhi (1) Garzón (1) gasto energético basal (1) gastronomia (1) gastronomia molecular (1) gata (2) gato (10) gatos (2) gay (3) gays (3) Gaza (47) gel (1) gelatina (1) gene (1) gene altruísta (1) gene COMT (1) gene p21Ras (1) General Augusto Pinochet (1) genero (1) generosidade (1) genes (1) genes do mal (1) genética (1) genocida (1) genocidio (9) genocídio (29) genoma (1) geoprocessamento (1) George Bush (17) George Kelling (1) gestao (1) gestos emocionais (1) Ghent (1) Gibran (1) Gibran Khalil Gibran (1) Gilmar Mendes (69) ginseng (1) ginseng brasileiro (1) Gladiadores do Altar (2) glândula (1) GLBT (1) glicemia (2) glifosato (1) globalizacao (1) globalização (3) Globo (3) globogolpista (3) Globonews (3) glutamato de sódio (1) glutamato monossódico (1) glutamina (3) glúten (4) GMS (1) Gnosis Editorial (7) golfinho (3) golpe (3) golpe 2016 (1) golpista (6) golpistas (1) golpistas 2016 (1) gordura (3) gordura branca (1) gordura marrom (1) gordura trans (4) gordura vegetal (1) gorduras (3) gorduras monoinsaturadas (1) gorduras no sangue (1) gorduras saturadas (1) governo americano (1) governo que massacra civis (1) graciosidade (1) grampo (3) grampo telefônico (2) grampos (4) gratidão (1) gratificação total (1) grave (1) gravidez (1) Greenhagh (1) Greenhalgh (1) Greenpeace (1) gripe (1) GSI (1) Guantanamo (2) Guantánamo (2) guerra (13) guerra de mentira (1) guerra no Afeganistão (1) guerra no Iraque (2) Guilherme (1) Guilherme Pavarin (1) gurus (1) Gush Shalom (1) H1N1 (1) habeas corpus (25) hábito de exercitar (1) Hamas (25) hands free (1) Hans Küng (1) HDL (4) headhunter (1) hegemonia chinesa (1) Helmer Fernandes (1) hemorragia (1) Heráclito Fortes (3) herbicidas (1) heroína (1) hetero-friendly (1) heterossexuais (1) heterossexual (1) Hezbollah (3) hidrogenação (1) hidroponia (1) Himalaia (1) hipertensão (1) hipocrisia (3) história (2) HIV (2) Hizbollah (1) Holocausto (23) homem (4) Homem Aranha (1) homem e mulher (1) homenagem a mulher (1) homens (3) Homo Ignobilis (1) homoafetiva (1) homoerotismo (1) homofobia (12) homofóbico (1) homossexuais (8) homossexual (3) homossexualidade (8) homossexualismo (1) honestidade (2) hormônio do amor (1) hormônio do prazer (1) hormônios (1) horror (1) hospitais (1) hostilidade geral ao conhecimento (1) HSM (1) HSM Online (1) Hubble (1) Hulk (1) humana (1) humanidade (3) humor (15) humor instável (1) huskies (1) IBDP (1) ibope (2) Ibrahim (1) idade (1) identidade judia (1) IDF (1) IDH (2) idosos (9) IDP (6) ignorância (1) Igreja (11) Igreja Católica (3) Igreja Evangelica (3) Igreja Universal (3) Igreja Universal do Reino de Deus (2) igrejas evangelicas (1) igualdade (1) Ilhas Cayman (7) imagem (2) imagens (5) imoral (2) imoralidade (1) impactos dos agrotóxicos na saúde (1) Impeachment (5) imperialismo (3) imperialistas (3) império americano (1) impiedosos (1) implante (1) implante no cérebro (1) implantes (1) impopularidade (3) imposto (1) impostos (1) imprensa (6) imprensa árabe (1) impressora 3D (1) improbidade (1) imprudência (1) impulsos (1) impulsos criativos (1) impulsos possessivos (1) impunidade (5) inatividade física (1) incêndio (1) inchaço nas pernas (1) inclemência sagrada de israel (1) inclusão (3) incoerências (1) incompetência (1) incompetentes (1) incorruptibilidade (1) indenizacao (1) índice de nutrição global (1) indiferenca (1) Indio da Costa (1) indivíduos insensíveis (1) Indochina (1) índole ruim (1) indústria da guerra (1) infame (2) infarto (2) infecções (1) infectados (1) inferno (1) inflação (2) influenza (1) Info Online (3) informações linguísticas (1) inhame (1) injustica (1) injustiça (1) inocencia (1) Inocêncio de Jesus Viegas (1) inocentes (1) Inovacao (1) Inovacao Tecnologica (2) insensatez (1) inseticida Poncho Pro (1) Instituto Brasiliense (2) Instituto Brasiliense de Direito Público (3) Instituto Médico Tibetano (1) Instituto para as Obras da Religião (1) insulinemia (1) insulto (1) integração social (1) integridade (2) inteligencia (2) inteligência (1) inteligente (1) inteligentes (1) interdependência (1) interdisciplinar (1) internet (7) internet banking (2) intifada (1) intolerancia (1) intolerância religiosa (2) intolerantes (1) intoxicação (1) intoxicação alimentar (1) intoxicação caseira (1) inumanidade (1) invasao (1) invasão americana do Iraque (2) invasores (1) invejoso (1) investimento (1) iogurte (1) íons negativos (1) íons positivos (1) IOR (1) Irã (2) Iraque (7) iraquiano (1) irradiações (1) Isabela Fraga (2) Islã (2) Islã wahabista (1) Islamismo (1) islamofobia (3) Islandia (1) Israel (59) Israel é um estado nazista (1) Israelense (1) israelenses (4) Itagiba (2) Ital (1) IURD (2) Ivangivaldo (1) Ivo Gormley (1) Jabaliya (3) jaçaí (1) James Q. Wilson (1) janelas partidas (1) Javé (2) JB x G1 (1) Jenin (1) Jeová (2) Jerry Carvalho Borges (1) Jerusalém (3) Jesus (3) Jigme Singye Wangchuk (1) Jihad (3) João Paulo II (1) Joaquim Barbosa (3) Jobim mentiroso (1) Jobim mentiu (1) Johnny Mathis (1) Jonny Bowden (1) Jornal da Ciencia (1) Jornal Recomeço (1) jornalismo humanista (1) jornalista iraquiano (2) José Agripino (1) José Alfredo Jünger de Souza Vieira (1) José Saramago (1) Jose Sarney (3) Jose Serra (4) José Serra (4) Joseph Ratzinger (2) Joseph Raztinger (1) judeu (1) judeus (22) Judiciário (2) Judiciativo (1) Juiz de Nova York (1) juizes (1) julgamento (1) julgar os outros (1) Julgar os outros é perigoso (1) jumento (1) juridica (1) juros (1) Jussara Seixas (1) justica (1) Justiça de Nova York (1) justo (1) Kamal (1) Kardecismo (1) Katia Aguiar (1) katyusha (1) Kcal (1) Kevin Kiley (1) Key Cards (1) Khaled Hosseini (1) Kroll (2) La China (1) laços (1) lado maligno (1) Laerte (2) Laerte Braga (1) Laos (1) lar (1) Lawrence Murphy (1) LDL (3) Leão Christian (1) lefevbrianos (1) legislação trabalhista (1) legumes (2) Lei 11.340 (1) Lei Maria da Penha (1) Lei Orgânica da Magistratura (1) leis trabalhistas (1) leitura (2) Lembre-se de Viver (1) LeMonde (1) Leonardo Boff (4) leptospirose (1) LER (1) lesão por esforço repetitivo (1) lesbicas (1) Leticia (1) leucemia (1) leucemia infantil (1) levando sapatada (1) Lewis Kaplan (1) LGBT (1) Libaneses (2) liberalismo (2) liberdade (1) liberdade de expressão (1) Libras (1) licopeno (1) ligação (1) limpa o sangue (1) limpeza (1) limpeza etnica (1) limpeza étnica (1) linguagem (3) linguagem afetiva das mãos (1) Linguagem Brasileira de Sinais (1) linhaca (3) linhagem tucana (3) literatura de cordel (1) livre-arbitrio (1) livres (1) livro (9) livro esconderijo (1) livros (1) lixo (1) lobbies (1) lobby (1) lobby sionista (1) lobo mediotemporal (1) lógica da ganância (2) Lomam (1) lombar (1) Londres (1) longevidade (6) lontra (1) Lua (1) lubrificante (1) lucros excessivos (2) Luís Fernando Veríssimo (1) Luis Nassif (1) Luís Nassif (1) Luiz (1) Luiz Gushiken (1) Luiz Madureira Campos (1) Luiz Otávio Zahar (7) Luiz Roberto Demarco (1) Lula (24) Luthan (1) luz (1) luz brilhante (1) má fé (1) MAC (7) maçonaria (1) maconha (2) Madre Teresa (2) Madre Teresa de Calcutá (3) Madre Tereza (1) Madre Tereza de Calcutá (1) maduros (1) máfia (1) magistrados (1) magistratura (2) magnesio (2) Mahatma Gandhi (2) Maisde50 (1) Makota Valdina (1) mal (1) Mal de Alzheimer (8) Mal de Parkinson (3) Malafaia (1) malária (1) maldade (1) maldade infantil (1) malha (1) Malhado (1) mama (1) manchas benignas (1) mandado de seguranca (1) Mandamento dos Advogados (1) mandatos (1) Mangabeira Unger (2) manganês (1) mania (1) maníaco-depressivo (1) manipulações da mídia (1) manjedoura (1) mantra (3) MAO-A (1) maos (1) mãos (1) mãos com sangue (1) mãos molhadas (1) mãos sujas de sangue (1) marcapasso (1) Marcelo Itagiba (1) Márcia Abondancia (1) Marcinkus (1) Marcio (1) Marco Antonio Coutinho (7) Marco Aurelio de Mello (3) Marco Aurélio de Mello (1) Marco Aurélio Mello (1) Marco Feliciano (1) Maria da Glória Costa Reis (1) Maria Fernanda Schardong (1) Maria Ramos (3) Mariana Amaro (1) marido (1) Marilena Chaui (4) Martha Medeiros (1) Marwahin (1) masculinidade (1) massacre (12) massacre em Gaza (1) massagem no coração (1) matadouros (1) matanca (1) matança (1) materialismo (1) Matheus (1) Mato Grosso (3) matuto (1) Maurício Dias (2) Maybyner (1) MEC (1) medicamentos (3) medicina (2) medicina espiritual (1) medicina tibetana (1) medicina tradicional chinesa (1) medicinal (1) medidas judiciais cabiveis (1) Medio (1) mediocridade (1) meditacao (2) médium (1) Médium Chico Xavier (1) medo (2) meio ambiente (27) meio corporativo (1) melanoma (1) melhor antioxidante natural (1) membro fantasma (1) membros amputados (1) memoria (4) memória (2) Memorial Sloan-Kettering (1) mendigo (1) menina (1) menina Meredith (1) meningite (1) menopausa (1) mensagem sobre envelhecer (1) mentira (1) mentiroso (1) Meredith (1) MET (1) metal (1) metástases (1) México (1) Michael Moore (2) Michel Temer (1) Michigan (1) micronutrientes (1) Microsoft (1) midia (2) mídia (2) Miguezim de Princesa (1) milho transgênico (1) milícia (2) militar (1) militares (3) militarismo (1) militarização (1) Millifera (1) minerais (1) minha vida sem celular (1) Ministro (1) Ministro do STF (1) Ministro do Supremo (1) ministro trapalhão (1) Miranda (1) Miriam Leitao (1) miséria (1) mito judeu (1) mitocondria (1) mitocondrial (1) mitos (1) mixologia (1) mobilidade (1) modelo (1) modelo famosa (1) Modelo Thaise Guedes (1) modus operandi (1) modus vivendi islâmico (1) molestador (1) monge (1) monocultura (1) monopolio (1) monoteísmo (1) monóxido de carbono (1) monoxímetro (1) Monsanto (1) moral (1) moralidade (1) morbidade (1) mordaca (1) mordomias (1) morrer (1) mortalidade (2) morte (20) morte encafálica (1) mortes (1) motel (1) motivacao (1) motivação (1) motorista alcoolizado (1) Mountazer AL-Zadi (1) movimento cívico (1) MP (4) MPF (1) muçulmano (1) muçulmanos (2) mudancas (1) mudar (1) mulher (7) Mulher Maravilha (1) mulheres (8) mulheres pobres (1) mundial (1) Mundo (3) mundo árabe (1) Muntadar al-Zaidi (2) Muntazer (1) musica (1) música (2) nacionalismo judeu (1) Naji Nahas (2) namorada (1) namorado (1) nanopartículas (2) Não ame pela... (1) Não ame por... (1) não comer carne (2) não compre produtos contabandeados (1) não compre produtos piratas (1) não-perdão (1) nariz (1) nascidos para o amor (1) natação (1) Natal (3) Natal sem crueldade (1) Natalie du Toit (1) natureza (13) nazifascista (1) nazismo (3) necessidades (1) negligência de juízes (1) negocios (1) Nelson Jobim (10) Nelson Jobim mentiu (1) nematócitos (1) Nenê (1) Nenê Hilário (1) neoliberal (1) neoliberalismo (3) nepotismo (1) nervos da coluna (1) nervosos (1) neurociência (1) neuronios (2) neurônios (1) neurotransmissores (1) nicotina (2) Noam Chomsky (1) nós-nós (1) nosso consumo de água (1) Nosso Lar (1) novas sexualidades (1) Novica Rebelde (1) núcleo caudado (1) Nunes (1) nutricionista (1) nutrientes (2) nuvens (1) O Aborto dos Outros (1) o beijo da gratidão (1) O cavaleiro dos cavaleiros (1) O homem e a mulher (1) O mito do judeu errante (1) o que sobe desce (1) OAB (3) OBerro (3) obesidade (2) obscenidade (1) Observatorio (3) oceano (1) ocidente (1) Ocidente X Islã (1) ocupação americana do Iraque (2) ocupação colonial (3) ódio (3) ódio aos imigrantes (1) ódio religioso (2) odores (1) OGerente (1) OIT (1) Old Tjikko (1) oleo (1) óleo de coco (1) óleo de coco aumenta o colesterol bom (1) óleo de coco diminui glicemia (1) óleo de coco extravirgem (1) óleo de palma (1) oleocantal (1) oleocanthal (1) olhos (3) olhos ressecados (1) oligarquia (3) OMC (2) Ômega 3 (1) omissão do estado (1) omissões da mídia (1) OMS (3) oncogenes (1) One Path (1) ONGs (1) ONU (21) Operação Anaconda (1) oportunidades (1) Opportunity (28) Opportunity Fund (2) opressores (1) oracao (2) oração (1) ordens (1) orégano (1) Orelhudo (6) orgânicos (1) organismo (1) Organizações Globo (2) Oriente (2) Oriente Médio (5) originalidade (1) Orixá (1) Orixá Oxalá (1) orla carioca (1) ortotanásia (1) os cabeças-de-planilha (1) Oscar Schimidt (1) Osho (1) ossatura (1) Otan (2) ouro (2) ouvir (3) Oxalá (1) Oxfam (1) oxidantes (1) oximoroso (1) oxitocina (1) p21Ras (1) padrão de vida (1) padres (1) padres pedófilos (1) padrões éticos (1) Palestina (35) Palestinos (21) paliativistas (2) palmeira juçara (1) panda (2) pão (3) pão com café (3) pão com manteiga (3) pão quentinho (3) Papa (7) Papa Bento XVI (1) Papa Wojtyla (1) papagaio (1) paraiso (1) paralisia cerebral (1) paraplegia (1) paraplegicos (1) parkinson (4) partidos corruptos (1) partidos políticos (1) passwords (1) pastor evangélico (1) Pastor Silas Malafaia (1) patético (2) patriotismo (1) Paul Casimir Marcinkus (1) Paula Rothman (1) Paulo Freire (1) Paulo Henrique Amorim (1) Paulo Lacerda (12) Paulo Skaf (1) Paz (7) PCD (18) PDS (1) PDT (1) peão (1) pecado (1) pecuária (1) pedofilia (4) pedofilia clerical (1) pedófilos (1) Pedro (1) Pedro Cubells (1) pele (1) peleguismo (1) peludinho (1) Pema Dorjee (1) pênis (1) pensamento (1) pensar (1) pense antes de comprar (1) pequenas faltas (1) Pequim (3) perfume (1) periculosidade dos celulares (1) perpetuação da pobreza (1) persona (1) personalidade (1) personalidade anti-social (1) personalidade antissocial (1) perucas (1) pesadelo nutricional (1) pescados (1) pessoa (2) pessoa com deficiência (3) pessoas (2) pessoas com deficiencia (14) pessoas com deficiência (5) pessoas deprimidas (1) pessoas maquiavélicas (1) pessoas más (1) pessoas materialistas (1) pessoas menos inteligentes (1) pessoas paraplégicas (1) PET (1) Petrobrás (2) petroleo (1) PF (8) pfaffia (1) pfaffia paniculata (1) PFL (7) phishing (1) PIB (1) PIB X FIB (1) picareta (1) picaretas (1) Picea abies (1) Pícea-europeia (1) PIG (14) Pinaceae (1) pináceas (1) Pinochet (1) pintinho (2) pintinhos (1) pior bar do sistema solar (1) pirâmide alimentar (1) pitbull (1) pituitária (1) planejamento (1) planejamento familiar (1) planejar (1) planeta (1) plantar árvore (1) plantas (1) plasticidade cerebral (1) playback (1) plim-plim (1) PMD (1) pobres (3) pobreza (4) poder (1) Poder Judiciário (1) policia (1) polícia federal (1) policiais (1) polifenóis (2) politeísmo (1) politica (1) politico (2) político decadente (1) políticos corruptos (1) poluicao (1) poluição (2) poluição ambiental (1) poluição eletromagnética (1) poluição tabágica (1) Poncho Pro (1) ponto de corte 16 (1) ponto de corte da CES-D (1) Ponto G (1) popularidade (3) Porta dos Fundos (1) pós-parto (1) postura (1) poupar (1) Povo (1) povo judeu (1) povo palestino (10) práticas antiéticas (1) prece (3) preconceito (6) PredictAD (1) presenteísmo (1) presépio (1) preservação da saúde (3) preservar a fauna (1) preservativo (1) preservativos (1) Presidenta (1) Presidenta Dilma (1) presos políticos (1) pressão arterial (1) prevencao (1) prevenção (3) prevenção de doenças (4) prevenção do câncer (3) prevenindo suicídios (1) prevenir o Alzheimer (1) primariedade (4) príncipe uspiano (1) prioridade (1) prisão por abortar (1) privataria tucana (1) privatização (2) privilégios (1) proatividade (1) problemas de aleitamento (1) problemas do materialismo (1) processamento (1) processos (1) procurar a felicidade (1) produtividade (2) produtos de origem animal (1) professor (1) professora (1) Professora Gabriela (1) professores (1) profeta (1) progesterona (1) projeção astral (1) promessas (1) Pronara (1) propaganda (2) prosódia (1) próstata (1) protecao (1) proteção (1) proteção natural (1) proteger o solo (1) próteses (1) protetores (1) protetores de animais (1) Protocolo de Kyoto (1) Protogenes Queiroz (4) Protógenes Queiroz (14) PSA (1) PSDB (26) Psicologia (2) Psicologia Social (1) psicopata (4) psicopatia (1) psicose maníaco-depressiva (1) Psicossomática (1) psicoterapia (2) PT (5) publicidade (1) pug (1) pular corda (1) pulmões (1) purificação de efluentes (1) Qana (1) QI (1) quadrilha (1) qualidade de morte (3) qualidade de vida (16) Quando e como foi inventado o povo judeu (1) quedas (1) queimadura (1) queimaduras (1) Quem inventou os judeus (1) quercus palmeri (1) quimica (1) química (1) química do cérebro (1) quimicas (1) raça negra (1) Rachel Beckwith (1) racismo (4) racista (1) racistas (3) radiações não-ionizantes (1) radicais (1) radicais livres (1) Radovan Karadzic (1) Rafah (1) raiva (1) raiz (1) Ramallah (4) Ramos (1) ranços conservadores (1) rapamycin (1) rastro religioso (1) Raul Lemesoff (1) Raul Seixas (1) realçador de sabor (1) receita (1) receptores (1) receptores glutâmicos (1) recessão (2) reciclagem (1) recicle (1) recicle seu lixo (1) reclamar (1) reconhecimento (1) Rede Globo (3) redes de transmissão de energia (1) redes sociais (1) reduzir a contaminação (1) reduzir o uso de medicamentos (1) referências universais (1) refugiados (1) regime (1) registros de morbidade (1) regras jornalísticas (1) Rei (2) Rei Abdallah I (1) relação custo–benefício na genética (1) relacionamento (1) relacionamentos (1) relações sociais (2) religiao (2) religião (6) religião cristã (1) religiosos (3) REM (1) remedios (1) remédios (1) remoção de sólidos (1) remoção dos resíduos (1) Renascer (1) renda (1) rendimento profissional (1) repressão à liberdade de expressão (1) repressão política (1) Resenha em 6 (1) resfriado (1) resgate (1) resiliencia (1) resiliência ecológica (1) resistência cultural (3) respeitador (1) respeito (1) responsabilidade social (2) resultado ético (1) retardar o início do Alzheimer (1) reunião espírita (1) reutilização (1) reutilize embalagens (1) revelar a realidade (1) Revista Veja (2) ReWalk (1) REX (1) RH (1) RH.com.br (1) RHD (2) Richard Falk (1) ricos (1) Rio de Janeiro (1) risco (1) risco de demência (1) risco de morte (1) riscos (2) riso (1) Rita Ribeiro (1) Robert (2) Roberto Carlos (1) Roberto Marinho (1) Robin (1) Rodrigo Martins (1) Ronaldo Caiado (1) ronco (1) Rosinha Garotinho (1) Roundup (1) Roundup-ready (1) rumos (1) Rússia (1) Ruth de Aquino (4) Sabbath (1) sabedoria (1) Sabra (1) Sabra e Shatila (1) SAC (1) saciedade (1) sacolas plásticas (2) sacrifícios impostos às pessoas (1) Sadham Hussein (1) sal (2) salários (2) salvamento (1) Salvatore Cacciola (3) sálvia (1) Samuel Possebon (1) Sanções (1) sangue (2) São Francisco de Assis (1) sapatada (2) sapatadas (1) sapatos (1) Saramago (2) sargento (1) satanás (1) Satiagraha (31) saudade (2) saude (10) saúde (16) saúde da mulher (3) saúde pública (2) Save the Children (1) SBG (2) SBPC (2) se beber não dirija (1) se dirigir não beba (1) sebo nas canelas (1) sedentarismo (2) segredo (1) segunda sem carne (1) seguranca (1) segurança (2) seis perguntas para um consumo consciente (1) seleção natural (1) sementes transgênicas (1) Senado (1) Senador (1) senha (1) senhas protegidas (1) senilidade (2) sensibilidade (1) senso crítico (1) senso de humor (1) sentimento (3) sentimentos (1) ser assertivo (1) ser feliz (1) ser saudável (1) Serapião (1) Serapião e Malhado (1) SERE (2) seres afetuosos (1) seres humanos que foram escravizados (1) seres inteligentes (1) Sérgio Rosa (1) serotonina (1) Serra (1) Servia (1) Sevem Suzuki (1) seviciada (2) sexo (3) sexo verde (1) sexual (1) sexualidade (1) Shlomo Sand (1) Shoah (2) Shulamit Aloni (1) sífilis (1) Silas Malafaia (1) silencio (1) Silvia (1) Silvia Rawicz (7) SIM (1) simplicidade (1) sinapses (3) sincero (1) síndrome de Burnout (1) síndrome de down (1) sintomas depressivos (1) sionismo (7) sionistas (4) Síria (1) sistema aeróbio (1) sistema anaeróbio (1) Sistema de Informações de Mortalidade (1) sistema imunológico (1) sistema nervoso central (1) situação difícil (1) soberania (1) soberania brasileira (2) sociais (2) sociedade (1) sociedade decadente (1) Sociedade Racionalista (12) Sociedade Vegetariana Brasileira (1) sociólogo (5) sociopata (1) sociopatia (1) socorristas (1) sódio (2) sofrimento (3) sofrimento dos animais (1) sofrimento psíquico (1) sol (2) soldados (1) soldados americanos (2) soldados americanos mortos (3) soldados americanos mortos no Iraque (1) solidão (1) som (1) Somaeah Hassan (1) sombra (1) sonegacao (1) sonho americano (1) sono (1) sons da natureza (1) sorte (1) Souza (2) Srebrenica (1) status (1) STE (1) STF (52) STJ (5) stress (2) submissão (1) suborno (4) substâncias químicas (1) suco de frutas (1) sufoco (1) suicídio (4) suicídio de soldados americanos (1) suja (1) sunitas (1) Super-Heróis (1) superstição (1) suplementos vitamínicos (1) Supremo Ministro (3) Supremo Presidente (2) SUS (2) Susan Andrews (2) sustentabilidade (9) SVB (2) syzygium aromaticum (1) T-Mobile (1) TAB (2) tabaco (5) tabagismo (8) tabela alimentar (1) TAC (1) Taleban (1) talebans (1) tamanho do hipocampo (1) Tânia Maria Elias Chain (1) tanque de guerra (1) tarefas macabras (1) tarifas (2) Tariq Ali (1) taxa de atrofia do hipocampo (1) TB (2) tchá (1) TCM (1) tecido vivo (1) técnicas infalíveis (1) técnicas infalíveis de como dar prazer a uma mulher (1) tecnologia (5) tecnologia do abraço (1) telefone celular (1) telefones ambulantes (1) telefonia móvel (5) telescopio (1) televisão (1) tempero (1) temperos (1) tempo (2) tendinite (1) tenossinovite (1) tensão (1) tensão no pescoço (1) tensão pré-menstrual (1) Tente outra vez (1) teoria da evolução (3) teoria das janelas partidas (1) Teoria dos Jogos (1) terapias (1) terapias personalizadas (1) terceira idade (14) ternura (2) Terra (1) Terra Santa (1) terror (2) terrorismo (10) terrorismo de estado (1) terrorista (2) terroristas (1) testes em animais (1) testículos (1) Thaise Guedes (1) The Future is Beautiful (1) The Gap (1) Thor (1) Tibete (1) tigres (1) timol (1) TMS (1) tobacco atlas (1) TOC (1) tocar (1) tolerância zero (1) tomilho (2) Tonho da Jumenta (1) Tony Ramos (2) Torá (1) Torah (1) Torres Gêmeas (1) tortura (14) torturador (1) torturadores (2) torturados (1) touro (2) Touro Brabo (1) TPI (3) TPM (1) trabalhadores (1) trabalho (2) trabalho doméstico (1) tradições jurídicas (1) Trafalgar Square (1) tragédia (1) transgênicos (1) transito (1) transmissao (2) transplantes (1) transtorno (1) transtorno afetivo bipolar (1) transtorno bipolar (3) transtorno de conduta (1) Transtorno Obsessivo-Compulsivo (1) transtornos alimentares (1) transtornos psiquiátricos (1) trapalhadas (1) trata sífilis (1) trauma (1) travestismo (1) tregua (1) TRF (2) Tribo da Polinésia (1) Tribuna do Advogado (1) Tribunal Penal Internacional (2) tributos (1) tricorder (1) trigo (3) Trissomia 21 (1) tristeza (1) trombo (1) TSE (1) tucanato (2) tucano (4) tucanos (8) tumor (5) tumor cerebral (1) tumor maligno (1) tumor primário (1) tumor secundário (1) tumor testicular (1) tumores (1) tumores benignos (1) TV Globo (3) Tzipi Livni (1) UE (3) Umbanda (1) umbrella-agreement (1) Uned (3) UNEP (1) união estável (3) unidades metabólicas (1) uniões homossexuais (1) universo (5) UNRWA (2) Uri Avnery (3) urinar sobre a queimadura (1) urso (2) usar vinagre na queimadura (1) utilidade publica (1) utilidade pública (3) Valerioduto (1) valores (2) valores de um cidadão (1) vandalismo (1) variante A4 do gene apoE (1) variante genética do apoE (1) vasco (1) Vaticano (7) vazio (1) veadinho (2) veganismo (1) vegetarianismo (10) vegetariano (2) vegetarianos (1) Veja (7) velhice (1) veneno (1) Venezuela (2) ventos secos (1) ver (1) verbo ouvir (1) verdugos (3) verduras (1) Verônica Serra (1) veteranos americanos (1) Via Láctea (1) Viagem Astral (9) vibrando pela sala (1) vício (1) vício do fumo (1) Victor Hugo (1) vida (5) vida após a morte (1) vida corporativa (1) vida feliz (1) vida longa (2) vida mais plena (1) vida saudável (2) video (43) vídeo (18) videogame (1) Vietnã (1) vinho (3) violência (6) violência contra as mulheres (1) violência de gênero (1) vira lata (2) virtude (1) vírus (1) vista-se (5) visual (1) vitalidade (1) vitamina (3) vitamina D (1) vitamina E (1) vitaminas (2) Vitor Teixeira (1) Vivências Fora do Corpo (7) vocabulário das mãos (1) vocabulário gestual das mãos (1) volitação (1) Voltaire (1) voluntariado (1) voz (3) vulnerabilidade (1) vulnerabilidade social (1) Wagner Borges (1) Wálter Maierovitch (1) Walter Willett (1) Washington (1) Waterbird (1) Weiji (1) Weis (1) Why we fight (1) Will Saunders (1) William Cousins (1) William Klein (1) Wojtyla (1) WWF (1) xenofobia (2) xiitas (1) Yassin (1) Zahar (7) Zeca Pagodinho (1) zooterapia (1)