Estudo diz que maior incidência da aids
está em mulheres na faixa dos 40 a 44 anos
BrasíliaTempoReal - 06/03/2008
http://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=06&mes=03&ano=2008&idnoticia=47502
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Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Brasília - Brasil) faz um alerta: O sexo feminino é cada vez mais um grupo de risco para a aids na capital do País e as mulheres maduras são as mais atingidas pela doença. Há 11 anos, uma mulher a cada oito homens era portadora do vírus. Entre 2000 e 2007, no entanto, a proporção tem se mantido de uma mulher para cada dois homens infectados.
Além disso, os casos registrados entre o sexo feminino incidem principalmente nas faixas etárias de 40 a 44 anos (30,5 registros para cada 100 mil habitantes) e de 35 a 39 anos (20,4 casos para cada 100 mil habitantes).
"O Distrito Federal segue uma tendência mundial de 'feminização' da aids. Hoje está bem claro que não é uma doença de homossexuais, como se dizia a princípio. A transmissão está ocorrendo através de relações heterossexuais", afirma Diva Castelo Branco, que está à frente da Gerência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS da Secretaria de Saúde. Ela levanta também algumas hipóteses para explicar o fato de a aids atingir mulheres próximas da maturidade, mais do que jovens e adolescentes no Distrito Federal.
"Pesquisas em todo mundo apontam e temos verificado aqui também que a quantidade de mulheres com parceiros fixos que contraíram a doença está aumentando. E, com parceiro fixo, a mulher se sente constrangida de exigir o uso da camisinha. Verificamos isso mesmo entre garotas de programa, que nos dizem que usam a camisinha com seus clientes, mas não com o namorado. E a mulher madura, em geral, tem mais probabilidade de ter um namorado fixo ou marido do que a jovem de 15, 20 anos", comenta.
Uma outra possível explicação para o fato está ligada a uma situação oposta a do namoro ou casamento estável, e remete à redescoberta da sexualidade por mulheres e homens mais velhos. "Viúvos ou separados recomeçam a vida afetiva, mas, como têm menos familiaridade com a camisinha do que os mais jovens, se expõem mais ao risco", afirma Diva Castelo Branco.
A solução nos dois casos, segundo ela, é um trabalho de conscientização. "A mulher deve deixar de besteira e negociar o uso da camisinha com o parceiro fixo. Não há diálogo aberto entre os casais sobre isso e nossos companheiros, por mais liberais que sejam, ainda agem de forma preconceituosa sobre o assunto", diz a gerente de DST/AIDS.
Dia da Mulher
A Secretaria de Saúde fará um trabalho especificamente voltado para a questão da aids e das doenças sexualmente transmissíveis como forma de lembrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Neste sábado, haverá distribuição de panfletos e preservativos no Parque da Cidade. Além disso, a Gerência de DST/AIDS terá um stand durante comemorações no Centro de Convenções Ulysses Guimarães programadas para esta semana, além disso, a Gerência de DST/AIDS terá um stand.
A AIDS entre mulheres no DF por faixa etária (casos notificados ao longo do ano de 2006).
15 a 19 anos – 2,9 casos para cada 100 mil habitantes;
20 a 24 anos – 2,1 casos para cada 100 mil habitantes;
25 a 29 anos – 15,3 casos para cada 100 mil habitantes;
30 a 34 anos – 15,3 casos para cada 100 mil habitantes;
35 a 39 anos – 20,4 casos para cada 100 mil habitantes;
40 a 44 anos – 30,5 casos para cada 100 mil habitantes;
45 a 49 anos – 12,5 casos para cada 100 mil habitantes;
50 a 54 anos – 18,7 casos para cada 100 mil habitantes;
55 a 59 anos – 3 casos para cada 100 mil habitantes;
60 anos ou mais – 8,5 casos para cada 100 mil habitantes.
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