Vai Uma Aspirina?
Maria Fernanda Schardong - Maisde50 - 22/09/2009
http://maisde50.uol.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7467
Estudo alerta para riscos do consumo por pessoas saudáveis.
Maria Fernanda Schardong - Maisde50 - 22/09/2009
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Estudo alerta para riscos do consumo por pessoas saudáveis.
O alerta vai para quem adotou a aspirina como prática diária para prevenção de doenças cardíacas. Ledo engano, dizem os pesquisadores do British Heart Foundation. Segundo os britânicos, o medicamento só é indicado para quem sofre de doenças cardíacas.
A aspirina virou febre, no ano passado, depois que um estudo realizado na Faculdade de Duke, nos Estados Unidos, sugeriu a ingestão diária de um comprimido de aspirina (ácido acetilsalicílico) para prevenir ataques cardíacos e doenças cardiovasculares em geral.
Para conter o exagero, a pesquisa britânica analisou 28.980 homens e mulheres com idade entre 50 e 75 anos que não apresentavam histórico de doenças cardiovasculares. Os resultados mostraram que pessoas que não apresentam riscos para doenças do coração não devem tomar aspirina, pois correm o risco de, entre outros problemas, apresentarem sangramento interno.
A doutora em medicina pela USP Marisa Campos defende o estudo britânico. “Apenas as pessoas consideradas de alto risco para aterosclerose (doença crônica degenerativa que leva à obstrução das artérias), diabetes, lesões como o infarto, aneurisma de aorta, insuficiência vascular periférica e derrames apresentam benefícios com o uso diário de aspirina”, afirma a médica.
A cardiologista explica que a aspirina é um medicamento antiplaquetário, ou seja, inibe a formação do trombo, (coágulos nos vasos sanguíneos). “O uso da terapia antiplaquetária na aterosclerose está baseado no conceito de que o entupimento e ruptura das paredes arteriais com acúmulo de gordura são os fatores responsáveis pela manifestação aguda de doenças como o infarto e o acidente vascular cerebral. E este medicamento impediria a reação local”, explica ela.
Para quem já sofre de algum tipo de doença cardíaca, a cardiologista recomenda: “Baixas doses, entre 75 e 325 mg, são efetivas para reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio, diminuir a mortalidade e a ocorrência de acidente vascular cerebral”, aconselha ela. Além de não indicar o uso do medicamento para pessoas que desejam somente prevenir as doenças, Marisa também não recomenda a ingestão do medicamento por pessoas com gastrite ou úlcera hemorrágica, com acidente vascular cerebral hemorrágico, distúrbios de coagulação ou alergia à droga.
Quem deseja manter o coração saudável não precisa ir tanto à farmácia. Medidas simples e hábitos de vida saudáveis podem garantir um coração sadio e tranquilo. Além disso, a opinião de um médico antes de qualquer decisão é imprescindível. “Evite o cigarro e as bebidas alcoólicas em excesso, controle seu peso, viva com bom humor, combata o estresse do dia-a-dia, valorize os relacionamentos pessoais e pratique atividades físicas”, aconselha a cardiologista. Simples assim.
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