Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos
HypeScience - 21/03/2013
http://hypescience.com/pessoas-religiosas-agem-por-compaixao-menos-que-ateus-e-agnosticos/
HypeScience - 21/03/2013
http://hypescience.com/pessoas-religiosas-agem-por-compaixao-menos-que-ateus-e-agnosticos/
Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.
Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.
Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.
O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.
A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.
No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.
No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.
Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.
Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.
Willer resume as descobertas em uma frase: “A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”.
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Na minha modesta opinião a solidariedade ou compaixão independem de credo religioso.
ResponderExcluirabr
Oi amigo, tudo bem? Vim conhecer seu blog e achei muito interessante, já estou te seguindo. Gostaria de convidá-lo a visitar meu blog, onde posto minhas poesias, se gostar, ficarei muito honrado em tê-lo como seguidor. Desejo um ótimo fim de semana pra você, cheio de motivos para sorrir. Abraços do amigo Bicho do Mato. Até mais.
ResponderExcluirOi Drauzio,
ResponderExcluirPenso que as pessoas que são, ou se dizem muito religiosas, na maioria das vezes agem motivadas pelo sentimento de culpa e de medo, incutido pela formação cristã-judaica-ocidental, e menos pela noção do compartilhamento. Quase sempre quem faz algum tipo de trabalho social permanente e sistematicamente, é menos apegado à religião e mais preocupado com o semelhante e a sua condição humana.
Gostei muito da informação que a pesquisa nos fornece.
Desejo a ti um excelente final de semana.
Um abração.
Na verdade a experiência nos ensina que conduta moral, ética, compaixão, amor independem de religião. Inclusive a história da religião nos ensina que a doutrina, o fundamentalismo são forças muito grandes da religião que fazem pessoas matar seus semelhantes por idéias. Já pessoas agnósticas ou ateias não estão centradas em doutrinas e dogmas e fundamentalismos. Talvez sejam realmente motivadas mais pelo sentimento
ResponderExcluirOLÁ QUERIDO IRMÃO. CREIO QUE SOLIDARIEDADE, COMPAIXÃO, EMPATIA, INDEPENDEM DE CREDO, IDADE, SEXO, INSTRUÇÃO, NACIONALIDADE.
ResponderExcluirMAS DEVERIA SER CONSEQUÊNCIA DO AMOR QUE DEVERIA SER A CARACTERISTICA MARCANTE DO CRISTÃO. INFELIZMENTE EM MUITOS CRISTÃOS NÃO VEMOS ESSA MARCA EM SUAS ATITUDES COM O PRÓXIMO.
CHEGUEI AO SEU BLOG ATRAVEZ DO BLOGUEIROS DO BRASIL, E AGUARDO SUA VISITA TAMBÉM
http://blogcrescimentocristao.blogspot.com.br/
GRAÇA E PAZ
CRISTINA
É interessante o mecanismo que move as pessoas a abrir mão de alguns trocados ou do tempo. Consideramos tudo a mesma coisa e não fazemos distinção entre caridade e compaixão, entre religiosos e agnósticos. Este estudo mostrou.
ResponderExcluirObrigada Drauzio.
Fiz trabalho social de forma permanente dos 14 anos até os 37, que foi o ano que me acidentei.
ResponderExcluirNeste período observei que as pessoas religiosas - de todos os tipos - no geral, ajudam as pessoas de forma condicional.E as condições são muitas, desde o simples fato de estarem momentaneamente emocionadas com o problema apresentado até por estarem ajudando alguém que pertence ao seu próprio meio. Inclui-se ai, nestas condições, ajudar o outro para provar que é solidário com alguém que é de outra fé. Mas ema titude de amor memso, são poucos os religiosos que ajudam o próximo.
Acredito que me tornei menos adepta da religião - embora esteja apegada a minha fé - ao observar isto nas pessoas ditas religiosas. Elas não acreditam que uma pessoa possa ter determinada necessidade de forma prolongada e não estão disposta a ajudar alguém que precise de maiores atenção.
Já as pessoas tidas como rebeldes em suas religiões ou que assumem sua condição de agnóstico e ateu tendem sim a ajudar mais as pessoas em suas necessidades e entendem perfeitamente que existem necessidades que são permanentes e procuram manter esta ajuda.
Os que praticam religião 'de forma relaxada' na opinião dos muito religiosos e os que não tem nenhum tipo de fé, ainda tem algo mais nobre ainda. Ajudam as pessoas a sairem de seu núcleo de necessidade, oferecendo a eles a mão para procurarem capacitação profissional e orientando os que podem voltar ao Mercado de trabalho. Não apenas dando a orientação oral, como promovendo cursos ou pagando até, para que a pessoa que necessita de ajuda, tenha forças de sair da situação de penúria.
Acredito que nisto se diferenciam dos muito religiosos, por estes terem a ideia errada de que o outro sofre por permissão divina e que se ele se 'intrometer' estará atrapalahndoa lição que Deus quer dar no indivíduo que sofre. Isto contradiz as palavras do apóstolo Tiago que ensinou que a verdadeira religião é a de cuidar dos necessitados e das viúvas. E cuidar de necessitados e viúvas vai além de estender a mão com um pedaço de pão ou uma roupa usada. É mais, é restabelecer nestas pessoas o sentimento de que são importantes para a Sociedade, que merecem ser amadas e que vão encontrar em quem propaga a fé, mais que solidariedade vazia, mas apoio para crescer e ir além da condição de eterno necessitado.
Esse novo estudo vai dar pano para manga! Achei interessante e curioso entretanto compartilho da mesma opinião da Regina Bonelli e acrescento mais, a compaixão vai muito além dessas condições de amostragem feita com pessoas religiosas ou não. Acho que existe outros fatores importantes que determinam essa condição e não foram computados.
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