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quarta-feira, 10 de junho de 2015
Uma linda mensagem sobre o envelhecer...
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Drauzio Milagres
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segunda-feira, 11 de maio de 2015
Estudo sueco revela segredos para chegar aos 100 anos
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=estudo-sueco-revela-segredos-chegar-100-anos&id=10554&nl=nlds
"O 'fator genético' é mais fraco do que os outros fatores. Portanto, fatores que podem ser influenciados são importantes para uma vida longa". [Imagem: University of Gothenburg]
Agora que o estudo está sendo finalizado, eles verificaram que 10 dos indivíduos atingiram os 100 anos de idade.
Assim, e graças ao rigor do estudo, foi possível tirar algumas conclusões sobre os segredos dessa longevidade.
Vida depois dos 80 anos
Um total de 27% (232) do grupo original viveu até a idade de 80 anos; 13% (111) viveram até os 90 anos. E 1,1% dos indivíduos chegaram ao seu 100º aniversário.
De acordo com o estudo, 42% das mortes após os 80 anos foram ocasionadas por doenças cardiovasculares, 20% por doenças infecciosas, 8% por acidente vascular cerebral (derrame), 8% por câncer, 6% por pneumonia e 16% por outras causas.
Um total de 23% do grupo acima de 80 anos foram diagnosticados com algum tipo de demência.
Como viver bem dos 50 aos 100 anos
"Nossa recomendação para as pessoas que aspiram ao centenarianismo é não fumar, manter níveis saudáveis de colesterol e limitar-se a quatro xícaras de café por dia", disse o Dr. Lars Wilhelmsen, ele próprio envolvido no estudo ao longo dos últimos 50 anos.
Também ajuda se você mora em uma boa casa ou apartamento a partir dos 50 anos - indicando bom nível socioeconômico -, tem boa capacidade de trabalho e sai-se bem em um teste de bicicleta aos 54 anos, ou seja, se entra na velhice com um bom estado físico geral.
Menos genética, mais estilo de vida
"Nossos resultados mostram que há uma correlação com a longevidade materna, mas não paterna. Mas também descobrimos que este 'fator genético' é mais fraco do que os outros fatores. Portanto, fatores que podem ser influenciados são importantes para uma vida longa," concluiu o Dr. Wilhelmsen.
Isto corrobora análises feitas em outras partes do mundo, incluindo a longevidade nas ilhas gregas, assim como as raízes culturais da longevidade japonesa.
Leia também: Longevidade se adquire ao longo da vida.
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Drauzio Milagres
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05:00
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sexta-feira, 1 de maio de 2015
Uma forma inteligente de economizar em medicamentos - Exercícios físicos diminuem consumo de remédios
Fabio Reynol - Agência Fapesp - 10/08/2010
http://www.diariodasaude.com.br/
Pesquisa com mulheres acima de 60 anos indica que realizar atividades físicas de forma regular pode reduzir o uso de medicamentos. [Imagem: Ag. Fapesp].
Hábito de exercitar
Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.
A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).
Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.
Programa de Saúde da Família
Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.
"Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine", conta Silva.
Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.
Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos", disse.
Exercícios e remédios
As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.
O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.
Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.
"Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.
Caminhada para longe dos remédios
A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.
O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina", comentou a professora da Unifesp.
Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares", disse.
Exercícios para mulheres
As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.
A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. "Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina", disse.
Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. "A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física", sugeriu.
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Envelhecimento Saudável - Para além das perdas do envelhecer
Carmo Gallo Netto - Diário da Saúde - 06/06/2011
http://www.diariodasaude.com.br/
A consciência da possibilidade de envelhecimento saudável e o conhecimento de como consegui-lo são ainda desconhecidos, mesmo por idosos de classes sociais mais favorecidas. [Imagem: Unicamp]
Envelhecimento saudável
A consciência da possibilidade de envelhecimento saudável e o conhecimento de como consegui-lo são ainda desconhecidos, mesmo por idosos de classes sociais mais favorecidas.
O que esperar, então, de idosos residentes em regiões expostas ao risco de vulnerabilidade social?
Em seu estudo sobre gerontologia, realizado na Unicamp, a pedagoga Wanda Pereira Patrocinio inteirou-se dessa realidade ao pesquisar as representações sociais das pessoas com mais de 50 anos que, fora do mercado de trabalho, buscavam alternativas para sobreviver em cooperativas populares de Campinas.
A pesquisadora trabalhou com cooperativas da periferia que se dedicavam à costura, à alimentação, à reciclagem de resíduos sólidos e à seleção de entulhos, realizando um perfil desses cooperados. A pedagoga focou, primordialmente, pela diversidade de atividades, as áreas de costura e entulhos.
Estudou a visão que essas pessoas tinham sobre a velhice e o envelhecimento e como socialmente se viam e se sentiam vistas em relação às pessoas do seu entorno.
Nessa oportunidade, pesquisou como esses idosos consideravam o envelhecimento em relação ao tratamento que recebiam do outro e os tipos de relações que mantinham com ele.
Processo natural da vida
Na ocasião, Wanda se deu conta de que existiam várias representações. A velhice é associada à doença, à decrepitude, sendo vista como a última etapa do ciclo vital, a fase da vida em que se espera a morte. Poucos dos idosos distinguiam-lhe aspectos positivos e a viam como um processo natural da vida.
Ela percebeu então que, apesar da significativa produção acadêmica que desmistifica a associação da velhice à doença, com a possibilidade de se envelhecer de forma saudável, e atribuindo sua qualidade às condições de vida, essas informações não chegam ao idoso pobre, àquele que mais precisa delas. Essa barreira não fora ainda rompida.
"Foi aí que me perguntei: o que adiantam as conclusões dos estudiosos para a vida prática dos idosos se elas não chegam a quem mais precisa? Essa foi a motivação da minha pesquisa. Como pedagoga, acredito que a educação pode fazer alguma coisa para minimizar esse problema", afirma.
Ação prática
Ela propôs-se então a realizar uma ação prática, com embasamento teórico-científico, que possibilitasse a essas pessoas mudarem de atitudes e comportamentos de forma a encarar melhor e mais positivamente o envelhecimento.
Por não acreditar que apenas palestras sejam suficientes para mudar atitudes e comportamentos, Wanda queria desenvolver uma forma de ajudar esses idosos a mudarem o seu dia a dia vivenciando problemas concretos.
Esta convicção a levou à implementação e análise de um programa de educação popular em saúde para um envelhecimento saudável que não utiliza apenas palestras, mas também práticas. O trabalho deu origem à elaboração de tese de doutorado orientada pela professora Anita Liberalesso Neri da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp.
A pesquisadora desenvolveu o programa em duas comunidades centradas nos bairros Orosimbo Maia e Parque da Figueira, da região Sul de Campinas. Ambas apresentam alta incidência de idosos e possuem centros de saúde. Desta forma, além de contar com a colaboração dos centros de saúde na aglutinação dos idosos, conseguia atingir os bairros próximos. Nesses locais utilizou dependências cedidas por entidades religiosas que constituíam referência para as comunidades.
No Orosimbo Maia, as atividades foram desenvolvidas no salão social já utilizado para palestras e atividades de ginástica desenvolvidas pelo Centro de Saúde. No Parque da Figueira, utilizou uma sala de aula destinada à educação de jovens e adultos. Nesses locais, as atividades foram conduzidas por ela com apoio de uma auxiliar de pesquisa, durante cerca de duas horas e meia, uma vez por semana, durante cinco meses, para dois grupos com idades entre 60 a 75 anos e média de 66 anos, constituídos em sua maioria por aposentados ou pensionistas viúvas.
Educação popular
O programa implantado baseou-se na perspectiva de Paulo Freire e na política de envelhecimento ativo proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Wanda explica que "a educação popular na perspectiva de Paulo Freire visa a desenvolver o reconhecimento de si mesmo como sujeito, a visão crítica sobre as estruturas sociais e o engajamento ativo".
Para tanto, a prática educativa deve basear-se em relações de confiança entre os participantes, no diálogo e na utilização de conteúdos de interesse dos educandos. Ao implantar em 2005 uma política de envelhecimento ativo, a OMS considera que para consegui-lo as pessoas precisam ter participação social, saúde, segurança e receber educação contínua.
Constituiu escopo do estudo verificar a influência da prática sobre a mudança de atitudes dos idosos em relação à velhice, à saúde, à participação social e a aspectos psicossociais. Para tanto foram aplicados questionários e utilizadas escalas sobre variáveis sociodemográficas, psicossociais, de participação social, de saúde e sobre atitudes em relação à velhice. Esses dados foram colhidos em três momentos distintos: por ocasião da formação do grupo e antes do início das atividades propriamente ditas; decorridos os cinco meses de atividades programadas com base em temas escolhidos pelos idosos; e seis meses depois de sua conclusão.
A pedagoga lembra que a educação popular parte sempre do que o educando sabe. Por isso, foram selecionados para cada um dos grupos os temas sugeridos pelos seus componentes durante a aplicação do primeiro questionário. Embora se verificassem diferenças na composição dos conteúdos temáticos desses grupos, constaram das atividades práticas e das abordagens teóricas temas como envelhecimento saudável; alimentação saudável; atividade física; memória; saúde bucal; uso de medicamentos; problemas de saúde e doenças mais comuns na velhice; violência e maus-tratos; sono e envelhecimento; imagem positiva da velhice; emoções e sentimentos; e histórias de vida.
Atividades terapêuticas
Entre as atividades terapêuticas, também desenvolvidas no programa, realizaram-se sessões de alongamento, automassagem, lian gong, ritos tibetanos, tai chi chuan, argila medicinal e yoga, que tiveram como objetivo o enfrentamento de problemas musculares, articulares e posturais causadores da dor. Além de participarem da discussão dos temas por eles escolhidos ou sugeridos, os idosos fizeram exercícios e atividades práticas.
Para verificar o que tinha sido incorporado pelos grupos em decorrência das experiências vividas, ela comparou, utilizando análise estatística, os resultados obtidos por meio do mesmo questionário aplicado no pré-teste, na conclusão do programa e seis meses depois. As análises estatísticas e de conteúdo mostraram que em relação ao pré-teste houve mudanças principalmente em relação às atitudes. Anteriormente os idosos, considerando o predomínio das limitações, entendiam que a velhice levava a mais perdas que ganhos. No pós-teste o resultado se inverteu, com a grande maioria julgando que a velhice comporta ganhos e vantagens. Seis meses depois, eles constatavam que a velhice traz tanto perdas quanto ganhos.
Segundo Wanda, o programa conseguiu eliminar a visão negativa da velhice, porque, mesmo percebendo a ocorrência de perdas físicas, os idosos passaram a valorizar a maturidade, o conhecimento, a capacidade de enxergar a vida e de melhor compreensão do outro que a velhice proporciona. Os resultados mostraram-se igualmente positivos em relação ao aumento do tempo dedicado à atividade física, porque durante o programa os idosos foram orientados a melhorar o que já efetivamente faziam. Na alimentação verificou-se estatisticamente um aumento significativo no consumo de legumes e verduras, que ela atribui à confecção da cartilha realizada em conjunto durante o programa. A melhora das condições de saúde também foi avaliada de forma positiva.
Entretanto, a recorrência aos sintomas depressivos se mostrou maior seis meses depois, para um dos grupos pesquisados. Ela acredita que durante a participação no programa os participantes se aproximaram e houve trocas, principalmente entre as viúvas, que antes do programa se sentiam mais solitárias. A participação social aumentou o ânimo, a disposição e a alegria. Embora com resultados não satisfatórios neste particular, a pesquisadora considera o resultado indicativo da importância da participação contínua em atividades desse tipo.
Postura frente à velhice
Face ao trabalho desenvolvido a pedagoga se permite algumas conclusões. Em relação aos idosos estudados, entende que as análises estatísticas e de conteúdo mostraram mudanças nas atitudes em relação à velhice, com diminuição de posturas negativas e aumento das positivas; percepção de que a velhice comporta tanto ganhos como perdas; melhora no tempo diário da prática da atividade física; melhora no consumo diário de verduras e legumes; melhora em relação à satisfação com a vida e em relação à saúde.
Acredita que o desenvolvimento de um programa educacional baseado no modelo de Paulo Freira e realizado de forma multidisciplinar, com conteúdos adequados e de interesse dos idosos, mostrou a importância da prática do conceito de educação em saúde, que visa a mudança de comportamentos individuais e que intervenções desse tipo podem favorecer a saúde física e mental dos idosos.
Considera também que o modelo de programa desenvolvido pode contribuir para outros programas educacionais, principalmente em relação à metodologia de ensino e à forma de desenvolvimento dos conteúdos temáticos, descritos no trabalho de modo a possibilitar o aproveitamento por educadores.
Ela defende ainda a utilização da metodologia nos programas de educação de adultos, em salas em que exista predominância de idosos, cada vez mais presentes - em que os conteúdos temáticos podem ser utilizados como temas geradores -, e na área de educação em saúde, em que pode contribuir para os serviços oferecidos pelos centros de saúde.
Para Wanda, infelizmente, em muitos programas envolvendo qualidade de vida ainda prevalecem palestras informativas: "A metodologia que desenvolvemos utilizando a educação popular, e que descrevemos detalhadamente, pode tornar esses programas muito mais efetivos para a mudança de atitude. Trata-se do primeiro passo para a mudança de comportamento", conclui.
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Drauzio Milagres
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O Valioso Tempo dos Maduros
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...
Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Atenção - Cuide de seus idosos - Previna as quedas
http://www.agencia.fapesp.br/
Balanço realizado pela Secretaria Estadual da Saúde aponta que mortalidade por quedas envolvendo idosos no Estado de São Paulo aumentou quatro vezes de 2000 a 2008. (foto: Wikimedia).
A mortalidade de idosos por quedas aumentou quatro vezes em menos de uma década, segundo pesquisa feita pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.
De 2000 a 2008, houve um salto de 7,6 óbitos para cada 100 mil pessoas com mais de 60 anos para 28,4. Em números absolutos houve 1.240 mortes de idosos vítimas fatais de quedas em 2008, quase cinco vezes mais do que em 2000.
Os números são crescentes ano a ano. O dados mostram um crescimento já a partir de 2001, com 17,62 mortes para cada 100 mil idosos, contra 7,63 no ano anterior. Em 2002, houve um pequeno recuo, com 16,69 mortes/100 mil. Mas, a partir daí, os dados são ascendentes, apesar de sofrerem pequenas variações.
O envelhecimento da população é apontado como uma das causas prováveis do resultado. Além disso, houve aprimoramento dos sistemas de notificação e controle sobre idosos vítimas de quedas.
As principais causas, segundo o balanço, são a condição física e motora do idoso, que pode ser prejudicada por influência de medicação, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição, entre outros problemas.
Em relação às causas externas, as mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa (móveis, tapetes e falta de iluminação), ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
Mais exercício e menos remédio
Mais exercício e menos remédio
http://www.agencia.fapesp.br/
Pesquisa com mulheres acima de 60 anos indica que realizar atividades físicas de forma regular pode reduzir o uso de medicamentos (divulgação).
Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.
A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de saúde da família”, realizado na Universidade Federal de São Paulo com Bolsa da FAPESP.
Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.
“Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva à Agência FAPESP. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.
Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.
Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. “Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos”, disse.
As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.
O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.
Economia de medicamentos
Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.
“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.
A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.
O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. “Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.
Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, disse.
As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.
A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.
Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugeriu.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Proteína pode ser segredo da longevidade
Paula Rothman - Info Online - 10/05/2010
http://info.abril.com.br/
Getty Images
Pesquisadores descobrem que o nível de uma única proteína controla quanto tempo alguns vermes viverão - o que abre caminho para estudos em humanos.
A pesquisa foi feita por Aimee Palmitessa e Jeffrey L. Benovic, da Universidade Thomas Jefferson.
Eles deletaram o único gene responsável pela produção de determinada proteína (arrestin) nos vermes C. elegans e descobriram que ele vivia muito mais. Os animais que nasceram sem esta proteína tiveram um terço a mais de vida do que o normal, enquanto vermes com o triplo dela viveram um terço a menos.
O estudo mostrou que essa proteína também interage com diversas outras que controlam a longevidade. A versão humana de uma delas é a PTEN - um conhecido supressor de tumores.
Os vermes foram escolhidos justamente porque muitas de duas proteínas têm equivalentes em humanos. Além disso, eles constituem um sistema muito simples para estudar a função dos genes que são relevantes para o homem.
Os resultados do estudo sugerem que as mesmas interações observadas nos vermes podem acontecer em mamíferos - apesar de que ainda são necessários estudos para determinar exatamente como elas agiriam em humanos.
O trabalho foi publicado no Journal of Biological Chemistry.
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quinta-feira, 1 de abril de 2010
Suco de mirtilo melhora memória e aprendizagem em idosos
Suco de mirtilo melhora memória e aprendizagem em idosos
Redação do Diário da Saúde - 25/01/2010
http://www.diariodasaude.com.br/
O grupo que tomou o suco de mirtilo mostrou melhora significativa na aprendizagem e nos testes de memória, relataram os cientistas. [Imagem: Scott Bauer].
Suco para a memória
Cientistas divulgaram as primeiras evidências, colhidas em experimentos feitos em humanos, de que o mirtilo (blueberry) melhora a memória.
O mirtilo é uma das mais ricas fontes de antioxidantes benéficos à saúde e outros compostos chamados fitoquímicos. Outro experimento recentemente comprovou que uma dessas substâncias impede a reprodução do vírus da Hepatite C.
Experimentos em humanos
Robert Krikorian e seus colegas destacam que os estudos anteriores em animais de laboratório já sugeriam que comer as pequenas amoras pode ajudar a melhorar a memória em idosos.
Até agora, porém, poucos trabalhos científicos testaram o efeito da suplementação de mirtilo na memória de pessoas. Os resultados foram publicados na revista Agricultural and Food Chemistry.
Os pesquisadores afirmam que seus experimentos estabelecem uma base abrangente para testes clínicos em humanos para determinar se as blueberries realmente merecem a sua reputação crescente como um potencializador da memória.
Suco de blueberries
No estudo, um grupo de voluntários na casa dos 70 anos de idade, que apresentavam declínio precoce da memória, tomaram entre dois copos e dois copos e meio de suco de mirtilo disponível comercialmente todos os dias, durante dois meses. Um grupo de controle consumiu uma bebida sem suco de mirtilo.
O grupo que tomou o suco de mirtilo mostrou melhora significativa na aprendizagem e nos testes de memória, relataram os cientistas.
"Estes resultados preliminares de melhoria da memória são encorajadores e sugerem que a suplementação consistente com suco de blueberries pode ser um caminho para prevenir ou atenuar a neurodegeneração", dizem eles em seu artigo.
A pesquisa envolveu cientistas da Universidade de Cincinnati e dos departamentos de agricultura dos Estados Unidos e do Canadá.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Oração do Envelhecimento
Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia. Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião. Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr em ordem a vida dos outros.
Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando, com modéstia, a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante.
Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos, e que só se preserva os amigos e os filhos... quando não há intromissão na vida deles...
Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias e dá-me asas no assunto para voar diretamente ao ponto que interessa.
Não me permita falar mal de ninguém. Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada dia que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir demais. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com alguma paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões. Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis. Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço: Mantenha-me o mais amável possível.
Livrai-me de ser santo. É difícil conviver com santos! Mas um velho ou uma velha rabugentos, Senhor, é obra prima do capeta!
Me poupe!
Amém!
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Marcadores: envelhecimento, terceira idade
domingo, 1 de novembro de 2009
Doenças da velhice devem ser prevenidas ainda na juventude
Doenças da velhice devem ser prevenidas ainda na juventude
Lourenço Canuto - Agência Brasil - Diário da Saúde - 16/10/2009
http://www.diariodasaude.com.br/
Prevenção começa cedo
Ao participar do 2º Congresso Brasileiro sobre Saúde e Aposentadoria, o psiquiatra Ricardo Brasil Martins chamou a atenção para a necessidade da divulgação de cuidados médicos preventivos a partir do início da idade adulta.
Ele alertou que o processo de envelhecimento tem que começar a ser acompanhado cedo, desde o início da idade adulta, pois uma série de funções do organismo começa a mudar, favorecendo o aparecimento de doenças. O médico reconheceu que o governo começa a se preocupar com a questão da saúde dos idosos, uma vez que a prevenção ainda é pouco explorada.
Qualidade de vida dos idosos
Segundo Brasil Martins, o mais comum é as pessoas procurarem o médico quando já estão doentes, por isso a cura fica mais difícil. A previsão é de agravamento do quadro atual a partir de 2025, quando haverá aumento sensível da população idosa no Brasil e no mundo. Ele defendeu a criação de políticas estratégicas de saúde para melhorar a qualidade de vida dessa faixa da população.
De acordo com o médico, os serviços de saúde, da forma como estão estruturados, não estão preparados para atender sequer a demanda atual. Na sua opinião, é necessário também melhorar a qualificação médica, além de promover um processo de entrosamento entre as diversas especialidades com vista a melhorar a saúde do idoso.
Transtornos psiquiátricos
Os idosos no Brasil são portadores de pelo menos uma doença crônica e a maioria usa regularmente pelo menos um medicamento. Entre os aposentados, um em cada três apresenta algum distúrbio psiquiátrico.
Ele recomendou que, para evitar o transtorno do atendimento psiquiátrico nos serviços de emergência, a melhor solução é a procura por ambulatórios ao aparecerem os primeiros sintomas.
Orientação nutricional
O idoso precisa receber orientação nutricional diferenciada, conforme Martins. É frequente esse público sofrer de doenças apenas aparentes, que na verdade são efeitos colaterais pelo uso excessivo de remédios, sobrecarregando o organismo.
A descalcificação óssea é um dos processos mais perigosos para o idoso, disse o médico. Os ossos ficam esponjosos, facilitando a ocorrência de fraturas, sendo a mais grave a do fêmur. Quando isso acontece, metade dos pacientes morre no espaço de um ano.
Para Brasil Martins, a aposentadoria tem que ser entendida como nova fase de reprogramação da vida do cidadão, devendo envolver necessariamente uma rotina de hábitos saudáveis e o acompanhamento da saúde.
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Drauzio Milagres
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18:06
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Marcadores: terceira idade
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Estudo Liga Deficiência de Vitamina D a Mal de Parkinson
BBC Brasil - 14/10/2008
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/10/14/estudo_liga_deficiencia_de_vitamina_d_a_mal_de_parkinson_2046229.html
Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que pessoas que sofrem do Mal de Parkinson têm deficiência de vitamina D. A equipe, da Universidade de Emory, examinou os níveis de vitamina D em 100 pessoas com Parkinson, 100 com Mal de Alzheimer e 100 idosos saudáveis.
Eles perceberam que 55% dos pacientes de Parkinson tinham níveis insuficientes de vitamina D, em comparação com 41% dos pacientes com Alzheimer e 36% dos idosos saudáveis.
Os especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada Archives of Neurology, não souberam explicar se a deficiência da vitamina é a causa da doença ou resultado dela.
A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos como salmão e atum, mas sua principal fonte de absorção é a luz do sol. Entretanto, a habilidade de processar a vitamina diminui com a idade, fazendo com que os idosos fiquem mais vulneráveis à deficiência.
Teorias
Uma das teorias científicas defende que pessoas com Parkinson ficam particularmente vulneráveis à falta de vitamina D porque sua condição não lhes permite passar muito tempo do lado de fora.
No entanto, outros cientistas acreditam que baixas taxas de vitamina D estejam relacionadas à causa da doença.
Os cientistas dizem ter se surpreendido com os resultados da pesquisam já que os voluntários eram residentes da região sudoeste dos Estados Unidos, onde a luz do sol está presente em grande parte do ano.
A coordenadora da pesquisa, Marian Evatt, disse ser "intrigante descobrir que a insuficiência de vitamina D pode ter uma ligação única com o Mal de Parkinson".
A doença de Parkinson afeta as células nervosas em várias partes do cérebro, principalmente as que usam o mensageiro químico dopamina para controlar os movimentos.
Os principais sintomas da doença são tremores, rigidez e lentidão dos movimentos, que normalmente podem ser tratados com ingestão oral de dopamina.
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Drauzio Milagres
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18:30
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Marcadores: alzheimer, células nervosas, deficiência de vitamina, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, parkinson, terceira idade, vitamina D
domingo, 9 de março de 2008
Longevidade Adquirida
Agência Fapesp - 11/02/2008
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8395
Estudos identificam fatores modificáveis (não genéticos)
associados com vida excepcionalmente longa.
Um estilo de vida saudável durante os primeiros anos da idade madura – incluindo controle de peso, exercícios regulares e não fumar – é um fator fortemente associado a uma maior probabilidade de viver até os 90 anos, de acordo com estudo publicado no dia 11/02/2008 Revista Archives of Internal Medicine.
Outro artigo na mesma edição mostra que, embora alguns indivíduos vivam até os 100 anos ou mais por evitar doenças crônicas, outros centenários vivem com essas condições por vários anos.
O artigo menciona também estudos com gêmeos mostrando que 25% da variação de longevidade humana é atribuída a fatores genéticos. Os outros 75% são atribuídos a fatores de risco modificáveis.
A equipe de Laurel Yates, do Hospital da Mulher de Brigham, em Boston, nos Estados Unidos, avaliou um grupo de 2.357 homens, cuja participação começou entre 1981 e 1984. Os voluntários, com idade média de 72 anos, forneceram informações sobre variáveis demográficas e de saúde, incluindo peso, altura, pressão sangüínea, níveis de colesterol e freqüência de atividades físicas.
Duas vezes durante o primeiro ano de participação e uma vez a cada ano até 2006, os voluntários completaram um questionário sobre as mudanças de hábitos, estado de saúde e capacidade para realizar tarefas cotidianas.
Um total de 970 homens (41%) viveu até 90 anos ou mais. Vários fatores modificáveis, biológicos e comportamentais, foram associados com essa longevidade excepcional. "Tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão reduziram significativamente a probabilidade de vida até os 90 anos, enquanto exercícios vigorosos e regulares a aumentaram consideravelmente", destacaram os autores.
"Homens com duração de vida acima dos 90 anos demonstraram melhores funções físicas, bem-estar mental e autopercepção de saúde no fim da vida, em comparação com os que morreram mais cedo. Fatores adversos associados com menor longevidade – tabagismo, obesidade e sedentarismo – também foram associados com pior estado funcional no fim da vida", descreveram.
A pesquisa estima que um homem de 70 anos que não fuma e tem pressão sangüínea e peso normais, não tem diabetes e se exercita de duas a quatro vezes por semana tem uma probabilidade de 54% de viver até os 90 anos.
Com os fatores adversos, sua probabilidade de viver até essa idade se reduz nas seguintes proporções:
- estilo de vida sedentário: 44%;
- hipertensão (pressão alta): 36%;
- obesidade: 26%;
- tabagismo: 22%;
- três fatores reunidos, como sedentarismo, obesidade e diabetes: 14%;
- cinco fatores somados: 4%.
Bons níveis funcionais
No segundo estudo, a equipe de Dellara Terry, da Escola de Medicina da Universidade de Boston e do Boston Medical Center, estudou 523 mulheres e 216 homens com 97 anos ou mais. Os voluntários responderam questionários sobre histórico de saúde e capacidade funcional para escrever e-mails ou telefonar.
Os participantes foram divididos em grupos por sexo e pela idade na qual desenvolveram doenças normalmente associadas ao envelhecimento: Doença pulmonar obstrutiva crônica, demência, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, osteoporose, doença de Parkinson e derrame. Os que desenvolveram essas condições após os 85 anos foram classificados como retardatários, enquanto os que as desenvolveram antes foram denominados sobreviventes.
Entre os participantes, 32% eram sobreviventes e 68% retardatários. "Os centenários que desenvolveram doenças coronárias ou hipertensão antes dos 85 anos e sobreviveram até os 100 demonstraram níveis funcionais semelhantes aos dos retardatários", disseram os autores.
Apesar de as mulheres terem sobrevivido mais até idades extremas, os homens centenários no estudo demonstraram melhores funções físicas e mentais que as mulheres. "Uma explicação para isso pode ser que os homens precisam estar em excelente saúde e funcionalmente independentes para chegar a uma idade tão extrema", indicaram.
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12:44
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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Mente na Terceira Idade
Mente na Terceira Idade
Como prevenir os efeitos do estresse sobre a memória
Elisandra Vilella G. Sé - Boletim VyaEstelar de 28/02/2008
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/mentenaterceiraidade.htm
Os estados de ânimo, a ansiedade, a atenção, as emoções e o estresse modulam nosso sistema de memórias. Uma pessoa distraída, deprimida, ansiosa ou cansada pode ter um mau desempenho em tarefas que exijam a memória, como esquecer o número de telefone, esquecer do produto que precisa comprar no supermercado ou esquecer a bolsa na sala de espera de um consultório.
O mesmo acontece com um aluno que estudou para o vestibular e não lembra nada no dia da prova por causa da ansiedade e do estresse.
Isso se deve aos vários sistemas moduladores da memória, que são os neurotransmissores e hormônios. As informações ou conteúdos que aprendemos e que têm uma maior carga emocional ou afetiva, principalmente emoções estressantes, causam mais ansiedade e serão mais difíceis de expressá-las. Em determinadas situações os conteúdos armazenados na mente sofrem influência não só de neurotransmissores, mas também de hormônios para o processamento da informação, que podem ativar o sistema de alerta do indivíduo ou não.
No estresse liberam-se grandes quantidades de corticóides secretados pela glândula supra-renal e eles inibem a evocação (é a expressão do que memorizamos, falar, expressar as informações memorizadas) atuando no hipocampo e na amígdala (regiões do cérebro responsáveis pelo armazenamento das memórias). O nível de alerta (atenção), a ansiedade e o estresse são acompanhados de um aumento no padrão da rede neuronal, isto é, a comunicação entre os neurônios, que acarreta uma descarga ou liberação de noradrenalina (substância que fica entre os neurônios) para o sangue e às vezes também de outra substância o adrenocorticotrófico (ACTH) um hormônio liberado pela hipófise. Assim, o nível sanguíneo dessas substâncias correlaciona-se com o estado do sujeito. Ou seja, ela aumenta ainda mais à medida que o estresse se intensifica. Por isso quando ficamos estressados, nossa freqüência cardíaca aumenta, a respiração torna-se mais rápida e superficial, os músculos se tencionam.
Famoso branco
O famoso branco é um ato defensivo da nossa mente, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença. Entretanto, essa reação natural do organismo para facilitar a nossa adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem matar os neurônios em regiões específicas do cérebro, uma delas é o hipocampo, região responsável pela formação das memórias. Então o cérebro de uma pessoa estressada é mais suscetível às perdas de neurônios e conseqüentemente perdas de memória.
Desta forma, o estresse causado pelo trânsito nas grandes cidades, a fadiga pelo excesso de trabalho, noites maldormidas, preocupações, medo da insegurança e a simples irritação levam a tensão ao limite com efeitos nocivos à saúde física e mental.
Então, se quisermos alcançar uma maturidade e velhice bem-sucedida com boa qualidade de vida e boas condições de saúde física e mental ao longo da vida, o melhor a fazer é se permitir descansar e não se estressar. Qualidade de vida é uma questão que está ligada ao nosso estilo de vida que adotamos em toda a vida.
Dormir após almoço ajuda a consolidar memória
Para combater a fadiga o melhor é adotar uma boa higiene do sono, isto é, precisamos de mais horas de sono do que o padrão de oito horas diárias, e mais o sono não deve ser interrompido, gerando ciclos de sono incompletos. Uma pesquisa realizado em Israel pelo pesquisador Avi Karni da Universidade de Haifa publicada na Nature Neurocience demonstrou que dormir após o almoço, fazendo a famosa sesta ajuda a consolidadação das memórias.
Além da higiene do sono é necessário cuidar das emoções, exercitar a calma, a paciência e a concentração. Uma pessoa com pressa, impaciente, perde a atenção e muitas das causas de falhas de memória estão relacionadas mais à distração. A ansiedade afeta nossa capacidade de atenção e concentração da mesma maneira que influencia nosso desempenho em outras tarefas. Para ter um bom desempenho nas atividades do dia-a-dia, precisamos estar entusiasmados, concentrados e a todo vapor. Se você não estiver bem concentrado nos seus afazeres, provavelmente não se sairá bem.
Motivação e estresse
A motivação também é importante para controlar o estresse, o estímulo para a realização de uma tarefa melhora nosso desempenho. Cuidado com a ansiedade excessiva. Quando isso acontece, ela interfere em nossas habilidades e o desempenho cai. O equilíbrio entre ansiedade e desempenho de memória varia de pessoa para pessoa e de tarefa para tarefa. Em outras palavras, o que uma pessoa faz com facilidade, sem grande esforço, em outras situações pode levar ao esgotamento. Quanto menor o controle sobre a situação, maior o estresse.
A sobrecarga de informações também leva ao estresse e afeta a evocação das memórias. Quem já não passou pela experiência de esquecer algo simplesmente porque tinha muita coisa pra fazer num período curto de tempo? Quando temos muitos compromissos para lembrar, aumenta nossa responsabilidade e precisamos dar conta dentro dos nossos limites e possibilidades. Cuidado para não querer buscar a perfeição, a cobrança excessiva pode ser prejudicial. É muito difícil concentrar a atenção em muita coisa de uma só vez. Uma estratégia facilitadora é utilizar ferramentas que nos ajudem a guardar aquilo que não precisamos memorizar o tempo todo. Nestes casos o uso de agenda, listas e recados são fundamentais.
Atividades antiestresse
Também procure realizar uma atividade de lazer, desenvolva um hobby, faça caminhadas, leituras, jogos, converse com os amigos, experimente atividades que reduzam o estresse, tais como meditação, tai chi chuan, yoga ou dança.
Por fim, viver é buscar o constante equilíbrio entre mente e corpo. E adotar um estilo de vida saudável requer exercitar esse equilíbrio. Só assim poderemos realizar de forma plena e agradável os afazeres e compromissos ao longo da vida sem prejudicar nossa saúde.
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