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quarta-feira, 10 de junho de 2015
Uma linda mensagem sobre o envelhecer...
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Drauzio Milagres
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sexta-feira, 13 de março de 2015
Componente do azeite (oleocantal) mata célula de câncer em minutos
Diário da Saúde - 11/03/2015
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=componente-azeite-mata-celula-cancer-minutos
O azeite de oliva extra-virgem contém um ingrediente, chamado oleocantal, que mata células cancerosas sem danificar as células saudáveis. Imagem: Rutgers University]
Um ingrediente extraído do azeite de oliva extra-virgem mata uma variedade de células cancerosas humanas sem danificar as células saudáveis.
O ingrediente, chamado oleocantal, é um composto que rompe uma parte da célula cancerosa, liberando enzimas que causam a morte celular - já se sabia que o oleocantal protege contra o Mal de Alzheimer.
Em experimentos com células isoladas em laboratório, o composto matou as células cancerosas rompendo as vesículas que armazenam os resíduos da célula.
Hipótese falha
Já se sabia que oleocantal mata algumas células cancerosas, mas o que os cientistas não entendiam era o processo por meio do qual isso ocorre.
Face a esse desconhecimento, eles citavam a hipótese de que o oleocantal ativaria uma proteína que provoca a morte celular programada, conhecida como apoptose.
Paul Breslin, da Universidade de Rutgers (EUA), resolveu então tirar essa hipótese a limpo.
Depois de aplicar o oleocantal sobre as células cancerosas, ele verificou que as células começam a morrer muito rapidamente - de 30 minutos a uma hora. Como a morte celular programada leva entre 16 e 24 horas, ficou claro que outra coisa tinha que estar causando a destruição das células cancerosas.
Lisossoma
A resposta para o enigma é que as células do câncer estavam sendo mortas por suas próprias enzimas. O oleocantal perfura as vesículas no interior das células que armazenam seus resíduos - o "centro de reciclagem" das células.
Estas vesículas, conhecidas como lisossomas, são maiores em células de câncer do que nas células saudáveis, e contêm uma grande quantidade de resíduos.
Mas o oleocantal não prejudicou as células saudáveis, que ficaram em uma espécie de estado de dormência por cerca de um dia, voltando então à atividade normal.
"O oleocantal simplesmente as colocou para dormir", disse Breslin.
A equipe afirma que o próximo passo lógico da pesquisa será ir além das condições de laboratório e mostrar que oleocantal pode matar células cancerosas e encolher tumores em animais vivos. Além de avaliar o impacto sobre o corpo da "dormência" das células saudáveis.
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Drauzio Milagres
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Diagnóstico precoce da doença de Alzheimer
da doença de Alzheimer
Redação do Diário da Saúde - 05/07/2011
http://www.diariodasaude.com.br/
O sistema de apoio à decisão compara as medidas de cada paciente com medições de outros pacientes em grandes bases de dados, fornecendo ao final um índice e uma representação gráfica refletindo o estado do paciente. [Imagem: University of Eastern Finland]
Diagnóstico precoce de Alzheimer
O diagnóstico do Mal de Alzheimer requer uma visão holística do paciente, combinando informações de várias fontes, tais como ensaios clínicos, neuroimagens e amostras de sangue.
A conclusão é do PredictAD - Predição da Doença de Alzheimer - um projeto de pesquisas internacional financiado pela União Europeia, que está desenvolvendo métodos objetivos e eficientes para permitir um diagnóstico mais precoce da doença de Alzheimer.
"O objetivo do projeto PredictAD é desenvolver um indicador objetivo para diagnosticar a doença de Alzheimer o mais cedo possível.
"As atuais diretrizes de diagnóstico enfatizam a importância de diversos biomarcadores. Desenvolvemos novas abordagens para extrair biomarcadores de dados de imagens, dados eletrofisiológicos e amostras de sangue, e um software exclusivo e clinicamente útil para a integração de todas essas medições heterogêneas", explica o coordenador científico do projeto, Dr. Jyrki Lotjonen, do Centro Técnico de Pesquisas VTT, na Finlândia.
Ressonância magnética para a identificação de atrofia
A atrofia do lobo mediotemporal é uma marca bem conhecida da doença de Alzheimer.
As imagens por ressonância magnética representam um excelente instrumento para medir essa perda de tecido.
Na prática clínica atual, as imagens são interpretadas na sua maioria apenas por inspeção visual, mas há uma grande necessidade de medidas objetivas.
Os cientistas desenvolveram vários métodos para atender a essa necessidade.
"Conseguimos desenvolver ferramentas eficientes para medir o tamanho do hipocampo, a taxa de atrofia do hipocampo, e duas abordagens modernas baseadas na comparação dos dados do paciente com casos previamente diagnosticados, disponíveis em grandes bases de dados," explica o professor Daniel Rueckert, do Imperial College de Londres.
A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é outra tecnologia de imagem estudada no projeto. Um novo rastreador desenvolvido especialmente para o diagnóstico da doença de Alzheimer está fornecendo resultados promissores para o diagnóstico precoce da doença.
Detectar mudanças na eletrofisiologia do cérebro
A doença de Alzheimer é conhecida por afetar a atividade eletromagnética do cérebro.
Durante o projeto, os cientistas estudaram o desempenho de uma nova tecnologia, a estimulação magnética transcraniana (TMS), combinada com eletroencefalograma (EEG).
A força da combinação TMS/EEG é que ela permite uma verificação direta e não-invasiva do córtex cerebral humano sem a necessidade de colaboração do paciente.
O estudo mostrou alterações significativas em pacientes de Alzheimer em comparação com pessoas com envelhecimento saudável.
Técnicas não-invasivas para encontrar biomarcadores de Alzheimer
Biomarcadores moleculares estão atualmente em estudos aprofundados na investigação da doença de Alzheimer.
Muitos biomarcadores, tais como proteínas tau e b-amiloide 42, medidos a partir do líquido cefalorraquidiano, o líquido que envolve o córtex cerebral, estão fortemente relacionados com a doença.
Um dos maiores desafios desses biomarcadores é que a coleta de amostras de líquido cefalorraquidiano é uma medida invasiva, o que limita a sua utilização no diagnóstico precoce.
Amostras de sangue seriam uma excelente fonte para detectar a doença de Alzheimer, já que a coleta de sangue não é considerada uma técnica invasiva.
Embora sem resultados definitivos, os pesquisadores estão estudando o papel dos compostos metabolômicos e protéicos na doença de Alzheimer a partir de amostras de sangue. Os resultados preliminares revelam vários compostos promissores.
Metodologia para avaliar o estado do paciente
Atualmente, os médicos fazem o diagnóstico final de Alzheimer combinando medidas heterogêneas com informações de entrevistas com o paciente e seus familiares.
Este processo envolve uma avaliação subjetiva e exige grande experiência do médico.
Os hospitais modernos, por sua vez, têm enormes bases de dados contendo "informações ocultas" que podem ser utilizadas no diagnóstico por meio de uma modelagem matemática sistemática.
Os especialistas do PredictAD idealizaram uma abordagem totalmente nova para medir objetivamente o estado do paciente.
Este sistema de apoio à decisão, desenvolvido em estreita colaboração com os clínicos, compara as medidas de cada paciente com medições de outros pacientes em grandes bases de dados, fornecendo ao final um índice e uma representação gráfica refletindo o estado do paciente.
"A ferramenta PredictAD é uma nova opção para apoiar a tomada de decisões," diz o prof. Hilkka Soininen, da Universidade da Finlândia Oriental, que está fazendo a validação clínica do projeto.
Melhores práticas
Os resultados preliminares do PredictAD foram apresentados em um seminário em Kuopio, na Finlândia, em Junho.
O objetivo do simpósio era apresentar e discutir os resultados do projeto e as mais recentes inovações para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer com especialistas de todo o mundo, que agora poderão incorporar as novas práticas e fundamentar novos estudos.
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Drauzio Milagres
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Você tem depressão? Então se trate! Pessoas deprimidas tem maior risco de demência!
segundo estudo publicado no periódico Neurology
News.med.br - 07/07/2010
http://www.news.med.br/
Estudo com dezessete anos de seguimento, publicado no periódico Neurology, analisou a presença de sintomas depressivos e o risco de demência em participantes do estudo Framingham Heart Study. Os resultados mostram que a depressão está associada a um aumento no risco de demência e doença de Alzheimer.
A depressão pode estar associada com o aumento no risco de demência, embora o resultado de outras análises populacionais seja inconsistente. No presente estudo foi avaliada a associação entre sintomas depressivos e a incidência de demência durante dezessete anos de acompanhamento de 949 participantes do Framingham Heart Study (63,6% mulheres com idade média de 79 anos). O diagnóstico de depressão, presente em 13,2% da amostra, foi realizado no ponto de corte 16 da “Escala de rastreamento populacional para depressão” (CES-D) desenvolvida pelo National Institute of Mental Health.
Durante o seguimento, 164 participantes desenvolveram demência. Destes, 136 casos eram casos de doença de Alzheimer. Um total de 21,6% dos participantes deprimidos no início do estudo desenvolveu demência, em comparação a 16,6% daqueles não deprimidos. Os indivíduos deprimidos tinham um risco 50% maior de desenvolver demência e doença de Alzheimer. Os resultados eram semelhantes quando participantes em uso de antidepressivos para tratar a depressão eram incluídos nas análises. Para cada aumento de 10 pontos no ponto de corte da CES-D, o risco para demência e doença de Alzheimer aumentava significativamente.
Concluiu-se que a depressão pode ser um fator de risco para demência, que o uso de antidepressivos não diminui este risco e que as pessoas com risco aumentado para depressão devem ser encorajadas a ter atitudes que possam ajudar na prevenção desta condição.
Fonte: Neurology, volume 75, de 6 de julho de 2010 (http://www.neurology.org/current.dtl).
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Drauzio Milagres
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Mal de Alzheimer - Essa doença é subestimada pela sociedade e pela ciência
Ambiente Brasil - Estadão Online - 22/09/2009
http://noticias.ambientebrasil.com.br/
Mais de 35 milhões de pessoas sofrem do Mal de Alzheimer hoje em dia, e a previsão é de que o número de casos quase dobre a cada 20 anos, de acordo com um estudo do King's College of London divulgado nesta segunda-feira, 21/09/2009, o Dia Mundial do Alzheimer.
O número é 10% maior do que as previsões de alguns anos atrás porque as estimativas não levaram em consideração o crescente impacto da doença sobre países em desenvolvimento.
A expectativa é de que se chegue a 115 milhões de pacientes em todo o mundo até 2050. O estudo é parte do World Alzheimer Report, divulgado pela Alzheimer's Disease International.Mundo envelhecido
Segundo o relatório, o aumento da demência está sendo impulsionado pelo aumento da expectativa de vida em países mais pobres.
Apesar de a idade ser o principal determinante do Mal de Alzheimer, alguns outros fatores que causam doenças cardíacas - como obesidade, colesterol alto e diabetes - parecem aumentar também o risco de demência.
O custo de cuidar dos pacientes de demência não é só uma questão social, mas também econômica, aumentando a carga sobre a população economicamente ativa e os sistemas de saúde, afirma o relatório.
Os avanços nos tratamentos de saúde e nutrição vão ter maior impacto sobre países pobres e, como resultado, o número de idosos deve aumentar rapidamente nesses países.
Atualmente, calcula-se que apenas metade dos pacientes de demência vivam em países pobres ou de renda média, mas a expectativa é de que esta proporção suba para mais de 60% dos pacientes até 2050.
Além disso, o estudo sugere que a proporção de idosos que sofrem de demência é mais alta do que se imaginava em algumas partes do mundo, aumentando as estimativas.
Segundo o psiquiatra Martin Prince, um dos autores do estudo, os números são impressionantes.
"O atual investimento em pesquisa, tratamento e cuidados é, na verdade, bastante desproporcional ao impacto geral da doença sobre os pacientes, seus enfermeiros e terapeutas, nos sistemas de cuidados sociais e de saúde e sobre a sociedade", diz ele.
Segundo a Alzheimer's Disease International - uma organização que reúne grupos de vários países -, outros países deveriam seguir o exemplo de Austrália, França, Coréia do Sul e Grã-Bretanha e desenvolver planos de ação para combater o impacto da doença.
O relatório recomenda à Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a demência como uma prioridade no campo da saúde e ainda um aumento no investimento em pesquisas para tentar encontrar a cura, ou novos tratamentos para a doença.
Até hoje não há cura para o Mal de Alzheimer e os remédios apenas aliviam os sintomas temporariamente. Os cientistas não têm, sequer, certeza do que causa o Mal de Alzheimer.
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Drauzio Milagres
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Alimentos Para o Cérebro
Rogério Tuma - Revista Carta Capital nº 504 de 16/07/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1388
Uma revisão de 160 artigos comprova que não só as experiências do dia-a-dia ajudam o cérebro a se desenvolver e se aperfeiçoar. Também o tipo de substrato orgânico da nossa dieta é crucial para a nossa inteligência aumentar.
A Nature Reviews Neuroscience de 9 de julho publicou uma revisão de estudos de Fernando Gómez-Pinilla, da Universidade da Califórnia (Ucla), em Los Angeles, sobre a influência dos alimentos que ingerimos e a sua interferência na formação de sinapses entre os neurônios.
Também avalia se diferentes dietas produzem padrões diferentes na função cerebral e mental.
Muitas das substâncias produzidas no trato gastrointestinal, durante a digestão e absorção dos alimentos, penetram no sistema nervoso e interferem na sua atividade. Também muitas substâncias que modulam a interação dos neurônios - os neurotransmissores - atuam interferindo nos processos metabólicos em outras partes do organismo. "O conhecimento dessa interação pode criar uma nova dieta, que poderá promover um melhor desempenho de nosso cérebro ou de algumas funções específicas dele", escreve Pinilla.
De acordo com o autor, "a comida funciona como um químico que afeta o cérebro". Ele analisou 160 artigos publicados em revistas científicas que relacionam a função cerebral com alimentos, sono e exercício, para entender se uma dieta pode turbinar a nossa capacidade mental.
Descobriu que os ácidos graxos do tipo Ômega 3, encontrados no salmão, castanhas e kiwi, por exemplo, podem interferir positivamente na memória e auxiliam na melhora da depressão, esquizofrenia e demência. Eles auxiliam também na reparação de sinapses existentes e na formação de novas ligações entre os neurônios. As sinapses são ricas em ácido docosahexaenóico, um dos ácidos graxos tipo Ômega 3, que o organismo não consegue produzir em quantidade suficiente, devendo vir essencialmente na dieta. O autor selecionou um estudo australiano relativo a 396 crianças, cujo resultado mostrou uma melhor performance na escola entre as que recebiam diariamente um aporte extra de Ômega 3, ferro, zinco, ácido fólico e vitaminas. Essas crianças também foram melhor nos testes neuropsíquicos em inteligência verbal, memória e capacidade de aprender.
Um estudo de longa duração avaliou a saúde de indivíduos que vivem em uma vila isolada na Suíça, do seu nascimento à sua morte e toda a sua árvore genealógica, em um período superior a cem anos. Demonstrou que o tipo de alimento ingerido pode interferir até no funcionamento do cérebro de nossos descendentes, pois o número de indivíduos diabéticos e os casos de morte precoce aumentam nas gerações cujos avós paternos viveram em tempos de abundância.
Dietas ricas em gorduras trans, como frituras, salgadinhos e lanches com carne gorda e frita, atrapalham todas as funções intelectuais, portanto, deveriam ser evitadas principalmente entre os mais jovens.
Não sabemos se existe um efeito dos alimentos apenas como substrato na construção das sinapses, ou se há também uma ação de neuroproteção pelo efeito antioxidante de alguns deles. Provavelmente, os alimentos de maior destaque protegem o neurônio por um somatório de fatores. Faça uma lista. Nesse estudo surgiram alguns campeões: castanha, espinafre, kiwi, salmão e blueberry - mirtilo no Brasil - são alguns dos alimentos que devem fazer parte da dieta de um pretenso gênio.
Vários estudos comprovam a eficiência de suplementos vitamínicos como o ácido fólico e a vitamina E, capazes de atrasar o processo de declínio da função intelectual decorrente da idade e trauma cerebral, assim como o tempero indiano curry e o mesmo Ômega 3. O curry é uma das explicações de a Índia ter um número proporcionalmente menor de doentes com demência do tipo Alzheimer.
Utilizar multivitamínicos pode não ter o mesmo resultado que a ingestão de alimentos ricos nesses elementos. A oferta in natura por uma dieta rica e variada é a melhor e a primeira escolha. Faça uma boa dieta, por você e até pela saúde dos seus netos.
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Drauzio Milagres
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
Estudo Liga Deficiência de Vitamina D a Mal de Parkinson
BBC Brasil - 14/10/2008
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/10/14/estudo_liga_deficiencia_de_vitamina_d_a_mal_de_parkinson_2046229.html
Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que pessoas que sofrem do Mal de Parkinson têm deficiência de vitamina D. A equipe, da Universidade de Emory, examinou os níveis de vitamina D em 100 pessoas com Parkinson, 100 com Mal de Alzheimer e 100 idosos saudáveis.
Eles perceberam que 55% dos pacientes de Parkinson tinham níveis insuficientes de vitamina D, em comparação com 41% dos pacientes com Alzheimer e 36% dos idosos saudáveis.
Os especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada Archives of Neurology, não souberam explicar se a deficiência da vitamina é a causa da doença ou resultado dela.
A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos como salmão e atum, mas sua principal fonte de absorção é a luz do sol. Entretanto, a habilidade de processar a vitamina diminui com a idade, fazendo com que os idosos fiquem mais vulneráveis à deficiência.
Teorias
Uma das teorias científicas defende que pessoas com Parkinson ficam particularmente vulneráveis à falta de vitamina D porque sua condição não lhes permite passar muito tempo do lado de fora.
No entanto, outros cientistas acreditam que baixas taxas de vitamina D estejam relacionadas à causa da doença.
Os cientistas dizem ter se surpreendido com os resultados da pesquisam já que os voluntários eram residentes da região sudoeste dos Estados Unidos, onde a luz do sol está presente em grande parte do ano.
A coordenadora da pesquisa, Marian Evatt, disse ser "intrigante descobrir que a insuficiência de vitamina D pode ter uma ligação única com o Mal de Parkinson".
A doença de Parkinson afeta as células nervosas em várias partes do cérebro, principalmente as que usam o mensageiro químico dopamina para controlar os movimentos.
Os principais sintomas da doença são tremores, rigidez e lentidão dos movimentos, que normalmente podem ser tratados com ingestão oral de dopamina.
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Drauzio Milagres
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domingo, 14 de setembro de 2008
Caminhada Contra Alzheimer
Riad Younes - Revista Carta Capital nº 512 de 10/09/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=2007

Não. Não é um convite para uma marcha de apoio às organizações que cuidam de pessoas com demência senil, a doença de Alzheimer. Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, sob a coordenação de Nicola Lautenschlager, publicaram os resultados de uma pesquisa no último número da revista Jama.
Eles queriam avaliar o real impacto da atividade física na redução da perda cognitiva mínima, o esquecimento e as dificuldades com linguagem que ainda não interferem nas atividades diárias normais, do paciente com Alzheimer.
Incluíram no estudo 138 adultos com idade acima de 50 anos e leve alteração de memória, mas sem o diagnóstico de demência. Por sorteio, esses indivíduos foram divididos em dois grupos. O primeiro era orientado para fazer exercícios físicos em casa: pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana, geralmente caminhadas. O segundo grupo continuava nos cuidados normais.
Ao cabo de seis meses, o grupo que fazia exercício físico regular apresentou melhores níveis cognitivos de memória e de capacidade mental do que o grupo sedentário. O mais interessante é que os efeitos benéficos se mantiveram até um ano após o término do estudo, mesmo para os que pararam de se exercitar. Lautenschlager recomenda, portanto, a atividade física regular, pelo menos 50 minutos de caminhada três vezes por semana, como um método eficiente, além de acessível e barato, para reduzir e retardar de forma significativa a ocorrência e a progressão da demência e do Alzheimer.
O cientista salienta que esses resultados são melhores que a maioria dos medicamentos testados até hoje contra Alzheimer. Portanto, caminhemos.
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Drauzio Milagres
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