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quarta-feira, 1 de julho de 2015
Os Psicopatas a Nosso Redor - A maioria de nós cruzará com pelo menos uma figura psicopata em um dia normal
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Drauzio Milagres
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Marcadores: charme hipnótico, comportamento manipulativo, desapego emocional, desligamento emocional, desordem mental, desprovidos de consciência ética, fluência verbal, indivíduos insensíveis, psicopata
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Há crianças más? Uma criança já pode nascer má? Excelente artigo!
Martha Mendonça - Revista Época - 01/04/2010
http://revistaepoca.globo.com/
Um tabu impede que se discuta a maldade infantil.
Mas ela existe. E pode esconder transtornos graves.
Aos 7 anos, T. convenceu seus pais, profissionais liberais de Belo Horizonte, a demitir duas empregadas domésticas. O motivo alegado: elas batiam nele. As duas negaram as agressões, mas o menino chegou a apresentar uma marca roxa no braço. Um ano depois, nova queixa sobre outra empregada. Revoltado, o casal decidiu colocar câmeras escondidas. O que viram foi uma surpresa: T. era o agressor, com pontapés e atirando brinquedos. No fim de uma semana, perguntaram se a empregada havia batido nele novamente. Choroso, T. respondeu que havia sido surrado na cozinha - onde as imagens não mostravam nada. Diante das sucessivas mentiras, foi castigado.
Três anos depois, reincidiu. Com os pais já separados, adquiriu o costume de tirar dinheiro da carteira dos dois, dizendo ao pai que era a mesada da mãe, e vice-versa. Os pais só descobriram a farsa durante uma discussão sobre dinheiro. Pouco antes, uma empregada fora mandada embora da casa da mãe depois do sumiço de R$ 50. T. disse que a vira pegar a nota. Diante disso, os pais concluíram que o menino precisava de tratamento. Poucas sessões depois, o diagnóstico foi duro: ele apresentava o chamado transtorno de conduta, nome formal para a velha "índole ruim".
"Não é fácil a sociedade aceitar a maldade infantil, mas ela existe", diz Fábio Barbirato, chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa, no Rio de Janeiro. Ele explica que a criança ou adolescente que tem essa patologia pode se transformar, na vida adulta, em alguém com a personalidade antissocial - o termo usado hoje em dia para o que era chamado de psicopatia. "Essas crianças não têm empatia, isto é, não se importam com os sentimentos dos outros e não apresentam sofrimento psíquico pelo que fazem. Manipulam, mentem e podem até matar sem culpa", diz Barbirato. Por volta da década de 70 do século passado, teorias sociais e psicanalíticas tentaram vincular esse comportamento perverso à educação e à sociedade. Nos últimos anos, porém, os avanços da neurologia sugerem a existência de um fenômeno físico: imagens mostram que, nas pessoas com personalidade antissocial, o sistema límbico, parte do cérebro responsável pela empatia e pela solidariedade, está desconectado do resto.
Um obstáculo para o tratamento de crianças com sinais de transtorno de conduta é o próprio tabu da maldade infantil. O senso comum afirma que as crianças são inocentes - uma crença que resulta da evolução histórica da família. Até o século XVII as crianças eram consideradas pequenos adultos e muitas nem sequer eram criadas pelos pais. No século XVIII, isso mudou. A família burguesa fechou-se em si mesma, dentro de casa. O lar virou um santuário e a criança o centro dos cuidados e das atenções. Foi o nascimento do sentimento de infância, dentro de um grupo que agora tinha como laços o afeto e o prazer da convivência. Se a criança é o eixo do sentimento moderno de família, ela não pode ser má. Eis o tabu.
Desde que a novela das 9 da TV Globo, Viver a vida, foi ao ar, em setembro do ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro acompanha de perto a personagem Rafaela. A menina, vivida pela atriz mirim Klara Castanho, de 9 anos, desagradou à Justiça. O autor, Manoel Carlos, foi notificado. No documento, um pedido para que ele tenha "cuidado ao elaborar a personalidade de personagens cujos atores são menores de idade". Na trama, Rafaela é uma menina mimada, que, para defender seus interesses, faz chantagem com uma amiga de sua mãe. Rafaela não pratica a maldade sem motivações concretas ou demonstra curiosidade mórbida. Ainda assim, o Ministério Público considera a personagem pouco adequada. Criança, aparentemente, não pode ser vilã.
As escolas, porém, desmentem isso: elas costumam ser o palco diário das maldades das crianças com transtorno de conduta. A psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do best-seller Mentes perigosas, diz que crianças e adolescentes com esse distúrbio costumam estar por trás dos casos mais graves de bullying. Em maio, ela lançará Bullying - Mentes perigosas nas escolas, com foco na maldade infantil. "É típico do jovem com transtorno de conduta saber mentir e manipular para que os outros levem a culpa", afirma. Barbirato faz uma ressalva. "Pequenas maldades e mentiras são absolutamente comuns na infância. De cada 100, cerca de 97 têm comportamento normal e, ao amadurecer, saberão diferenciar o certo do errado e desenvolverão a empatia", diz.
Mas, e os 3% que faltam? Serão obrigatoriamente personalidades antissociais na vida adulta, seres sem empatia? Os especialistas são taxativos ao afirmar que não se cura transtorno de conduta. Ele será, no máximo, amenizado se tratado a tempo e houver sempre algum tipo de vigilância. Na maior parte dos casos, porém, isso não acontece. E o resultado de ninguém ter notado esses sinais durante a infância aparece de forma trágica. "Essa criança poderá ser um político corrupto, um fraudador, até um torturador físico ou emocional, chegando a um assassino em série", diz Ana Beatriz.
mas ele pode ser amenizado.
No último domingo, um exemplo extremo ocorreu na Pensilvânia, Estados Unidos. Jordan Brown, de apenas 11 anos, deu um tiro na nuca da namorada do pai, grávida de oito meses. O menino chegou a conseguir enganar a polícia dizendo que uma caminhonete preta havia entrado na propriedade da família. Mas a arma foi encontrada em seu quarto. A polícia não entendeu a motivação do crime. "Há casos em que a explicação é simplesmente uma curiosidade mórbida", afirma Ana Beatriz. "Todos nós, quando pequenos, temos essa curiosidade. Mas, por volta de 4 ou 5 anos, começamos a ter a percepção do outro. O que não acontece com quem tem o transtorno de conduta". A falta de tratamento dessas crianças é, muitas vezes, consequência da ignorância ou da falta de recursos. Mas não só. A estrutura familiar de hoje, com pais trabalhando fora o dia todo e com tendência a dar poucos limites aos filhos, favorece o desenvolvimento do transtorno de conduta. Qualquer criança que não é repreendida pelo pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada. Se ela tem uma tendência antissocial, não haverá amarras para esse comportamento.
O relato de um psiquiatra do Rio Grande do Sul mostra quanto é difícil pais assumirem a necessidade de tratamento dos filhos. Em 2008, ele teve como paciente R., de 11 anos. A menina colocara fogo na mochila de uma colega de turma. Repreendida por professores e pais, teve como reação apenas rir. No ano anterior, fizera o mesmo com o rabo do cachorro de uma prima. Questionada, disse apenas que a prima não merecia ter um cachorro. Durante o tratamento, R. afirmou ao psiquiatra que não nutria nenhum sentimento especial em relação aos pais. "Ela tinha um olhar frio e uma ironia extremamente precoce para sua idade. Não sentia culpa. R. me tratava como um empregado", diz o psiquiatra. Depois de um ano de tratamento, os pais acharam que ela estava melhor e poderia interromper as sessões. "Ela os manipulou - e disse a mim, explicitamente, que fingiria estar melhor e conteria seus atos. Contei a eles, mas não acreditaram em mim", afirma. R. jamais voltou a seu consultório.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Os 12 Passos do Criminoso de Colarinho-Branco
Sem Fundos
Rogério Tuma - Revista Carta Capital nº 568 de 21/10/2009
http://www.cartacapital.com.br/
dos criminosos de colarinho-branco.
Um economista, um psicólogo e um consultor estudaram o comportamento de grandes líderes que levaram empresas à falência. E descrevem a descida em doze degraus desses executivos até chegarem ao crime do colarinho-branco.
A revista International Journal of Business Governance and Ethics publicará, em 2010, artigo escrito por Ruth McKay, da Universidade de Carleton, Jae Fratzl, do Artworks Counselling and Psychotherapy em Ontário, e Carey Stevens, Ph.D. em psicologia clínica e sócia de uma empresa de consultoria em Ottawa, todos do Canadá, que se embrenha nos processos psíquicos dos responsáveis pelos maiores escândalos financeiros mundiais ocorridos em grandes corporações.
Os autores analisaram os crimes cometidos no Banco Barings e nas empresas Adelphia, HealthSouth, Tyco, WorldCom/MCI, Xerox e muitas outras. Segundo os autores, a cultura das empresas e a influência dos líderes sobre seus subordinados fazem com que se forme um processo de doze fases, no qual o líder degrada seus conceitos morais e comportamento até cometer um crime. E em seguida o faz repetidamente até ser pego, ou até a empresa falir.
A psicopatologia do líder estelionatário, segundo os autores, é um processo, não algo premeditado nem puramente genético. Ocorre que o poder concentrado nas mãos do presidente da empresa ou do chefe de um setor é tão grande que acaba interferindo em seu conceito de honestidade e justiça. Torna-o, no início, apenas tolerante aos escorregões éticos de alguns até que ele próprio fica adito ao crime de colarinho-branco.
No primeiro degrau o perpetuador é contratado em uma posição de poder.
No segundo, a personalidade e as situações ambientais fazem com que ele perceba o seu poder e que pode usá-lo abusivamente.
No terceiro degrau, os fatores que levam o "todo-poderoso" a ser tolerante a atos moralmente questionáveis entram em ação e minam os seus conceitos de moral e de ética.
No quarto passo da descida, participantes passivos identificam uma oportunidade. A quadrilha já está formada.
Entre o quinto e o oitavo passo, todos os processos da atividade desonesta são escondidos dos demais funcionários da empresa e são "blindados".
Ainda no quinto passo, os parceiros são envolvidos no processo pelo líder. Na sexta fase da degradação, a quadrilha identifica os potenciais riscos de vazamento por meio de outros funcionários. Já no sétimo degrau, o líder identifica as fraquezas desses funcionários e a fragilidade de seus cargos – passa a ameaçá-los, fazendo-os calar ou largar a sua posição. No oitavo estágio, o assédio é descarado e o processo todo fica sob controle do criminoso.
Entre o nono e o décimo segundo passo, o crime se perpetua até que o líder é desafiado, interrompendo assim todo o processo, em geral tarde demais.
Na nona fase, os insaciáveis criminosos, mais seguros, passam a ficar menos cuidadosos e se arriscam mais na procura de outros atos mais lucrativos.
E então, na fase dez, o interesse de poucos e os valores éticos de outrem passam a gerar conflitos na mente de alguns dos quadrilheiros.
No décimo primeiro degrau, o líder perde o controle da situação e a informação vaza. Soa o alarme.
Na última fase do processo, o golpe é totalmente descoberto e o líder, desmascarado. Nessa hora ou o chefe da quadrilha nega até o fim o envolvimento ou entrega todos os envolvidos e os detalhes do crime, na busca pelo perdão.
Segundo os autores, o que torna um líder criminoso não é só a sua personalidade, mas a cultura da empresa, muitas vezes injusta com os funcionários e clientes e desonesta com a competição.
Para sabermos mais detalhes, precisaremos esperar até 2010, quando o artigo será publicado. Para quem nem poderia imaginar que existisse uma publicação sobre ética em negócios, no entanto, já temos uma lição: "Cada empresa tem o Nick Leeson (o cara que quebrou o Barings) que merece".
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Marcadores: psicopata
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Fique atento! Estamos convivendo com psicopatas!
Iuri Ribeiro - CanalRH em Revista - ano 2009 - nº 72 - setembro/2009
http://www.canalrh.com.br/revista/
Como leões, que procuram os locais onde há água porque sabem que ali existem animais vulneráveis saciando sua sede, os psicopatas se inserem no meio empresarial. Caminhando contra o vento, se escondendo por trás de uma verve de carisma e comunicatividade, eles encontram na savana corporativa um ambiente ideal para suas investidas. Cabe a profissionais e empresas ficarem alertas e se prepararem devidamente para não se tornarem as próximas presas desavisadas. Para ajudar nessa sentinela, conversamos com o psicólogo canadense Robert Hare, responsável por boa parte do que se entende atualmente sobre a psicopatia humana nas empresas e criador de uma escala hoje utilizada em todo o mundo para medir diferentes níveis de psicopatia. Coautor do livro Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work (Cobras em Ternos: quando psicopatas vão ao trabalho), Hare esclareceu ao CanalRh algumas questões que envolvem esses predadores sociais e o ambiente corporativo. Confira os principais pontos citados pelo especialista.
Como identificar um psicopata na empresa
É como um médico identifica uma gripe. Existem procedimentos e instrumentos próprios. Nós desenvolvemos um método para identificar pessoas com o potencial para causar problemas numa organização. O problema é que muitas empresas não utilizam instrumentos para isso, preferindo os métodos tradicionais de entrevista.
O que fazer quando se detecta um trabalhando na companhia
Não posso dar um conselho. A empresa deve decidir de acordo com as implicações de sua decisão. A pessoa pode, por exemplo, ameaçar processar ou intimidar de outras maneiras. Talvez uma simples recolocação do profissional a uma posição diferente possa funcionar. Não há um conselho geral que eu possa dar. As companhias devem decidir de acordo com suas características.
Técnicas tradicionais de Rh favorecem sua existência
As empresas não tomam muitas providências. Utilizam as técnicas tradicionais de recursos humanos, com testes e entrevistas. Mas esses não são métodos desenhados para identificação de indivíduos psicopáticos. Eles têm facilidade em convencer seus entrevistadores de que são ótimos candidatos. E muitas instituições nem ao menos conferem os currículos com cuidado. O candidato tem boa aparência, expressa-se e coloca-se muito bem, e o RH, às vezes, não se preocupa em checar as referências, para descobrir o que a pessoa fez antes e por que ela saiu de seu último emprego.
E o que deveriam fazer
Não existem sinais específicos para se procurar; o que você tem de fazer é conseguir o máximo de informações possível sobre o candidato. E se o cargo for muito importante, envolvendo poder e controle financeiro, é preciso ter certeza absoluta de que escolheu a pessoa certa. Antes de comprar um carro, você pesquisa. Pergunta a outras pessoas sobre o automóvel, busca, enfim, dados e avaliações na internet... Por que então não fazer o mesmo quando se está contratando?
Psicopatas versus fraudes
Eles podem estar envolvidos em fraudes, furtos, podem também criar um ambiente hostil entre funcionários. Além de práticas profissionais, decisões, que podem prejudicar a empresa. É fundamental lembrar que são indivíduos que estão preocupados somente com eles mesmos. Logo, veem-se como a pessoa mais importante dentro da companhia; os outros são secundários.
Há algo a aprender com eles...
Não sabemos ao certo se têm liderança. Eles de fato parecem ser bons líderes, porque a organização ou talvez a situação da economia em si lhes seja a ideal, uma vez que tomam decisões rapidamente, muitas vezes de maneira nada ética, até ilegal, mas que aparentemente funcionam, num contexto específico. Então eles são vistos como bons líderes, mas isso depende muito da situação. O que acontece é que, ao tentar ajudar a si mesmo, o psicopata pode acabar ajudando a empresa. Por exemplo, quando o mercado de ações está subindo constantemente, até pessoas como Bernard Madoff (responsável por uma das maiores fraudes dos últimos tempos nos EUA) parecem boas. Qualquer um pode ganhar dinheiro e dar uma aparência de sucesso a uma empresa, se o mercado estiver bom e as condições corretas. O verdadeiro teste é o que acontece quando as condições mudam. Madoff acabou indo para a cadeia quando isso ocorreu.
O ambiente corporativo é atraente para eles
Porque é lá que reside toda a ação. Eu uso o exemplo de um leão nas planícies africanas: eles vão aos locais onde há água, pois sabem que lá estão os animais. Os psicopatas vão onde existe ação. E, financeiramente, a ação está em grandes corporações. Eles sentem uma atração natural por organizações, particularmente por aquelas em que as regras não são muito rígidas, que estão sempre em mudança, ou onde a regulamentação do governo é fraca.
Faltam dados científicos
Eu acho que sim. Não se sabe ao certo quantos psicopatas há hoje nas companhias, pois não há pesquisa suficiente. A maioria das empresas não tem interesse em fazer uma pesquisa sistemática, científica, sobre as pessoas em seus quadros. Acho que há diversas razões para isso, uma delas é que as instituições, na verdade, não querem saber dessas pessoas, pensando em eventuais riscos legais.
Há empresas com comportamento psicopata
Há um documentário, The Corporation, no qual sou entrevistado e concordo que há algumas empresas com comportamento muito similar ao de psicopatas. Não podemos descrever uma companhia como psicopata, mas podemos dizer que seu comportamento se encaixa na definição de psicopatia.
Então, existem empresas que se parecem muito com psicopatas?
Sim, certamente. São todas assim? Não. Algumas empresas são altruístas, preocupadas com o bem comum. Outras são predadoras gananciosas, egoístas e sem ética. Como psicopatas.
A sociedade não trata seus psicopatas
É muito difícil. Basta ver o que acontece com os escândalos financeiros recentes ao redor do mundo. Como tratamos? Nós não tratamos. Nos Estados Unidos, centenas de bilhões de dólares foram perdidos por incompetência, fraude e falta de preocupação. E nada acontece às pessoas que cometeram esses crimes, o governo simplesmente oferece mais dinheiro. Então, qualquer sugestão que eu der provavelmente não surtirá muito efeito. Porque o problema é tão complexo e tão difuso, com tantas pessoas envolvidas nesse comportamento antiético, quase criminoso, que é muito difícil rastrear e resolver tudo. Não se trata simplesmente de descobrir que pessoas, na empresa, estão criando os problemas nem de que empresas estão criando problemas, pois a questão é muito mais ampla do que isso. Um banco, por exemplo, pode descobrir que um de seus diretores está desviando dinheiro. Mas, muitas vezes, esse banco não leva o caso ao tribunal, limitando-se a demitir, mudar de cargo ou escrever uma carta para reposicionar o profissional no mercado. Isso porque o banco não quer tornar o caso público. Não quer que as pessoas pensem que existem, em seu banco, indivíduos psicopatas. Então nem ao menos ficamos sabendo.
Faltam recursos para lidar com o problema
A sociedade não está bem-equipada para lidar com essas pessoas. Nossas leis, nossas tradições e nossos critérios não são efetivos para isso. O que se pode perceber com os enormes escândalos financeiros ao redor do mundo nos últimos anos. Quase ninguém foi preso, quase ninguém teve de reembolsar as centenas de bilhões de dólares que sumiram. Não temos os recursos legais para lidar com isso. E é tudo articulado por indivíduos. Ou seja, se você é um psicopata nos negócios a vida pode ser muito boa. Um passo à frente das leis Sempre haverá um ambiente bom para eles. Não importa o que fazemos. Podemos desenvolver novas leis que eles vão encontrar novas maneiras de conseguir o que querem. São como todos os criminosos. É muito difícil conter a atividade criminosa completamente, já que os criminosos sempre estão um passo à frente da lei.
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