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quinta-feira, 2 de julho de 2015
6 motivos para plantar uma árvore
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Drauzio Milagres
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Marcadores: água, ar-condicionado natural, árvore, ciclo da água, clima, erosão, fauna, plantar árvore, poluição, preservar a fauna, proteção natural, proteger o solo, reduzir a contaminação, sombra
domingo, 28 de outubro de 2012
Rachel Beckwith - (da série: Pessoas que fazem diferença nesse mundo)
Pessoas que fazem a diferença nesse mundo.
Rachel Beckwith (foto abaixo) fez um pedido no seu nono aniversário. Ela queria levantar US$ 300 para doar para a ONG Charity Water para que 15 pessoas pudessem ter água limpa para beber.
Ela escreveu no site: "No dia 12 de junho de 2011, vou fazer 9 anos. Descobri que milhões de pessoas não vivem até seu quinto aniversário. E por que? Porque elas não têm acesso à água limpa e segura. Por isso estou celebrando meu aniversário de maneira diferente. Estou pedindo para todo mundo que eu conheço que doem à minha campanha em vez de me dar presentes no meu aniversário".
Faltou pouco, ela conseguiu somente US$ 220. Ela disse para sua mãe que iria se empenhar mais no ano seguinte.
Um mês depois ela foi morta em um grave acidente de carro. Pessoas do mundo inteiro ouviram sobre seu pedido de aniversário, e então começaram a doar.
Alguns meses depois, mais de US$ 1,2 milhões foram arrecadados. Um ano depois de sua morte, a mãe de Rachel junto com seus avós foram pra Etiópia conhecer algumas pessoas que Rachel ajudou. Assista aqui.
Rachel agora ajuda mais de 60.000 pessoas em mais de 100 vilarejos (veja fotos abaixo), que agora podem beber água limpa e potável, tudo por conta de um pedido de aniversário e do poder da transformação das palavras.
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Drauzio Milagres
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domingo, 5 de agosto de 2012
A Nova Pirâmide da Alimentação Saudável - Walter C. Willett
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Drauzio Milagres
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08:22
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Marcadores: A nova pirâmide da alimentação saudável, água, alimentação saudável, atividade física, exercício físico, pirâmide alimentar, Walter Willett
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Veja a quantidade de água que consumimos sem perceber
Veja a quantidade de água que consumimos sem perceber
Vista-se - 15/02/2011
http://vista-se.com.br/
Excelente infográfico do site Planeta Sustentável e reafirmando que
os produtos de origem animal são nocivos ao planeta.
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Drauzio Milagres
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08:08
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Marcadores: a água que consumimos sem perceber, a água que você não vê, água, consumo de água, consumo de água potável, nosso consumo de água, produtos de origem animal, vegetarianismo
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Água Tratada Naturalmente
Thiago Romero - Agência Fapesp - 14/8/2008
http://www.agencia.fapesp.br/materia/9277/especiais/agua-tratada-naturalmente.htm
Pesquisa dá origem a sistema de tratamento de esgoto doméstico que utiliza plantas ornamentais, pedra brita e bambu.
O engenheiro civil Luciano Zanella desenvolveu um sistema de tratamento de esgoto doméstico que associa a beleza das plantas com o bom desempenho na purificação de efluentes de produtos naturais.
O sistema utiliza espécies ornamentais fixadas em pedra ou bambu colocados sobre uma camada de terra. No recipiente, a água passa pelos espaços entre as pedras (ou anéis de bambu), que, com a ajuda das raízes das plantas, fazem a filtração.
O estudo foi feito como trabalho de doutorado, defendido na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo Zanella, pesquisador do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento, vinculado ao Centro Tecnológico do Ambiente Construído do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o dispositivo é indicado para o tratamento complementar ao esgoto doméstico, após esse ter passado por uma primeira etapa de purificação para remoção dos resíduos mais pesados.
Em testes realizados na Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, o engenheiro utilizou seis tanques de 2 mil litros cada. Os tanques receberam amostras de esgoto que já tinham passado por um primeiro tratamento na faculdade, sendo que em três recipientes foram adicionadas pedras brita nº 1 até a borda e, nos outros três, anéis de bambu.
"A eficiência média de remoção de sólidos em suspensão foi de cerca de 60% para os tanques com brita e de 33% para os tanques com bambu. Os valores médios de matéria orgânica foram de 22 miligramas por litro (mg/l), com 60% de eficiência de remoção, para os tanques de pedra brita, e de 36 mg/l, com 33% de eficiência de remoção, para os construídos com leito de bambu", disse Zanella à Agência FAPESP. O esgoto que saía da estação apresentava valor médio de matéria orgânica de 54 mg/l.
Os resultados médios obtidos para outro parâmetro de qualidade da água, demanda química de oxigênio (DQO), que mede indiretamente a carga de matéria orgânica contida na amostra, foram de 63,9% para os dispositivos com brita e plantas mistas e 55,8% sem o uso de plantas. No caso dos anéis de bambu, os índices foram de 29,7% e 20,4%, respectivamente.
Segundo o pesquisador, o sistema mantém o padrão estético dos jardins, diminuindo os níveis de rejeição da população para os dispositivos de tratamento de efluentes. Podem ser utilizadas diversas espécies de plantas, entre as quais copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), papiro (Cyperus papyrus) e biri (Canna edulis), que colaboram com o tratamento do esgoto ao mesmo tempo em que absorvem nutrientes como fósforo e nitrogênio para crescer com qualidade.
"A planta cresce em cima do esgoto, que serve como uma espécie de adubo natural para as espécies. O sistema lembra o processo de hidroponia acrescido da ação de microrganismos. Outra vantagem é que ele não necessita de nenhum tipo de produto químico ou eletricidade", disse Zanella.
Por ser considerado de baixo custo, o sistema é considerado ideal para pequenas propriedades. A água gerada pode ser utilizada para a irrigação de plantações e as plantas podem servir como uma fonte de renda extra pela exploração comercial das flores e fibras vegetais.
"Em uma população rural, por exemplo, seria possível plantar espécies ornamentais para venda. As fibras do caule do papiro, uma das plantas que melhor se adaptaram ao sistema, também podem ser usadas para artesanato na confecção de produtos como papel ou luminárias", disse.
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Drauzio Milagres
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Marcadores: água, água tratada, água tratada naturalmente, DQO, esgoto, esgoto doméstico, filtração, hidroponia, meio ambiente, purificação de efluentes, remoção de sólidos, remoção dos resíduos
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Água poluída mata mais que violência
Água poluída mata mais que violência
Reuters - Plantão Info - 22/03/2010
http://info.abril.com.br/
O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.
Abidjan - A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU.
"A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).
Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.
O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.
Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.
A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."
O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.
Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.
"Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner, "O esgoto está literalmente matando pessoas".
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Drauzio Milagres
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Marcadores: água, água poluída, meio ambiente, poluição
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Que em 2009 você...
(dê dois cliques sobre a imagem para vê-la ampliada)
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Drauzio Milagres
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Deixe de voar de avião nas férias
Peter Moon - Mark Lynas - Revista Época nº 532 de 28/07/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI8836-15295,00-DEIXE+DE+VOAR+DE+AVIAO+NAS+FERIAS.html
O vencedor do principal prêmio para livros de ciência dá seis estratégias para conter o aquecimento global.
Se a temperatura média da terra aumentar 6 graus célsius, o planeta sofrerá a pior extinção em massa dos últimos 250 milhões de anos. Esse é o pior dos cenários descritos pelo jornalista inglês Mark Lynas em Seis Graus - Nosso Futuro num Planeta Mais Quente, da National Geographic Society (ainda não lançado no Brasil), escolhido o melhor livro de ciência de 2008 pela Royal Society of London, a mais tradicional das sociedades científicas do mundo. O livro foi transformado no documentário S.O.S. - Aquecimento Global, transmitido em março pelo National Geographic Channel. Lynas viajou pelo mundo mostrando os efeitos das mudanças climáticas no meio ambiente. Baseado em estudos científicos, ele diz o que pode acontecer com o planeta - e dá sugestões para ajudarmos a preservá-lo.
Revista Época - Por que o título Seis Graus?
Mark Lynas - O livro descreve os diferentes cenários, e suas conseqüências para o meio ambiente e a humanidade, que podem ocorrer caso o aquecimento da Terra eleve a temperatura média global em algo entre 1,5 e 6 graus célsius. Não são previsões pessimistas. São realistas, baseadas em estudos científicos.
RE - O que ocorrerá se a temperatura subir em média 1 grau célsius?
Lynas - Isso com certeza acontecerá. Desertos invadirão o centro dos Estados Unidos. As perdas para a agricultura americana e a canadense serão severas. Na Tanzânia, as neves do Kilimanjaro, a maior montanha da África, desaparecerão. A redução das geleiras se acelerará em todo o mundo, inclusive nos Andes. No Atlântico, a corrente do Golfo, que leva as águas mornas do Caribe até o Mar do Norte, pode inverter seu curso, tornando os invernos na Europa Ocidental mais frios. O gelo no Ártico desaparecerá no verão (fenômeno que já presenciamos). A elevação do nível dos mares extinguirá espécies raras no Pacífico e atingirá duramente a Grande Barreira de Corais, na Austrália.
RE - O que acontecerá no Brasil?
Lynas - Uma coisa que já ocorreu foi o surgimento de ciclones extratropicais. O primeiro foi o Furacão Catarina, que atingiu o sul do Brasil em 2004. Mas a principal questão para vocês é o futuro da Amazônia. Se a temperatura subir 2 graus célsius, é provável que a floresta desapareça, destruindo o maior reservatório de biodiversidade do planeta. Projeções sugerem que o centro do Brasil se tornará uma savana seca ou até um deserto, com temperaturas muito altas e pouca chuva. As conseqüências serão globais. A Amazônia funciona como uma bomba-d'água gigante e influencia o clima de todo o planeta. Na eventualidade de um aquecimento extremo, o que é hoje o centro da Bacia Amazônica será engolido pelas águas do Atlântico, assim como uma língua de terra que vai do sul do Brasil até o Pantanal.
RE - E se a temperatura mundial subir 6 graus célsius, o pior cenário de todos?
Lynas - Aí será a catástrofe. As calotas de gelo da Antártica e da Groenlândia derreterão. O nível dos mares subirá entre 60 e 70 metros. Muito antes disso, com um aumento entre 3 e 4 graus célsius, o mar já terá engolido ilhas inteiras na Oceania, assim como a Flórida. Mas esse será um dos menores desafios da humanidade. Uma elevação de 6 graus célsius provavelmente destruirá a maioria da vida na Terra. Será a pior extinção em massa dos últimos 250 milhões de anos, pior que a provocada pela queda de um asteróide há 65 milhões de anos, que acabou com os dinossauros. Em quanto tempo isso pode acontecer é uma questão em aberto. Mas será bem mais de um século.
RE - Houve uma era em que o planeta era 6 graus célsius mais quente que hoje.
Lynas - Sim, no fim do período permiano, há 251 milhões de anos, quando se deu a pior extinção registrada. Até 95% das espécies desapareceram. O registro geológico sugere que aquela extinção esteve associada a uma elevação de 6 graus célsius na temperatura do planeta. Decorrido tanto tempo, é difícil saber com certeza o que aconteceu. Parece que um grande efeito estufa, com acumulação de gás carbônico na atmosfera, foi aquecendo os oceanos até atingir o solo marinho. Quando isso aconteceu, imensas quantidades de metano (gás que é resultado da decomposição de sedimentos orgânicos depositados no subsolo oceânico) foram liberadas. O metano subiu à superfície e, ao ingressar na atmosfera, criou um megaefeito estufa. Sem falar no fato de que o metano é combustível. Uma concentração de 5% de metano no ar pode, com um raio, gerar uma explosão.
Se a temperatura subir 2 graus célsius, é provável que a floresta desapareça".
RE - No tempo dos dinossauros, as temperaturas eram ainda mais altas.
Lynas - No período cretáceo, entre 145 e 65 milhões de anos atrás, as temperaturas superaram a barreira dos 6 graus célsius acima da média atual. Mas, como o planeta vivia imerso num efeito estufa havia muito tempo, as espécies se adaptaram a um mundo bem mais quente. Havia florestas na Antártica e as águas do Ártico eram quentes como as do Mediterrâneo.
RE - A subida do nível dos mares já é realidade. Quais países sofrem com ela?
Lynas - Tuvalu, por exemplo, é um país-ilha no Pacífico cuja população está emigrando para a Nova Zelândia. Daqui a um século, Tuvalu desaparecerá. O mesmo acontecerá com Bangladesh. Diversas ilhas no golfo de Bengala estão sendo engolidas pelo Oceano Índico. Suas populações estão fugindo.
RE - Em que mundo uma criança de 6 anos viverá quando tiver 60 anos?
Lynas - Depende das decisões que seus pais tomarem. As temperaturas daqui a 54 anos dependem das decisões que todos tomarmos hoje, com relação a nosso consumo de energia e sua conseqüente liberação de gás carbônico na atmosfera. A única certeza hoje é que o mundo será muito mais quente. É inevitável. A humanidade enfrentará mais problemas relacionados com a agricultura e as secas. Vastas populações terão de se mudar por causa das alterações climáticas. Serão os refugiados do clima.
RE - Cite seis coisas que qualquer pessoa deve fazer para combater as mudanças climáticas.
Lynas - A primeira é deixar de voar nas férias, por causa da enorme contribuição da aviação civil aos gases do efeito estufa. Eu já deixei de fazer isso há dez anos. A segunda medida é, em viagens de negócios, sempre que possível ir de trem ou de ônibus. A terceira medida é abandonar o carro e andar ou usar o transporte público. A quarta, nos países frios, é reduzir o aquecimento das casas. A quinta atitude: só usar eletricidade produzida por fontes renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a dos ventos. A sexta e última medida é convencer os membros de sua comunidade a fazer o mesmo e eleger políticos que defendam essas políticas. É a medida mais importante de todas.
RE - Americanos e chineses mudarão seu padrão de consumo de energia?
Lynas - A China é responsável por 5% das emissões globais de gás carbônico, e os Estados Unidos por 20%. Quem precisa dar o primeiro passo são os americanos, deixando de lado seus carros. Quanto à China, seus líderes compreendem muito bem que o país já está sofrendo o impacto das alterações do clima. É uma questão de opção. Eles precisam decidir se prosseguirão num padrão de desenvolvimento sedento de energia como o do Ocidente ou se adotarão novas tecnologias renováveis.
RE - Se Barack Obama vencer as eleições presidenciais, ele trabalhará para reduzir as emissões nos Estados Unidos?
Lynas - Claro que sim! É o cenário dos meus sonhos. De qualquer forma, tanto Obama quanto McCain têm posições claras de combate ao efeito estufa. Qualquer que seja o presidente, ele implementará programas de redução de emissões. Será um rompimento claro com a política da administração Bush.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sexo Verde
Thomaz Wood Jr. - Revista Carta Capital nº 517 de 15/10/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=2362
Recentemente, circulou pelo mundo virtual um decálogo de práticas sexuais criado pelo Greenpeace. Se o prezado leitor havia se entusiasmado com o vídeo da campanha Forest Love, estrelado por plantas que se acariciavam sensualmente, e também produzido pela decana ONG, então chegou o momento de levar a luta pelo meio ambiente para uma nova frente: sua cama.
Comece pela questão energética. Apague as luzes e dê sua contribuição para a preservação da camada de ozônio. Mais sexo no escuro significa menor consumo de energia. No entanto, se o leitor é do tipo visual, que precisa ver para ter, a solução é simples: basta transar de dia. Resolvida a matriz energética, enfrente a não menos crítica questão da água. Afinal, além do petróleo, a água também está se tornando um bem caro e raro. Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água limpa. Solução: banho a dois. A natureza agradece.
O casal gosta de temperar sua paixão com frutas? Ótimo, nada mais natural. Mas não deixem de observar a procedência genética dos suprimentos. Afinal, sabe-se pouco sobre os efeitos do uso de alimentos geneticamente modificados sobre a saúde e, menos ainda, sobre o seu uso em atividades íntimas. Não corram riscos.
O mar inspira o romance? Excelente, mas não esqueça que, embora certas iguarias marinhas tenham fama de afrodisíacas, os oceanos estão sendo destruídos. A saída é apelar para a flora amazônica, rica em substâncias milagrosas. Mares limpos, consciência tranqüila e prazer vitaminado: combinação perfeita.
O leitor é do tipo que se entusiasma com acessórios? Perfeito, mas cuidado com os materiais. A produção de PVC, por exemplo, cria e libera dioxina, um dos componentes químicos mais tóxicos que existem. Prefira couro e borracha. Se o caso for de equipamentos de madeira, garanta a origem certificada e o selo verde. Afinal, você não quer ver seu prazer ligado ao desmatamento da Amazônia. A ocasião pede o uso de lubrificantes? Tudo bem, mas cuidado com os derivados de petróleo. As empresas petrolíferas estão destruindo o planeta, mas você não precisa fazer o mesmo. Opte por similares naturais.
O Greenpeace nasceu no início da década de 1970 para se tornar a mais conhecida organização de defesa do meio ambiente do mundo. No início dos anos 1990, a organização chegou a contar com quase 5 milhões de membros. Hoje, são quase 3 milhões, um número ainda impressionante. América Latina e Ásia, regiões nas quais o desenvolvimento econômico mais ameaça o meio ambiente, estão no centro de seu alvo estratégico.
Durante muitos anos, a organização foi marcada pela personalidade de David McTaggart, um canadense de origem escocesa. Ele era fascinado pelo Sul do Pacífico, tinha um pequeno barco e velejava de ilha em ilha. Em 1972, fez contato com o Comitê Não Faça Onda, que protestava contra os testes nucleares franceses no Atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. McTaggart aderiu à causa e, rapidamente, tornou-se seu mais fiel guerreiro. Seus enfrentamentos com os franceses lhe renderam algumas escoriações e fama mundial.
Sob seu comando, Não Faça Onda transformou-se em Greenpeace, galvanizou milhares de indivíduos ao redor do mundo em torno da causa ambiental e deu origem a um estilo espetacular de ação. Sua estética sempre explorou a audácia, o choque e o confronto. Seus meios sempre foram a comunicação de impacto e a publicidade.
Com os anos, o Greenpeace cresceu e se internacionalizou. Tornou-se, segundo alguns observadores, grande e complexo demais para uma organização cuja imagem ainda era a de um grupo de idealistas em botes de borracha enfrentando inimigos poderosos para salvar baleias e protestar contra o lixo radioativo: os "guerreiros do arco-íris". McTaggart deixou o comando e retirou-se para uma fazenda italiana em 1991.
Como outras organizações similares, o Greenpeace procura manter sua identidade e seus valores diante de um mundo em transformação. Seus métodos espetaculares perderam força em uma sociedade dominada pelo espetáculo do consumo. Sua retórica foi absorvida pelo mundo corporativo e adotada por seus mais tradicionais inimigos. Algumas companhias petrolíferas agora se declaram campeãs da causa das energias limpas. A energia nuclear deixou de ser o bicho-papão dos anos 1970 e até fabricantes de tabaco hoje publicam balanços sociais. Os fatos continuam milhas náuticas atrás do discurso, mas fatos são pouco relevantes na sociedade do espetáculo. Felizmente, o lema "faça amor, não faça a guerra" continua atual.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Filtro completo em um canudinho
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/filtro_completo_em_um_canudinho.html
Lifestraw: É um sistema pessoal de filtragem que torna
potável a água cheia de microorganismos causadores de diarréia.
Às vezes, as tecnologias mais simples têm o maior impacto na vida das pessoas. Veja como exemplo o sistema de filtragem móvel da empresa suíça Vestergaard Frandsen, batizado de LifeStraw ("canudo da vida"). É um tubo de plástico azul – mas muito mais grosso que um canudinho comum – contendo filtros que tornam potável a água contaminada com microorganismos que provocam cólera, febre tifóide e diarréia.
Os filtros, fabricados em resina halógena, matam quase 100% das bactérias e cerca de 99% dos vírus que passam pelo LifeStraw. A University of North Carolina em Chapel Hill testou o canudo com uma amostra de água contendo as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, e mais iodo e prata. Os resultados indicam que o LifeStraw filtrou todos os contaminantes a níveis em que não representam mais um risco à saúde de quem ingere a água.
No entanto, o canudo não filtra metais pesados como ferro ou flúor, nem remove parasitas como a giárdia ou o criptosporídio, apesar de o CEO da empresa, Mikkel Vestergaard Frandsen, afirmar que há uma versão do LifeStraw disponível para grupos de ajuda humanitária em Bangladesh e na Índia capaz de filtrar arsênico.
Com menos de 25 cm de comprimento, o canudo pode filtrar até 700 litros de água - estimativa do consumo anual de uma pessoa. O LifeStraw deve ser jogado fora quando seus filtros ficam entupidos demais para permitir a passagem de água, o que acontece geralmente após um ano de uso.
O sucesso do sistema pessoal de filtragem levou a Vestergaard Frandsen a lançar no começo deste mês o LifeStraw Family, um purificar microbiológico instantâneo que fornece cerca de 10 litros de água potável em uma hora, ou até 15 mil litros durante sua vida útil para uma família de seis pessoas. O LifeStraw Family foi projetado para filtrar sujeira, parasitas, bactérias e vírus, e estará disponível a partir de maio.
O próximo passo será promover a tecnologia do LifeStraw para que organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de ajuda humanitária passem a comprá-los e distribuí-los. Não se trata de uma tarefa fácil, já que a necessidade de água potável não é tão promovida como a prevenção contra a Aids ou a alfabetização em alguns países em desenvolvimento, explica Frandsen: "Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarréia".
No entanto, o LifeStraw foi apontado pela empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi como a principal "idéia que mudará o mundo", em uma competição recente de tecnologias com impacto na medicina, educação e ajuda humanitária. O grupo Vestergaard Frandsen recebeu US$ 50.000 da Saatchi, e mais US$ 50.000 em serviços da empresa de RP.
A Saatchi, que pertence ao Publicis Groupe SA, da França, elegeu o LifeStraw entre várias invenções. Entre eles estavam um controlador reutilizável para a distribuição de fluidos intravenosos; uma roda que pode ser dobrada para ser armazenada mais facilmente quando não estiver sendo usada em bicicletas e cadeiras de roda; um mostrador em 3-D que usa uma óptica especial e um programa de computador para projetar uma imagem parecida com um holograma da anatomia de pacientes com câncer, um laptop que gasta pouca energia, dedicado a crianças em países em desenvolvimento; um sistema de impressão para fabricar esqueletos de tecido para cultura de células; uma prótese visual que manda sinais diretamente para o cérebro; livros com trilhas sonoras para ajudar a educar adultos analfabetos sobre questões de saúde; um telefone que fornece cobertura para populações rurais pobres em países em desenvolvimento; e uma interface cérebro-computador criada para ajudar pessoas com paralisia a se comunicarem por sinais neurais.
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