sábado, 31 de maio de 2008

Carta de Berlim - Monumento aos Homossexuais Perseguidos



Carta de Berlim - Monumento aos Homossexuais Perseguidos

Flávio Aguiar - Agência Carta Maior - 29/05/2008
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15023


Inauguração de Memorial aos homossexuais perseguidos pelo nazismo evoca que a intolerância e o preconceito foram muito além daquele regime. Entre 1935 e o fim da Segunda Guerra Mundial, 50 mil homossexuais foram condenados por seu "crime". Cerca de 15 mil foram deportados para campos de concentração e entre 5 e 7 mil, assassinados.


Monumento aos Homossexuais Perseguidos
Michael Elmgreen e Ingar Dragset


Berlim - Na terça feira, dia 27 de maio, foi inaugurado em Berlim, no parque Tiergarten, um Memorial dedicado aos homossexuais perseguidos e mortos pelo regime nazista. O monumento, de autoria dos artistas Michael Elmgreen e Ingar Dragset, é bastante simples. Consiste num pilar cinzento com 1,9 m. de largura e 3,6 m. de comprimento. Na sua base há uma tela de tevê, onde se pode ver a cena (de filme) de dois homens se beijando.

O pilar, próximo também do Portão de Brandenburgo, fica em frente ao Memorial pelos Judeus da Europa Assassinados pelos Nazistas. Este consiste em quase 3 mil blocos também cinzentos, de altura variável, que formam uma espécie de labirinto de passagens perpendiculares umas às outras. Sob ele há uma mostra permanente com documentos, fotos e outras evocações dos judeus mortos nos campos de concentração e fora deles, durante a vigência do regime nazista.

À inauguração do monumento aos homossexuais compareceram o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, ele mesmo um homossexual declarado, e o Ministro da Cultura do governo federal, Bernd Neumann. Os artistas Michael e Ingar declararam que a forma do e a cor do pilar visavam o diálogo com as formas do monumento dedicado aos judeus, num modo de traçar um linque entre os dois.

Já havia desde há muito uma singela placa na estação Nollendorfplatz do metrô, evocando a perseguição e a morte dos homossexuais. Essa placa fica permanentemente decorada por um buquê ou uma coroa de flores. A escolha da estação se deve ao fato de que no bairro ao redor, Schöneberg, há uma grande concentração de residentes homossexuais. Entretanto a inauguração do monumento no Tiergarten foi saudada como uma homenagem justa, ainda que tardia, aos homossexuais perseguidos. Entretanto, ela trouxe à tona também lembranças incômodas, críticas e controvérsias.

A partir de 1933, quando assumiram o poder, os nazistas, além de perseguirem judeus, comunistas, os chamados "ciganos" (depois falarei deste nome, repudiado pelas comunidades concernidas), deficientes físicos e mentais, e outros grupos sociais e culturais, dedicaram-se a uma tenaz repressão dirigida contra os homossexuais. Os visados eram em grande maioria homens. O primeiro ato dessa perseguição foi o saque e destruição do escritório do Dr. Magnus Hirschfield, em 1933 mesmo. Os processos jurídicos formais começaram em 1935. Entre este ano e o fim da Segunda Guerra e do regime, 50 mil homossexuais foram condenados por seu "crime". Destes, 15 mil foram deportados para os campos de concentração. Estima-se o número de assassinados nestes campos entre 5 e 7 mil, mas pode ter havido mais.

Entretanto, o fim da Guerra não significou o fim do pesadelo. A lei passada sob o regime nazista, que punia a opção homossexual como crime, continuou vigente na nova República Federal da Alemanha! Entre 1945 e 1969 outros 50 mil homossexuais foram condenados pelo mesmo "crime"! Não havia mais deportações, campos de concentração e assassinatos em massa, mas ser homossexual continuava pondo fora da lei os que mantinham essa opção de vida.

Em conseqüência das revoltas estudantis de 1968, a partir de 1969 a aplicação da lei foi abrandada. Mas ela só foi revogada oficialmente em 1994! Assim mesmo, as marcas desse novo "muro" só começaram a ser apagadas em 2002, quando o governo de coalizão entre o Partido Social Democrata e o Partido Verde, liderado pelo chanceler Gustav Schröder, aboliu de vez a lei e seus efeitos, promulgando um "perdão" e uma anistia aos condenados.

Além das lembranças incômodas, a inauguração do monumento trouxe outras controvérsias. O presidente do país, Horst Köhler, foi criticado por não comparecer à inauguração, uma vez que comparecera à do Memorial dos Judeus Assassinados. Antes mesmo da inauguração houve críticas porque a projetada cena dos homens se beijando centrava a lembrança apenas no sexo masculino. Quanto a esta crítica, ficou acordado que de dois em dois anos a cena será trocada, abrindo espaço também para a evocação das mulheres.

Mas há outras controvérsias, de mais longo prazo e curso. O regime nazista dedicou-se com especial afinco ao extermínio de vários grupos sociais. Alguns já foram citados acima; a eles devem se somar ainda evangélicos, sobretudo da religião Testemunhas de Jeová, e os prisioneiros de guerra soviéticos, que eram sistematicamente assassinados. Originalmente, houvera a intenção de erigir um monumento a todos eles, em conjunto. Mas logo levantou-se a opção de criar um memorial específico para os judeus, dado o tamanho do extermínio (e certamente a culpa herdada pelos sobreviventes e as novas gerações alemãs), o que acabou prevalecendo.

Imediatamente colocaram-se as opções de também se erigirem dois monumentos: um dirigido aos Romas e Sintis (dois grupos que são reunidos habitualmente sob o nome genérico de "ciganos", por eles repudiado como pejorativo), que está em construção; e o outro, aos homossexuais, que foi inaugurado.

Estão em aberto os temas referentes aos outros grupos. Dos evangélicos, que eu saiba, até o momento não houve manifestação. Quanto aos portadores de deficiência, foram 300 mil mortos durante o nazismo, sendo 70 mil nas câmaras de gás. Houve inclusive os que foram mortos durante ou depois de "experiências científicas" que eram praticadas com eles. Atualmente há uma placa em sua homenagem atrás do prédio da Filarmônica de Berlim, perto da renovada Potsdammer Platz e nos lindes do Tiergarten.

Mas as associações dos portadores de deficiência se manifestaram no sentido de que essa placa é suficiente, levantando um outro aspecto da questão: a pulverização das homenagens. Há algo significativo nessa discussão: se a memória do nazismo não estaria ela própria sendo "pulverizada" nessa multiplicação de monumentos específicos. Assim iria se esmaecendo a idéia de que o nazismo foi em primeiro lugar um movimento que cresceu como alternativa repressora à perspectiva da ascensão do comunismo, com apoio, inclusive, de capitalistas no interior e fora da Alemanha, e de que o nazismo formava um corpo de doutrina unificado, e que ele próprio consistiu num "crime contra a humanidade", não apenas contra grupos específicos, apesar de haver os grupos que foram vítima de genocídio, isto é, tentativa de extermínio coletivo, na definição da ONU.

Restam as questões relativas aos soldados soviéticos e aos comunistas e demais opositores políticos do regime, também perseguidos e aniquilados. Os soldados soviéticos têm seu memorial, embora não específico para os mortos em campos de concentração. No parque de Treptow há um cemitério gigantesco, onde estão enterrados os corpos do milhão de militares da URSS que morreram na tomada – no fim de contas – de Berlim, quando e onde a Guerra terminou.

Quanto aos comunistas e opositores políticos, a questão é mais complexa. A lembrança dos comunistas sob o nazismo (de que se fala, sem dúvida) é toldada pelo controverso regime da RDA (A República Democrática da Alemanha, ou Alemanha Oriental), que se finou entre 1989 (queda do muro de Berlim) e 1991 (ano da reunificação alemã e do fim da ocupação militar pelos soviéticos e pelos aliados). De um lado, há uma grossa camada de lembrança de seu caráter repressivo, constantemente propagada em toda a parte: a Stasi, a polícia política do regime, era de fato das mais eficientes e odiadas do antigo Leste político europeu, inclusive nos outros países. De outro, existe uma crosta fina e sussurrada de nostalgia em relação a suas políticas sociais, diante das políticas no fim de contas também excludentes por aqui, do capitalismo triunfante da Guerra Fria. Causou um certo incômodo perplexo pesquisa recente mostrando que os jovens da antiga Alemanha Oriental lembravam, sobretudo, do tempo em que ela existia como um mundo onde seus pais tinham... emprego garantido, e eles, por tabela, também teriam, coisa que hoje foi pulverizada como certeza.

Os demais partidos políticos na Alemanha apontam dedos acusadores para o novo partido, a Linke (a Esquerda), em função de ex-comunistas da RDA estarem nas suas fileiras. Fala-se até que membros da Stasi estariam neste partido. De todo modo, para além dos monumentos oficiais, a questão dos comunistas voltará à baila na Alemanha e na Europa. Em seu novo filme, quarto da série, o incansável Indiana Jones, enquanto busca seus balangandãs arqueológicos, tem de enfrentar os comunistas soviéticos. Isso vai dar pano para manga: os comunistas russos já pediram um boicote ao filme, dizendo que além de deslustrar a imagem histórica do partido, ele agride a própria "russidade" dos russos. A CNN já deu uma reportagem em que entrevista jovens em Moscou dizendo que não se sentem agredidos não, porque o comunismo é coisa do passado, etc. Mas se a CNN se mobilizou para ir atrás dessas declarações, é porque a fumaça levantada está começando a arder nos olhos de alguém.

Voltando a Berlim e ao monumento recém inaugurado: a capital alemã tem hoje uma das maiores, melhores e mais divertidas paradas gay do mundo inteiro, parece que a segunda em tamanho depois da de S. Paulo. Vem gente da Europa toda, e como na capital paulista, ela se transformou numa festa ecumênica da cidade. Esta é, sem dúvida, a melhor homenagem que se pode fazer à memória dos homossexuais perseguidos da Alemanha e do mundo inteiro, no passado, no presente, e para neutralizar todas as perseguições e intolerâncias no futuro.








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O Estado Laico Venceu



O Estado Laico Venceu
Luiz Antonio Cintra & Phydia de Athayde - Revista Carta Capital nº 498 de 04/06/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1047


Ainda são incertos os avanços terapêuticos do uso de células-tronco de embriões de seres humanos no tratamento de doenças degenerativas ou em transplantes de órgãos, duas frentes de estudo tidas como promissoras pelos especialistas. Certo é que a decisão a favor das pesquisas científicas na área serviu para reafirmar a separação entre o Estado laico e as diversas religiões, a começar pela Igreja Católica, conforme prescreve a Constituição Federal. Um bom motivo para a quinta-feira 29 entrar para os anais da história, como anteciparam alguns ministros do STF, já que se tratou de avaliar a proteção jurídica à vida, cuja inviolabilidade é garantida pelo texto constitucional.

Para além dos aspectos religiosos, também pesou – e muito, segundo alguns ministros – a pressão da indústria de biotecnologia, de olho nas possibilidades econômicas embutidas na decisão. Como no caso das patentes de medicamentos que poderão ser desenvolvidos a partir das pesquisas com células-tronco. Também houve quem visse no resultado um movimento rumo à liberação do aborto no País.

Em mais de uma ocasião os ministros deixaram entrever o peso da responsabilidade que lhes coube. Pela primeira vez na história da instituição uma audiência pública foi convocada para discutir um processo. Em abril de 2007, 30 especialistas – a maioria biólogos e médicos, mas também alguns advogados especializados em direitos humanos – foram a Brasília prestar esclarecimentos, dada a complexidade do tema.

Diante de um plenário lotado e uma audiência poucas vezes vista pelo Supremo, os 11 ministros se dividiram. Seis rejeitaram completamente a Ação Direta de Inconstitucionalidade, ajuizada em 2005 pelo então procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, poucos meses após a autorização dada pelo Congresso. Fonteles argumentou que o artigo 5º da Lei de Biossegurança ia contra o espírito da Constituição, pelo fato de as pesquisas matarem o embrião ao recolher o material genético, o que equivale à realização de um aborto. O procurador contou com o apoio imediato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que neste ano incluiu o tema em sua tradicional campanha anual. Na mídia, juristas e alguns poucos biólogos e médicos também argumentaram a favor da tese vencida.

Cinco ministros foram favoráveis à constitucionalidade do artigo 5º, e portanto a favor da liberação das pesquisas, porém mediante a imposição de restrições. A intenção de alguns desses ministros, como ficou evidente para quem assistiu ao acalorado debate após a leitura dos votos, era criar um órgão federal que regulasse as pesquisas.

O objetivo era incrementar um texto considerado demasiadamente enxuto diante de tantas questões de fundo, resultado, avaliam alguns ministros, do fato de o artigo 5º ter sido incluído às pressas em meio a uma legislação originalmente criada para regular a produção e comercialização de alimentos transgênicos.

A Lei de Biossegurança impõe algumas condições. Permite apenas a utilização de embriões fertilizados in vitro, congelados há mais de três anos ou aqueles considerados impróprios para a fertilização uterina. Em todos os casos, é necessária a autorização prévia e expressa dos pais.

"Foi uma decisão histórica, produto de muita ponderação e análise. No conjunto, ficou evidente a responsabilidade de quem faz as pesquisas, no sentido de incluir aspectos sociais", afirmou o ministro Eros Grau.

O esforço contrário à liberação das pesquisas com células-embrionárias não surtiu os efeitos esperados. Nem mesmo o voto do ministro Carlos Alberto Direito, católico fervoroso, foi abertamente favorável à tese defendida pelos religiosos. Ainda que tenha argumentado, como fez a CNBB, que tratava o caso a partir de uma perspectiva estritamente jurídica. Em vez de acatar a tese da inconstitucionalidade, investiu em uma interpretação da lei que favorecesse sua linha de argumentação, segundo a qual o óvulo fecundado carrega em si a "vida em potência". Estaria, portanto, protegido pela Constituição, que garante a inviolabilidade da vida.

A sessão no STF ainda não havia sido formalmente concluída, quando a CNBB divulgou nota, na qual lamentou o resultado da votação. "A decisão revelou uma grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que há ministros do Supremo que, neste caso, têm posições éticas semelhantes às da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra".

Um dos juristas que se manifestaram contrariamente às pesquisas com células-tronco embrionárias, Ives Gandra Martins, professor da Universidade Mackenzie, faz coro com a CNBB, ao chamar a atenção sobre os cinco votos dissidentes. "Ficou comprovado que cinco dos 11 ministros entendem que a vida começa na concepção. O Supremo deu uma interpretação que não é a que eu gostaria, mas eu sou um simples advogado", diz.

Entre os cientistas e médicos, a reação foi outra, diante da possibilidade de voltar à bancada científica para desvendar os mistérios das células-tronco, chamadas pluripotentes pela capacidade de se especializarem nos mais variados tecidos do corpo humano. "É um incentivo para a pesquisa no Brasil. Além de uma esperança para o tratamento das doenças degenerativas, em especial às doenças neurodegenerativas, porque as pesquisas com células-tronco adultas jamais conseguiram produzir células do sistema nervoso central", afirma Salmo Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica.

Chefe do Laboratório de Genética Molecular da Universidade de São Paulo, a biofísica Lygia da Veiga Pereira participou da audiência pública convocada pelo Supremo. Agora, festeja a liberação das pesquisas e acredita que os especialistas terão condições de levantar os recursos necessários. A pesquisadora também considera que a liberação do uso de células embrionárias não deve limitar os horizontes dos cientistas. "Podemos e devemos investir em diversos tipos de pesquisa. Só não posso admitir que me obriguem a pesquisar usando apenas células adultas. Por mais que tragam resultados, não se comparam com o potencial das células-tronco embrionárias".

Ao contrário do que pode sugerir a reação da mídia, nem toda a comunidade científica vê com bons olhos a decisão do STF. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cláudia Batista manifestou-se em mais de uma ocasião pela utilização apenas das células adultas. Para ela, os resultados neste caso podem ser mensurados, ao contrário do que acontece com as pesquisas em células de embriões, cuja utilização implicaria "extrapolar os limites éticos".

Para a ONG Conectas Direitos Humanos, também ouvida na audiência pública, a decisão é importante também por colocar o Brasil "numa posição de vanguarda no tema, ante as demais cortes do mundo". Na Itália, a pressão do Vaticano venceu. Lá existe uma lei que proíbe expressamente o uso de células embrionárias. "Esses embriões, cujo sistema nervoso central nem sequer começou a se formar, e que se demonstram inviáveis, não podem ser equiparados moral ou juridicamente a uma pessoa, enquanto experiência existencial única, fecho de emoções, sentimentos e potencialidade de uma existência autônoma", avalia Oscar Vilhena Vieira, diretor-jurídico da Conectas.








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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Revendedora nos EUA dá revólver para quem compra carro



Contribuição de Luiz Otávio Zahar:
http://iabasse.blogspot.com/




Revendedora nos EUA dá revólver para quem compra carro
BBCBrasil.com - 23/05/2008




Os clientes podem optar entre a arma e um cupom de gasolina.




Uma revendedora de carros em Butler, no Estado do Missouri, nos Estados Unidos, está oferecendo uma arma de fogo para cada cliente que comprar um automóvel.



A promoção Guns and Gas (Armas e Gasolina), da revendedora de veículos Max Motors, dá ao cliente que comprar um carro a chance de escolher entre um revólver ou um cupom de gasolina no valor de U$ 250 (R$ 415).



"Até agora 80% dos clientes optaram pelo revólver", disse Walter Moore, um dos gerentes da loja, à rede de televisão KMBC.



De acordo com Moore, a loja entrega um certificado ao cliente para receber a arma, que só é entregue após a verificação de sua ficha criminal.







Sucesso



Na página da revendedora na internet, o anúncio da promoção, que está em vigor até o final do mês, afirma: "Sabemos que a América tem problemas com o crime e com a gasolina. A Max Motors quer ser parte da solução, não do problema".



O anúncio comenta o sucesso da promoção e diz: "A América ama armas de graça!".



A página traz ainda alguns comentários de clientes ou pessoas que apóiam a iniciativa da loja.



"Boa idéia, rapazes e não se preocupem com o que aqueles que odeiam armas irão dizer. Proteção é a chave e acho que isso ainda é a América", escreveu Danny Haines em um comentário publicado na quinta-feira.



Em entrevista à KMBC, um policial da região afirmou que a promoção pode acontecer, contanto que as armas não sejam entregues na revendedora.




















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quarta-feira, 28 de maio de 2008

José Agripino Maia é Ridicularizado e Esculachado por Jô Soares




Senador José Agripino Maia é Ridicularizado e Esculachado por Jô Soares

que parabeniza a Ministra Dilma Russeff (Senador Agripino Culatra).


Vejam a para de "pastel" com que ele ficou.



(dê dois cliques na seta acima - duração 02:26 minutos)





Veja as matérias correlatas:

Dilma entra no Senado como suspeita e sai como heroína:
http://drauziomilagres.blogspot.com/2008/05/dilma-entra-no-senado-como-suspeita-e.html

Vídeo - Dilma Russeff Arrasa no Senado (07/05/2008) - José Agripino Maia faz papel ridículo:
http://drauziomilagres.blogspot.com/2008/05/dilma-russeff-arrasa-jos-agripino-maia.html

OAB: José Agripino Maia foi "Infeliz" ao Indagar Sobre Mentira (Daniel Milazzo - Cézar Britto):
http://drauziomilagres.blogspot.com/2008/05/oab-jos-agripino-maia-foi-infeliz-ao.html

José Agripino Maia e a Tortura (Paulo Moreira Leite):
http://drauziomilagres.blogspot.com/2008/05/jos-agripino-maia-e-tortura-paulo.html

Vídeo - Senador José Agripino Maia é Ridicularizado e Esculachado por Jô Soares que parabeniza a Ministra Dilma Russeff (Senador Agripino Culatra):
http://drauziomilagres.blogspot.com/2008/05/senador-jos-agripino-maia.html










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terça-feira, 27 de maio de 2008

Onde Estava Cada um na Ditadura?



Onde Estava Cada um na Ditadura?
Agência Carta Maior - Blog do Emir Sader - 11/05/2008
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=181


Quando Dilma Rousseff disse ao senador José Agripino que os dois viviam em lugares diferentes a ditadura - e tudo o que ela representou: ruptura e destruição da democracia, prisões arbitrárias, torturas, fuzilamentos, intervenção na Justiça e no Legislativo, arrocho salarial, decretos secretos, atos institucionais, etc.etc. -, tocava em um ponto fundamental
. A anistia, decretada pela ditadura, tratou de estender-se a todos - agentes e vítimas da ditadura - e assim livrar-se dos julgamentos para responsabilizar a todos os que haviam pregado a ditadura, apoiado o regime militar, sido seus agentes diretos e enriquecido com ela.

Tanto quanto foi indispensável escrever o Tortura nunca mais e apurar - e seguir apurando, abrindo os arquivos da ditadura - tudo o que sucedeu nos porões da ditadura, é indispensável pesquisar e revelar publicamente o que fazia cada um no movimento que pregou o golpe militar, no golpe e durante todo o tempo da ditadura militar. Onde estavam e o que fizeram José Agripino, Jarbas Passarinho, Jorge Bornhausen, Octavio Frias, Victor Civita, Roberto Marinho, Julio Mesquita, Delfim Neto, Alexandre Garcia, Antonio Ermírio de Morais, etc., etc?

Fará bem à história brasileira. Colaboremos contando cada um o que sabe de cada um deles e de tantos outros que apoiaram e se aproveitaram da ditadura militar, pesquisando e ajudando a memória dos brasileiros, contra a qual atua a imprensa mercantil. Apenas para esclarecer, não para tomar represálias, mas para fazer justiça a quem foi vítima da repressão - como Dilma e tantos outros - e a quem foi agente, ativo ou passivo, da ditadura.









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Ministra da Igualdade da Itália é Contra os Homossexuais



A Miss Contra os Homossexuais
Revista Carta Capital nº 497 de 28/05/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=9&i=1006


A ex-miss Itália Mara Carfagna não está disposta a ser lembrada apenas pelo rosto bonito. Quer deixar sua marca na política. E que marca. Mal assumiu o cargo de ministra da Igualdade, sob as bênçãos do premier Silvio Berlusconi, a modelo, que costumava exibir suas curvas em editoriais de moda, criou polêmica com os homossexuais do país, aparentemente um grupo que o seu ministério deveria compreender e defender.

A ministra, bem ao gosto do Vaticano, criticou a realização das paradas gays. Segundo Carfagna, trata-se de manifestações exibicionistas e folclóricas. "Não sei para que serve isso. Creio que o objetivo seja, somente, o de forçar o reconhecimento de casais homossexuais, ao qual sou contrária", disparou, antes de informar que o governo não dará um único centavo aos eventos deste ano.

Aurelio Mancuso, presidente de uma das principais associações gays da Itália, ironizou a ministra: "Desfilaremos em todas as paradas como se estivéssemos numa passarela de Miss Itália".

A Parada Gay nacional ocorrerá em 28 de junho em Bolonha. Em 7 de junho, simultaneamente, serão realizados desfiles em Roma e Milão. No ano passado, Barbara Polastrini, antecessora de Carfagna no ministério, indicado pelo governo de centro-esquerda de Romano Prodi, não só compareceu ao evento em Roma como liberou recursos para a organização. Os tempos mudaram.

A propósito, o governo Berlusconi decidiu investir contra os imigrantes ilegais. O ministro do Interior, Roberto Maroni, da liga separatista da região da Padânia, anunciou a pretensão de criminalizar quem ingressar clandestinamente no país. As penas podem chegar a quatro anos de reclusão.









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Os Superestimados do Brasil



Os Superestimados do Brasil
Dagomir Marquezi - Revista Época nº 523 de 26/05/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83832-9569-523,00-OS+SUPERESTIMADOS+DO+BRASIL.html


Quem é ídolo mas não está com essa bola toda?


Dagomir Marquezi


Um dos editores da revista americana Entertainment Weekly publicou em sem blog ("O Glutão") uma lista de artistas e obras que ele considera "overrated". Não existe uma tradução exata em português, a mais próxima é "superestimado". São obras e pessoas que (por uma série de razões) costumam ser julgadas melhores do que realmente são. Ross inclui em sua lista mitos sagrados.

Como a série Friends, que ele chama de "infernalmente irritante". Chega a dizer que se encontrasse aquela turma num bar "sairia na porrada". Detona duas veteranas bandas de rock (Grateful Dead e Pink Floyd) porque "não toma LSD nem fuma maconha" para entender o som que elas produzem. Diz que Al Pacino foi um grande ator até Scarface, mas que depois tem repetido o mesmo papel de neurótico, berrando na orelha de todo mundo.

Se nos Estados Unidos, com toda a sua implacável competitividade, existe essa coisa de "superestimar", imagina só no clima complacente da cultura brasileira. Aqui ninguém parece falar mal de ninguém. Todo mundo é maravilhoso, e todo espetáculo é belíssimo. Mitos se constróem com uma certa facilidade, e eles permanecem mitos sem precisar fazer muita força.

Cada um tem sua lista de "overrateds". Gente que brilha sob os holofotes e o faz pensar: "Esse cara não está com essa bola toda...". Muita gente vai discordar, mas eis alguns exemplos de minha lista pessoal:

Chico Buarque de Hollanda. Por que ele continua sendo visto como semideus? O auge de sua carreira aconteceu há um quarto de século. Seus livros fazem enorme sucesso entre críticos esnobes de literatura. Ele é lembrado principalmente pela cor de seus olhos e pela atração que exerce em determinadas mulheres. E por ser o ícone contra a ditadura militar brasileira que hoje apóia Fidel Castro. Superestimado?

Fernanda Montenegro. A primeira-dama do teatro brasileiro. Unanimidade nacional. Mas parece acometida da síndrome de Al Pacino. Há muito tempo faz o mesmo papel, de uma mulher firme, séria, objetiva, durona, esperta, sincera. Como Pacino, está virando uma personagem. Superestimada?




No Brasil, todo mundo parece maravilhoso, e todo espetáculo é chamado de "belíssimo".



Pitty. Tudo bem, o Brasil precisava de uma mulher para fazer o papel de "roqueira oficial", especialmente depois da morte de Cássia Eller. Mas Pitty entrou no mercado sendo tratada como dona de um talento espantoso e mostrando a arrogância de uma prima-dona. O rock brasileiro sempre se levou meio a sério, mas Pitty exagerou. Superestimada?

Oscar Niemeyer. O "arquiteto genial conhecido mundialmente" já foi "homenageado" nesta coluna por ocasião de seu centenário. Desde lá ele (que odeia o capitalismo) ficou um pouco mais rico espalhando mais desconfortáveis caixas de concreto pagos com dinheiro público. Superestimado?

Glauber Rocha. O nosso mais famoso cineasta, revolucionário, símbolo do anticonformismo, o homem da idéia na cabeça e a câmera na mão. Genial. E ninguém agüenta ver mais de dois minutos seguidos de qualquer um de seus filmes. A não ser que seja portador de masoquismo estético. Superestimado!

E você? Quem está em sua lista? Quem tem mais fama do que merece? Roberto Carlos? Fernanda Young? Arnaldo Antunes? Ana Carolina? Gisele Bündchen? Adriane Galisteu? Selton Mello?










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segunda-feira, 26 de maio de 2008

É Hora de Ativar o Plano B



É Hora de Ativar o Plano B
Lester Brown - Revista Época nº 523 de 26/05/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83864-9306-523,00-E+HORA+DE+ATIVAR+O+PLANO+B.html



Lester Brown (Foto: Evy Mages)


No verão passado, os especialistas ficaram pasmados diante da acentuada perda de gelo marítimo no Ártico. Uma área de quase duas vezes o tamanho da Grã-Bretanha desapareceu em uma única semana. A calota de gelo da Groenlândia está derretendo tão rapidamente que está provocando pequenos terremotos à medida que imensos blocos, pesando bilhões de toneladas, se soltam das plataformas e caem no mar. A Plataforma de Gelo da Antártica Ocidental também está derretendo muito mais rapidamente que o previsto.

Se não conseguirmos reduzir as emissões de gás carbônico rápido o bastante para salvar essas duas imensas plataformas de gelo, o nível dos mares subirá 12 metros, inundando muitas cidades costeiras do mundo e criando mais de 600 milhões de refugiados do avanço das águas marítimas.

O acréscimo anual de 70 milhões de pessoas à população mundial está concentrado em países onde os níveis dos lençóis freáticos estão baixando, os poços secando, as florestas encolhendo, os solos erodindo e os campos desertificando-se. Nos países dominados por essas tendências, governos mais fracos estão se desintegrando. A cada ano aumenta o número de nações que entram em colapso, e o colapso de países é um sinal precoce do colapso de uma civilização.

Com a continuidade inalterada de nossa rotina (plano A), essas tendências também prevalecerão. Cada vez mais nações entrarão em colapso, até que a própria civilização comece a se desintegrar. O que precisamos é do plano B.



É hora para o plano B

O plano B, conforme delineado em meu livro "Plan B 3.0: Mobilizing to Save Civilization" (em português, algo como "Plano B 3.0: Mobilizar para Salvar a Civilização), é um plano abrangente para reverter todas as tendências que estão minando gradativamente a civilização. Suas quatro metas primordiais são: a estabilização do clima e a da população, a erradicação da pobreza e a restauração dos ecossistemas da Terra.

O foco central da iniciativa para a estabilização do clima é um detalhado plano para reduzir as emissões de gás carbônico em 80% até o ano 2020, para manter o aumento da temperatura global num mínimo. Essa iniciativa tem três componentes – aumentar a eficiência energética, desenvolver fontes renováveis de energia e expandir a cobertura florestal da Terra. A meta é eliminar todas as usinas elétricas movidas a carvão.

Embora tenham sido feitos esforços nas últimas décadas para aumentar a eficiência do uso de energia, esse potencial ainda é inexplorado. Talvez a maneira mais rápida, fácil e proveitosa de reduzir as emissões globais de carbono seja simplesmente substituir as lâmpadas incandescentes pelas compactas lâmpadas fluorescentes, que gastam apenas 25% da energia. O uso de lâmpadas mais eficientes pode reduzir o gasto mundial de eletricidade em 12% – o suficiente para fechar 70% de todas as usinas de eletricidade movidas a carvão do mundo.

Poços de petróleo secam e o carvão parece ser finito, mas os recursos eólicos do mundo não podem ser esgotados. A meta é desenvolver 3 milhões de megawatts de capacidade eólica até o ano 2020 – o suficiente para suprir 40% da eletricidade do mundo. Isso implicaria a fabricação de 1,5 milhão de turbinas de vento, cada uma com capacidade de 2 megawatts. Essas turbinas poderiam ser produzidas em linhas de montagem desativadas, reabrindo-se fábricas de automóveis fechadas; da mesma forma como aviões de bombardeio foram montados em fábricas de carros durante a Segunda Guerra Mundial.

As tecnologias para o uso da energia solar proporcionam oportunidades empolgantes para nos tirar da eterna rotina do carbono. Por exemplo, os aquecedores solares de água instalados sobre telhados estão se alastrando rapidamente pela Europa e pela China. E há usinas térmicas solares em grande escala planejadas, ou já em fase de construção, na Califórnia, Flórida, Espanha e Argélia. Além disso, as vendas de painéis solares estão dobrando a cada dois anos.



O que precisamos fazer é viável

Essas metas não estão baseadas no que convencionalmente se acredita ser politicamente viável, mas no que acreditamos ser necessário para evitar uma mudança climática irreversível. É uma resposta frontal e total, proporcional à ameaça que o aquecimento global representa para nosso futuro. Nós temos as tecnologias para construir uma nova economia – uma que seja movida por fontes de energia tão duráveis quanto o próprio Sol. O que precisamos agora é mobilizar a disposição política.

Os dois desafios dominantes são reestruturar os impostos para fazer com que o mercado conte a verdade ecológica e reorganizar as prioridades fiscais para conseguir os recursos necessários para restaurar a Terra, erradicar a pobreza e estabilizar o crescimento populacional.

É hora de tomar uma decisão: como civilizações anteriores que se envolveram em problemas ambientais, temos de fazer uma escolha. Podemos continuar vivendo como fizemos até agora e ver nossa economia entrar em declínio e a civilização se desintegrar, ou podemos adotar o plano B e ser a geração que se mobiliza para salvar a civilização. Nossa geração tomará a decisão que afetará a vida na Terra para todas as gerações futuras.









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Bicicleta de Água? Waterbird!




Contribuição de José Luiz Mendes:


Bicicleta de Água?

Muito Interessante.

Além de ser ecologicamente correto, é uma forma de exercitar o corpo.



(dê dois cliques na seta acima - duração 01:56 minutos)









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domingo, 25 de maio de 2008

Minhoca é Melhor que Gente



Minhoca é Melhor que Gente


Para o conservacionista que ataca baleeiros, os seres "inferiores" são indispensáveis para a vida.

Paul Watson


A temporada de caça às baleias para "fins científicos" feita pelo Japão acabou mais cedo. O baleeiro Nishin Maru atracou em Tóquio com metade da carga. A vida de 400 baleias foi salva, graças às bombas de manteiga rançosa atiradas contra o navio pelos ativistas do Sea Shepherd (Pastor dos Mares). Eles usam táticas de guerrilha para impedir a matança de baleias (proibida desde 1986) e de focas no Canadá. Conheça as idéias pouco ortodoxas de seu líder, Paul Watson, um canadense de 57 anos que tem cara de Papai Noel – mas encara uma briga como o capitão Haddock, o amigo de Tintim.



Revista Época - Onde terminam os direitos humanos e começam os dos animais?

Paul Watson – Os direitos do homem e dos animais são interligados. A lei da interdependência ecológica exige que preservemos a diversidade. Sob uma perspectiva ecológica, algumas espécies são mais importantes que outras. As minhocas, por exemplo, são mais importantes que os humanos. Por quê? As minhocas poderiam sobreviver facilmente num planeta sem humanos, mas os humanos passariam um mau bocado para sobreviver sem as minhocas. A verdade é que as chamadas formas "inferiores" de vida são mais valiosas. As bactérias, as plantas e os insetos fornecem as fundações para toda a vida. Se for para a humanidade sobreviver, devemos estabelecer uma harmonia com as demais espécies, pois todas são interdependentes.



RE – Para seus adversários, o senhor é um ecoterrorista.

Watson – Não cometo crimes. Nunca feri ninguém nem saio às ruas para protestar. O que faço é intervir contra atividades ilegais. Somos uma organização que luta contra a caça ilegal. Hoje em dia, todos chamam todo mundo de terrorista. Até o Dalai-Lama é chamado de terrorista pelo governo chinês. Um ecoterrorista para mim é quem destrói o meio ambiente. A Monsanto é uma organização ecoterrorista, assim como a Exxon e a maioria das petrolíferas. O presidente George W. Bush é um ecoterrorista. Fui preso inúmeras vezes, mas nunca fui condenado por um crime, porque nunca agi contra a lei.



RE
– O senhor parece um capitão Ahab às avessas. Em vez de caçar Moby Dicks, o senhor as protege. Qual é sua missão de vida?

Watson – Sou um conservacionista. Meu objetivo é a conservação da natureza e do meio ambiente marinho. A Sea Shepherd atua no combate à caça ilegal de baleias pelos japoneses na Antártica e pelos noruegueses e islandeses no Ártico. Lutamos contra o massacre de focas no Canadá. Confiscamos equipamentos de pesca predatória e combatemos a exploração do plâncton, os microrganismos que formam a base da cadeia alimentar. Iniciamos em 2000 uma campanha para defender a reserva marinha das Ilhas Galápagos e estamos desbaratando o contrabando de barbatanas de tubarão.



"O negócio do Greenpeace é mala direta e telemarketing
para conseguir dinheiro de pessoas que querem sentir que protegem o meio ambiente".



RE – O senhor co-fundou o Greenpeace em 1972. Por que decidiu sair?

Watson – Abandonei o Greenpeace em 1977, quando percebi que a organização estava se tornando uma corporação do "bem-estar". Ela é a maior organização do "bem-estar" do planeta. As pessoas se associam ao Greenpeace para se sentir bem, para sentir que fazem parte da solução para a natureza. Mas o negócio verdadeiro do Greenpeace é mala direta, telemarketing e publicidade, para conseguir dinheiro de quem quer sentir que protege o meio ambiente.



RE
– Quando o senhor decidiu recorrer a estratégias radicais como a interceptação de navios?

Watson – Nós intervimos quando as leis internacionais são violadas e percebemos que a interferência pode fazer diferença. Criei a Sea Shepherd como uma organização intervencionista, e não de protesto.



RE
– O Japão e o Canadá o acusam de usar a violência contra baleeiros e caçadores.

Watson – Nunca ferimos nenhum ser humano em três décadas de operação. Não usamos violência. Minha tripulação e eu fomos atacados, espancados, atiraram na gente e nos ameaçaram. Mas alguns meios de comunicação preferem noticiar as queixas de violência de nossos críticos.



RE – Qual é o balanço deste ano da luta contra a caça às baleias?

Watson – Os japoneses preencheram só metade da cota (a meta era matar 950 minkes. Foram 551). Infligimos a eles um prejuízo de US$ 70 milhões.



Batalha Naval - A bordo do Farley Mowat,
os ativistas do Sea Shepherd patrulham os mares do sul
à caça de baleeiros japoneses.



RE – Seus métodos não colocam em risco a vida de seus tripulantes?

Watson – Essa pergunta sugere que utilizamos táticas violentas, o que não é verdade. Existem riscos em todas as nossas campanhas, mas eles são aceitáveis. Há gente que luta e morre pelo controle de terras e de poços de petróleo. Acredito ser muito mais nobre correr riscos pela preservação de espécies ameaçadas.



RE
– Superpopulação, destruição ambiental, poluição, extinções em massa. O que pensa do futuro da humanidade?

Watson – Não sou otimista nem pessimista. Sou realista. Percebo as conseqüências de a nossa espécie viver em desarmonia com o meio ambiente. Nenhuma espécie na história do planeta sobreviveu ignorando as três leis da ecologia. Primeira: a lei da diversidade, que prega que a força de um ecossistema depende de sua diversidade. Segunda: a lei da interdependência, segundo a qual todas as espécies, mesmo as mais "inferiores", dependem umas das outras. Terceira: a lei dos recursos finitos. Minha missão é ajudar a humanidade a sobreviver. Se falharmos, será porque nossa sobrevivência não vale a pena. Mas a Terra agüenta. Os ecossistemas do planeta sofrem sob o domínio humano, mas vão sobreviver e estarão aqui muito tempo depois de a humanidade ter desaparecido. Isso me traz conforto, porque luto pela continuação da vida – não somente pelos interesses de nossa espécie.



RE
– Há razões para acreditar nos movimentos conservacionistas?

Watson – Não defendo o Greenpeace, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) ou qualquer ecocorporação. Apóio a ação de indivíduos como Dian Fossey (1932-1985) e sua luta em favor dos gorilas; a proteção de Jane Goodall aos chimpanzés; e a campanha de Chico Mendes (1944-1988) pela preservação da Amazônia. São eles que fazem a diferença.








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