segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alimentação Mediterrânea - Exemplo de saúde para o mundo


Alimentação Mediterrânea
Fabio Reynol - Agência Fapesp - 30/08/2010
http://www.agencia.fapesp.br/


 
Pesquisador israelense, autor do Índice de Nutrição Global, defende dieta e estilo de vida do Mediterrâneo como exemplo de saúde para o mundo (foto: Wikimedia)



Com índices de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares inferiores à média mundial e menor incidência de doenças como Parkinson e Alzheimer, os países da costa do mar Mediterrâneo têm muita coisa a ensinar sobre saúde aos demais.

A opinião é de Elliot Berry, professor do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Escola de Medicina Hadassah da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, que proferiu no dia 27 palestra na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindoia (SP).

Segundo Berry, a boa saúde dos povos mediterrâneos se explica em parte pela alimentação. Mesmo culturalmente diferentes, os países da região partilham alguns ingredientes em comum, entre os quais sete se destacam: trigo, cevada, uva, figo, tâmara, romã e azeitona.

“São alimentos antigos e citados na Bíblia. Dois deles – romã e azeite de oliva – são especialmente bons para a saúde. O azeite reduz o risco de doenças cardíacas e a romã possui alto teor de antioxidantes e diminui riscos de aterosclerose na veia carótida”, disse.

Outro diferencial está no próprio modo de se alimentar, com pequenas porções, refeições bem distribuídas ao longo do dia e aproveitamento de alimentos da época e cultivados nas proximidades, o que garante frescor.

Para Berry, o Mediterrâneo ensina que a alimentação é um componente importante da qualidade de vida de cada país e deve ser quantificada. Pensando nisso, ele e mais dois colegas – Joshua Rosenbloom e Dorin Nitzan-Kaluski – elaboraram em 2008 o Índice de Nutrição Global (GNI, na sigla em inglês).

O GNI é formado por três itens com peso igual. O primeiro é a taxa de deficiência nutricional, que analisa a qualidade da alimentação e se há deficiência de nutrientes – esse número é calculado pela iniciativa Global Burden of Disease.

Outro componente é o excesso nutricional, que mede o porcentual de obesos com mais de 15 anos – dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O terceiro indicador é o de segurança alimentar, que representa a porcentagem da população desnutrida – dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O GNI divide os países em desenvolvidos e em desenvolvimento. O Japão é quem está melhor na primeira lista, com índice de 0,930. Três países mediterrâneos estão entre os dez primeiros: França (2º), Itália (9º) e Espanha (10º).

Berry explica que há diferenças entre países ricos e em desenvolvimento ao abordar problemas nutricionais iguais. “A obesidade, por exemplo, é mais prevalente na população pobre dos países desenvolvidos, enquanto que nos países em desenvolvimento ela aparece mais nos estratos sociais mais altos”, disse.

O Brasil é o décimo entre os países em desenvolvimento, com um GNI de 0,834, próximo à Argentina (em 7º, com 0,849) e ao Chile (8º, com 0,848). A lista é liderada pela Coreia do Sul (0,930), seguida pelo Uruguai (0,892).



Altos e baixos

“Os dados ficam muito interessantes ao cruzarmos o GNI com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): verificamos que boa nutrição e desenvolvimento econômico não são necessariamente sinônimos”, destacou.

Ao sobrepor os rankings IDH-GNI, Berry encontrou resultados curiosos. Países com altos índices de desenvolvimento humano apresentaram índice nutricional baixo, como foi o caso dos Estados Unidos, Austrália e Canadá. Também houve exemplos reversos, como China e Indonésia, com bons GNIs e IDH abaixo da média mundial.

Por isso, Berry defende a incorporação do GNI ao IDH. “As duas informações juntas poderiam subsidiar políticas públicas que ajudariam inclusive os países ricos com problemas de nutrição”, afirmou.

No entanto, a nutrição somente não explica a boa saúde encontrada no Mediterrâneo. Berry apresentou uma pesquisa realizada durante dois anos e que acompanhou 811 pessoas, comparando a perda de peso por meio de diferentes dietas. Dietas ricas em gordura, proteínas e carboidratos foram comparadas a outras com baixos teores desses componentes.

“A nossa tendência é dizer que os que receberam baixos índices de gordura, proteínas e carboidratos emagreceram mais. Porém, o resultado foi indiferente, mostrando que para a perda de peso a quantidade de alimentos é mais importante do que a qualidade”, disse.

Além da alimentação, a qualidade de vida é um item importante a se destacar nos países do Mediterrâneo. “O horário das refeições, como você come e até com quem você come podem influenciar na saúde”, disse.

Berry também destacou a importância da prática de exercícios físicos. “Toda vez que pegamos um elevador em vez de usar escadas estamos perdendo uma oportunidade preciosa para queimar calorias”, disse.

Segundo o cientista, a quantidade de alimentos ingerida deve estar diretamente ligada ao nível de atividade física executada. “Somos como uma usina de energia, o combustível que consumimos deve ser compatível com o trabalho gerado”, apontou.



Os dez mandamentos do estilo de vida Mediterrâneo segundo Elliot Berry:


    * O que fazer:

      1) Consumir mais óleo/azeite de oliva, abacate e amêndoas;
      2) Consumir cinco porções diárias de frutas e vegetais;
      3) Consumir peixe duas vezes por semana para adquirir ômega 3;
      4) Fazer exercícios de 30 minutos pelo menos três vezes por semana;
      5) Ter um dia de descanso com a família e os amigos.


    * O que não fazer:

      1) Fumar;
      2) Comer demais;
      3) Adicionar sal à comida já preparada;
      4) Exagerar no consumo do álcool (limite de 20 a 30 gramas por dia);
      5) Dirigir em alta velocidade.











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domingo, 29 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Madre Teresa de Calcutá - Centenário de nascimento da Madre Teresa de Calcutá


Hoje, o centenário de nascimento da Madre Teresa
Agência Zenit - Instituto Humanitas Unisinos - 26/08/2010
http://www.ihu.unisinos.br/


  Madre Teresa de Calcutá

 

No dia 26 de agosto de 1910, nascia em Skopje (Albânia, hoje Macedônia) Gonxha Agnes, conhecida pela eternidade como madre Teresa de Calcutá. No centenário de seu nascimento, os atos celebrativos estão prontos em todo o mundo. As congregações religiosas fundadas pela beata, assim como as Igrejas particulares do mundo celebram esse aniversário com missas, vigílias de oração, novenas e simpósios com o tema comum "Deus nos criou para coisas maiores: amar e ser amados".

Nascida de pais albaneses originários de Kosovo, a beata será homenageada em 26 de agosto em Skopje, na República ex-iugoslava da Macedônia, com uma sessão no parlamento macedônio, seguida da apresentação do Prêmio Nacional Madre Teresa.

À tarde, será celebrada uma Missa solene às 18h, na catedral do Sagrado Coração, presidida pelo arcebispo de Belgrado, Dom Stanislav Hočevar.

Também será aberto ao público uma exposição de fotografias do artista croata Zvonimir Atietić, na Casa do Memorial Madre Teresa. As comemorações na Macedônia vão continuar até o final de 2010.

Na Albânia, está prevista uma peregrinação nacional em sua homenagem em 26 de agosto, na catedral de Vau-Dejës, na diocese de Sapa, com uma liturgia eucarística presidida pelo arcebispo de Durres-Tirana, Dom Rrok Kola Mirdita, e concelebrada pelo núncio apostólico na Albânia, Dom Ramiro Moliner Inglés, junto a todo o episcopado local.

Kosovo, que proclamou 2010 como Ano da Madre Teresa, fará uma homenagem à beata em 5 de setembro, dia de sua festa litúrgica, consagrando-lhe um santuário em Prístina.

A construção dessa igreja começou em 2003, a pedido do bispo local, Dom Sopi, e do presidente Rugova e foi concluída sendo administrador apostólico de Kosovo Dodë Gjergji.

Em Roma, o vigário-geral de Sua Santidade para o Estado da Cidade do Vaticano, cardeal Angelo Comastri, presidirá uma Missa na basílica de São Lorenzo, em Damasco, às 19h.

Nela, participarão as congregações religiosas e as comunidades de vida contemplativa fundadas pela beata presentes em Roma, assim como os voluntários, benfeitores e as pessoas acolhidas nos conventos romanos.

A celebração será precedida pela inauguração de uma exposição de fotografias chamada "Beata Teresa de Calcutá: Vida, obras, mensagem", organizada pelo Palácio da Chancelaria.

Por ocasião de sua festa litúrgica, a igreja de São Gregório acolherá diversas iniciativas espirituais: uma vigília de oração no sábado, 4 de setembro, e uma liturgia eucarística no domingo, 5 de setembro, celebrada pelo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Ivan Dias.

Também serão celebradas liturgias e novenas em outras cidades da Itália (Turim, Gênova, Bolonha, Florença, Nápoles, Reggio, Calábria, Palermo, Cagliari, entre outras) e da Europa, entre elas Madri, Barcelona, Paris, Copenhague e Munique.

Na Índia, onde a Madre Teresa chegou em 1929 e passou grande parte de sua vida, as comemorações começaram em 17 de agosto, com uma novena em todas as paróquias da arquidiocese de Calcutá, sede central das Missionárias de Caridade.

Lá, o centenário será aberto oficialmente em 26 de agosto, com uma Celebração Eucarística celebrada pelo arcebispo de Ranchi, cardeal Telesphore Toppo.

Na Nova Déli, um programa repleto de iniciativas incluirá um simpósio sobre a beata Madre Teresa e dois espetáculos de dança e teatro, previstos para os dias 23 e 31 de agosto, por iniciativa da Conferência Episcopal da Índia, em colaboração com a Unesco.

Também em Nova Déli, haverá uma comemoração pública do centenário no sábado, 28 de agosto, com a presença do presidente indiano, Pratibha Devisingh Patil.

Este encontro dará lugar à apresentação oficial de uma moeda com a imagem da beata pelo Estado indiano, que quer proclamar 26 de agosto como o Dia Nacional dos Órfãos, como sinal de reconhecimento à Madre Teresa e à sua obra com as pequenas vítimas da solidão e do abandono.



Vocação universal ao amor

Como preparação, as missionárias da Caridade e o Centro Madre Teresa de Calcutá difundiram um texto que convida a refletir sobre a vida da beata e suas contribuições para a Igreja no mundo.

Seguindo seu exemplo - lê-se no documento -, pessoas de diversas crenças começaram a experimentar que só o dom de si mesmo é capaz de satisfazer o sinal vital presente em cada criatura: um sinal vital espiritual que tende à relação com Deus e passa pelo amor ao próximo.

(...)

Por outro lado, o texto destaca o caráter "cotidiano" do amor da Madre Teresa, um amor alimentado por pequenos gestos, oportunidades oferecidas a todos para levar consolo nos sofrimentos, na solidão, no desânimo, em todo lugar e toda circunstância, começando por sua própria família, com o objetivo de transmitir ao próximo o amor de Deus.


Para suas irmãs, a beata resumiu a vocação universal ao amor desta forma: "Todos nós somos convidados à perfeição da caridade: a santidade não é um luxo de poucos, mas simplesmente um dever para cada um de nós".

(...).












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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Zooterapia melhora qualidade de vida de idosos


Zooterapia melhora qualidade de vida de idosos em asilo
Valéria Dias - Agência USP - 12/08/2010
http://www.diariodasaude.com.br/

 

O contato com animais como cães, peixes, tartarugas, pássaros e até escargots vem proporcionando um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização dos idosos. [Imagem: Ag.USP].



Mascotes para idosos

A zooterapia, tratamento de pessoas com o auxílio de animais, traz benefícios significativos na melhoria da qualidade de vida de idosos institucionalizados.

O contato com animais como cães, peixes, tartarugas, pássaros e até escargots vem proporcionando um aumento da afetividade, do ânimo e da socialização dessas pessoas.

A conclusão é do projeto implantado pela professora Maria de Fátima Martins, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP.



Afetividade

O projeto Desenvolvendo a afetividade de idosos institucionalizados através dos animais existe desde 2006 e tem repercutido positivamente na saúde dos idosos.

A cada 15 dias, um grupo de 5 ou 6 alunos de graduação e pós-graduação, tanto da USP como de outras instituições de ensino, realiza uma visita aos idosos internados no asilo São Vicente de Paula, em Pirassununga, levando os animais para interagirem com as pessoas. A instituição acolhe cerca de 31 idosos, entre homens e mulheres.

"Desde que implantamos o projeto, observamos inúmeras melhorias na qualidade de vida desses idosos", aponta Maria de Fátima, coordenadora da iniciativa e docente do Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, no campus de Pirassununga.



Zooterapia

Entre os animais estão cães como labrador, golden retriever, basset e até sem raça definida (vira-latas), além de canários e calopsitas. "O importante é que o animal tenha passado por um processo educativo para estar apto a ser levado ao asilo e que esteja adequado sob o ponto de vista sanitário", afirma.

Segundo a professora, se antes os idosos se mostravam fechados, sem se comunicarem entre si, e entediados com a rotina do asilo, agora a realidade é outra.

"Eles acabam conversando mais uns com os outros, compartilham experiências de vida, relembram os animais de estimação que tiveram, e conseguem sair da rotina", aponta.

Outro aspecto é que eles também se transformam em cuidadores: os pesquisadores instalaram um aquário na instituição para que eles tomassem conta dos peixes. "A cada dez dias, aproximadamente, alguns alunos do projeto vão até lá para supervisionar a iniciativa".



Interdisciplinaridade

Maria de Fátima salienta que o projeto agrega o tripé ensino/pesquisa/extensão, mas em relação a este último item, destaca o caráter científico com que abordam as atividades no asilo. "Buscamos observar as reações dos idosos, e coletar e anotar essas informações para termos material que poderá ser usado em outras pesquisas", explica. O grupo é formado por veterinários, enfermeiros, geriatras, fisioterapeutas, psicólogos, etc.

Essa interrelação entre as áreas do conhecimento, explica a professora, é proporcionada pela zooterapia a partir do fato de que o contato com os animais pode ser analisado sobre diversas áreas. "Ao acariciar um cão, por exemplo, o idoso vai estender a sua mão, ou ainda, ele pode querer passear com o animal e isso pode ser útil na área da fisioterapia. Já um psicólogo pode analisar as reações emocionais do idoso a partir do contato com o animal. Um veterinário pode analisar o comportamento dos animais diante das pessoas do asilo", conta.



Aulas de zooterapia

O campus de Pirassununga da USp oferece a disciplina de Zooterapia desde 2000 e a turma recebe, além de alunos de diversas áreas do conhecimento, idosos participantes do Universidade Aberta à Terceira Idade.

"Já fizemos palestras sobre o projeto de Zooterapia em escolas e hospitais e fomos convidados para ministrar cursos em outras universidades em Manaus, Cuiabá, Espírito Santo", completa.

O próximo curso acontece entre os dias 31 de julho e 1º de agosto, no campus de Pirassununga, que vai sediar a terceira edição do Curso de atividade, educação e terapia assistida por animais. As inscrições estão abertas.



Terapia com plantas

Os pesquisadores também criaram uma horta dentro do asilo, que fica sob os cuidados dos idosos, e outra dentro do campus de Pirassununga, envolvendo alunos de pré-iniciação científica e da terceira idade, onde são cultivadas hortaliças e plantas medicinais.

Com isso há uma interação nas diferentes idades, promovendo um entrosamento e troca de vivências. "Se antes apenas transmitíamos conhecimento em medicina veterinária, agora nos transformamos em agentes sociais de mudanças", comemora a professora.










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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Proteja seus dentes - Chá verde combate erosão dentária



Enzimas do chá verde podem combater a erosão dentária
Antonio Carlos Quinto - Agência USP - 10/08/2010
http://www.diariodasaude.com.br/




Chá para os dentes

Uma substância encontrada no chá verde pode ser o caminho para o desenvolvimento de um composto eficaz para combater a erosão dentária.

Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, pesquisadores estão realizando testes em que demonstram a eficácia da de uma catequina, fitonutriente de ação antioxidante encontrada no chá verde, como inibidora das metaloproteinases da matriz (MMP).

Recentemente, um estudo realizado em Hong Kong demonstrou que esse mesmo composto protege os olhos contra o glaucoma - veja Chá verde protege os olhos contra o glaucoma e outras doenças.

Essas enzimas, quando ativadas, são responsáveis pela erosão da dentina, a camada mais interna do dente.

Os principais sintomas da erosão dentária são a dor e a sensibilidade, em casos mais avançados.



Erosão dentária

A professora Marilia Afonso Rabelo Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas, que coordena o estudo na FOB, explica que a MMP (metaloproteinases da matriz) é ativada pelo pH ácido encontrado em alguns alimentos e líquidos consumidos.

"Há uma grande redução na prevalência de cáries no Brasil e no mundo nos últimos anos, devido ao maior cuidado com a saúde bucal e utilização de fluoretos. Desta maneira, os dentes ficam na boca por mais tempo, tornando-se sujeitos a outros tipos de patologias, como a erosão dentária. Para isto contribui a mudança que tem havido nos hábitos alimentares da população. A erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana presentes em refrigerantes, sucos e frutas ácidas, além dos ácidos de origem gástrica", descreve.

Uma das substâncias testadas pelos pesquisadores como inibidora de MMPs é a epigalocatequina galate (EGCG), um flavonoide que também é encontrado no chá verde. "Nos testes com a EGCG purificada, encontramos resultados um pouco melhores que aqueles obtidos para o chá verde", destaca Marilia, ressaltando que esta substância encontrada no chá verde já é estudada há tempos para outras patologias, como o câncer, por exemplo.



Dentina

No processo de erosão dentária, os ácidos dos alimentos e bebidas atingem a dentina, que é composta basicamente por um mineral chamado apatita e pelo colágeno (proteínas). "O ácido dissolve a apatita e atinge o colágeno, ativando as metaloproteinases presentes na dentina. É justamente aí que a progressão da erosão é acelerada", descreve Marilia.

As pesquisas nos laboratórios da FOB objetivam, principalmente, o desenvolvimento de um gel que amenize todo esse processo. Para tanto, estão sendo realizados testes in vitro e in situ.

"Utilizamos modelos animais, como dentes bovinos ou pequenos blocos de dentes humanos. Para os testes in situ, os pequenos blocos de dentes humanos ou bovinos são fixados no céu da boca de voluntários dentro de um pequeno aparelho acrílico", explica a professora, lembrando que as pessoas permanecem cerca de uma semana com os bloquinhos. Os modelos foram tratados com um gel protetor e então submetido a desafios ácidos.



Gel para os dentes

As metodologias, tanto com os in vitro (no laboratório) quanto com os in situ (utilização de aparelhos contendo os blocos de dentina por voluntários humanos), possibilitaram aos pesquisadores a realização de vários testes.

Eles produziram géis contendo inibidores de MMPs e aplicaram sobre a dentina, que foi submetida a desafios ácidos, principalmente com refrigerantes. Três tipos de géis foram produzidos. Um à base de EGCG, outro à base de cloraxidina (um inibidor de MMPs que também tem atividade antimicrobiana), e um terceiro à base de sulfato ferroso. "Nos três casos os resultados foram satisfatórios. Bastou que o gel ficasse um minuto em contato com os modelos dentários para que houvesse a inibição das MMP, com prevenção total da erosão nos desafios ácidos subsequentes. O efeito durou por cerca de cinco dias", conta Marilia.

Os estudos com as MMP na FOB tiveram início em 2007 e, segundo a professora, já existe um pedido de patente na Agência USP de Inovação. Mas, segundo Marília, novos desdobramentos da pesquisa ainda serão estudados e deverão contar com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Em outubro deste ano, boa parte desses resultados serão apresentados à comunidade científica, durante o Erosion 2010, um congresso que reunirá em Bauru, especialistas do Brasil e do exterior.




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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Alecrim pimenta inibe crescimento de bactéria alimentar




Alecrim pimenta inibe crescimento de bactéria alimentar
Valéria Dias - Agência USP - Diário da Saúde - Prontuário de Notícias - 05/08/2010
http://www.diariodasaude.com.br/
http://www.prontuariodenoticias.com.br/

 



O alecrim pimenta inibe o crescimento de bactéria alimentar que afeta pacientes imunodeprimidos, crianças, idosos e gestantes, podendo causar abortos. A transmissão ocorre, principalmente, por alimentos contaminados. [Imagem: Ag.USP].




Listeriose


Testes realizados com o extrato vegetal do alecrim pimenta (Lippia sidoides Cham.) indicaram que a planta apresenta uma atividade inibitória do crescimento da bactéria Listeria monocytogenes.

Essa bactéria, de caráter patogênico, consegue sobreviver em situações adversas e está associada a listeriose.

A doença pode causar várias síndromes como infecções, gastroenterites, sendo bastante prejudicial em pacientes imunodeprimidos, e em crianças, idosos e gestantes, podendo causar abortos. A transmissão ocorre, principalmente, por alimentos contaminados.



Microrganismos em alimentos

"A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] estabelece limites para a ocorrência de alguns microrganismos em alimentos; mas no caso de Listeria monocytogenes não há consenso sobre o limite máximo confiável. Nossa legislação estabelece ausência desta bactéria apenas para queijos de alta umidade, mas outros alimentos também apresentam potencial de contaminação, como, por exemplo, os pescados minimamente processados. Uma vez detectada a L. monocytogenes, mesmo em populações mínimas, o alimento deve ser descartado", destaca a pesquisadora Fernanda Barbosa dos Reis, que estudou o uso de extratos de alecrim pimenta para controle da bactéria.

Os testes foram realizados com pescado, especificamente filé de surubim defumado (surubim Pseudoplatystoma sp), um produto pronto para consumo, disponível no comércio varejista.

Além do alecrim pimenta, Fernanda também testou, para o controle da Listeria, a bactéria lática bacteriocinogênica (Carnobacterium maltaromaticum C2).



Alecrim pimenta

O alecrim pimenta é encontrado no sertão nordestino. "Vários trabalhos científicos apontam a planta como um antimicrobiano. Mas não encontramos na literatura nada referente a sua atuação em bactérias em alimentos", diz a pesquisadora.

Já a bactéria lática Carnobacterium maltaromaticum C2 é encontrada em surubins e em outros pescados, sendo conhecida da ciência por suas atividades antimicrobianas, graças à produção de uma substância da classe das bacteriocinas. Entre suas características, estão a resistência ao baixo pH, a enzimas, a altas e baixas temperaturas.

"A bacteriocina atua sobre a membrana citoplasmática da célula bacteriana, mas não é nem ativa nem tóxica sobre as células eucarióticas (humanas)", explica. Além da cepa C2 da Carnobacterium maltaromaticum, a pesquisadora também utilizou, para comparação, duas cepas extraídas de salmão, doadas por uma pesquisadora da Dinamarca: A9B+ (que produz bacteriocina) e A9B- (que não a produz).

Os testes foram realizados com amostras de filés de surubim defumado cortados (homogeneizados) e também em dois tipos de caldos de peixe: de laboratório (a partir de uma mistura de sal, extrato de levedura e peptona de peixe) e caldo feito com os filés de surubim. Todas as amostras foram inoculadas com a Listeria monocytogenes, e os antimicrobianos, sendo que a pesquisadora testou 14 diferentes combinações entre o extrato de alecrim pimenta e a bactéria lática. As análises foram realizadas no momento da inoculação, após 24 horas, e uma vez por semana, durante 5 semanas, num total de 35 dias.



Extrato de alecrim antibacteriano

"De modo geral, os resultados indicaram que as amostras em que foi adicionado o alecrim pimenta sozinho apresentaram um efeito inibitório maior do crescimento de Listeria, mostrando que há potencial para o extrato da planta ser usada como um antimicrobiano frente a esta bactéria", aponta a pesquisadora.

Ela ressalta, no entanto, que ainda são necessários outros estudos envolvendo o alecrim pimenta, lembrando que o trabalho realizado para sua dissertação de mestrado é o primeiro que abordou o uso da planta para o combate a essa bactéria.

Fernanda comenta que as amostras que continham apenas as bactérias láticas também apresentaram um crescimento mais reduzido de Listeria. Aquelas em que houve adição tanto de bactérias láticas como de alecrim pimenta apresentaram o mesmo efeito inibitório das amostras com adição apenas da planta.



Antimicrobianos

Segundo a pesquisadora, os antimicrobianos apresentam mecanismos de ação diferenciados e é mais interessante aplicá-los juntos e não isoladamente. "Se pensarmos em um alimento, é mais interessante um antimicrobiano aplicado em baixa concentração, mas que tenha um efeito maior. Uma concentração alta poderá, por exemplo, interferir no sabor", explica.

A pesquisa de Fernanda contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A orientação do trabalho foi da professora Elaine Cristina Pereira De Martinis, da FCFRP e os extratos de alecrim pimenta foram cedidos pelo professor Wanderley Pereira de Oliveira, também da FCFRP.









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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cadela militar dos EUA volta traumatizada do Iraque



Cadela militar dos EUA volta traumatizada do Iraque
Associated Press - Portal G1 - 03/08/2010
http://g1.globo.com/

Veterinário diz que 'Gina' tem transtorno de estresse pós-traumático.

Situação é comum em soldados que ficam expostos à violência de guerra.


A cadela Gina tinha 2 anos quando foi enviada para o Iraque para ajudar os militares como cão farejador altamente treinado. O pastor alemão ajudou os soldados americanos nas buscas realizadas em residências e assistiu a todos os tipos de explosões ruidosas.

Ela voltou para casa, no Colorado, encolhida e com medo. Quando seus treinadores tentaram levá-la a um prédio, ela endureceu as patas e resistiu. Uma vez lá dentro, ela dobrou sua cauda debaixo de seu corpo e se encolheu no chão. Gina se esconde debaixo dos móveis ou em um canto para evitar contato com pessoas.




Gina, a cadela do Exército americano que voltou da guerra com traumas (Foto: AP).



Um veterinário militar a diagnosticou como tendo transtorno de estresse pós-traumático - uma condição comum entre humanos e que os peritos dizem que também pode afligir cães. "Ela demonstrou todos os sintomas e tinha todos os sinais", disse o sargento Eric Haynes, comandante do canil na Base Peterson da Força Aérea. "Ela tinha pavor de todos".

Um ano depois de voltar do Iraque, Gina está se recuperando. Caminhadas frequentes entre pessoas amigáveis e uma reintrodução gradual para os ruídos da vida militar a fizeram começar a superar seus medos, disse Haynes.



Trauma

O transtorno de estresse pós-traumático é bem documentado entre militares americanos que regressam das guerras no Iraque e no Afeganistão, mas a sua existência nos animais é menos clara. Alguns veterinários dizem que os animais experimentam o trauma, ou ao menos uma versão dele.

"Existe uma condição em cães que é quase exatamente a mesma, se não é exatamente a mesma, que o transtorno de estresse pós-traumático em seres humanos", disse Nicholas Dodman, chefe do programa de comportamento animal na Universidade Tufts. Mas alguns veterinários não gostam de aplicar o diagnóstico para os animais, pensando que isso pode ofender recrutas entre os militares, disse Dodman. Ele acrescentou que o diagnóstico nos animais não significa que há ofensa ao pessoal militar.

Os militares definem transtorno de estresse pós-traumático como uma condição que se desenvolve após um trauma com risco de morte. As vítimas sofrem três tipos de experiências muito tempo depois, mesmo em um ambiente seguro. Elas repetidamente voltam a experimentar o trauma em pesadelos ou memórias vívidas. Eles evitam situações ou sentimentos que os lembre do evento, e eles se sentem nervosos todo o tempo.



Gina

Quando Gina voltou ao Colorado, no ano passado, após sua passagem de seis meses no Iraque, ela não era mais o "grande filhote" que a base conhecia, Haynes lembra. Ela tinha sido atribuída a uma unidade do Exército, e seu trabalho era a busca por explosivos depois que os soldados entravam em uma casa. As tropas muitas vezes usavam métodos barulhentos, usando granadas de efeito moral e derrubavam portas com chutes, disse Haynes. Além disso, Gina estava em um comboio que teve um veículo atingido por uma bomba improvisada.

Ao voltar para casa, Gina não queria nada com as pessoas. "Ela tinha se afastado da sociedade como um todo", disse Haynes, que já trabalhou com mais de 100 cães em 12 anos como treinador. Ele disse que viu outros cães atingidos por trauma, mas nenhum tão mal como Gina.

Haynes e outros treinadores passaram a levar Gina a caminhadas, para ajudá-la a superar o trauma. "Ela começou a aprender que nem todo mundo estava tentando pegá-la", disse Haynes. "Ela começou a atuar mais socialmente de novo".

Segundo o treinador, a equipe está cuidado para não deixar sua afeição interferir com a boa formação da cadela. Tratar Gina como um ser humano - por exemplo, confortando-a quando ela está com medo - pode deixá-la pensar que seu treinador fica feliz quando ela está com medo.

Eventualmente, ela pode ser capaz de retornar a atuar em situações de perigo real, como o fez no Iraque, mas isso apenas daqui a um ano, disse Haynes. "Nós não estamos pensando em fazê-lo a qualquer momento no futuro próximo, porque, obviamente, não queremos estragar tudo o que já fizemos", disse ele.









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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Você tem depressão? Então se trate! Pessoas deprimidas tem maior risco de demência!


Depressão pode dobrar risco de demência,
segundo estudo publicado no periódico Neurology

News.med.br - 07/07/2010
http://www.news.med.br/


Estudo com dezessete anos de seguimento, publicado no periódico Neurology, analisou a presença de sintomas depressivos e o risco de demência em participantes do estudo Framingham Heart Study. Os resultados mostram que a depressão está associada a um aumento no risco de demência e doença de Alzheimer.


A depressão pode estar associada com o aumento no risco de demência, embora o resultado de outras análises populacionais seja inconsistente. No presente estudo foi avaliada a associação entre sintomas depressivos e a incidência de demência durante dezessete anos de acompanhamento de 949 participantes do Framingham Heart Study (63,6% mulheres com idade média de 79 anos). O diagnóstico de depressão, presente em 13,2% da amostra, foi realizado no ponto de corte 16 da “Escala de rastreamento populacional para depressão” (CES-D) desenvolvida pelo National Institute of Mental Health.

Durante o seguimento, 164 participantes desenvolveram demência. Destes, 136 casos eram casos de doença de Alzheimer. Um total de 21,6% dos participantes deprimidos no início do estudo desenvolveu demência, em comparação a 16,6% daqueles não deprimidos. Os indivíduos deprimidos tinham um risco 50% maior de desenvolver demência e doença de Alzheimer. Os resultados eram semelhantes quando participantes em uso de antidepressivos para tratar a depressão eram incluídos nas análises. Para cada aumento de 10 pontos no ponto de corte da CES-D, o risco para demência e doença de Alzheimer aumentava significativamente.

Concluiu-se que a depressão pode ser um fator de risco para demência, que o uso de antidepressivos não diminui este risco e que as pessoas com risco aumentado para depressão devem ser encorajadas a ter atitudes que possam ajudar na prevenção desta condição.

Fonte: Neurology, volume 75, de 6 de julho de 2010 (http://www.neurology.org/current.dtl).




Atenção - Cuide de seus idosos - Previna as quedas



Quedas em Ascensão
Agência Fapesp - 30/07/2010
http://www.agencia.fapesp.br/




Balanço realizado pela Secretaria Estadual da Saúde aponta que mortalidade por quedas envolvendo idosos no Estado de São Paulo aumentou quatro vezes de 2000 a 2008. (foto: Wikimedia).



A mortalidade de idosos por quedas aumentou quatro vezes em menos de uma década, segundo pesquisa feita pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.

De 2000 a 2008, houve um salto de 7,6 óbitos para cada 100 mil pessoas com mais de 60 anos para 28,4. Em números absolutos houve 1.240 mortes de idosos vítimas fatais de quedas em 2008, quase cinco vezes mais do que em 2000.

Os números são crescentes ano a ano. O dados mostram um crescimento já a partir de 2001, com 17,62 mortes para cada 100 mil idosos, contra 7,63 no ano anterior. Em 2002, houve um pequeno recuo, com 16,69 mortes/100 mil. Mas, a partir daí, os dados são ascendentes, apesar de sofrerem pequenas variações.

O envelhecimento da população é apontado como uma das causas prováveis do resultado. Além disso, houve aprimoramento dos sistemas de notificação e controle sobre idosos vítimas de quedas.

As principais causas, segundo o balanço, são a condição física e motora do idoso, que pode ser prejudicada por influência de medicação, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição, entre outros problemas.

Em relação às causas externas, as mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa (móveis, tapetes e falta de iluminação), ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.








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domingo, 1 de agosto de 2010

Temendo ser preso, Diogo Mainardi foge



Temendo ser preso, Diogo Mainardi foge
Altamiro Borges - Vermelho - 27/07/2010
http://altamiroborges.blogspot.com/
http://www.vermelho.org.br/


Em sua coluna na Veja desta semana, Diogo Mainardi, o pitbul da direita nativa, deu uma notícia que alegrou muita gente. Anunciou que deixará o Brasil. Num texto empolado, ele não explica os motivos da decisão. A única pista surge na frase “tenho medo de ser preso” – será uma confissão de culpa? “Oito anos depois de desembarcar no Rio de Janeiro, de passagem, estou indo embora. Um vagabundo empurrado pela vagabundagem”. Concordo totalmente com a primeira descrição!

O enigmático anúncio levantou muitas suspeitas. Para o blogueiro Paulo Henrique Amorim, uma das vítimas das difamações e grosserias deste pseudojornalista, ele está fugindo para não pagar o que deve. “O Mainardi me deve dinheiro. Ele perdeu no Supremo Tribunal Federal, por decisão do Ministro Toffoli, recurso em uma causa que movo contra ele. Contra ele e o patrão, o Robert (o) Civita... Interessante é que o próprio Mainardi foi quem disse que só escrevia por dinheiro”.



“Fim de uma era de infâmia”

Luis Nassif também suspeita que Mainardi vá deixar o país para evitar a Justiça. A referência ao medo de ser preso “é real. Condenado a três meses de prisão por calúnias contra Paulo Henrique Amorim, perdeu a condição de réu primário. Há uma lista de ações contra ele. As cíveis, a Abril paga, como parte do trato. As criminais são intransferíveis. E há muitas pelo caminho. Há meses e meses meus advogados tentam citá-lo, em vão. Ele foge para todo lado”.

Para o blogueiro que já foi alvo das agressões do pitbul da Veja, o festejado anúncio representa “o fim de uma era de infâmia”. “O problema não é o Mainardi. Ele é apenas uma figura menor que, em uma ação orquestrada, ganhou visibilidade nacional para poder efetuar os ataques encomendados por Roberto Civita e José Serra. Quando passar o fragor da batalha, ainda será contado o que foram esses anos de infâmia no jornalismo brasileiro”.



“Sou um conspirador da elite”

André Cintra, editor de mídia do portal Vermelho, apresenta ainda outra hipótese. Ele constatou que Mainardi perdeu espaços na imprensa, inclusive na Veja. “Ele perdeu credibilidade e, talvez, renda”. Essa suspeita já fora apontada, algum tempo atrás, por Alberto Dines, do Observatório da Imprensa. “Há poucos meses, ele puxava o cordão dos que mais recebia mensagens; agora nem aparece no esfarrapado Oscar semanal. O leitor da Veja já não aguenta tanta fanfarronada”.

Levanto aqui outra suspeita. Filhinho de pai, Mainardi sempre fez turismo pelo mundo. Ele não tem qualquer vínculo com o país e seu povo. Até escreveu um livro sugestivamente intitulado de “Contra o Brasil”. Na fase recente, com a eleição de Lula, seu ódio ficou mais doentio. “Sou um conspirador da elite, quero derrubar Lula, só não quero ter muito trabalho” (Veja, 13/08/05). Ele chegou se gabar de “quase ter derrubado o presidente Lula” e ficou furioso com a sua reeleição.



Coitado do cão sarnento


Este “difamador travestido de jornalista”, como bem o definiu o ministro Franklin Martins, fez inimigos por todos os lados. Satanizou o sindicalismo, o MST, os intelectuais e as lideranças de esquerda no país e no mundo. Apoiou o genocídio dos EUA no Iraque e destilou veneno contra Fidel Castro, Evo Morales e Hugo Chávez. O seu egocêntrico “tribunal macartista mainardiano”, no qual fez acusações levianas contra vários jornalistas, gerou protestos das entidades do setor.


Odiado por todos e prevendo a derrota do seu candidato nas eleições de 2010, Mainardi anuncia agora: “Vou embora”. Talvez não sinta mais clima para ficar no país e perceba que suas bravatas fascistas não convencem muita gente. Teme até ser preso por suas difamações e calúnias. Não aguentaria a continuidade da experiência aberta pelo presidente Lula, com a eleição de Dilma Rousseff. No twitter, brinquei que sua fuga lembra o cachorro sarnento que abandona o próprio dono. Muitos reagiram: é sacanagem com o pobre animalzinho. Concordo e peço desculpas!




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Altamiro Borges




Diogo Mainardi









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Diogo Mainardi foge - O fim de uma era de infâmia




O fim de uma era de infâmia


Diogo Mainardi está saindo do país. Na sua crônica, brinca com o medo de ser preso. É medo real. Condenado a três meses de prisão pelas calúnias contra Paulo Henrique Amorim, perdeu a condição de réu primário. Há uma lista de ações contra ele. As cíveis, a Abril paga - como parte do trato. As criminais são intransferíveis. E há muitas pelo caminho.

Há meses e meses meus advogados tentam citá-lo, em vão. Foge para todo lado. A intimação foi entregue na portaria do seu prédio, mas os advogados da Abril querem impugnar, alegando que não foi entregue em mãos. Tudo isso na era da Internet, quando todo mundo sabe que ele está sendo procurado para ser intimado.

A outra ação, contra Reinaldo Azevedo, esbarra em manobras protelatórias dos advogados da Abril. A ação prosperou porque colocada no Fórum da Freguesia do Ó - região da sede da Abril. Os advogados da Abril insistem em transferi-la para a Vara de Pinheiros.

Minha ação de Direito de Resposta contra a Veja vaga há quase dois anos, devido à ação da juíza de Pinheiros. Primeiro, considerou a inicial inepta. Atrasou por mais de ano a ação. Em Segunda Instância, por unanimidade o Tribunal considerou a ação válida e devolveu para a juíza julgar. Ela se recusou, alegando que a revogação da Lei de Imprensa a impedia - o direito de resposta está inscrito na Constituição Federal.

No caso da ação Mainardi-Paulo Henrique Amorim, ela absolveu Mainardi, alegando que as ofensas não passavam de mero estilo de linguagem que não deveriam ser levadas a sério. O disparate da sentença foi revelado pelo próprio TJ-SP ao considerar que o autor merecia uma condenação de três meses de prisão.

O problema não é Mainardi. É apenas uma figura menor que, em uma ação orquestrada, ganhou visibilidade nacional para poder efetuar os ataques encomendados por Roberto Civita e José Serra.

Quando passar o fragor da batalha, ainda será contado o que foram esses anos de infâmia no jornalismo brasileiro.



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Diogo Mainardi




Luis Nassif








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