segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Luís Nassif e a Destruição da Globo


Luís Nassif e a "Destruição" da Globo

http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca&edicao=1404
Vi O Mundo - Luiz Carlos Azenha - 18/10/2007


Escreveu o Luís Nassif:

"Mando uma carta para a seção de Cartas do Leitor de "O Globo", respondendo a um ataque do Ali Kamel. "O Globo" publica a
carta e, junto com ela, a resposta do Kamel, com outros ataques, me chamando várias vezes de mentiroso. Ou seja, não só o direito de responder, na minha resposta, mas de ofender. Se eu mandar outra carta, pedindo direito a tréplica, certamente sairá com outra resposta do Kamel me xingando novamente. Quando escreve sem direito a réplica ou tréplica, quando fala sozinho, o Kamel é imbatível. Isso não se discute, por definição. No final, sua declaração esparramada de amor: "É por isso que me orgulho de "O Globo"". Nem vou discutir o amor entranhado que Kamel tem pelo jornal que lhe garante salário e projeção. É amor desinteressado, não tenho dúvida. Mas é um cara-de-pau, convenhamos: ter orgulho de um jornal que permite que uma carta que responde a ofensas seja publicada, mas como álibi para novas ofensas ao missivista. Pergunto aos colegas que, dentro de "O Globo", lutam para preservar o jornalismo: o que fizeram foi bom jornalismo? Repito: o Kamel está conseguindo destruir, dia a dia, o enorme esforço do Evandro Carlos de Andrade, para reconstruir a imagem da Globo. E por picuinha".


Meu comentário (de Luiz Carlos Azenha):

Não é por picuinha, caro Nassif. É por cegueira ideológica. É bom saber que tem gente de fora das Organizações Globo que
enxerga um processo que vem lá de longe, que quem trabalha ou trabalhou na Globo já denunciava e continua denunciando nos corredores há mais de um ano. Os métodos adotados pelo Jornalismo da empresa, ou pelo menos pela facção que está no poder, estão minando lentamente a credibilidade do grupo. Até a seção de cartas passou a ser manipulada. E o necrológio, no caso de Antonio Carlos Magalhães e Augusto Pinochet. A Globo é tão autocentrada que, se os estúdios do Jornal Nacional forem demolidos por causa da falência da empresa, os "colaboradores" vão continuar dirigindo até lá, estacionando os automóveis e seguindo para uma redação fantasma. Os herdeiros de Roberto Marinho conduzem a Globo pelo mesmo caminho da Telemontecarlo, por terceirizar para um grupo de aloprados a avaliação da conjuntura social, política e econômica; e por submeter toda a produção jornalística da empresa a um grupo que inclui ideólogos, burocratas, incompetentes e puxa-sacos. Parece o Kremlin nos tempos do Brezhnev.




Um comentário:

  1. Precisamos de uma mídia e de agências de notícias mais independentes, para que haja uma maior diversificação das informações e a descentralização do poder midiático que está nas mãos de poucas organizações. A concorrência é sempre o melhor caminho. Um abraço. Drauzio Milagres.

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