terça-feira, 24 de março de 2009

Israel - Papai, Eu Estou Morrendo?





A maior parte das pessoas permanece indiferente ao ataque terrorista e genocida contra Gaza por forças nazi/sionistas de Israel. Um comentário ou outro sobre "o horror" a propósito das mortes de crianças, dos estupros contra palestinas e vez por outra a sentença de quem não quer ver, não quer ouvir, por não entender que tudo o que acontece em Gaza diz respeito diretamente a cada um de nós, à medida que é a barbárie transformada em legítima defesa. "Está lá longe, não sei quem tem razão".

"Papai, eu estou morrendo?" A pergunta foi feita pelo menino Ibrahim Awaga, nove anos, no hospital al Shifa em Gaza. Foi atingido por disparos de "legítima defesa" das hordas de bárbaros nazi/sionistas.

Os depoimentos são chocantes e Ibrahim morreu. Era uma "ameaça" ao povo superior".

"Eles mataram meu filho a sangue frio. Primeiro atacaram, depois chegaram perto de nós. O Ibrahim já estava morto e um dos soldados chegou perto, puxou Ibrahim pela perna e dando gargalhadas jogou-o para o alto, enquanto outro soldado atirava no corpo de Ibrahim".

"Papai, eu estou morrendo?" Foram as últimas palavras de Ibrahim, um perigoso "terrorista" que ameaçava os "negócios" da suástica transformada em estrela de davi. O nome do pai do menino é Kamal Awaga e a notícia pode ser encontrada neste endereço - http://blogdobourdoukan.blogspot.com/ -.

A barbárie desta feita atingiu níveis tão violentos e estúpidos, além de ter sido gratuita, o fim de festa de George Bush, que o número de indiferentes caiu. A organização terrorista Israel está contratando jornalistas blogueiros para defender o indefensável em blogs em todo o mundo. Segundo pude ler, ainda existem vagas para quem queira fazê-lo em português.

Basta mostrar "terroristas" como Ibrahim, justificar estupros contra mulheres palestinas, explicar o porque de armas químicas e biológicas para garantir o exercício da legítima defesa e convencer as pessoas que "deus" elegeu o povo de Israel como o dono das terras palestinas, principalmente onde existe água e gás e assim os "negócios" podem deslanchar gerando prosperidade.

O discurso de posse do presidente dos EUA Barak Obama sinalizou dois momentos que à primeira vista parecem importantes. Uma convocação aos muçulmanos para que se integrem à luta por um "novo mundo" - "o mundo mudou" - e a afirmação que vai começar a deixar o Iraque gradativamente.

Obama foi eleito para isso. A maioria dos norte-americanos quer a saída das tropas de seu país do Iraque. Mas quer que o mundo mudado permaneça sustentando o poderio dos EUA e circunscrevendo-se às determinações dos EUA. Se esse poder e essas determinações chegam de outra forma, noutro estilo, isso é outra coisa. Ele disse isso também, nas entrelinhas e nas linhas. Chamou-se responsável pelo país "guardião".

E uma coisa é a posse de um presidente negro, o primeiro. Outra coisa é o governo, o dia a dia. Nem que Obama num ataque suicida pretendesse mudar o conceito dos EUA sobre si e sobre o resto do mundo. Não quer, já se sujeitou ao lobby sionista no país.

Obama e os norte-americanos sabem, as elites inclusive, que é preciso ajustar a economia e devolver equilíbrio a bolsa de valores socorrer os pobres bancos e as pobres empresas em vias de falência para que um novo ciclo de boçalidade comece.

Tem sido assim historicamente.

Vale dizer que elites tolerarão uma ou outra concessão, desde que ao final os balanços sejam positivos. Que alguns anéis serão perdidos, já foram, tudo bem, mas os dedos haverão de se manter para apertar os gatilhos que matam crianças como Ibrahim. Do contrário Obama dança.

Carter tentou desafiar e dançou.

Um general nazi/sionista declarou que tomou conhecimento do uso de armas químicas e biológicas contra palestinos, alegou que não houve determinação para isso, disse que as "autoridades" vão investigar, mas frisou e deixou claro que "fósforo branco é legal".

O fato foi noticiado na edição eletrônica do MAARIV e está lá a notícia da investigação conjunta de militares e promotoria militar.

Para fechar com chave de ouro a era Bush, uma bomba de fragmentação (proibida pela convenção de Genebra), explodiu em Gaza hoje, 20 de janeiro, matando duas crianças.

Com toda a certeza vão investigar e provavelmente concluir que as duas crianças foram culpadas pois estavam indo assistir aulas de "terrorismo" do Hamas.

São uns assassinos impiedosos. Falo dos soldados de Israel.




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Laerte Braga







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3 comentários:

  1. Quero deixar bem claro que, antes que me acusem, eu pessoalmente não tenho nada contra Israel, e muito menos contra os Judeus, mas fico extremamente revoltado contra essas ações covardes e desmedidas que os governantes e os militares israelenses estão fazendo contra a população civil da Palestina/Gaza. Nada se justifica. Tudo é puro interesse político/eleitoreiro e da indústria bélica. É uma pena que a ONU esteja totalmente desacreditada para fazer alguma coisa. Espero que um dia esses políticos e militares israelenses venham a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por Crimes Contra a Humanidade. Essas ações belicistas de Israel ainda causará muita dor e sofrimento aos judeus no mundo todo, e que por isso, sejam julgados pelo seu próprio povo. Um abraço. Drauzio Milagres.

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  2. Ola Drauzio,venho agradecer pelas suas visitas no meu blog.Eu tenho acompanhado os seus posts muito bem escritos.Talvez por não ser tão bom escritor não tenho comentado pois não gosto só de dizer Olá e obrigado.
    Eu de certeza que não o acuso de nada pois todos nós temos direito á opinião.
    Não conheço profundamente esta guerra mas sei que a soluçao passa pelo perdão de ambas as partes, algo que geração após geração tem alimentado com guerras sempre buscando quem tem razão,como se isso fosse o mais importante, não levando em conta o sofrimento de inocentes.
    A verdade é que Israel é o povo escolhido de Deus,segundo a biblia para quem acredita, embora Ele(Deus)não tem culpa das decisões de homens.
    Muito mais podiamos falar sobre este conflito mas só quis deixar um pequeno agradecimento pelos comentarios no meu blog.
    Um abraço

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  3. Como vai "Etc"? Obrigado pelos seus comentários. Mas discordo de você quanto aos pontos "bíblia" e "povo escolhido de Deus". Os judeus de forma alguma são um povo escolhido de Deus, pois se Deus existe, Ele jamais poderia tratar seus "filhos" de forma diferenciada. Escolher um povo e ignorar os outros? Isso demostraria a imperfeição dessa Divindade. E quanto a Bíblia, ela é um compêndio histórico de vários textos, escrita por vários povos e que representavam os valores e as culturas dos períodos históricos em que foram escritos. E quero enfatizar: "...fico extremamente revoltado contra essas ações covardes e desmedidas que os governantes e os militares israelenses estão fazendo contra a população civil da Palestina/Gaza. Nada se justifica. Tudo é puro interesse político/eleitoreiro e da indústria bélica. É uma pena que a ONU esteja totalmente desacreditada para fazer alguma coisa. Espero que um dia esses políticos e militares israelenses venham a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por Crimes Contra a Humanidade. Essas ações belicistas de Israel ainda causará muita dor e sofrimento aos judeus no mundo todo, e que por isso, sejam julgados pelo seu próprio povo". Israel se achar superior aos outros povos é puro racismo, intolerância e preconceito. São vergonhosos. Um abraço. Drauzio Milagres.

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