domingo, 19 de agosto de 2012

Nascidos para o amor - Teoria defende a sobrevivência do mais bondoso


Nascidos para o amor:
Teoria defende a sobrevivência do mais bondoso.
Yasmin Anwar - Diário da Saúde - 22/12/2009

Em contraste com o "cada um por si" de muitas interpretações da teoria da evolução pela seleção natural, os cientistas defendem que os seres humanos são tão bem-sucedidos como espécie precisamente por causa do nosso carinho, altruísmo e compaixão.
[Imagem: Wikimedia Darwin e Dalai Lama].


O Gene Altruísta

Cientistas estão desafiando crenças aceitas há décadas - na época apresentadas como descobertas científicas - de que os seres humanos seriam fisiologicamente constituídos para serem egoístas.

Esta noção ganhou a adesão de grande parte da comunidade científica principalmente através dos trabalhos do cientista e pregador ateu Richard Dawkins, através de seu livro "O Gene Egoísta". Hoje, grande parte dos próprios geneticistas discorda das conclusões de Dawkins.



Evolução para a compaixão

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, depois de realizarem uma vasta gama de estudos, afirmam ter coletado um grande conjunto de evidências que demonstra que nós estamos evoluindo para nos tornarmos mais cheios de compaixão e mais colaborativos em nossa busca para sobreviver e prosperar.

Em contraste com o "cada um por si" de muitas interpretações da teoria da evolução pela seleção natural, o psicólogo Dacher Keltner e seus colegas defendem que os seres humanos são tão bem-sucedidos como espécie precisamente por causa do nosso carinho, altruísmo e compaixão.

"Eles chamam esse mecanismo de "sobrevivência do mais bondoso". O trabalho resultou no livro "Nascido para ser Bom: A Ciência da Vida Plena", ainda sem tradução no Brasil.



Habilidade para cuidar dos outros

"Como nossas crianças são muito vulneráveis, a tarefa fundamental para a sobrevivência humana e para a replicação dos nossos genes é tomar conta dos outros," afirma Keltner. "Os seres humanos têm sobrevivido como espécie porque nós evoluímos nossa capacidade de cuidar das pessoas que necessitam e para cooperar. Como Darwin há muito tempo supôs, a simpatia é o nosso instinto mais forte".

A equipe de Keltner está estudando como a capacidade humana de cuidar e cooperar com os outros está implantada em regiões específicas do cérebro e do sistema nervoso. Um estudo recente descobriu evidências convincentes de que muitos de nós somos geneticamente predispostos a sermos compreensivos e termos empatia.

Este estudo, feito Laura Saslow e Sarina Rodrigues, da Universidade Estadual do Oregon, descobriu que pessoas com uma variação particular do gene do receptor de oxitocina (ou ocitocina) são mais aptas à leitura do estado emocional dos outros e tornam-se menos estressados em circunstâncias tensas.

Informalmente conhecido como "hormônio do aconchego", a oxitocina é secretada na corrente sanguínea e no cérebro, onde ela promove a interação social, a educação e o amor romântico, entre outras funções.

"A tendência a ser mais compreensivo pode ser influenciada por um único gene", diz Rodrigues.



Como a bondade garante a sobrevivência?

Enquanto estudos mostram que o estabelecimento de conexões e relacionamentos sociais pode contribuir para uma vida mais significativa e saudável, a grande pergunta que os pesquisadores agora estão fazendo é, "Como é que estas características garantem a nossa sobrevivência e elevam nosso status entre os nossos pares"?

Uma resposta, de acordo com o psicólogo e sociólogo Robb Willer, é que, quanto mais generosos formos, mais respeito e influência exerceremos.

Em um estudo recente, Willer e sua equipe deram uma pequena quantia em dinheiro a voluntários que participavam de uma pesquisa. A seguir, levou-os para participar de jogos de complexidade variada, cujos resultados apontavam para benefícios para o "bem comum".

"Os resultados, publicados na revista American Sociological Review, mostram que os participantes que agiram mais generosamente receberam mais presentes, mais respeito e mais cooperação de seus pares e exerceram maior influência sobre eles".

"Os resultados sugerem que qualquer pessoa que age apenas em seu próprio interesse será evitada, desrespeitada, e mesmo odiada", disse Willer. "Mas aqueles que se comportam generosamente com os outros são tidos em alta estima por seus pares e, portanto, têm seu status elevado".



Psicologia positiva

Os benefícios da generosidade são tão grandes que os cientistas não estão mais se preocupando em por que as pessoas são generosas, mas invertendo a lógica para pesquisar o que parece ser mais patológico - por que algumas pessoas se tornam egoístas.

Esses resultados validam os resultados da "psicologia positiva", inaugurada por Martin Seligman, um professor da Universidade da Pensilvânia, cujas pesquisas, no início dos anos 1990, deslocaram-se das doenças mentais e das disfunções para investigar os mistérios da alegria e do otimismo humanos.

Embora grande parte da psicologia positiva atual esteja focada na realização pessoal e na felicidade individual, os pesquisadores da Universidade de Berkeley estreitaram suas pesquisas, estudando como ela contribui especificamente para o bem-comum.



Criando filhos mais felizes

Christine Carter, por exemplo, diretora-executiva Centro de Ciências para o Bem Maior, é criadora do site "Ciência para Criar Crianças Felizes", numa tradução livre.

O objetivo do site Raising Happy Kids, entre outras coisas, é apoiar e promover a criação de crianças "emocionalmente alfabetizadas".

Carter traduz as pesquisas cheias de rigor científico em conselhos práticos para os pais. Ela diz que muitos pais estão se afastando das atividades materialistas e competitivas e repensando o que vai trazer a verdadeira felicidade e bem-estar para as suas famílias.

"Eu descobri que os pais que começam conscientemente a cultivar a gratidão e a generosidade em seus filhos veem rapidamente seus filhos tornarem-se mais alegres e mais felizes", disse Carter, que é autora do livro Criando felicidade: 10 etapas simples para filhos mais alegres e pais mais felizes, que estará nas livrarias em fevereiro de 2010.

"O que é muitas vezes surpreendente para os pais é o quanto mais felizes eles próprios podem tornar-se", diz ela.





 

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Dicas úteis e bem legais para nossa segurança





Dicas legais para nossa segurança



1. Se um dia você for jogado dentro do porta-malas de um carro, chute os faróis traseiros até que eles saiam para fora, estique seu braço pelos buracos e comece a gesticular feito doido. O motorista não verá você, mas todo mundo verá. Isto já salvou muitas vidas.




2. Os três motivos pelos quais nos tornamos alvos fáceis para atos de violência são:


a) Falta de estar consciente. Temos de estar consciente de onde estamos e do que está acontecendo a nossa volta.

b) Linguagem do corpo. Mantenha sua cabeça erguida, balance seus braços, e permaneça em posição ereta.

c) Lugar errado, hora errada. Não ande só em ruas estreitas, nem dirija em locais desconhecidos, principalmente à noite.

As pessoas, comumente, têm a tendência de entrar em seus carros depois de fazerem compras, refeições, ou depois do trabalho, e sentarem-se no carro, fazendo anotações em seus talões de cheques, ou escrevendo alguma lista etc. NÃO FAÇAM ISSO! O bandido estará observando você, e essa é a oportunidade perfeita para ele entrar pelo lado do passageiro, colocar uma arma na sua cabeça, e dizer a você onde ir. No momento em que você entrar em seu carro, tranque as portas e parta imediatamente.



3. Algumas dicas acerca de entrar em seu carro num estacionamento ou
numa garagem de estacionamento:

a) Esteja consciente: olhe ao redor, olhe dentro de seu carro, olhe
no chão dianteiro e traseiro de seu carro, olhe no chão do lado do passageiro, e no banco de trás.

b) Se ao lado da porta do motorista do seu carro, estiver
estacionada uma Van Grande, entre em seu carro pela porta do passageiro. A maioria dos assassinos que matam em seqüência atacam suas vítimas empurrando-as/puxando-as para dentro das Vans deles na hora em que as pessoas estão tentando entrar em seus carros, geralmente mulheres e adultos jovens.

c) Nunca deixe para procurar as chaves do seu carros, quando
estiver parado em frente a porta. Dirija-se ao veículo com a chave em punho, pronta para abrir a porta e dar a partida. Observe os carros ao lado do seu. Se uma pessoa, seja homem ou mulher, estiver sentado sozinho no assento do carona do carro dele que fica mais próximo do seu carro, você fará bem em voltar para o shopping, ou para o local de trabalho, e pedir a um guarda ou policial para acompanhar você até seu carro. É sempre melhor estar a salvo, ou pagar "mico" do que ter um sério arrependimento depois.



4. Use sempre o elevador em vez das escadas.
Escadarias são lugares horríveis para se estar só, são o local perfeito para o crime.



5. Se o bandido estiver armado e você não estiver sob
controle dele, sempre corra! Estatisticamente o bandido só acertará um alvo móvel 4 vezes a cada 100 tentativas. E, mesmo assim, muito provavelmente, não acertará um órgão vital. Então, coooooooooorrrrrrrrrra, e corra muito e grite enquanto corre, grite muito mesmo.



6. Não seja condescendente e/ou muito prestativo com pessoas estranhas.
Pare com isso! Não pare para falar com pessoas estranhas. Esse comportamento facilita uma violência, uma ameaça, uma agressão ou coisa pior.


Ted Bundy, o assassino seqüencial, era um homem de boa aparência, tinha boa formação acadêmica, e sempre explorava a simpatia e o espírito conciliador e condescendente das pessoas, sobretudo das mulheres. Ele andava com uma bengala ou mancava, e conseqüentemente pedia "ajuda" para ser levado até o seu carro. Ao chegarem no carro, ele então, através de ameaças e violência, raptava a pessoa que o estava auxiliando.


O mundo em que vivemos está cheio de gente má e desequilibrada. Vamos nos ajudar.














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O Aborto dos Outros (excelente trabalho)



 
O Aborto dos Outros
Ruth de Aquino - Revista Época nº 517 de 12/04/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83020-9554-517,00-O+ABORTO+DOS+OUTROS.html


É injusto, ineficaz e criminoso submeter uma mulher a risco de morte ou prisão por abortar.

Ruth de Aquino


É tudo verdade. Um milhão e 54 mil mulheres abortam por ano no Brasil. Cerca de 250 mil sofrem complicações em abortos clandestinos. Há sobreviventes que são algemadas, interrogadas, detidas. Essas são todas pobres. Não fazem parte do universo dos leitores desta revista. O drama das brasileiras que decidem interromper a gravidez, legalmente ou não, é exposto num documentário sensível e revelador da paulista Carla Gallo, de 34 anos. São 72 minutos de respiração ofegante, diante do choro silencioso de personagens reais que se entregam à câmera honesta de Carla.

O filme O Aborto dos Outros é uma ultra-sonografia da alma feminina, no momento delicado em que elas decidem não ter o filho. Uma menina de 13 anos, estuprada a caminho da escola, é a primeira personagem, com 19 semanas de gravidez. No quarto do hospital, ela desenha casas e árvores com sol. O rosto não é mostrado. Mas estão na tela as espinhas adolescentes, as pernas com pêlos e machucados infantis, as mãos nervosas que tiram e botam o anel. A mãe chora: "Minha filha está amparada pela lei, mas sei que Deus é contra isso". No Brasil, o aborto só é legal em casos de estupro ou risco de morte da mãe. A menina fica enjoada com as contrações induzidas pelos médicos. Escorre uma lágrima dos olhos escuros e assustados. Ela quer se livrar logo de tudo.



Carla Gallo



"O filme não poderia ser menos triste, mais leve, já que é a favor da legalização do aborto?", pergunta um espectador à diretora do documentário, logo após a exibição no festival É Tudo Verdade, no Rio de Janeiro. Carla fica pensando em como poderia fazer um filme feliz sobre essas histórias. Impossível. "Nunca é totalmente tranqüilo para as mulheres", diz. "Sempre existe certa dose de dor e conflito". Não há homens acompanhando as mulheres no filme. "A ausência deles é importante. Elas estão sozinhas nessa hora. O aborto é uma questão feminina", afirma Carla.

O filme toma posição clara ao entrevistar médicos e juízes a favor da descriminalização. Como exemplo de hipocrisia, Carla cita um vídeo de 30 segundos do Ipas, organização pela saúde de mulheres. Na rua em São Paulo, pedestres são abordados. Você é contra ou a favor do aborto? Contra, dizem todos. Você conhece alguém que já fez aborto? Sim. Você acha que essa pessoa deveria ser presa? Todos emudecem (veja o vídeo abaixo - duração de apenas 00:33 segundos).

"É como se eu tivesse levantado um tapete", diz Carla. A platéia fica chocada com a proximidade, intimidade e franqueza dos depoimentos. Uma mulher obteve autorização judicial para interromper a gravidez aos seis meses porque o feto tinha duas anomalias letais, e não sobreviveria 24 horas. "Eu queria deixar nascer por causa da religião, mas ia ser mais triste, não? Ver ele nascer e deixar para trás...". Outra diz que abortou por desespero. "Nem fiz a faxina, peguei o trem para casa, tomei remédio, fiquei deitada até a bolsa d'água estourar, sangrou, sangrou, até sair tudo, fiquei gelada. Acho que morri e voltei porque, para Deus, não era a minha hora. Fui denunciada por uma conhecida. Fiquei uma semana algemada no hospital".

Caso de polícia, religião ou saúde pública? O ginecologista Jefferson Drezett, entrevistado no filme, calcula que 70 mil mulheres morram por ano no mundo em decorrência de abortos inseguros. Uma a cada sete minutos. Na semana passada, o papa Bento XVI disse no Vaticano que "aborto é culpa grave".


"Filme mostra o drama de 1 milhão de brasileiras por ano".


É injusto, ineficaz e criminoso submeter mulheres a risco de morte e prisão por abortar. Os países desenvolvidos - entre eles a terra que abriga o Vaticano, a Itália - têm aborto legal e políticas muito mais eficientes de planejamento familiar. A maternidade desejada, consciente e amparada é uma bênção para os filhos.

Imaginei como Carla Gallo deve ter se exaurido ao filmar O Aborto dos Outros. "Chorei durante toda a filmagem", diz ela.

Existem filmes que, quando terminam, pregam você à poltrona. Os créditos passam, mas não os vemos. É porque as cenas mais fortes voltam à mente em desordem cronológica.

Eu fiz aborto. Não me orgulho, nem me arrependo.





Vai Pensando Aí!



(clique na seta acima para ver o vídeo - duração de 00:33 segundos)











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Cartilha de Segurança para Internet



Cartilha de Segurança para Internet

Elaborada pelo "CERT.br - Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil".



http://cartilha.cert.br/


http://cartilha.cert.br/downloads/

http://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf
(download do livro em .pdf com tamanho de 12.3 MB)





O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir




O Difícil Facilitário do Verbo Ouvir
- Artur da Távola -


Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massas como a interpessoal, é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa, falou.

Numa mesma cena de telenovela, notícia de telejornal ou num simples papo ou discussão, observo que a mesma frase permite diferentes níveis de entendimento.

Na conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.

Diante desse quadro venho desenvolvendo uma série de observações e como ando bastante entusiasmado com a formulação delas, divido-as com o competente leitorado que, por certo, me ajudará passando-me as pesquisas que tenha a respeito.

Observe que:

01) Em geral o receptor não ouve o que o outro fala: Ele ouve o que o outro não está dizendo;

02) O receptor não ouve o que o outro fala: Ele ouve o que quer ouvir;

03) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que já escutara antes e coloca o que o outro está falando naquilo que se acostumou a ouvir;

04) O receptor não ouve o que o outro fala. Ele ouve o que imagina que o outro ia falar;

05) Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando. Eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida;

06) O receptor não ouve o que o outro fala, Ele ouve o que gostaria ou de ouvir ou que o outro dissesse;

07) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que está sentindo;

08) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que já pensava a respeito daquilo que a outra está falando.

09) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ela retira da fala da outra apenas as partes que tenham a ver com ela e a emocionem, agradem ou molestem;

10) A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que confirme ou rejeite o seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está falando em objeto de concordância ou discordância.

11) A pessoa não ouve o que a outra está falando: Ouve o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra;

12) A pessoa não ouve o que a outra fala. Ouve da fala dela apenas aqueles pontos que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento a estejam influenciando ou tocando mais diretamente.

Esses doze pontos mostram como é raro e difícil conversar. Como é raro e difícil se comunicar! O que há, em geral, são monólogos simultâneos trocados à guisa de conversa, ou são monólogos paralelos, à guisa de diálogo. O próprio diálogo pode haver sem que, necessariamente, haja comunicação. Pode haver até um conhecimento a dois sem que necessariamente haja comunicação. Esta só se dá quando ambos os pólos ouvem-se, não, é claro, no sentido material de "escutar", mas no sentido de procurar compreender em sua extensão e profundidade o que o outro está dizendo.

Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e interferências do próprio pensamento durante a fala alheia.

Ouvir implica uma entrega ao outro, uma diluição nele. Daí a dificuldade de as pessoas inteligentes efetivamente ouvirem. A sua inteligência em funcionamento permanente, o seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo interferem como um ruído na plena recepção daquilo que o outro está falando.

Não é só a inteligência a atrapalhar a plena audiência. Outros elementos perturbam o ato de ouvir. Um deles é o mecanismo de defesa. Há pessoas que se defendem de ouvir o que as outras estão dizendo, por verdadeiro pavor inconsciente de se perderem a si mesmas. Elas precisam "não ouvir" porque "não ouvindo" livram-se da retificação dos próprios pontos de vista, da aceitação de realidades diferentes das próprias, de verdades idem, e assim por diante. Livram-se do novo, que é saúde, mas as apavora. Não é, pois, um sólido mecanismo de defesa.

Ouvir é um grande desafio. Desafia de abertura interior; de impulso na direção do próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é proeza, ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.

Depois que a pessoa aprende a ouvir ela passa a fazer descobertas incríveis escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de falar.













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domingo, 12 de agosto de 2012

Quando a partida de xadrez termina, o peão e o rei vão para...


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domingo, 5 de agosto de 2012

Você não precisa comer... (uma ótima campanha do VISTA-SE)



Uma Ótima Campanha do VISTA-SE


Rico em...


(clique na foto para vê-la ampliada)





Hoje Você Ri...


(clique na foto para vê-la ampliada)




Conheça o Site do VISTA-SE:
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Campanha Irretocável do Chile Contra Direção Após Beber




Campanha irretocável do Chile contra direção após beber!

- Se beber não dirija. Se dirigir não beba. -





(dê dois cliques na seta acima para ver o vídeo - duração 00:46 segundos)








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Facilitando a ação dos socorristas - Recomendação da Cruz Vermelha



Uma Dica Legal
- Recomendação da Cruz Vermelha -



As equipes de emergência médica se deram conta de que, muito freqüentemente, em acidentes, os feridos portam consigo um telefone celular.

No entanto, na hora de os médicos fazerem uso para se comunicar com algum parente, não sabem com quem contatar entre a longa lista de números.

Assim, lançam-nos a idéia de que todos adicionem em sua agenda do telefone celular um número da pessoa a ser contactada, em caso de acidente, sob a expressão "A Em Emergência". (O "A" é para que apareça sempre em primeiro lugar na lista).

É algo simples e não custa nada. Pode ajudar muitas pessoas, inclusive a nós mesmos.

Se lhe parece uma boa idéia, repasse esta mensagem para outras pessoas.











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O Ser Humano - A Besta Nesta Planeta




O Ser Humano

A Besta Nesta Planeta




(clique na seta acima - duração 00:44 segundos)









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Quanto maior o abraço melhor ele é



Quanto maior o abraço ele é.

Então, um abração assim para você.

(dê dois cliques na foto para vê-la ampliada)







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Dica legal - Doze conselhos para você ter um infarto feliz


Doze Conselhos Para Ter um Infarto Feliz

- Ernesto Artur -



01 - Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;


02 - Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos;

03 - Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;

04 - Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;

05 - Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.;

06 - Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;

07 - Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;

08 - Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se de que você é de ferro;

09 - Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem. É tudo com você mesmo;

10 - Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos. Eles vão te deixar tinindo;

11 - Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12 - E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.



Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.








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Abate Humanitário - Matança?



Abate Humanitário
Sérgio Greif - Pensata Animal nº 29 - Novembro de 2009
http://www.pensataanimal.net/


O que nos querem dizer quando falam em abate humanitário?


De acordo com certa definição, abate humanitário é o conjunto de procedimentos que garantem o bem-estar dos animais que serão abatidos, desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico.

Humanitário... bem-estar... palavras muito fortes e que não refletem o que realmente querem dizer. Termos como “humanitário” e “bem-estar” deveriam ser aplicados apenas nos casos em que buscamos o bem do indivíduo, e não para as situações em que procuramos matá-lo de alguma forma.

Quando enviamos ajuda humanitária à África não estamos enviando recursos para que os africanos possam se matar de uma forma mais rápida e menos dolorosa. Não estamos pensando: “Bem, aquele continente vive na miséria, cheio de fome, doenças e guerras, vamos resolver isso matando-os”. Ajuda humanitária significa alimentos, água, remédios, cobertores... intervenções realmente em benefício daqueles indivíduos.

Quando falamos em bem-estar social, bem-estar do idoso, bem-estar da criança, não estamos pensando em outra coisa senão proporcionar o bem a essas pessoas. Jamais pensamos em métodos de matá-los com menos sofrimento, porque isso seria o contrário de bem-estar, seria o contrário do que consideramos humanitário.

Por isso, quando escutamos alguém falar em “abate humanitário”, isso soa como um contra senso. A primeira palavra representa algo que vai contra os interesses do indivíduo e a segunda encerra um significado que atende aos seus interesses. Igualmente, a idéia de “bem-estar de animais de produção” é um contra senso, pois a preocupação com o bem-estar implica em preocupar-se com a vida, e não visar sua morte ou exploração de alguma forma.

Essas duas idéias - abate e humanitário - só se harmonizam quando a morte do animal atende aos seus próprios interesses, como no caso em que o animal padece de uma enfermidade grave e incurável e a continuidade de sua vida representa um sofrimento. Nesses casos, a eutanásia, dar fim a uma vida seguindo uma técnica menos dolorosa, pode ser classificada como humanitária, e uma preocupação com o bem-estar.

As organizações e campanhas que pregam pelo abate humanitário alegam que esse é um modo de evitar o sofrimento desnecessário dos animais que precisam ser abatidos. Mas o que é o “sofrimento necessário” e o que diz que animais “precisam ser abatidos”?

O abate de animais para consumo não é, de forma alguma, uma necessidade. As pessoas podem até comer carne porque querem, porque gostam ou porque sentem ser necessário, mas ninguém pode alegar que isso seja uma necessidade orgânica do ser humano.

Porém, se comer carne é hoje uma opção, não comê-la também o é. Se uma pessoa sinceramente sente que animais não devem sofrer para servir de alimento para os seres humanos, seria mais lógico que essa pessoa adotasse o vegetarianismo, ao invés de ficar inventando subterfúgios para continuar comendo animais sob a alegação de que esses não sofreram.

A insensibilização que antecede o abate não assegura que o processo todo seja livre de crueldades, especialmente porque o sofrimento não pode ser quantificado com base em contusões e mugidos de dor. Qualquer que seja o método, os animais perdem a vida e isso por si só já é cruel.

Caso todo o problema inerente ao abate de uma criatura sensível se resumisse à dor perceptível, matar um ser humano por essa mesma técnica não deveria ser considerado um crime. Caso o conceito de abate humanitário fizesse sentido, atordoar um ser humano com uma marretada na cabeça antes de sangrá-lo e desmembrá-lo não seria um crime, menos ainda matá-lo com um tiro certeiro na cabeça.

Está claro que a idéia de abate humanitário não cabe, e nem atende aos interesses dos animais. Mas se não atende aos interesses dos animais, ao interesse de quem ele atende?

A questão é bastante complexa, porque envolve ideologias, forças do mercado, psicologia do consumidor e política, entre outros assuntos. O conceito de abate humanitário atende aos interesses de diferentes grupos (pecuaristas, grupos auto-intitulados “protetores de animais”, políticos, etc.) não necessariamente integrados entre si.

Pecuaristas tem interesse no chamado abate humanitário porque ele não implica em gastos para o produtor, mas investimentos que se revertem em lucros. A carne de animais abatidos “humanitariamente” tem um valor agregado. O consumidor paga um preço diferenciado por acreditar que está consumindo um produto diferenciado. Possuir um selo de “humanidade” em sua carne significa acesso a mercados mais exigentes, como o europeu. Além disso, verificou-se cientificamente que o manejo menos truculento dos animais reflete positivamente na qualidade do produto final, portanto, mudanças nesse manejo atendem aos interesses do pecuarista pois melhoram a produção e agregam ao produto.

Os chamados protetores de animais tem interesses no abate humanitário, mas não porque este é condizente com o interesse dos animais. Em verdade esses “protetores“ não se preocupam com animais, talvez sim com cães e gatos, mas não com animais ditos “de produção”. Esses “protetores de animais” não os protegem, eles os criam, depois os matam e depois os comem. Eles podem não criá-los nem matá-los, mas certamente os comem e mesmo quando não o fazem por algum motivo, não se opõe a que outros o façam.

“Protetores de animais” lucram com o conceito de abate humanitário, pois isso lhes rende a possibilidade de fazerem parte do mercado. Há entidades de “proteção” animal que se especializaram em matar animais. Sob a pretensão de estarem ajudando aos animais, elas mantém fazendas-modelo onde pecuaristas podem aprender de que forma melhorar sua produção de carne, leite e ovos e de que forma matar animais de uma maneira mais aceitável pelo ponto de vista do consumidor comum. Podem também lucrar servindo como consultores em frigoríficos.

Simultaneamente, essas entidades fazem propaganda no sentido de convencer o consumidor de que todo o problema relacionado ao consumo de carne encontra-se na procedência da carne, na forma como os animais são mortos, e não no fato de que eles são mortos em si. A fórmula é muito bem sucedida, pois essas entidades acabam gozando de bom prestígio entre pecuaristas e consumidores comuns, não se opondo a quase ninguém. Políticos vêem na aliança com essas entidades a certeza de reeleição, e por isso elas contam também com seu apoio.

Exercendo seu poder para educar as pessoas ao “consumo responsável” de carne, essas entidades não pedem que as pessoas façam nada diferente do que já faziam. Elas não propõe uma mudança de fato em favor dos animais, pois os padrões de consumo da população mantêm-se os mesmos e os animais continuam a ser explorados. A diferença está no fato de que essas campanhas colocam a entidade em evidência. A entidade se promove, deixando a impressão de que ela faz algo de realmente importante em nome de uma boa causa. Dessa forma as pessoas realizam doações e manifestam seu apoio, ainda que sem saberem ao certo o que estão apoiando.

Com a carne abatida de forma “humanitária”, o consumidor se sente mais a vontade para continuar consumindo carne, pois o incômodo gerado pela idéia de que é errado matar animais para comer é encobrida pela idéia de que, naqueles casos, os animais não sofreram para morrer. E o pecuarista lucra mais porque pode cobrar um preço maior por seus produtos, bem como colocar seus produtos em mercados mais exigentes.

De toda forma, os interesses desses grupos não coincide com os interesses dos animais, e por esse motivo não faz sentido que esses grupos utilizem nomenclaturas tais como como 'bem-estar' e 'humanitário', que podem vir a dar essa impressão.

Entidades que promovem o abate humanitário não protegem animais, mas sim promovem sua exploração. Elas estão alinhadas com os setores produtivos, que exploram os animais e não com os animais. Se elas protegessem animais trabalhariam pelo melhor de seus interesses. Seriam eles mesmos vegetarianos e não consumidores de carne. No entanto, adotando sua postura e sua retórica, não desagradam a praticamente ninguém, e dessa maneira enriquecem e ganham influência.

Entidades que realmente promovem o bem dos animais se esforçam em ensinar às pessoas que animais jamais devem ser usados para atender às nossas vontades. Elas devem se posicionar de forma clara a mostrar que comer animais não é uma opção ética, e que não importa que métodos utilizemos de criação e abate, isso não mudará a realidade de que animais não são produtos e que o problema de sua exploração não se limita à forma como o fazemos.

Ainda que uma campanha pelo vegetarianismo provavelmente conte com menos popularidade e menor adesão da população, até porque isso demanda uma mudança verdadeira na vida das pessoas, certamente uma campanha nesse sentido atende ao interesse real dos animais.

Ainda que reconhecendo que abater animais com menos crueldade é menos ruim do que abatê-los com mais crueldade, repudiamos que o abate que envolve menor crueldade seja objeto de incentivo. Eles não deveriam ser incentivados, premiados, promovidos ou elogiados, porque um pouco menos cruel não é sinônimo de sem crueldade, e só porque é um pouco mais controlado não quer dizer que é certo ou correto.




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