segunda-feira, 20 de junho de 2011

Aparelho de TV já emite cheiros


Criado aparelho que emite cheiro na TV
Paula Rothman - INFO Online - 20/06/2011
http://info.abril.com.br/


   
Cheiro de pizza que invade a sala não vem do entregador [Wiki COmmons].



São Paulo – Imagine sentir cheiro de pipoca quentinha, café com baunilha ou até mesmo o perfume daquela beldade que aparece nos comerciais de televisão?

O desejo de inserir mais um sentido à experiência visual de televisores é antigo, mas está um passo mais próximo da realidade com o feito alcançado por pesquisadores americanos e coreanos: eles criaram um aparelho que libera odores correspondentes à imagem que você está vendo na TV ou no seu smartphone.


Em um trabalho recém-publicado na Angewandte Chemie, eles demonstraram que é possível gerar milhares de odores em um pequeno dispositivo que cabe na parte de trás da TV.


A ideia levou dois anos para ficar pronta; ela partiu do Samsung Advanced Institute of Technology (SAIT), instituto de pesquisa na Coréia , que procurou um grupo da Universidade da Califórnia, em San Diego, para conceber os meios práticos do dispositivo.



Perfume de mulher


Para fazer com que uma fragrância suave seja emitida quando uma bela mulher aparecer na TV, e também com que o cheiro de queijo invada a sala quando uma pizza estiver sendo fatiada na telinha, é preciso um sistema capaz de gerar instantaneamente diferentes odores que combinem com a imagem.


O problema é que seria preciso uma quantidade enorme de circuitos, milhares, para dar conta de todos eles. Para solucionar o problema, os pesquisadores usaram um sistema de matriz X-Y com apenas 200 controles (100 no eixo “X” multiplicados por 100 no eixo “Y”) que podem ativar seletivamente 10 mil odores diferentes.


O cheiro liberado vem de uma solução aquosa, como amônia, que é aquecida por um fio fino de metal no qual passa uma corrente elétrica e gera um gás. A solução fica em um compartimento de silicone atóxico e não inflamável. Quando o calor e a pressão do gás aumentam, um pequeno buraco no material elástico se abre, liberando o odor. A ideia é que o aparelho funcione com cartuchos, de forma similar a uma impressora: quando o cheiro começar a ficar fraco, você troca a carga.


Em testes feitos com dois perfumes comerciais  (“Live by Jennifer Lopez” e “Passion by Elizabeth Taylor”), participantes conseguiram distinguir diferentes odores estando a 30 cm do aparelho.  O próximo passo é criar um protótipo em escala maior.


Ainda existem também os problemas lógicos: por um lado, é fácil emitir odores mais genéricos (pipoca, flores, café), mas, por outro, se um anunciante quisesse emitir a fragrância exata de seu perfume, seria preciso colocar um cartucho específico para aquele produto no televisor.










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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nicotina realmente diminui o apetite




Cigarro e Supressão do Apetite
Agência Fapesp - 13/06/2011
http://agencia.fapesp.br/



Cientistas descobrem como a nicotina ativa neurônios que sinalizam que o organismo já comeu o suficiente.
Estudo publicado na Science poderá ajudar no desenvolvimento de drogas para parar de fumar sem ganhar peso (Science)
.



Fumantes costumam morrer mais cedo – e mais magros. Também é comum ver pessoas que engordaram após largar o cigarro – ou que dizem continuar a fumar para não ganhar peso. Agora, uma nova pesquisa, publicada na revista Science, destaca a relação entre fumo e peso.

O trabalho, feito por cientistas dos Estados Unidos e do Canadá, indica que a nicotina realmente diminui o apetite, e o faz por meio da ativação de um grupo específico de neurônios no cérebro.

Embora o fumo continue como uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo, o novo estudo levanta a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a parar de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade e distúrbios metabólicos.

Yann Mineur, da Escola de Medicina da Universidade Yale, e colegas realizaram em camundongos experimentos variados, entre os quais moleculares, farmacológicos, eletrofisiológicos, genéticos e comportamentais.

O grupo descobriu que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos centrais, conhecidos como receptores de melanocortina do hipotálamo.

Esses receptores, por sua vez, aumentam a atividade dos neurônios chamados de POMC (pró-opiomelanocortina) e de uma série de receptores de melanocortina 4. Ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente.

“Fumar não implica ficar magro, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso. Nosso objetivo é ajudar as pessoas a manter seu peso após largar o cigarro e, eventualmente, ajudar também aos não fumantes que lutam contra a obesidade”, disse Marina Picciotto, de Yale e outra autora do estudo.

O artigo Nicotine Decreases Food Intake Through Activation of POMC Neurons (doi: 10.1126/science.1201889) de Yann Mineur e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.











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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Envelhecimento Saudável - Para além das perdas do envelhecer



Para além das perdas do envelhecer
Carmo Gallo Netto - Diário da Saúde - 06/06/2011
http://www.diariodasaude.com.br/





A consciência da possibilidade de envelhecimento saudável e o conhecimento de como consegui-lo são ainda desconhecidos, mesmo por idosos de classes sociais mais favorecidas. [Imagem: Unicamp]




Envelhecimento saudável


A consciência da possibilidade de envelhecimento saudável e o conhecimento de como consegui-lo são ainda desconhecidos, mesmo por idosos de classes sociais mais favorecidas.

O que esperar, então, de idosos residentes em regiões expostas ao risco de vulnerabilidade social?

Em seu estudo sobre gerontologia, realizado na Unicamp, a pedagoga Wanda Pereira Patrocinio inteirou-se dessa realidade ao pesquisar as representações sociais das pessoas com mais de 50 anos que, fora do mercado de trabalho, buscavam alternativas para sobreviver em cooperativas populares de Campinas.

A pesquisadora trabalhou com cooperativas da periferia que se dedicavam à costura, à alimentação, à reciclagem de resíduos sólidos e à seleção de entulhos, realizando um perfil desses cooperados. A pedagoga focou, primordialmente, pela diversidade de atividades, as áreas de costura e entulhos.

Estudou a visão que essas pessoas tinham sobre a velhice e o envelhecimento e como socialmente se viam e se sentiam vistas em relação às pessoas do seu entorno.

Nessa oportunidade, pesquisou como esses idosos consideravam o envelhecimento em relação ao tratamento que recebiam do outro e os tipos de relações que mantinham com ele.



Processo natural da vida

Na ocasião, Wanda se deu conta de que existiam várias representações. A velhice é associada à doença, à decrepitude, sendo vista como a última etapa do ciclo vital, a fase da vida em que se espera a morte. Poucos dos idosos distinguiam-lhe aspectos positivos e a viam como um processo natural da vida.

Ela percebeu então que, apesar da significativa produção acadêmica que desmistifica a associação da velhice à doença, com a possibilidade de se envelhecer de forma saudável, e atribuindo sua qualidade às condições de vida, essas informações não chegam ao idoso pobre, àquele que mais precisa delas. Essa barreira não fora ainda rompida.

"Foi aí que me perguntei: o que adiantam as conclusões dos estudiosos para a vida prática dos idosos se elas não chegam a quem mais precisa? Essa foi a motivação da minha pesquisa. Como pedagoga, acredito que a educação pode fazer alguma coisa para minimizar esse problema", afirma.



Ação prática

Ela propôs-se então a realizar uma ação prática, com embasamento teórico-científico, que possibilitasse a essas pessoas mudarem de atitudes e comportamentos de forma a encarar melhor e mais positivamente o envelhecimento.

Por não acreditar que apenas palestras sejam suficientes para mudar atitudes e comportamentos, Wanda queria desenvolver uma forma de ajudar esses idosos a mudarem o seu dia a dia vivenciando problemas concretos.

Esta convicção a levou à implementação e análise de um programa de educação popular em saúde para um envelhecimento saudável que não utiliza apenas palestras, mas também práticas. O trabalho deu origem à elaboração de tese de doutorado orientada pela professora Anita Liberalesso Neri da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp.

A pesquisadora desenvolveu o programa em duas comunidades centradas nos bairros Orosimbo Maia e Parque da Figueira, da região Sul de Campinas. Ambas apresentam alta incidência de idosos e possuem centros de saúde. Desta forma, além de contar com a colaboração dos centros de saúde na aglutinação dos idosos, conseguia atingir os bairros próximos. Nesses locais utilizou dependências cedidas por entidades religiosas que constituíam referência para as comunidades.

No Orosimbo Maia, as atividades foram desenvolvidas no salão social já utilizado para palestras e atividades de ginástica desenvolvidas pelo Centro de Saúde. No Parque da Figueira, utilizou uma sala de aula destinada à educação de jovens e adultos. Nesses locais, as atividades foram conduzidas por ela com apoio de uma auxiliar de pesquisa, durante cerca de duas horas e meia, uma vez por semana, durante cinco meses, para dois grupos com idades entre 60 a 75 anos e média de 66 anos, constituídos em sua maioria por aposentados ou pensionistas viúvas.



Educação popular

O programa implantado baseou-se na perspectiva de Paulo Freire e na política de envelhecimento ativo proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Wanda explica que "a educação popular na perspectiva de Paulo Freire visa a desenvolver o reconhecimento de si mesmo como sujeito, a visão crítica sobre as estruturas sociais e o engajamento ativo".

Para tanto, a prática educativa deve basear-se em relações de confiança entre os participantes, no diálogo e na utilização de conteúdos de interesse dos educandos. Ao implantar em 2005 uma política de envelhecimento ativo, a OMS considera que para consegui-lo as pessoas precisam ter participação social, saúde, segurança e receber educação contínua.

Constituiu escopo do estudo verificar a influência da prática sobre a mudança de atitudes dos idosos em relação à velhice, à saúde, à participação social e a aspectos psicossociais. Para tanto foram aplicados questionários e utilizadas escalas sobre variáveis sociodemográficas, psicossociais, de participação social, de saúde e sobre atitudes em relação à velhice. Esses dados foram colhidos em três momentos distintos: por ocasião da formação do grupo e antes do início das atividades propriamente ditas; decorridos os cinco meses de atividades programadas com base em temas escolhidos pelos idosos; e seis meses depois de sua conclusão.

A pedagoga lembra que a educação popular parte sempre do que o educando sabe. Por isso, foram selecionados para cada um dos grupos os temas sugeridos pelos seus componentes durante a aplicação do primeiro questionário. Embora se verificassem diferenças na composição dos conteúdos temáticos desses grupos, constaram das atividades práticas e das abordagens teóricas temas como envelhecimento saudável; alimentação saudável; atividade física; memória; saúde bucal; uso de medicamentos; problemas de saúde e doenças mais comuns na velhice; violência e maus-tratos; sono e envelhecimento; imagem positiva da velhice; emoções e sentimentos; e histórias de vida.



Atividades terapêuticas

Entre as atividades terapêuticas, também desenvolvidas no programa, realizaram-se sessões de alongamento, automassagem, lian gong, ritos tibetanos, tai chi chuan, argila medicinal e yoga, que tiveram como objetivo o enfrentamento de problemas musculares, articulares e posturais causadores da dor. Além de participarem da discussão dos temas por eles escolhidos ou sugeridos, os idosos fizeram exercícios e atividades práticas.

Para verificar o que tinha sido incorporado pelos grupos em decorrência das experiências vividas, ela comparou, utilizando análise estatística, os resultados obtidos por meio do mesmo questionário aplicado no pré-teste, na conclusão do programa e seis meses depois. As análises estatísticas e de conteúdo mostraram que em relação ao pré-teste houve mudanças principalmente em relação às atitudes. Anteriormente os idosos, considerando o predomínio das limitações, entendiam que a velhice levava a mais perdas que ganhos. No pós-teste o resultado se inverteu, com a grande maioria julgando que a velhice comporta ganhos e vantagens. Seis meses depois, eles constatavam que a velhice traz tanto perdas quanto ganhos.

Segundo Wanda, o programa conseguiu eliminar a visão negativa da velhice, porque, mesmo percebendo a ocorrência de perdas físicas, os idosos passaram a valorizar a maturidade, o conhecimento, a capacidade de enxergar a vida e de melhor compreensão do outro que a velhice proporciona. Os resultados mostraram-se igualmente positivos em relação ao aumento do tempo dedicado à atividade física, porque durante o programa os idosos foram orientados a melhorar o que já efetivamente faziam. Na alimentação verificou-se estatisticamente um aumento significativo no consumo de legumes e verduras, que ela atribui à confecção da cartilha realizada em conjunto durante o programa. A melhora das condições de saúde também foi avaliada de forma positiva.

Entretanto, a recorrência aos sintomas depressivos se mostrou maior seis meses depois, para um dos grupos pesquisados. Ela acredita que durante a participação no programa os participantes se aproximaram e houve trocas, principalmente entre as viúvas, que antes do programa se sentiam mais solitárias. A participação social aumentou o ânimo, a disposição e a alegria. Embora com resultados não satisfatórios neste particular, a pesquisadora considera o resultado indicativo da importância da participação contínua em atividades desse tipo.



Postura frente à velhice

Face ao trabalho desenvolvido a pedagoga se permite algumas conclusões. Em relação aos idosos estudados, entende que as análises estatísticas e de conteúdo mostraram mudanças nas atitudes em relação à velhice, com diminuição de posturas negativas e aumento das positivas; percepção de que a velhice comporta tanto ganhos como perdas; melhora no tempo diário da prática da atividade física; melhora no consumo diário de verduras e legumes; melhora em relação à satisfação com a vida e em relação à saúde.

Acredita que o desenvolvimento de um programa educacional baseado no modelo de Paulo Freira e realizado de forma multidisciplinar, com conteúdos adequados e de interesse dos idosos, mostrou a importância da prática do conceito de educação em saúde, que visa a mudança de comportamentos individuais e que intervenções desse tipo podem favorecer a saúde física e mental dos idosos.

Considera também que o modelo de programa desenvolvido pode contribuir para outros programas educacionais, principalmente em relação à metodologia de ensino e à forma de desenvolvimento dos conteúdos temáticos, descritos no trabalho de modo a possibilitar o aproveitamento por educadores.

Ela defende ainda a utilização da metodologia nos programas de educação de adultos, em salas em que exista predominância de idosos, cada vez mais presentes - em que os conteúdos temáticos podem ser utilizados como temas geradores -, e na área de educação em saúde, em que pode contribuir para os serviços oferecidos pelos centros de saúde.

Para Wanda, infelizmente, em muitos programas envolvendo qualidade de vida ainda prevalecem palestras informativas: "A metodologia que desenvolvemos utilizando a educação popular, e que descrevemos detalhadamente, pode tornar esses programas muito mais efetivos para a mudança de atitude. Trata-se do primeiro passo para a mudança de comportamento", conclui.




Sedentarismo acarreta milhares de mortes no mundo todo


Sedentarismo acarreta milhares de mortes no mundo todo
Agência Estado - R7 - Prontuário de Notícias - 06/06/2010
http://noticias.r7.com/
http://www.prontuariodenoticias.com.br/



A inatividade física é responsável por aproximadamente 2 milhões de mortes no mundo. Anualmente, estima-se que ela seja atribuída a 10% a 16% dos casos de cânceres de colo e mama e de diabetes; e 22% das doenças isquêmicas do coração.

Nos EUA, o sedentarismo associado a uma dieta inadequada acarreta cerca de 300 mil mortes por ano, segundo informações do Center For Disease Control and Prevention (CDCP). De acordo com o programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) - Estratégia Global para Dieta, Atividade Física e Saúde, é recomendado que indivíduos se envolvam em níveis adequados de atividade física e que esse comportamento seja mantido para a vida toda.

Diferentes tipos, frequência e duração de atividade física regular, de intensidade moderada, na maioria dos dias da semana, reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon e mama.

A inatividade física não representa apenas um risco de desenvolvimento de doenças crônicas, mas também acarreta um custo econômico para o individuo, para a família e para a sociedade. Segundo dados do CDCP, só nos EUA, em 2000, o sedentarismo foi responsável pelo gasto de 76 bilhões de dólares com custos médicos, mostrando assim que seu combate merece prioridade na agenda de saúde pública.








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sábado, 4 de junho de 2011

Enxaqueca tem cura? Saiba os mitos e verdades sobre a doença


Enxaqueca tem cura?
Saiba os mitos e verdades sobre a doença
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Bárbara Forte - eBand - 04/06/2011
http://www.band.com.br/



Estresse em excesso pode ajudar nas crises de enxaqueca (Foto: Shutterstock Zoom)



Quem é que nunca se queixou de uma dor de cabeça? A cefaleia ou enxaqueca, como é mais conhecida, é uma doença que atinge cerca de 80% da população. Entretanto, mesmo com a grande incidência entre os brasileiros, ainda há muitas dúvidas sobre o assunto.

Para ajudar a esclarecer essas questões, o eBand conversou com o neurologista da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e médico do Hospital Samaritano, Getúlio Daré Rabello. Ele explicou sobre os mitos e verdades da enxaqueca.

Veja a abaixo:


1- Enxaqueca é uma doença genética?

Verdade. A enxaqueca é uma doença genética. Caso você tenha os sintomas, pode ter certeza que seus pais também possuem algo semelhante. Dessa forma, não é possível afirmar que os agentes causadores têm relação com agentes externos necessariamente.



2- A cafeína é um dos fatores que causam os sintomas?

Mito. Não é possível dizer que o café ou o chocolate, por exemplo, sejam os causadores da enxaqueca de todo mundo. Cada paciente possui um agente deflagrador da doença. Pode, sim, ser a cafeína, como também podem ser outras causas.



3- Excesso de medicamentos melhora ou piora as crises?

Piora. A verdade é que todo medicamento tomado em demasia pode prejudicar o usuário. Há uma tolerância e dependência do medicamento. Ele passa a não funcionar e pode até prejudicar em grandes quantidades.



4- Quem descobre que determinado alimento causa enxaqueca deve tirá-lo de sua dieta?

Mito. Não é porque determinado alimento dá enxaqueca que ele precisa ser tirado da vida do paciente. A cafeína, que faz mal a algumas pessoas, pode ser controlada. Duas a três xícaras de café por dia são o suficiente. A orientação é não ultrapassar os limites. O mesmo acontece com o vinho.



5- A alimentação, de um modo geral, tem relação com a enxaqueca?

Depende. A alimentação não está diretamente ligada à doença. Enxaqueca e sistema gastrointestinal é coisa do século passado. Não há sentido técnico. Mas volto a citar os agentes causadores. Cada um possui o seu e certos alimentos podem estar listados. Outra coisa importante é que a falta de regularidade nas refeições também pode desencadear crises. É preciso comer em horários corretos.



6- E o sono? Demais ou de menos podem causar a cefaleia?

Assim como a regularidade da alimentação, o sono também precisa estar de acordo com a pessoa. O corpo de cada um sabe o tempo exato que é preciso para estar bem. Dormir pouco pode ser ruim, mas dormir muito também. Existem pacientes que se sentem bem com cinco horas de sono, outros que o suficiente são oito horas.



7- E com relação ao estresse? Ele pode agravar as crises?

Depende. Claro que estresse é um fator ruim para as pessoas, mas um pouco dele é fundamental para a vida. Dá motivação. Além disso, o estresse é uma reação orgânica normal do ser humano. Caso extrapolado, no entanto, ele pode prejudicar a população e causar enxaquecas.



8- E a ansiedade? Especialistas dizem que este é um fator importante. É verdade?

Sem dúvidas. A enxaqueca faz parte da vida das pessoas mais ansiosas. Ela possui mecanismos neurológicos que deflagram as maiores crises da doença. Assim, é possível dizer ainda que o controle da ansiedade está diretamente ligado ao controle da cefaleia.



9- Mas a cefaleia tem cura?

Mito. Como é uma doença genética, não há cura. O que podemos dizer é que ela tem prazo de validade. Normalmente, a enxaqueca começa a afetar as pessoas na adolescência, ficam mais fortes entre os 30 anos e diminuem de intensidade após os 40/50 anos. Entre as mulheres é comum que melhorem muito as crises após a menopausa.



10- E os hormônios? Têm relação com a enxaqueca?

Verdade. Tanto é que muitas pessoas costumam dizer que as pílulas causam enxaqueca. Isso depende do nível de estrógeno que ela possui. Muito ou pouco, ele é um neuro-hormônio, o que pode ajudar a provocar a enxaqueca.


Por fim, Rabello alerta que não é possível generalizar os sintomas da enxaqueca e achar que uma lista de alimentos ou atividades resolva o problema de quem sofre com os sintomas. “Há uma massificação sem sentido. Cada paciente precisa descobrir seu próprio agente causador antes de seguir um tratamento”, afirmou. O médico ressalta, ainda, que é importante que as pessoas procurem um neurologista para fazer o controle correto para prevenção das dores.











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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Receita ideal de suco com 7 frutas protege o coração


Receita ideal de suco com 7 frutas protege o coração
BBC - Diário da Saúde - 06/05/2011
http://www.diariodasaude.com.br/




A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola. [Imagem: Wouter Hagens/Wikimedia]




Suco ideal


Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.


Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.

A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola.


Mas encontrar os demais ingredientes - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry (conhecida nos Estados Unidos como aronia)- pode ser uma tarefa complicada.






Polifenóis 

Estudos anteriores revelaram que compostos encontrados nas frutas, os polifenóis, protegem o coração e impedem o entupimento das artérias.


Os cientistas franceses decidiram então testar o efeito antioxidante de diferentes misturas de sucos de frutas.


Segundo os pesquisadores da Universidade de Estraburgo, o coquetel de sete frutas mais efetivo testado por eles aumentaria o fluxo de sangue para o coração, garantindo um melhor equilíbrio entre nutrientes e oxigênio.


O estudo, publicado no periódico Food and Function, também descobriu que alguns polifenóis são mais potentes que outros e que sua capacidade de eliminar radicais livres que podem danificar células e DNA é mais importante que a quantidade de polifenóis encontrada em cada fruta.






Frutas e legumes para o coração


Tracy Parker, da organização British Heart Foundation, diz que a pesquisa confirma a evidência de que o consumo de frutas e legumes reduz o risco de doenças cardíacas, mas faz uma ressalva.


"Nós ainda não entendemos por que, ou se, algumas frutas e legumes são melhores que outros. Mesmo este estudo admite que os cientistas não conseguiram estabelecer nenhuma ligação", diz ela.


"O que sabemos é que devemos comer uma boa variedade de frutas e legumes como parte de uma dieta balanceada, e suco de fruta é uma maneira prática e gostosa de fazer isso. Mas precisamos lembrar que sucos contêm menos fibras e mais açúcar que a fruta original".








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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Especialista esclarece mitos e verdades sobre benefícios do vinho para a saúde



Especialista esclarece mitos e verdades
sobre benefícios do vinho para a saúde

eBand - Márcia Garbin - 29/05/2011
http://www.band.com.br/



A ingestão moderada do vinho diminui as doenças cardíacas e circulatórias (Foto: Stockxchng Zoom)



Algumas pessoas não resistem a um bom vinho durante as refeições, em reuniões com os amigos e principalmente em ocasiões especiais. Além dos bons momentos que ele proporciona, o vinho se torna ainda mais prazeroso por ser conhecido como um aliado da saúde. Mas entre tantas qualidades, você sabe o que realmente é verdade?

O médico e especialista em vinhos Jairo Monson de Souza Filho esclarece ao eBand os mitos e verdades sobre a influência do vinho para a nossa saúde.




O vinho realmente faz bem para a saúde?


Verdade. O vinho é hoje, sem dúvida, entre todas as bebidas, a mais favorável à saúde. Isso se bebido regularmente junto com as refeições, com moderação e por quem não tem contraindicação à ingestão de bebidas alcoólicas.

Os polifenóis - componentes naturais encontrados na casca e na semente da uva - possuem importante ação antibiótica, efeito antioxidante, ajudam a prevenir a formação de placas de gordura nas artérias, reduzem o colesterol ruim (LDL)  e aumentam o chamado colesterol bom ( HDL).


Além disso, junto com a dose baixa de álcool, os polifenóis são os grandes responsáveis pelos benefícios do vinho para a saúde.




Vinho tinto é melhor que o vinho branco para a saúde?


Verdade. Os vinhos tintos (que são fermentados na presença da uva) têm cerca de 10 vezes mais polifenóis que os vinhos brancos. É por isso que os tintos, como regra, têm mais virtudes para a saúde e reduzem em 36% as chances de desenvolvimento de algum problema cardiovascular.



O vinho é benéfico somente para o coração?


Mito. A ingestão moderada de bebidas alcoólicas, sobretudo de vinho, diminui as doenças cardíacas e circulatórias e as mortes por estas causas entre 40 e 60%. Mas estudos também associam o vinho a possíveis efeitos benéficos para evitar doenças respiratórias, cerebrais, digestivas e urinárias, além de anemia, diabetes e problemas nos ossos e na visão.




O álcool existente no vinho também faz bem?


Mito. No vinho já se identificaram cerca de 1.000 substâncias e a única que reconhecidamente pode ser danosa ao organismo é ele. O álcool é o problema do vinho. Ele quando ingerido em quantidade superior à que o organismo pode metabolizar é tóxico, principalmente para o fígado, cérebro e coração.




Suco de uva tem os mesmos benefícios para a saúde que o vinho?


Mito. Imagine agora uma taça com suco de uva e outra com vinho com a mesma quantia de polifenóis. Teremos mais benefícios bebendo o vinho porque, na presença do álcool, o organismo absorve mais os polifenóis.




O vinho ajuda na prevenção do câncer?


Verdade. As pessoas que têm o hábito regular de beber vinho moderadamente junto com as
refeições têm 20% menos chance de desenvolver câncer de qualquer tipo. E essa proteção se deve aos polifenóis que agem bloqueando tanto o início como o crescimento e disseminação da doença.



A quantidade ideal de consumo para cada pessoa é a mesma?


Mito. Pode-se responder de duas maneiras a essa pergunta. Primeiro, a quantia depende da capacidade de cada organismo de metabolizar o álcool. Segundo, há diferença entre homens e mulheres. Um homem pode consumir até 300 ml de vinho por dia e o recomendado para as mulheres são 200 ml diários, o que equivale a menos de uma taça por dia.











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