sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Custo da Guerra de Bush: US$ 3 Trilhões



Custo da Guerra de Bush: US$ 3 trilhões
Argemiro Ferreira - Jornal Tribuna da Imprensa - 27/02/2008
http://www.tribunadaimprensa.com.br/


O cálculo foi atualizado pelos professores Joseph Stiglitz e Linda J. Bilmes. Segundo o novo livro deles, a estimativa do custo da guerra do Iraque eleva-se agora a US$ 3 trilhões. O título do livro, lançado esta semana, é este: "The three trillion dollar war" - ou seja, "A guerra de três trilhões de dólares".

Tenho acompanhado desde janeiro de 2006 o trabalho dos dois. É pesquisa séria e rigorosa. Stiglitz, hoje professor da Universidade de Columbia, foi economista-chefe do Banco Mundial e ganhou o prêmio Nobel de Economia (2001) depois de criticar a instituição e deixar o emprego. Bilmes, ex-secretária assistente do Comércio, é professora de finanças públicas da Kennedy School of Government, na Universidade de Harvard.

"Quando fomos à guerra, o governo Bush disse que iria custar entre US$ 50 bilhões e US$ 60 bi", lembrou Stiglitz em entrevista à BBC de Londres. Na época, um economista da Casa Branca, Larry Lindsey, foi demitido por ter dito que o custo podia chegar a US$ 200 bilhões. O governo achou o número exagerado, disse que era "uma bobagem".



A beligerância ensandecida

A 10 de janeiro do ano passado esta coluna falou pela primeira vez dos dados iniciais de Stiglitz e Bilmes (a estimativa de custo da guerra ficava então entre US$ 1 trilhão e US$ 2,2 trilhões). Ao dar a agora a nova dimensão do custo, Stiglitz explicou que um sexto da quantia seria suficiente, por exemplo, para resolver todos os problemas de seguridade social dos EUA pelos próximos 50 a 75 anos.

Observou ainda que atualmente os EUA destinam US$ 5 bilhões de ajuda à África por ano, o que representa o custo de apenas 10 dias de guerra no Iraque. Se incluídos os outros custos, seriam sete a oito dias contra um ano inteiro de ajuda à África. "E pelo custo de duas semanas de guerra poderíamos acabar com o analfabetismo no mundo", afirmou Stiglitz.

Ao comparar a guerra de Bush com outras nas quais os EUA se envolveram antes, disse: "Esta é a segunda maior dos EUA, depois do Vietnã. E a segunda maior em custo, depois da II Guerra Mundial. Mas quando a estimativa é de custo por soldado, a do Iraque é maior." Na II Guerra 16,3 milhões de soldados americanos lutaram nos quatro anos. Em valores reajustados para 2007, o custo foi de US$ 100 mil por soldado. E no Iraque, US$ 400 mil por soldado.



Efeito macabro da maluquice

Uma das diferenças que contribuem para elevar o custo é que em geral o número de soldados feridos numa guerra corresponde a duas vezes o número de mortos. Mas na guerra do Iraque o número de feridos chega a 15 para cada soldado morto. E os feridos são, em grande parte, problemas que os EUA terão de enfrentar nos próximos 50 anos - acréscimos ao custo da guerra.

Stiglitz explicou à BBC que ele e Bilmes resolveram escrever o livro porque, entre outras coisas, queriam tentar mostrar o que está acontecendo com as famílias em conseqüência da guerra. "A devastação é grande. Em uma de cada cinco famílias com um soldado incapacitado, uma pessoa terá de deixar o emprego para poder cuidar dele", afirmou.

A guerra tem participação ainda no desaquecimento da economia americana e possível recessão. Como o custo é alto demais, para "escondê-lo" o governo relaxou as políticas de monitoramento e regulamentação, estimulando uma bolha de consumo, em especial no mercado imobiliário. "Compramos tempo com empréstimos. O tempo acabou e estamos agora diante de uma desaceleração da economia e, possivelmente, uma recessão".

Lembrou Stiglitz ter a guerra elevado muito o preço do petróleo, o que é dinheiro jogado no ralo. "Esse foi um dos problemas maiores da guerra na economia. "Antes dela o barril custava US$ 23 a US$ 25 e as bolsas de futuro acreditavam que a cotação permaneceria estável na década seguinte. Agora o preço chega a US$ 100, principalmente por causa das incertezas geradas pela guerra".



Como o país foi enganado

Perguntado se os americanos teriam uma atitude diferente em relação à guerra se soubessem antes qual seria o custo, Stiglitz disse acreditar que sim. "Se soubessem que teriam de pagar uma conta de US$ 3 trilhões com um resultado incerto - talvez haja paz no Oriente Médio, talvez não - teriam pensado: `Será que não podemos pensar num modo melhor de fazer isso?'"

Os custos da guerra são colossais - em sangue e dinheiro - e vão continuar por gerações, segundo afirmou Stiglitz na introdução do livro. "Ao examiná-los será possível entender melhor as implicações da guerra e talvez compreender como poderemos nos livrar do Iraque com o mínimo possível de danos. Pagamos um preço alto por invadir o país. As baixas são apenas o fardo mais visível".

O preço em dinheiro não é tão aparente, conforme explicou: "As despesas atuais, largamente financiadas por empréstimos, foram grosseiramente subestimadas, embora as enormes somas usadas não tenham sido suficientes para alcançarmos nossos objetivos ou proteger os soldados. Os custos futuros, que continuarão em escalada, mesmo depois da volta dos tropas, tinham sido deliberadamente falsificados".











* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


Mente na Terceira Idade



Mente na Terceira Idade

Como prevenir os efeitos do estresse sobre a memória
Elisandra Vilella G. Sé - Boletim VyaEstelar de 28/02/2008
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/mentenaterceiraidade.htm



"Cérebro de uma pessoa estressada é mais suscetível às perdas de neurônios e conseqüentemente perdas de memória".


Os estados de ânimo, a ansiedade, a atenção, as emoções e o estresse modulam nosso sistema de memórias. Uma pessoa distraída, deprimida, ansiosa ou cansada pode ter um mau desempenho em tarefas que exijam a memória, como esquecer o número de telefone, esquecer do produto que precisa comprar no supermercado ou esquecer a bolsa na sala de espera de um consultório.

O mesmo acontece com um aluno que estudou para o vestibular e não lembra nada no dia da prova por causa da ansiedade e do estresse.

Isso se deve aos vários sistemas moduladores da memória, que são os neurotransmissores e hormônios. As informações ou conteúdos que aprendemos e que têm uma maior carga emocional ou afetiva, principalmente emoções estressantes, causam mais ansiedade e serão mais difíceis de expressá-las. Em determinadas situações os conteúdos armazenados na mente sofrem influência não só de neurotransmissores, mas também de hormônios para o processamento da informação, que podem ativar o sistema de alerta do indivíduo ou não.

No estresse liberam-se grandes quantidades de corticóides secretados pela glândula supra-renal e eles inibem a evocação (
é a expressão do que memorizamos, falar, expressar as informações memorizadas) atuando no hipocampo e na amígdala (regiões do cérebro responsáveis pelo armazenamento das memórias). O nível de alerta (atenção), a ansiedade e o estresse são acompanhados de um aumento no padrão da rede neuronal, isto é, a comunicação entre os neurônios, que acarreta uma descarga ou liberação de noradrenalina (substância que fica entre os neurônios) para o sangue e às vezes também de outra substância o adrenocorticotrófico (ACTH) um hormônio liberado pela hipófise. Assim, o nível sanguíneo dessas substâncias correlaciona-se com o estado do sujeito. Ou seja, ela aumenta ainda mais à medida que o estresse se intensifica. Por isso quando ficamos estressados, nossa freqüência cardíaca aumenta, a respiração torna-se mais rápida e superficial, os músculos se tencionam.



Famoso branco

O famoso branco é um ato defensivo da nossa mente, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença. Entretanto, essa reação natural do organismo para facilitar a nossa adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem matar os neurônios em regiões específicas do cérebro, uma delas é o hipocampo, região responsável pela formação das memórias. Então o cérebro de uma pessoa estressada é mais suscetível às perdas de neurônios e conseqüentemente perdas de memória.

Desta forma, o estresse causado pelo trânsito nas grandes cidades, a fadiga pelo excesso de trabalho, noites maldormidas, preocupações, medo da insegurança e a simples irritação levam a tensão ao limite com efeitos nocivos à saúde física e mental.

Então, se quisermos alcançar uma maturidade e velhice bem-sucedida com boa qualidade de vida e boas condições de saúde física e mental ao longo da vida, o melhor a fazer é se permitir descansar e não se estressar. Qualidade de vida é uma questão que está ligada ao nosso estilo de vida que adotamos em toda a vida.



Dormir após almoço ajuda a consolidar memória

Para combater a fadiga o melhor é adotar uma boa higiene do sono, isto é, precisamos de mais horas de sono do que o padrão de oito horas diárias, e mais o sono não deve ser interrompido, gerando ciclos de sono incompletos. Uma pesquisa realizado em Israel pelo pesquisador Avi Karni da Universidade de Haifa publicada na Nature Neurocience demonstrou que dormir após o almoço, fazendo a famosa sesta ajuda a consolidadação das memórias.

Além da higiene do sono é necessário cuidar das emoções, exercitar a calma, a paciência e a concentração. Uma pessoa com pressa, impaciente, perde a atenção e muitas das causas de falhas de memória estão relacionadas mais à distração. A ansiedade afeta nossa capacidade de atenção e concentração da mesma maneira que influencia nosso desempenho em outras tarefas. Para ter um bom desempenho nas atividades do dia-a-dia, precisamos estar entusiasmados, concentrados e a todo vapor. Se você não estiver bem concentrado nos seus afazeres, provavelmente não se sairá bem.



Motivação e estresse

A motivação também é importante para controlar o estresse, o estímulo para a realização de uma tarefa melhora nosso desempenho. Cuidado com a ansiedade excessiva. Quando isso acontece, ela interfere em nossas habilidades e o desempenho cai. O equilíbrio entre ansiedade e desempenho de memória varia de pessoa para pessoa e de tarefa para tarefa. Em outras palavras, o que uma pessoa faz com facilidade, sem grande esforço, em outras situações pode levar ao esgotamento. Quanto menor o controle sobre a situação, maior o estresse.

A sobrecarga de informações também leva ao estresse e afeta a evocação das memórias. Quem já não passou pela experiência de esquecer algo simplesmente porque tinha muita coisa pra fazer num período curto de tempo? Quando temos muitos compromissos para lembrar, aumenta nossa responsabilidade e precisamos dar conta dentro dos nossos limites e possibilidades. Cuidado para não querer buscar a perfeição, a cobrança excessiva pode ser prejudicial. É muito difícil concentrar a atenção em muita coisa de uma só vez. Uma estratégia facilitadora é utilizar ferramentas que nos ajudem a guardar aquilo que não precisamos memorizar o tempo todo. Nestes casos o uso de agenda, listas e recados são fundamentais.



Atividades antiestresse

Também procure realizar uma atividade de lazer, desenvolva um hobby, faça caminhadas, leituras, jogos, converse com os amigos, experimente atividades que reduzam o estresse, tais como meditação, tai chi chuan, yoga ou dança.

Por fim, viver é buscar o constante equilíbrio entre mente e corpo. E adotar um estilo de vida saudável requer exercitar esse equilíbrio. Só assim poderemos realizar de forma plena e agradável os afazeres e compromissos ao longo da vida sem prejudicar nossa saúde.







* * * * * * * * * * * * * * * *


Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:


Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A Ética Está Diretamente Ligada à Sustentabilidade




A Ética Está Diretamente Ligada à Sustentabilidade
OGerente.com - Maria Inês Felippe - 20/02/2008
http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=9&canallocal=30&canalsub2=98&id=1230


Todos nós sabemos que as empresas são organismos vivos, na verdade, não existem empresas e sim pessoas, com objetivos que dão vida às idéias, projetos, até mesmo a uma máquina ou equipamento. Na atualidade, por questões de sobrevivência, percebemos uma grande demanda das empresas com relação à busca da competitividade e há quem diga que no mundo dos negócios na busca pela sobrevivência a ética fica praticamente renegada, será?

Trata-se de tema polêmico e pessoal. Quem nunca colou na prova, ou até mesmo no ambiente de trabalho nunca esteve envolvido em situações duvidosas? É fato que as ações antiéticas trazem resultados em curto prazo, porém a longo serão negativos. Muitas vezes agimos de acordo com a nossa conveniência, sempre queremos ganhar, buscamos o sucesso incessantemente.

É fácil dizer, mas são as ações que mostram os princípios éticos de cada um. No mutável mundo de hoje só temos uma saída para sobrevivermos e cumprirmos o nosso papel, temos que: OUSAR ETICAMENTE, contribuir de maneira societária, e não somente agirmos como rolo compressor, reprodutor, por vezes, desumano, ou até mesmo "surrupiando idéias", desconsiderando o criador, desestimulando a criatividade do outro e a sua própria potencialidade.

A criatividade deverá ser vista como busca da valorização humana, da sociedade e não somente a busca de resultados, melhoria dos procedimentos, produtos, serviços e soluções de problemas, até mesmo para alegrar pessoas ou dar nova roupagem para velhos problemas. Essa conduta é percebida por todos, depois não temos a quem cobrar. A empresa está na contramão se não percebe que a ética está diretamente ligada à sustentabilidade, afinal, cada uma das nossas ações tem um impacto profundo na vida do colega de trabalho, nos negócios da empresa, na vida da sociedade, do país e do planeta.

Admiro o autor John C. Maxwell, autor do livro "Ética é o Melhor Negócio", que sugere oito atitudes que realmente são essenciais para qualquer profissional, em qualquer âmbito do negócio, como:

1- Assuma a responsabilidade por seus atos;
2- Desenvolva a disciplina pessoal;
3- Conheça suas fraquezas;
4- Alinhe suas prioridades e seus valores;
5- Admita logo seus erros e peça desculpas;
6- Tome cuidado dobrado com as finanças;
7- Coloque a família antes do trabalho;
8- Valorize as pessoas.


Tendo como referencial o oitavo item, pontuo uma ação de vanguarda para o Recursos Humanos: Foco em resultado e no processo. A área de RH, em alguns casos, está inserida num projeto maior de desenvolvimento da empresa, visando atingir seus resultados. E agora recebe mais uma responsabilidade: estar atenta em como as pessoas agem dentro da organização, como essas pessoas estão, quais os processos que devem ser empregados, como estão as condições físicas e psicológicas de trabalho. Portanto, os meios indicam valores e princípios, além dos resultados atingidos.













* * * * * * * * * * * * * * * *


Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:


Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


Solução para Queimaduras


R e p a s s a n d o:



Queimaduras

Num curso de "AGENTE DE SAÚDE COMUNITÁRIA", ensinaram que no momento de uma queimadura, seja lá que extensão for, a primeira providência é colocar a parte afetada debaixo de água fria corrente até que o calor diminua, parando assim de queimar muitas camadas de pele. Depois de esfriar a pele, passar no local clara de ovo Levemente batida.

Uma pessoa queimou uma grande parte da mão com a água fervente. Colocou então a mão em baixo da torneira por bastante tempo para reduzir aquele calor inicial, pois a dor era enorme. Logo em seguida, abriu 2 ovos separando as claras. Bateu um pouco para ficar mais consistente e ficou com a mão naquela espuma.

A mão estava tão queimada que assim que ela colocava a clara em cima da pele, esta secava e virava uma película. Depois ficou sabendo que essa película nada mais era que colágeno natural. Ficou pelo menos uma hora colocando camadas de claras na mão. À tarde, não sentiu mais dor alguma e no dia seguinte apenas havia a marca vermelha arroxeada no local queimado.

Pensou que ficaria com uma cicatriz horrível, mas para sua surpresa, depois de 10 dias estava sem nenhuma marca do acontecido, nada... Nem a cor da pele mudou. Aquela parte queimada foi totalmente recuperada pelo colágeno existente na clara de ovos que na verdade, nada mais é que uma placenta cheia de vitaminas.

Repassem esta mensagem para a sua lista de contatos, pois sempre existe alguém que pode precisar desta dica.







* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Filtro completo em um canudinho



Filtro completo em um canudinho



O canudo que transforma água contaminada em potável removendo bactérias e vírus.


Lifestraw: É um sistema pessoal de filtragem que torna
potável a água cheia de microorganismos causadores de diarréia.


Às vezes, as tecnologias mais simples têm o maior impacto na vida das pessoas. Veja como exemplo o sistema de filtragem móvel da empresa suíça Vestergaard Frandsen, batizado de LifeStraw ("canudo da vida"). É um tubo de plástico azul – mas muito mais grosso que um canudinho comum – contendo filtros que tornam potável a água contaminada com microorganismos que provocam cólera, febre tifóide e diarréia.

Os filtros, fabricados em resina halógena, matam quase 100% das bactérias e cerca de 99% dos vírus que passam pelo LifeStraw. A University of North Carolina em Chapel Hill testou o canudo com uma amostra de água contendo as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, e mais iodo e prata. Os resultados indicam que o LifeStraw filtrou todos os contaminantes a níveis em que não representam mais um risco à saúde de quem ingere a água.

No entanto, o canudo não filtra metais pesados como ferro ou flúor, nem remove parasitas como a giárdia ou o criptosporídio, apesar de o CEO da empresa, Mikkel Vestergaard Frandsen, afirmar que há uma versão do LifeStraw disponível para grupos de ajuda humanitária em Bangladesh e na Índia capaz de filtrar arsênico.

Com menos de 25 cm de comprimento, o canudo pode filtrar até 700 litros de água - estimativa do consumo anual de uma pessoa. O LifeStraw deve ser jogado fora quando seus filtros ficam entupidos demais para permitir a passagem de água, o que acontece geralmente após um ano de uso.

O sucesso do sistema pessoal de filtragem levou a Vestergaard Frandsen a lançar no começo deste mês o LifeStraw Family, um purificar microbiológico instantâneo que fornece cerca de 10 litros de água potável em uma hora, ou até 15 mil litros durante sua vida útil para uma família de seis pessoas. O LifeStraw Family foi projetado para filtrar sujeira, parasitas, bactérias e vírus, e estará disponível a partir de maio.

O próximo passo será promover a tecnologia do LifeStraw para que organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de ajuda humanitária passem a comprá-los e distribuí-los. Não se trata de uma tarefa fácil, já que a necessidade de água potável não é tão promovida como a prevenção contra a Aids ou a alfabetização em alguns países em desenvolvimento, explica Frandsen: "Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarréia".

No entanto, o LifeStraw foi apontado pela empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi como a principal "idéia que mudará o mundo", em uma competição recente de tecnologias com impacto na medicina, educação e ajuda humanitária. O grupo Vestergaard Frandsen recebeu US$ 50.000 da Saatchi, e mais US$ 50.000 em serviços da empresa de RP.

A Saatchi, que pertence ao Publicis Groupe SA, da França, elegeu o LifeStraw entre várias invenções. Entre eles estavam um controlador reutilizável para a distribuição de fluidos intravenosos; uma roda que pode ser dobrada para ser armazenada mais facilmente quando não estiver sendo usada em bicicletas e cadeiras de roda; um mostrador em 3-D que usa uma óptica especial e um programa de computador para projetar uma imagem parecida com um holograma da anatomia de pacientes com câncer, um laptop que gasta pouca energia, dedicado a crianças em países em desenvolvimento; um sistema de impressão para fabricar esqueletos de tecido para cultura de células; uma prótese visual que manda sinais diretamente para o cérebro; livros com trilhas sonoras para ajudar a educar adultos analfabetos sobre questões de saúde; um telefone que fornece cobertura para populações rurais pobres em países em desenvolvimento; e uma interface cérebro-computador criada para ajudar pessoas com paralisia a se comunicarem por sinais neurais.












* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:


Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O Assassino do Século



Um trabalho tão forte e tão expressivo feito em 2005!


Não precisam palavras.


A montagem em si, já diz tudo.


O Assassino do Século!


Trabalho muito bem feito com fotos de soldados americanos mortos no Iraque.


George W. Bush - O Assassino do Século

(dê dois cliques na foto para vê-la ampliada)













* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



Acharam o Ponto G



Acharam o Ponto G
Letícia Sorg - Revista Época nº 510 de 25/02/2008


Pesquisadores italianos afirmam ter achado a chave do orgasmo feminino. Mas a discussão não acabou.


O ginecologista alemão Ernst Gräfenberg afirmou na década de 50 que uma pequena área da anatomia feminina, quando estimulada, levava as mulheres a orgasmos mais intensos que aqueles obtidos com a estimulação do clitóris. De lá para cá, cientistas do mundo inteiro procuram o elusivo "ponto G", batizado com a inicial de seu "descobridor". Uma pesquisa da Universidade de Áquila, na Itália, publicada no Journal of Sexual Medicine, é a mais recente tentativa da ciência de comprovar a existência do ponto G. Segundo um dos autores, o pesquisador Emmanuele Jannini, algumas mulheres têm um ponto G e outras não. "Será possível determinar, de uma maneira rápida, simples e barata, numa ultra-sonografia, se uma mulher tem ou não um ponto G", afirma Jannini.

O ponto G, afirmou Gräfenberg, se situa em um tecido entre a vagina e a uretra, podendo ser estimulado através da parede vaginal interna. Para encontrá-lo, por mais estranho que pareça, Jannini começou examinando cadáveres. O cientista encontrou diferenças nas quantidades de determinadas substâncias relacionadas ao aumento da atividade sexual. Uma delas é o PDES, enzima responsável pelo processamento do óxido nítrico, substância que ajuda a ereção masculina - os remédios para impotência inibem a ação do PDES para melhorar o fluxo de sangue no pênis.

O passo seguinte de Jannini foi estudar mulheres vivas, para sondar se a presença desses marcadores estava associada a relatos de orgasmos vaginais. Para tentar chegar a essa resposta, Jannini fez ultra-sonografias para estudar o tecido entre a vagina e a uretra. Participaram do estudo nove mulheres que afirmaram ter orgasmos vaginais e 11 que disseram não tê-los. Os pesquisadores concluíram que o tecido daquelas que sentiam o orgasmo vaginal era mais espesso. "A conclusão provável é que há mulheres que têm e outras que não têm o ponto G", afirmou a ÉPOCA Jannini. "Não tê-lo não impede a mulher de ter orgasmos. É uma diferença anatômica como ter olhos castanhos ou verdes, e não um problema de saúde".

Para outra pesquisadora, Beverly Whipple, do Departamento de Enfermagem da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, nos Estados Unidos, todas as mulheres têm um ponto G. As diferenças anatômicas encontradas pelos italianos estariam relacionadas apenas a quanto elas exercitam a estrutura vaginal - o que poderia explicar seu espessamento.

Para o ginecologista Fábio Lopes Teixeira Filho, da Universidade Federal de São Paulo, o estudo italiano está longe de colocar um ponto final na discussão. "O grupo de mulheres estudado foi muito pequeno", afirma. O professor também sugere que o estudo seja repetido usando exames mais sofisticados e exatos, como a ressonância magnética e a tomografia. "Parâmetros anatômicos não são o mais importante para determinar a ocorrência do orgasmo vaginal", diz Teixeira Filho. Variações de tamanho do clitóris, por exemplo, não parecem ter influência na ocorrência ou na intensidade do orgasmo. "Fatores como o estresse e o relacionamento do casal costumam ser mais importantes".



* * * * * * * *



Entrevista com o pesquisador Emmanuelle Jannini
Letícia Sorg - Revista Época nº 510 de 25/02/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG81943-5856,00.html


Revista Época - Como o senhor e o grupo de pesquisa chegaram à conclusão de que o ponto G existe?

Emmanuelle Jannini
- Usamos técnicas fisiológicas para encontrar o ponto G. Significa que percebemos diferenças anatômicas entre as regiões do períneo e o clitóris em autópsias que realizamos. Minhas descobertas foram as diferenças entre as mulheres. Algumas possuem um profundo corpo clitórico dentro da vagina. Outras não possuem qualquer vestígio desta "corpora cavernosa". Outras possuem ainda a chamada próstata feminina. Todos esses elementos compõem o ponto G. Meu primeiro interesse foi pré-clinico e celular. Utilizamos uma análise bioquímica para localizar o ponto G - uma espécie de marcador clínico - chamado PDES. Mas não podemos perguntar a um cadáver sobre sua vida sexual. Por isso, fizemos novos estudos para relacionar essas descobertas fisiológicas com a performance sexual e a possibilidade de atingir o orgasmo vaginal, comprovando as diferenças clínicas entre as mulheres.



RE
- Qual a verdadeira origem do ponto G? Quão longe estamos de entender a anatomia feminina? Alguns dizem que foi um ginecologista alemão que o descobriu...

Jannini
- Ele demonstrou que a excitabilidade deste ponto, que estimular essa região é um modo de atingir o orgasmo vaginal. Mas agora a ciência pode comprovar, através de ressonâncias, ecografias - ferramentas simples - que esta parte do corpo é diferente de mulher para mulher. A ecografia é capaz de ver as partes que compõem a vagina por dentro, seus tamanhos.



RE
- Qual a importância de estudar este ponto específico da anatomia feminina?

Jannini
- Percebi que é importante porque muitas mulheres são chamadas de frias. É porque o órgão comumente utilizado para o prazer é o clitóris. Mas algumas mulheres atingem o orgasmo sem estimular o clitóris. O ponto G não é necessário para alcançar o orgasmo, mas pode ser uma outra porta para a casa do prazer. Mas se você já tem uma porta, para que outra? E por que não? Porém, não tê-la não é doença. Muitas garotas pensam que há algo errado com elas por não terem. Ter o ponto G é como a cor dos olhos. Alguns têm verdes, outros castanhos. Nenhum dos dois é doença.



RE
- Mas é importante às mulheres ter outras opções?

Jannini
- Sim, mas é importante estabelecer que o órgão é um só. O ponto G é uma maneira interna de atingir o orgasmo. Não gosto de ver a sexologia ligada a opiniões. Quero ver a sexologia ligada a fatos, evidências científicas. Espero que minhas pesquisas possam ser úteis para entender a fisiologia humana, e espero que agora, antes de falar da sexualidade feminina, as pessoas sintam a necessidade de estar um pouco mais ligadas aos fatos científicos.



RE
- Mas o senhor percebeu primeiro uma diferença bioquímica, depois buscou as diferenças anatômicas em suas pesquisas?

Jannini
- Sim. As diferenças bioquímicas correspondem perfeitamente às diferenças anatômicas. Usei uma ferramenta completamente diferente. A primeira foi bioquímica, uma espécie de foto microscópica. Agora tirei uma macroscópica.



RE
- Uma outra pesquisadora disse que todas as mulheres têm o ponto G e que a diferença está em quanto elas exercitam a região. O que o senhor acha dessa crítica?

Jannini
- Creio que se uma mulher tem o ponto G, ela tem certeza que todas têm. Se uma garota não alcança o orgasmo vaginal, ela está certa de que nenhuma é capaz de alcançar. É comum usar a si mesmo como um espelho da sexualidade humana, de toda a sexualidade humana. Isto é errado. Existem muitas diferenças anatômicas, as mulheres são diferentes umas das outras. É um erro comum. Em fotos de vaginas de cadáveres posso mostrar que algumas mulheres são completamente desprovidas de uma estrutura semelhante ao do ponto G. Essas evidências, que falam por si mesmas. Estes achados se explicam. A inexistência de células impossibilita o orgasmo.



RE
- Mas não seria importante estudar outros fatores envolvido no orgasmo, incluindo a relação entre o casal?

Jannini
- Você tem de saber que ainda são necessários outros tipos de estudo. É preciso aumentar o número de descobertas.













* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Dívida Externa - Lula X FHC



Dívida Externa do Brasil - Lula X FHC
21/02/2008 - Paulo Henrique Amorim - Máximas e Mínimas 964
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/479001-479500/479013/479013_1.html



Lula: Sorry, Periferia.


Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.

. Quando FHC deixou o Governo, em dezembro de 2002, o Brasil tinha uma dívida externa de US$ 165 bilhões.

. Hoje, a dívida externa do Brasil, segundo o Banco Central, é de MENOS US$ 4 bilhões.

. Quando FHC deixou o Governo, em dezembro de 2002, as reservas do Brasil eram de US$ 38 bilhões.

. Hoje, segundo o Banco Central, as reservas são de US$ 180 bilhões.

. Ou seja, hoje o Brasil tem quase cinco vezes mais reservas do que tinha no Governo FHC.

. O que é uma maneira de dizer que o Brasil hoje está cinco vezes melhor.

. O Brasil independente nasceu em 1822, com a obrigação de pagar as dívidas de Portugal com os bancos ingleses.

. De lá pra cá, até hoje, o Brasil foi um país endividado.

. A chamada "crise da dívida" explodiu em 1982, quando Delfim Netto, Ernani Galveas e Carlos Geraldo Langoni tiveram que administrar os efeitos da desastrada falência do México.

. Hoje, o Brasil, se quiser, entra para o Clube dos Credores, o Clube de Paris.

. Assim como, se quiser, pode entrar para a Opep.

. O PIG creditará tudo isso às luzes que emanavam do Farol de Alexandria (o FHC) e aos "bons ventos" da economia internacional.

. Como se o Presidente Lula, Henrique Meirelles, Guido Mantega e os brasileiros não tucanos, de uma maneira geral, formassem um conjunto de néscios.

. A notícia de hoje – o Brasil passa a ser credor – merece que o Presidente Lula diga: "Nunca na História desse país".

. Eu, no lugar dele, diria como o Ibrahim: "Sorry, periferia".












* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:


Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Escutatória - Rubem Alves



Escutatória
- Rubem Alves -


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".

Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio (os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio,[...], abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial.

Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado". Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.











* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



sábado, 23 de fevereiro de 2008

Garçom, eu quero água da torneira



Garçom, eu quero água da torneira

Ricardo Neves - Revista Época nº 508 de 11/02/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81578-6077-508,00.html


Os restaurantes devem assumir a responsabilidade ambiental de não servir água em garrafa.

Ricardo Neves

Meu amigo, presidente de uma multinacional, gaba-se de que, há mais de 20 anos, nem ele nem sua família bebem água de torneira. O argumento central de meu amigo é sua falta de confiança na qualidade da água do serviço de abastecimento. Além disso, ele acha que os filtros são um trambolho. Formado em Engenharia de Produção, meu amigo estima que, nesse período, ele e sua família devam ter consumido algo em torno de 75.000 litros de água, a maior parte engarrafada na embalagem PET.

Para meu amigo, essa forma de pensar era aparentemente natural, correta e inquestionável até recentemente, quando ele participou do Fórum Econômico de Davos, encontro anual da elite econômica e política do mundo, na Suíça. Ali ele conheceu Alice Waters, proprietária do Chez Panisse, um badalado restaurante orgânico de Berkeley, na Califórnia. Aí, a água de beber passou a ter um outro significado em sua vida.

Alice foi convidada pelos organizadores do Fórum de Davos para um debate sobre a cadeia de produção de alimentos. As pressões sobre esse setor são uma conjugação do crescente custo de energia com a necessidade de as empresas diminuírem seu impacto sobre o meio ambiente. Como um dos participantes disse no evento, "os preços para produzir coisas que são ruins para o planeta serão cada vez mais elevados devido às políticas para a redução de emissões de gases do efeito estufa".

Alice não é dona de um mero restaurante natureba. O Chez Panisse tem sido listado, ano após ano, entre os 50 primeiros no prestigiado anuário "Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo", da revista britânica Restaurant. Alice tem nove livros de receitas que se tornaram best-sellers nos Estados Unidos. Para ela, a água da torneira é boa e, no ano retrasado, ela decidiu simplesmente parar de vender água engarrafada em seu restaurante.

Além de administrar seu restaurante, Alice é hoje uma líder empresarial, sobretudo de produtores orgânicos. Ela é também colaboradora das universidades Yale e Berkeley no desenvolvimento de projetos para a rede de escolas públicas da Califórnia. O objetivo é integrar nutrição e sustentabilidade ambiental. Ela estrutura tanto cardápios da merenda quanto conteúdos do currículo escolar. Alice, portanto, na questão da alimentação, influencia não só a produção como também os estilos de vida de pessoas importantes e formadoras de opinião. Por isso ela foi falar em Davos. E foi conversando com Alice que meu amigo compreendeu que toda a energia para extrair, gaseificar, engarrafar e transportar a água é simplesmente um desperdício injustificável. Mesmo os esforços de reciclagem da embalagem PET, apesar de bem-intencionados, são insuficientes para compensar o descarte das garrafas de água.


Os esforços de reciclagem de garrafas PET são insuficientes para compensar o descarte das embalagens.


Alice costumava vender 25 mil garrafas de água mineral por ano em seu restaurante. Agora, seus clientes podem solicitar a água encanada, que é filtrada e servida em jarras. Se o freguês quiser água com gás, o restaurante gaseifica o líquido da torneira na hora. Tudo isso oferecido de graça. Segundo Alice, no Chez Panisse não há registro de queixas de seus clientes devido à mudança da política da água: "As pessoas perceberam que faz todo o sentido e que ainda economizam".

Meu amigo tem um espírito de homem de negócio muito entranhado para se tornar um ecofundamentalista. Mas mandou instalar um filtro em casa. E passou a mesma orientação para as empresas que administra. Basta de água em garrafas. Ele diz que uma das perguntas que trouxe de Davos é uma espécie de aposta: qual será a primeira grande rede de restaurantes que vai ter a coragem de inovar e oferecer água da torneira grátis para clientes exigentes como ele? Isso é que será responsabilidade socioambiental no setor.







* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



Armas - Divaldo Pereira Franco fala sobre armas



Divaldo Pereira Franco fala sobre armas



(clique na seta acima - duração 1:24 minutos)







* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dono Neurótico / Cão Nervoso



Dono Neurótico - Cão Nervoso
Marília Russi de Carvalho


Estudando a história européia é possível observar que os animais de estimação tinham profunda relação com a posição social de seus donos. A um plebeu não era permitido possuir um animal apenas por estimação, pois ele não tinha condições de alimentar um animal que produzisse nada. Os animais de estimação só podiam pertencer à aristocracia.

Atualmente as pessoas possuem animais de estimação, especialmente cães, por diversas razões, porém o "status continua a ser uma delas". O cão representa para seu dono a admissão a um grupo de elite de "proprietários de cães" e, para muitos, uma projeção freudiana de seu próprio ego. Muitos cães atendem aos desejos frustrados de seus donos, representando poder, agressão, liberdade sexual, virilidade. Um cão feroz reforça a confiança de seu dono como o faria qualquer outra arma.

Um cão em casa significa para muitos de nós a sensação de ter alguém de confiança a nos esperar, que nos aceita e confia em nós. Um cão pode ser um confidente para uma pessoa solitária. Muitos psicólogos e terapeutas estão usando cães nos hospitais para facilitar o relacionamento do paciente com a família e com os médicos.

Para atender a estas necessidades, o homem moldou fortemente o cão à sua própria imagem. Cruzou seletivamente cães com aparência frágil e infantil que apelam para o instinto maternal das pessoas. Muitas raças apresentam a "síndrome de Peter Pan", permanecendo infantis e dependentes a vida toda. Outros estão sendo transformados em verdadeiras "máquinas de destruição", reflexo evidente de uma sociedade altamente agressiva.

Abruptamente, com uma rapidez exagerada, em comparação com a velocidade normal com que a evolução ocorre na natureza, estamos exigindo que os cães deixem de ser caçadores e protetores corajosos e equilibrados para se tornarem, de um lado, animais dóceis, dispostos a aceitar qualquer pessoa estranha, tolerar crianças e ignorar gatos e, de outro lado, animais extremamente agressivos, capazes de atacar e matar qualquer um que lhe apareça à frente.

Depois de termos selecionado geneticamente os cães para terem maturidade sexual precoce (as fêmeas de lobos têm seu primeiro cio após os dois anos) para facilitar a seleção da espécie, exigimos deles que vivam uma vida de quase total celibato. Têm que permanecer indiferentes aos excitantes odores de dezenas de cadelas no cio, morando pela vizinhança.

A obsessão por exposições caninas, a longo prazo, tem resultado em alterações genéticas prejudiciais a muitas raças. Os cruzamentos consangüíneos para a obtenção de características exageradas como, por exemplo, focinhos muito achatados, pernas muito curtas, joelhos muito angulados, etc, favorecem um aumento na freqüência de mutações como agnatismo, calcificação intervertebral, displasia coxo-femural, etc. Nas exposições, vemos Beagles, Retriervers, Setters, tão graciosos nas pistas – permanecendo imóveis por horas, como verdadeiros mortos-vivos que nem lembramos que cães assim nunca poderiam ser usados em campo, contradizendo sua principal aptidão. Os cães domésticos estão perdendo o vigor físico e moral que já tiveram.

As pessoas que trabalham fora durante o dia todo, impõem uma carga de stress a seus animais de estimação. O cão que foi selecionado geneticamente para precisar de companhia é então abandonado durante a maior parte do tempo. A reação mais comum é a destruição de objetos domésticos como móveis, roupas, sapatos. Quando o dono chega em casa, o cão solitário pode reagir de modo exagerado, pulando, correndo de um aposento a outro, urinando de modo incontrolável. Há também o número crescente de animais que se auto-mutilam, lambendo e mordendo seus próprios membros.

O tédio do confinamento imposto pelo homem pode pesar muito sobre os cães. Um meio de amenizar o isolamento de cães solitários é lhe proporcionar a companhia de outro animal, mesmo que de outra espécie. Quando os cães têm companhia, o tamanho do espaço em que vivem parece tornar-se menos importante.

Um das mais tristes alterações comportamentais induzidas pelo homem ao cão é a "canilose", que se desenvolve quando o filhote é mantido isolado e sem estímulos durante a fase de socialização. Dos 30 aos 60 dias de vida, é fundamental que o filhote tenha contato com pessoas diferentes e com outros cães e até com outros animais, para que receba diferentes estímulos como sons, calor, luz, mordidas, etc. São estas experiências que tornam os filhotes adaptáveis e equilibrados. Se, no entanto, o filhote é separado da ninhada e da mãe precocemente, ele apresenta no futuro, distúrbios de comportamento, algumas vezes irreversíveis. Quando o filhote permanece por longos períodos expostos em vitrines de lojas, muitas vezes quando é vendido o dano já está feito.

É preciso reconhecer as amplas diferenças de temperamento entre as diversas raças caninas, para não errarmos tratando todos os cães da mesma forma. Para os tímidos como os miniaturas, um olhar direto ou uma palavra áspera geralmente é castigo suficiente. O controle excessivamente rígido pode anular a personalidade de tais cães. Raças mais independentes como as de caça, exigem mãos mais firmes. O dono precisa impor limites com firmeza, justiça e paciência. Rispidez ou liberalidade excessiva pode resultar em desajuste social semelhante ao de uma criança totalmente dependente ou completamente rebelde.

Finalmente, os cães são afetados não apenas pelas neuroses individuais, mas também pelas de toda uma sociedade. Muitas pessoas hesitam em esterilizar seus animais devido a grande identificação que existe entre o dono e seu animal de estimação. Homens e mulheres tendem a sentir como se estivessem castrando a si mesmos quando levam seus cães para serem operados.

Como o homem vem submetendo os cães drasticamente as suas próprias necessidades é justo que ele aprenda a prevenir e combater muitas das neuroses que se tornaram tão comuns. O melhor seria que antes de adquirir um animal para estimação, o homem fizesse uma avaliação de seus próprios hábitos de vida e que procurasse escolher a raça canina com melhores chances de se adaptar a tais hábitos, em vez de se levar por modismos e aparências. Vale lembrar que tomar conhecimento sobre como lidar e educar a raça escolhida também são fatores importantíssimos para que a convivência dê certo. Com certeza isto diminuiria o número de acidentes com cães e também o abandono de animais nas ruas.




* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Como ajudar a salvar o planeta com uma sacola na mão?



R e p a s s a n d o:


Como ajudar a salvar o planeta com uma sacola na mão


Não use sacolas plásticas. Não toque nelas. Não chegue perto delas. Elas mordem. Elas penetram seus poros, infestam sua casa e se grudam na terra cheirosa do seu planeta. Seu planeta fica indigesto, mastigando a sacola de plástico por 50 anos, tendo azia por outros 50, tentando absorvê-la por mais 50 anos.

Enquanto isso você nasce, cresce, reproduz e morre. Seu filho nasce, cresce torto, reproduz mal e morre logo. Seu neto nasce mal, não cresce e, cercado por sujeira plástica e poluição, desiste de reproduzir.

Por isso, volte a usar as velhas, boas, MUITO MAIS RESISTENTES e DURÁVEIS SACOLAS DE PANO. Fale com sua avó sobre isso. Ela deve ter em alguma gaveta uma bela sacola de lona ou de pano grosso. Vá ao mercado com sua própria sacola, é muito mais maneiro. Quer uma dica: pinte o tecido de sua sacola do seu jeito. Por exemplo, pinte uma árvore nela. Ou uma Lua Cheia. Ou o que você quiser, afinal, você é exclusivo!

Fale com o gerente do supermercado. Diga para ele disponibilizar sacolas de pano aos clientes. Assim ele não terá de comprar milhões de futuros dejetos plásticos e os netos dele viverão num planeta mais limpo. Diga para ele: "Se você tem consciência ecológica, faça uma promoção: quem vir às compras com sacola de pano ganha 1% de desconto ou 30 dias no cheque ou meia dúzia de pãezinhos, ou um grande ABRAÇO...".

Se você tiver grana, COMPRE SACOLAS DE PANO e as distribua na entrada dos mercados.

Se você não tiver grana, mas tiver alguma habilidade manual, FAÇA as sacolas, PINTE frases legais nelas e vá para a porta do mercado vendê-las.

Eis algumas sugestões para as estampas das sacolas:

-
Eu ajudo a salvar o planeta, pois eu uso sacola de pano;

- Uma sacola na mão e uma idéia na cabeça;

- Use sacola permanente, porque a Terra não é descartável;

- Quem usa sacola de pano é mais inteligente;

-
Eu sou mais feliz por usar sacola de pano, pois assim ajudo a preservar nosso planeta;

- Etc., etc., etc.

Se você for político, crie leis incentivando o uso de sacolas, sacos, mochilas, malas, maletas feitos de pano, lona, jeans, couro, papelão, folha de bananeira ou outro material BIODEGRADÁVEL. Crie um concurso municipal para incentivar o design de sacolas e de estampas.

Se você for gerente de supermercado ou de loja NÃO USE MAIS SACOLAS PLÁSTICAS, pelo AMOR ao planeta.

Se você for consumidor, compre ou confeccione sua própria sacola de material não-plástico. E ANDE COM ELA PELO MUNDO, DE MÃOS DADAS PARA SALVAR O PLANETA.












* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários:


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire os endereços dos amigos antes de reenviar.
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *