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domingo, 1 de março de 2009

Quem São os Terroristas em Gaza?



Quem São os Terroristas em Gaza?
Altamiro Borges - Vermelho On-line - 12/01/2009
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=49405


"A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é terrorismo de Estado. Quando há um atentado contra Israel, é um ato terrorista. Mas quando uma ação do exercito israelense provoca a morte de civis palestinos, é uma 'reação de defesa'? Isso é terrorismo de Estado, me desculpem". Marco Aurélio Garcia, assessor especial do presidente Lula. Por Altamiro Borges.


Altamiro Borges



A incisiva declaração de um dos principais assessores do governo brasileiro gerou forte gritaria de parte da comunidade israelense no Brasil. Até o ministro de "assuntos sociais" de Israel, Isaac Herzog, retrucou em tom presunçoso: "As pessoas deveriam ler mais para conhecer a história". Colunistas da mídia, que não negam seus préstimos, também esbravejaram. O jornalista Carlos Brickmann tentou desqualificar o assessor especial do presidente e propôs que ele fosse "enviado para a França, onde estão os trotskistas que, há 40 anos, influenciaram a sua cabeça stalinista".
A corajosa declaração incomodou tanto porque Marco Aurélio Garcia colocou o dedo na ferida, desmascarando uma das principais peças de propaganda dos sionistas e da sua mídia servil. Na prática, boa parte da imprensa mundial e nativa tenta fixar a imagem de que os palestinos sãos os terroristas. Israel seria apenas vítima indefesa de atentados e agressões. Na "guerra" em curso, a mídia inclusive difundiu a mentira de que Israel foi atacado primeiro em dezembro passado e de que o Hamas rompeu o cessar-fogo ao lançar foguetes contra cidades fronteiriças. Puro engodo!



"Mãos sujas de sangue"
O jornalista inglês Robert Fisk, um dos maiores especialistas em Oriente Médio, já comprovou que foi Israel quem rompeu primeiro o tênue acordo de paz. Além de promover um cerco brutal aos 1,5 milhão de palestinos que superlotam a Gaza, vetando a entrada de alimentos e remédios para isolar o Hamas, que democraticamente venceu as eleições no território em janeiro de 2006, o exercito sionista ainda assassinou militantes deste movimento. "O cessar-fogo foi rompido por Israel, primeiro em 4 de novembro, quando bombardeou e matou seis palestinos em Gaza; e depois, em 17 de novembro, quando outra vez bombardeou e matou mais quatro palestinos".
Para o veterano correspondente de guerra, que já presenciou várias outras atrocidades de Israel, a cumplicidade de governos e da mídia com essas mentiras é vergonhosa. Referindo à matança de crianças e civis inocentes, ele desabafa. "O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e tantos editores e jornalistas tenham acreditado nas mesmas velhas mentiras... Todos os presidentes e primeiros-ministros que repetiram a mesma mentira, como pretexto para não impor o cessar-fogo, têm as mãos sujas de sangue da carnificina".



Operação "chumbo fundido"
Um estudo acalentado do intelectual Michel Chossudovsky demonstra que essa ação terrorista de Israel já estava planejada há tempos. Os foguetes artesanais do Hamas, que nos últimos sete anos causaram 17 mortes - enquanto a alta tecnologia militar israelense-ianque produziu milhares de mortes -, serviram apenas como pretexto. "Os bombardeios aéreos e a presente invasão de Gaza pela forças terrestres israelenses têm que ser analisados num contexto histórico. A operação 'Chumbo Fundido' (Cast Lead) é uma missão cuidadosamente planejada que, por sua vez, faz parte da estratégia militar e do serviço secreto formulada pela primeira vez em 2001".
Segundo revelou o jornal israelense Haaretz, "fontes do establishment disseram que o ministro da Defesa, Ehud Barak, deu instruções às forças militares israelenses para se prepararem para a operação há mais de seis meses, na altura em que Israel negociava o acordo de cessar-fogo com Hamas". Em 8 de dezembro passado, num mau agouro, o vice-secretário de Estado dos EUA, o carniceiro John Negroponte - o que mesmo que organizou os esquadrões da morte na América Central - reuniu-se em Tel Aviv com Meir Dagan, diretor do serviço secreto sionista (Mossad). O genocídio, que até agora gerou quase mil mortes - entre elas, mais de 250 crianças -, já estava em acelerado curso e nada teve a ver com os ataques imprecisos do Hamas.



"Desastre humanitário planejado"
Na opinião de Chossudovsky, a "operação chumbo fundido" não tem como meta maior atingir os alvos militares do Hamas. "Ela pretende, deliberadamente, provocar baixas civis. Trata-se de um 'desastre humanitário planejado' em Gaza. O objetivo de longo prazo, conforme formulado pelos militares israelenses, é a expulsão dos palestinos de suas terras". Visaria "aterrorizar a população civil, garantido a máxima destruição de propriedades e de recursos culturais... A vida diária dos palestinos deveria se tornar insuportável. Eles seriam cercados nas cidades e aldeias, impedidos de exercer a sua atividade econômica normal, afastados dos locais de trabalho, das escolas e dos hospitais. Isso encorajaria a emigração e enfraqueceria a resistência a futuras expulsões".
A operação também é conhecida como "plano Dagan", numa referência ao nome do atual chefe da Mossad. General da reserva, Dagan elaborou o plano expansionista durante a campanha que elegeu o direitista Ariel Sharon como primeiro-ministro, em fevereiro de 2001. Ele já previa que a ação "provocará a morte de centenas de israelenses e de milhares de palestinos", propunha o desmembramento de Gaza e o estímulo à divisão entre as forças palestinas - entre o Fatah e o Hamas. Nomeado diretor do Mossad por Sharon, em agosto de 2002, Dagan foi reconduzido ao cargo por Ehud Olmert e ficou com as mãos livres para desencadear o atual genocídio.



As primeiras bombas sionistas
Segundo Chossudovsky, ainda fazia parte do plano "chumbo fundido" a construção do Muro do Apartheid e o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, morto em novembro de 2004. Quando primeiro-ministro, Ehud Barak, que hoje concorre novamente ao cargo, declarou à imprensa que "Arafat é uma séria ameaça à segurança e o prejuízo que pode resultar do seu desaparecimento é menor do que o prejuízo causado por sua existência". Com a vitória eleitoral do Hamas em Gaza, a fase final do plano foi acionada e previa: "invasão do território com cerca de 30 mil soldados israelenses e a missão claramente definida de destruir a infra-estrutura, de arrebatar o armamento atualmente na posse das forças palestinas e de expulsar e matar seus dirigentes militares".
A revelação dos detalhes da "operação chumbo fundido", que a mídia quase não cita, evidencia quem são os verdadeiros terroristas. Este projeto macabro desmistifica a idéia de que Israel é uma vítima inocente, que apenas "protege seus cidadãos num ato de legítima defesa" - como garante o cínico ministro Isaac Herzog. A parte mais lúcida da comunidade judaica deveria fustigar a sua consciência diante destes fatos e atos. Pode ajudar nesta reflexão a lembrança de que os sionistas nunca foram pacifistas inocentes. Em muitos aspectos, eles lembram os nazistas e a tragédia do Holocausto. Já adotaram o terrorismo no passado e hoje exercem o terrorismo de Estado.
Basta recordar, como fez o site Resistir, que "as bombas em cafés foram usadas pelos sionistas pela primeira vez na Palestina em 17 de março de 1937, em Jaffa; bombas em automóveis foram usadas primeiro pelos sionistas de 20 de agosto a 26 de setembro de 1937; bombas em mercados foram usadas primeiro pelos sionistas em 6 de julho de 1938, em Haifa; bombas em hotéis foram usadas primeiro pelos sionistas em 22 de julho de 1946, em Jerusalém; bombas em embaixadas estrangeiras foram usadas primeiro pelos sionistas em 01 de outubro de 1946, em Roma; cartas bombas foram usadas primeiro pelos sionistas em junho de 1947 no Reino Unido".





Israel Passou dos Limites - Crimes contra a humanidade

Israel Passou dos Limites
Mário Augusto Jakobskind - Direto da Redação - 12/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/



Mário Augusto Jakobskind

(...)A barbárie que Israel vem cometendo na Faixa de Gaza precisa ter uma pronta resposta da comunidade internacional. A partir de agora, não bastam apenas notas oficiais que não produzem efeitos. Pressionado, Israel comprometeu-se a interromper os bombardeios por três horas diárias, para permitir a entrada de comboios com ajuda humanitária. Nem isso foi cumprido, segundo a própria ONU, que acusou os militares israelenses de atacarem um dos comboios resultando na morte de dois motoristas. Israel nega, mas já negou outras vezes violações dos direitos humanos contra palestinos.


E quais poderiam ser as respostas da comunidade internacional à barbárie israelense? O Mercosul firmou recentemente um acordo comercial com Israel, então por que não suspendê-lo? O governo da República Bolivariana da Venezuela expulsou os representantes diplomáticos e está rompendo as relações com Israel. O chanceler Celso Amorim está percorrendo a região oferecendo o Brasil como mediador entre palestinos e israelenses.


Cada governo com seu estilo. O que não é mais possível é o mundo assistir impassível o que está acontecendo. Na época do apartheid da então racista África do Sul, a comunidade internacional reagiu de forma concreta, sancionando o odioso regime e apressando o seu fim. A pá de cal foi a batalha de Cuito Canavale, quando angolanos e cubanos derrotaram um dos mais poderosos exércitos do mundo, o sul-africano.


Na verdade, mais de 60 anos depois do fim do pesadelo do III Reich, o Ocidente continua respaldando Israel em tudo, numa espécie de complexo de culpa pelo que aconteceu com os judeus naquele período. Certamente o que aconteceu não pode ser esquecido ou ignorado, como querem os revisionistas neonazistas da atualidade, mas daí a aceitar passivamente que os descendentes das vítimas do holocausto vistam a camisa do opressor nazista e repitam os crimes contra a humanidade, desta vez contra um povo sem pátria e vivendo em condições sub humanas, como os palestinos, vai uma grande diferença. Isso envergonha o gênero humano.


Antes que alguém conteste ou critique o jornalista, informo que o autor destas linhas teve familiares assassinados pela barbárie nazista e quer ficar bem com a sua consciência não silenciando diante da repetição de outras barbáries em cenários diferentes.


E nesta guerra desproporcional, civis são os que mais sofrem. O bombardeio israelense de escolas mantidas pela Organização das Nações Unidas em campos de refugiados palestinos de Gaza é, de fato, um crime contra a humanidade. Deve ser apurado com o máximo rigor. Representantes da ONU garantem que Israel tinha sido avisado sobre o perigo que acarretaria uma incursão naquela área e que por lá não havia combatentes do Hamas. Israel justificou o ataque sangrento afirmando que de lá partiam ataques de militantes do Hamas. Será que representantes da ONU fariam tão grave acusação se não tivessem certeza?


O cessar-fogo da ONU não resultou em nada. Israel e Hamas com seus foguetes artesanais ignoraram a resolução aprovada com a abstenção dos Estados Unidos.


Diante deste quadro tenebroso, uma comissão internacional deveria ser formada imediatamente para apurar o que acontece em Gaza. Os responsáveis por este crime contra a humanidade deveriam então ser submetidos a um tribunal internacional. Crimes contra a humanidade não investigados com rigor e mantidos impunes geram mais violência contra seres humanos.


Depois da II Guerra Mundial, os nazistas responsáveis por crimes contra a humanidade foram julgados no Tribunal de Nurenberg e devidamente condenados. Nos dias de hoje existe um Tribunal Penal Internacional para julgar violações dos direitos humanos e crimes de guerra.


O premier Ehud Olmert, a Ministra do Exterior, Tzipi Livni, o Ministro da Defesa Ehud Barak e demais integrantes do governo israelense que deram o sinal verde para os ataques desproporcionais devem responder pelos crimes que estão sendo cometidos contra os palestinos.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Réquiem por Israel? A criação de Israel é um ato de ocupação.



Uma leitura atenta dos textos dos sionistas fundadores do Estado de Israel revela tudo aquilo que o Ocidente hipocritamente ainda hoje finge desconhecer: a criação de Israel é um ato de ocupação e como tal terá de enfrentar para sempre a resistência dos ocupados; não haverá nunca paz, qualquer apaziguamento será sempre aparente, uma armadilha a ser desarmada. O artigo é de Boaventura Sousa Santos.

Boaventura de Sousa Santos


Está ocorrendo na Palestina o mais recente e brutal massacre do povo palestino cometido pelas forças ocupantes de Israel com a cumplicidade do Ocidente, uma cumplicidade feita de silêncio, hipocrisia e manipulação grotesca da informação, que trivializa o horror e o sofrimento injusto e transforma ocupantes em ocupados, agressores em vítimas, provocação ofensiva em legítima defesa.

As razões próximas, apesar de omitidas pelos meios de comunicação ocidentais, são conhecidas. Em novembro passado a aviação israelense bombardeou a faixa de Gaza em violação das tréguas, o Hamas propôs a renegociação do controle dos acessos à faixa de Gaza, Israel recusou e tudo começou. Esta provocação premeditada teve objetivos de política interna e internacional bem definidos: recuperação eleitoral de uma coligação em risco; exército sedento de vingar a derrota do Líbano; vazio da transição política nos EUA e a necessidade de criar um facto consumado antes da investidura do presidente Obama. Tudo isto é óbvio mas não nos permite entender o ininteligível: o sacrifício de uma população civil inocente mediante a prática de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade cometidos com a certeza da impunidade.

É preciso recuar no tempo. Não ao tempo longínquo da bíblia hebraica, o mais violento e sangrento livro alguma vez escrito. Basta recuar sessenta anos, à data da criação do Estado de Israel. Nas condições em que foi criado e depois apoiado pelo Ocidente, o Estado de Israel é o mais recente (certamente não o último) ato colonial da Europa. De um dia para o outro, 750.000 palestinos foram expulsos das suas terras ancestrais e condenados a uma ocupação sangrenta e racista para que a Europa expiasse o crime hediondo do Holocausto contra o povo judeu.


Uma leitura atenta dos textos dos sionistas fundadores do Estado de Israel revela tudo aquilo que o Ocidente hipocritamente ainda hoje finge desconhecer: a criação de Israel é um ato de ocupação e como tal terá de enfrentar para sempre a resistência dos ocupados; não haverá nunca paz, qualquer apaziguamento será sempre aparente, uma armadilha a ser desarmada (daí, que a seguir a cada tratado de paz se tenha de seguir um ato de violação que a desminta); para consolidar a ocupação, o povo judeu tem de se afirmar como um povo superior condenado a viver rodeado de povos racialmente inferiores, mesmo que isso contradiga a evidência de que árabes e judeus são todos povos semitas; com raças inferiores só é possível um relacionamento de tipo colonial, pelo que a solução dos dois Estados é impensável; em vez dela, a solução é a do apartheid, tanto na região, como no interior de Israel (daí, os colonatos e o tratamento dos árabes israelenses como cidadãos de segunda classe); a guerra é infinita e a solução final poderá implicar o extermínio de uma das partes, certamente a mais fraca.


O que se passou nos últimos sessenta anos confirma tudo isto mas vai muito para além disto. Nas duas últimas décadas, Israel procurou, com êxito, sequestrar a política norte-americana na região, servindo-se para isso do lobby judaico, dos neoconservadores e, como sempre, da corrupção dos líderes políticos árabes, reféns do petróleo e da ajuda financeira norte-americana. A guerra do Iraque foi uma antecipação de Gaza: a lógica é a mesma, as operações são as mesmas, a desproporção da violência é a mesma; até as imagens são as mesmas, sendo também de prever que o resultado seja o mesmo. E não se foi mais longe porque Bush, entretanto, se debilitou. Não pediram os israelenses autorização aos EUA para bombardear as instalações nucleares do Irã?

É hoje evidente que o verdadeiro objetivo de Israel, a solução final, é o extermínio do povo palestino. Terão os israelenses a noção de que a shoah com que o seu vice-ministro da defesa ameaçou os palestinianos poderá vir a vitimá-los também? Não temerão que muitos dos que defenderam a criação do Estado de Israel hoje se perguntem se nestas condições - e repito, nestas condições - o Estado de Israel tem direito de existir?



Israel, um país com as mãos sujas de sangue




Publicado originalmente em Israel News, em 5 de janeiro de 2009 - Tradução: Katarina Peixoto.


As pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de um alvo. Isso foi publicado na imprensa, junto à foto de uma sorridente comandante do exército. O artigo é de Shulamit Aloni, ex-ministra da Educação de Israel.




Shulamit Aloni



Os homens do Hamas e seus líderes pertencem ao lado do mal, e seu ódio por nós faz com que eles afastem para longe as inibições racionais de uma liderança consternada com o bem-estar de seus cidadãos. De fato, a conduta do Hamas desde o seu surgimento e de sua eleição vitoriosa subsequente não merece qualquer elogio. Contudo, os residentes da Faixa de Gaza cativos da liderança do Hamas - mulheres, idosos, crianças, estudantes, professores, hospitais, médicos e pacientes - não têm de ser punidos com destruição, morte e privações por causa dos atos desprezíveis de seus líderes.

É questionável se o método de punição adotado pelo Estado de Israel já há alguns anos, alvejando áreas populosas, jogando bombas de uma tonelada em bairros civis, e usando bombas de fragmentação tem algum efeito ou sabedoria.


O Ministro da Defesa declarou que o tempo de guerra chegou, com vistas a pôr um fim no tormento dos foguetes assassinos lançados por Gaza em nossas comunidades. Bem, o exército israelense embarcou na guerra com muito mais força, conhecimento e planejamento para disseminar medo e horror nos líderes e civis de Gaza. E para ele isso deu certo! Com isso o ministro da defesa já ganhou cinco assentos no Knesset, nas pesquisas eleitorais. O ministro da Defesa está feliz e o povo - orgulhoso de seu glorioso exército - já está recorrendo à paixão exagerada e declarando apoio à eleição do herói e de seu partido.

Já abandonaram Gilad Shalit (soldado israelense em poder do Hamas desde 2006)? Por que não aguardam sua libertação antes de embarcarem nessa operação militar? O Hamas exigiu a libertação de prisioneiros, e nós argumentamos que muitos deles têm sangue em suas mãos; nós somos muito mais capazes do que eles, mesmo que essa capacidade chegue a matar e leve a assassinatos. Nas primeiras 24 horas da operação matamos mais de 300 pessoas, inclusive duas meninas inocentes, para não mencionar as vítimas que matamos entre essa operação e outras anteriores.


Por que nosso tão bem organizado exército, com sua excelente capacidade de inteligência, recusou a libertação de prisioneiros palestinos, quando poderíamos mandá-los de volta para casa e mais tarde assassiná-los no calor da batalha? Afinal de contas, já estamos sendo usados para assassinatos por ar, mar, em abrigos ou em bairros populosos. Assassinato - isto é, matar e assassinar.

Além do mais, as pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de alguém escolhido com alvo; isso foi publicado na imprensa há umas duas semanas, próximo à foto de uma sorridente comandante do exército.

Não há dúvida de que se o ministro da Defesa tivesse antes assegurado a libertação de nosso soldado cativo ele teria ganhado mais do que cinco assentos no Knesset. Talvez ele viesse a ser coroado como o rei de Israel.

A capacidade do povo de ser levado por uma onda de zelo patriótico por causa da operação do exército israelense é espantosa. Eu lembro como, tendo embarcado na segunda guerra do Líbano em 2006, muitos dos meus sãos e esclarecidos amigos gritaram com alegria: "Finalmente, uma guerra justa". Eu creio que todos nós lembramos como isso terminou.

Então, por que nós, durante o período de calmaria, não nos engajamos num diálogo direto ou indireto, a fim de estender a trégua ou de assegurar um acordo melhor?


* Shulamit Aloni é uma militante da esquerda israelense, fundadora do Ratz (Movimento pelos Direitos dos Cidadãos), foi líder do partido Meretz e ministra da Educação do Governo Itzhak Rabin, entre 1992-1993. Defensora da separação entre estado e religião, foi forçada a renunciar ao cargo, mas readmitida como Ministra das Comunicações e da Ciência e Cultura onde serviu até 1996, quando se retirou das atividades político-partidárias.








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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

É Preciso Parar Israel





Assim fala o poeta catarinense Cruz e Souza, negro, excluído, abandonado: "Há que ter ódio, ódio são, contra os vilões do amor". Com ele comungo porque, às vezes, o que se pode fazer contra o rugir do canhão? Na Palestina é assim. Desde 1947 que os canhões israelenses amassam casa, oliveiras e vidas. Perdeu-se a conta dos massacres que acontecem quando um ou outro militante, desesperado com a dor da invasão e da prisão sem fim, toma uma atitude radical. Então, para a mídia, palestino que luta contra a dominação é bandido, mas um estado terrorista que mata civis e rouba terra é legal.

A guerra sem fim que aparece na televisão como coisa natural não nasceu ao acaso. Ela começa quando os Estados Unidos, vencedor da segunda guerra, decide dar, à força, um país aos judeus. O país é a Palestina e tampouco o lugar é escolhido ao acaso, é que ali é a porta de entrada para o Oriente Médio, lugar estratégico na geopolítica, portal do óleo negro. A promessa ao fim da guerra era ter dois estados, o de Israel e o Palestino. Mas, com o passar do tempo, os israelenses foram invadindo mais e mais terras, e os palestinos passaram a condição de "terroristas". Não é incrível?

Hoje, os palestinos vivem confinados em duas grandes áreas dentro do seu próprio território. Vivem trancados, presos dentro de altos muros de concreto. Precisam pedir permissão para sair e entrar na suas casas. Têm de viver de olhos baixos, em atitude de submissão. Mandam neles os soldadinhos israelenses quase imberbes que decidem quem e como passar. O mundo inteiro viu crescer o muro e nada foi feito. É que parece que sempre há uma outra emergência para cuidar.

Na Palestina as crianças brincam nas ruas com o olho espichado para os canhões que toda hora insistem em avançar. Parece que nada é suficiente. O governo de Israel tem um único propósito: eliminar até o último palestino da terra, nada menos que isso. E, diante desse crime, instituições como as Nações Unidas ficam caladas ou fazem moções, como se isso pudesse valer de algo. Penso que alguém precisa parar Israel. Já basta! Não é mais possível que se possa seguir admitindo o que acontece naquela terra bendita. Sinceramente eu não sei como, me sinto impotente, aqui, tão longe. Mas, de algum lugar precisa vir a trava. "Ainda verte a fonte do crime. Obstruam-na!", gritava o poeta Mahmud Darwish. Quem o fará?

Os palestinos estão agora sob o fogo de Israel, de novo. Pelas ruas os corpos se espalham. Mulheres, crianças, velhos, jovens, que nunca crescerão. A terra santa se banha de vermelho. As mulheres gritam. E as balas não param. Na TV, quem aparece são os candidatos ao governo de Israel, as autoridades, são eles os que têm a fala. Eu digo que já basta! Que se façam ouvir os gritos das mães, que se veja o vermelho do sangue, porque esta guerra não é um vídeo-game. E que as gentes saiam às ruas, e que pressionem seus governantes para que isso pare. Não é possível que as pessoas achem isso normal. Não é possível que sigam acreditando na Globo e nos jornalistas à soldo.

A Palestina, mais uma vez, está a arder. Mas eu sei que, ainda que todos tombem, sempre haverá quem se lembre. E sempre haverá, forte, o ódio contra os vilões do amor. Assim, tal e qual Mahmud Darwish, cada palestino, mesmo morto, cantará: "Ó rocha sobre a qual meu pai orou, Para que fosse abrigo do rebelde, Eu não te venderia por diamantes, Eu não partirei, Eu não partirei!"








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Holocausto em Gaza

Holocausto em Gaza
Eliakim Araujo - Direto da Redação - 04/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/

Eliakim Araujo

Enquanto a preocupação de Barack Obama neste fim de semana foi a mudança da família para um hotel em Washington, para que as filhas não percam as aulas que recomeçam nesta segunda em todo território norte-americano, e Bush permanece gozando as folgas do período de festas, bandeiras dos Estados Unidos são queimadas em vários pontos do planeta, junto com as de Israel, em protestos contra a incursão terrestre das tropas israelenses na Faixa de Gaza.

Esse vazio do poder no país que, com ou sem crise, é ainda o mais poderoso do planeta e nos demais, cujos líderes se ausentaram para comemorar as festas de fim de ano, pode ter sido estrategicamente escolhido pelo governo israelense para dar início à escalada militar contra os redutos e as lideranças do Hamas.

De Bush, nada se esperava. Em seu período à frente da Casa Branca, mostrou-se sempre a favor de soluções bélicas, como aconteceu no Iraque, mesmo que depois tenha declarado que "o maior erro de seu governo foi invadir o Iraque com base em falsas informações de seus órgãos de segurança".

De Obama, entretanto, que conquistou o coração dos americanos durante a campanha presidencial, esperava-se muito mais do que simples declarações a favor de um cessar-fogo. Mas, como prevêem alguns analistas, Obama pouco poderá fazer à frente do governo dos EUA em relação a questões que abalem o corporativismo militar e o poderio dos judeus no setor econômico-financeiro do país.

Questões históricas e religiosas à parte, o atual conflito em Gaza pode ser colocado numa equação simples. De um lado, os defensores dos ataques alegam que a Israel não restava outra alternativa que não fosse a escalada militar para interromper o lançamento dos foguetes do Hamas sobre aldeias no sul do país, mesmo que isso significasse o massacre da população civil local. De outro lado, os que são contra, e aí incluído o presidente Lula, argumentam que a reação israelense é desproporcional aos danos causados pelos foguetes do Hamas.

De fato, o artigo 51 da Carta das Nações Unidas permite o direito de autodefesa às nações que sofram ataques armados de outro país, mas essas ações devem obedecer ao princípio da proporcionalidade. Diante do dispositivo legal, perguntam os que criticam a ação israelense: será que o uso de uma máquina de guerra que conta com os mais modernos tanques, infantaria e artilharia, contra a população desarmada e miserável da Faixa de Gaza é proporcional à agressão dos foguetes do Hamas?

Depois de sete dias de bombardeio aéreo e dois de ataque por terra, que já deixaram cerca de 500 mortos, a maioria inocente, vítimas do caos instalado na região, não se vê aparentemente uma solução imediata para o conflito. A ONU fracassou mais uma vez em sua missão de gerenciar as divergências entre nações. O máximo que fez seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, foi manifestar sua "indignação".

Neste domingo, líderes mundiais de nações como Grã-Bretanha, França, Rússia e EUA começaram a se movimentar em busca de um cessar-fogo, enquanto crescem em todo mundo, inclusive nos Estados Unidos, manifestações contra a ação israelense, onde se lêem cartazes com inscrições do tipo: "Holocausto em Gaza", "Genocídio em Gaza" e "Parem com o massacre em Gaza".

O cessar-fogo pode ser assinado e o massacre interrompido. Mas até quando?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Boicote a Israel para acabar com violência em Gaza - Movimento BDS



Chegou o momento. Há muito que chegou. A melhor estratégia para pôr fim à cada vez mais sangrenta ocupação é converter Israel em objetivo do tipo de movimento mundial que ajudou a pôr fim ao regime do apartheid na África do Sul. O artigo é da jornalista e escritora canadense, Naomi Klein.


Naomi Klein


Em julho de 2005, uma grande coalizão de grupos palestinos começou a traçar planos para fazer justamente isso. Fizeram um chamamento às "pessoas de consciência de todo o mundo para impor amplos boicotes e adotar contra Israel iniciativas de "desinvestimento" similares às adotadas contra a África do Sul na época do apartheid. Nasceu assim a campanha "Boicote, Desinvestimento e Sanções" (BDS).

Cada dia mais que Israel arrasa Gaza, mais pessoas aderem à causa do BDS e as declarações de cessar-fogo não diminuem o ritmo desse movimento. A campanha de boicote a Israel está começando a receber apoios inclusive entre os israelenses. Em pleno ataque a Gaza, cerca de 500 israelenses, dezenas deles conhecidos artistas e intelectuais, enviaram uma carta aos embaixadores estrangeiros sediados em Israel. Nela, faziam um chamamento para "a imediata adoção de medidas restritivas e sanções" e estabeleciam um claro paralelismo com a luta anti-apartheid. "O boicote contra a África do Sul foi eficaz, mas Israel vem sendo tratada com luvas de seda (...) Este apoio internacional deve cessar".
No entanto, muitos ainda não puderam caminhar nesta direção. As razões são complexas, emocionais e compreensíveis. E, simplesmente, não são suficientemente boas. As sanções econômicas são as ferramentas mais eficazes do arsenal da não-violência. Renunciar a elas beira a cumplicidade ativa. Na seqüência, expomos as quatro principais objeções que são feitas à estratégia do BDS, acompanhadas de suas respectivas refutações.

1. As medidas punitivas não servirão para persuadir os israelenses, mas sim para aumentar sua hostilidade.


O mundo tem tentado o que poderia ser chamado de "compromisso construtivo", fracassando de modo retumbante. Desde 2006 Israel vem aumentando constantemente seu nível de criminalidade: ampliando assentamentos, iniciando uma atroz guerra contra o Líbano e impondo um castigo coletivo a Gaza por meio de um bloqueio brutal.


Apesar desta escalada, Israel não sofreu nenhum castigo, mas justamente o contrário. As armas e os 3 bilhões de dólares anuais de ajuda que os EUA enviam a Israel são apenas o princípio. Ao longo deste período, Israel tem se beneficiado de uma notável melhora em suas atividades diplomáticas, culturais e comerciais com um grande número de aliados. Em 2007, por exemplo, Israel converteu-se no primeiro país não latino-americano a firmar um acordo de livre comércio com o Mercosul. Nos nove primeiros meses de 2008, as exportações israelenses para o Canadá aumentaram 45%. Um novo acordo comercial com a União Européia duplicará as exportações israelenses de alimentos processados. E, no dia 8 de dezembro, os ministros europeus "melhoraram" o Acordo de Associação UE-Israel, uma recompensa pela qual Israel suspirava há muito tempo.


Este é o contexto no qual os dirigentes israelenses começaram sua última guerra confiando que ela não traria custos significativos. É notável que, após mais de sete dias de guerra o índice de referência da Bolsa de Valores de Tel Aviv tenha subido 10,7%.

2. Israel não é a África do Sul

Certamente que não é. A relevância do modelo sulafricano é que ele demonstra que as táticas do BDS podem ser eficazes quando medidas suaves (como protestos e petições) fracassam. E nos territórios palestinos ocupados detectam-se inequívocos e profundamente angustiantes ecos do apartheid da África do Sul: documentos de identidade e vistos para viagens de cores distintas, habitações arrasadas e expulsões forçadas, estradas para uso exclusivo dos colonos judeus. Ronnie Kasrils, um destacado político da África do Sul, disse que a arquitetura de segregação que observou na Cisjordânia e em Gaza é "infinitamente pior que o apartheid". Isso foi em 2007, antes que Israel começasse sua guerra total contra a prisão a céu aberto que é Gaza.


3. Por que escolher Israel como único objetivo da campanha BDS, quando os Estados Unidos, Inglaterra e outros países ocidentais fazem o mesmo no Iraque e no Afeganistão?

O boicote não é um dogma, mas sim uma tática. A razão pela qual a estratégia do BDS deve ser tentada contra Israel é de tipo prático: em um país tão pequeno e dependente do comércio poderia dar resultados.

4. Os boicotes cortam os canais de comunicação; necessitamos de mais diálogo, não menos.

Vou responder a esta objeção com uma história pessoal. Durante oito anos meus livros foram publicados em Israel por uma editora chamada Babel. Mas quando publiquei "A Doutrina do Choque" quis respeitar o boicote. Com a assessoria de ativistas do BDS, entre eles o maravilhoso escritor John Berger, entrei em contato com uma pequena editora chamada Andalus. Andalus é uma editora militante profundamente envolvida no movimento de luta contra a ocupação israelense e a única editoria israelense dedicada exclusivamente à tradução de livros árabes para o hebraico. Redigimos um contrato para garantir que todas as receitas procedentes da venda do livro fossem destinadas ao trabalho da Andalus, sem reservar nada para mim. Em outras palavras, estou boicotando a economia israelense, mas não os israelenses.

Levar adiante nosso modesto plano de publicação exigiu dezenas de chamadas telefônicas, correios eletrônicos e mensagens instantâneas entre Tel Aviv, Ramallah, Paris, Toronto e a cidade de Gaza. O que quero dizer é o seguinte: a partir do momento em que se começa a aplicar uma estratégia de boicote o diálogo aumenta dramaticamente. E por que não deveria ser assim? Para construir um movimento se requer um fluxo de comunicação incessante, como recordaram muitos ativistas da luta antiapartheid. O argumento de que apoiar os boicotes significará romper os laços entre uns e outros é particularmente enganoso levando em conta a variedade de tecnologias da informação que temos ao alcance das mãos com um baixo custo. Estamos inundados de formas para transmitir nossos argumentos através das fronteiras nacionais. Não há boicote que possa nos deter.


Justamente agora muitos sionistas orgulhosos estão se preparando para obter lucros recordes. Por acaso não é verdade que muitos desses jogos de alta tecnologia procedem de centros de pesquisa israelenses, líderes mundiais nesta área? Sim, é verdade, mas nem todos eles vão se beneficiar com isso. Alguns dias depois de iniciado o ataque de Israel contra Gaza, Richard Ramsey, diretor de uma empresa britânica de telecomunicações especializada em serviços de voz via internet, enviou uma mensagem à empresa de tecnologia israelense MobileMax: "Como consequência da ação empreendida pelo governo de Israel nos últimos dias já não estamos em condições de seguir fazendo negócios com vocês ou com nenhuma outra empresa israelense".


Ramsey diz que sua decisão não foi política. Simplesmente não quer perder clientes. "Não podemos nos dar ao luxo de perder um só de nossos clientes", explica, "de modo que se trata de uma decisão comercial puramente defensiva".


Foi este tipo de frio cálculo empresarial que levou muitas empresas a se retirar da África do Sul há duas décadas. E é precisamente o tipo de cálculo sobre o qual se assenta nossa esperança mais realista de conseguir a justiça negada durante tanto tempo à Palestina.


Naomi Klein, jornalista e escritora canadense, é autora de No Logo e Doutrina do Choque, entre outros livros.

Judeus do Mundo Todo, Uni-Vos!


Judeus do Mundo Todo, Uni-Vos!
Mair Pena Neto - Direto da Redação - 07/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/


Mair Pena Neto

Não se pode confundir os judeus com o Estado de Israel. Seria um equívoco tão grande quanto misturar todos os árabes com a Al Qaeda. Judeus e árabes deram grandes contribuições à humanidade, e entre os primeiros, tema deste artigo, bastaria lembrar de Einstein, Freud e Marx, três nomes inigualáveis.


Mas nesse momento, todos os judeus entraram na berlinda, e é preciso que os progressistas e pacifistas se distinguam e expressem com clareza sua condenação à política violenta de Israel, que inviabiliza a cada ataque à Faixa de Gaza a possibilidade de uma solução para o conflito do Oriente Médio.


Não se discute que Israel tem o direito de defender o seu território e que o Hamas está errado em lançar foguetes desde Gaza. Mas os erráticos foguetes do Hamas não justificam o tamanho da represália de Israel e a morte em série de crianças e civis inocentes. A Inglaterra também se sentia ameaçada quando o IRA explodia pubs em Londres, matando inocentes, mas jamais bombardeou Belfast. Não seria inteligente e só estimularia mais atos terroristas.


Essa desproporção, para dizer o mínimo, precisa ser condenada pelos judeus progressistas em todo o mundo. Muitos judeus têm também uma histórica trajetória de esquerda que precisa se manifestar nesse momento. Aqui no Brasil, foram importantes militantes comunistas e sempre lutaram pelas liberdades em instituições respeitáveis como a Associação Scholem Aleichem, de voz ativa em períodos conturbados da nossa história.


Uma manifestação dos judeus progressistas mostraria que o estado de Israel, com sua configuração belicista, não os representa. Que esse tipo de política contraria as origens do próprio estado judeu e precisa ser extirpada. Que judeus e palestinos têm o direito de conviver em paz, cada um com seu território e Estado independente, como determina resolução da ONU.


Essa tomada de posição se faz necessária, inclusive, para fortalecer a ONU e todos os fóruns multilaterais contra o radicalismo de Israel e dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU tenta pedir um cessar-fogo, a medida mais suave que poderia tomar, mas os Estados Unidos barram a decisão. EUA e Israel são unha e carne nas Nações Unidas. Israel é o único país que ainda vota contra a condenação ao embargo norte-americano a Cuba, além dos próprios Estados Unidos, naturalmente.


A comunidade internacional precisa fazer valer os seus direitos. Seja exigindo o fim do bloqueio a Cuba, seja condenando o massacre de Israel em Gaza. E o papel dos judeus é particularmente importante no segundo tema para que não sejam injustamente condenados junto com a política de Israel.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Repetição de um Erro - Israel Não Aprende! - A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados.


A Repetição de um Erro - Israel Não Aprende!

Publicado originalmente na Al-Jazeera em 31/12/2008
Nir Rosen - Al-Jazeera - Agência Carta Maior - 01/01/2009
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15458


A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.



Quando George Bush, presidente dos EUA, pisou pela primeira vez na Casa Branca como comandante-em-chefe, em 2001, os palestinos estavam sendo mortos na intifada de al-Aqsa. Oito anos depois, quando Bush prepara-se para sair de lá, Israel realiza um dos maiores massacres dos seus 60 anos como potência ocupante, na Palestina. Antes, como hoje, os EUA decididamente apóiam a ofensiva israelense, e dizem, até, que seria defensiva.

Recentemente, um general israelense ameaçou usar força militar para obrigar Gaza a "retroceder décadas", a mesma linguagem usada antes de Israel invadir o Líbano, em 2006. Mas, apesar de Israel ter devastado o Líbano, o Hizbóllah emergiu vitorioso, e o movimento social e de resistência dos xiitas emergiu como herói do mundo árabe. Hoje, Israel está próximo de cometer erro idêntico, na luta contra o Hamás.

Israel, para assinar uma trégua com o Hamás, exige que os palestinos aceitem, mudos e imóveis, qualquer tipo de bloqueio ou sítio. Israel negou-lhes até os meios mais básicos para a sobrevivência e, isso, sem falar que sempre lhes negou qualquer chance de construírem uma sociedade funcional. E a cada movimento de resistência, Israel tentou esmagá-los.

Já no Líbano, há anos, Israel deveria ter aprendido, de uma vez por todas, que a força militar não basta, para destruir a resistência dos palestinos.

O papel da mídia

O exército israelense chacina, depois de ter aprisionado, a população de 1,5 milhão de seres humanos que vive em Gaza, e o Ocidente assiste ao sacrifício dos palestinos. A mídia opera para explicar, quando não para justificar, a carnificina em cores.

Até no mundo árabe houve noticiários e comentaristas para informar que o poder de fogo da resistência palestina - praticamente rojões, todos de fabricação caseira - seria grave ameaça à portentosa máquina militar que Israel é, mais do que comanda ou possui.

Pois nada disso é surpresa; os israelenses montaram uma campanha global de propaganda para obter apoio para o assalto, e até conseguiram, sim, a colaboração de alguns Estados árabes.

Um jornal norte-americano convidou-me certa vez para uma discussão sobre se haveria caso ou circunstância em que se justificasse o terrorismo ou o ataque militar a populações civis. Respondi que nenhum jornal norte-americano deveria perguntar a mim sobre justificativas para ataques a civis desarmados. Que essa pergunta só poderia ser respondida por, e portanto só poderia ser feita a, civis que algum dia tivessem sofrido ataque militar: pelos índios nos EUA, há 150 anos; pelos judeus, na Alemanha Nazista; pelos palestinos, hoje.

Terrorismo é termo que se usa hoje, doentiamente, para descrever o que 'outros' fazem, não para descrever o que 'nós' fazemos. Nações poderosas, como Israel, os EUA, a Rússia ou a China, sempre descrevem como "terrorismo" a luta de resistência que seja feita, contra as nações poderosas, pelas suas vítimas.

Estranhamente, não dizem que seria ato de terrorismo a destruição da Chechênia, o massacre lento do que resta dos palestinos, a repressão aos tibetanos e a ocupação, pelos EUA, do Iraque e do Afeganistão.

As mesmas nações, porque são potências militares, definem o que seja legal e permitido, no que tange a matar em grande escala. As mesmas nações formulam o conceito de terrorismo, criam leis terroristas, e fazem parecer que alguma corte neutra houvesse definido alguma espécie de lei do opressor, do ocupante, do invasor, do assassino.

Assim se torna ilegal, por definição, que o oprimido, o ocupado, o invadido, o mais fraco resista.

O uso excessivo do jargão judiciário e legalista de fato mina os fundamentos do que é legítima e verdadeiramente legal e diminui a credibilidade das instituições internacionais como a ONU. A lei passa a ser inimiga dos que resistam.

Já é visível que os poderosos - os que escrevem as leis - insistem na legalidade apenas para preservar relações de poder que lhes sirvam ou para criar ou para manter relações de ocupação e de colonialismo.

Resistência desesperada

Os poderes coloniais sempre usam estrategicamente as populações civis. Sempre cabe a civis ocupar terras e deslocar as populações nativas, sejam as populações indígenas nos EUA, sejam palestinos no que hoje são Israel e os Territórios Ocupados.

Assim surgem os grupos civis armados, em movimento desesperado de resistência, porque a resistência local grupal passa a ser o único modo de enfrentar a ameaça sempre iminente da erradicação.

Os palestinos não atacam civis israelenses porque esperem que aquela violência derrote ou destrua Israel. Eles recorreram à resistência armada quando perceberam que há uma dinâmica poderosíssima, quase irreversível, que os quer extrair da própria terra e da própria identidade, apoiada num poder que parece ser incomensuravelmente maior do que qualquer resistência. Então, sim, recorreram às armas, como qualquer um recorreriam a qualquer meio que encontrasse.

OLP, depois Hamás

Em 1948, quando Israel implantou-se como um novo Estado, houve um processo de 'limpeza étnica' de 750 mil palestinos, deliberadamente arrancados de suas casas; centenas de vilas foram destruídas até serem reduzidas a pó.

A terra que ali havia foi entregue a colonos judeus que até hoje negam que ali existissem palestinos e fazem guerra, há 60 anos, contra as populações nativas e contra todos os movimentos de libertação nacional que os palestinos organizaram por todo o mundo.

Israel, seus aliados no Ocidente e vários países árabes na região conseguiram corromper as lideranças da OLP, com promessas de poder, ao preço da liberdade da Palestina. Assim, Israel neutralizou o poder legítimo da OLP de Arafat e surgiu a OLP que passou a colaborar com a Israel ocupante. Dos restos da OLP de Arafat nasceu então o Hamás. Imediatamente, Israel mudou seu foco: o alvo, então, passou a ser o Hamás.

E o Hamás passou a ser obsessão, para Israel quando, há três anos, venceu as eleições legislativas.

Ao apoiar o boicote e o sítio de Gaza, para atacar o Hamás, o Ocidente, de fato, declara os palestinos 'não preparados' para a democracia. Todas as ditaduras do mundo, até hoje, fizeram, sempre, igual 'avaliação'.

Isolamento e radicalização

Ao declarar aos palestinos que não são livres para votar e escolher seus líderes, líderes nos quais confiam, e têm de curvar-se e aceitar líderes que lhes sejam impostos, a comunidade internacional aprofunda o isolamento - e portanto os leva a radicalização cada vez maior dos palestinos.

Essa radicalização já é hoje maior do que jamais foi, porque Israel continua a bombardear a já precaríssima estrutura de sobrevivência na Palestina ocupada, sob o pretexto falso, como se vê, de estar atacando estruturas do Hamás.

É mentira sobre mentira; as forças de Israel bombardearam instalações da Polícia palestina. Já assassinaram, dentre outros, Tawfiq Jaber, Chefe da Polícia, ex-oficial da OLP de Arafat, que permaneceu no cargo depois que o Hamás foi eleito.

Com o fim dos últimos vestígios de ordem e segurança debilitados ainda mais por sucessivos ataques militares israelenses, haverá caos, em Gaza. Com o Hamás muito enfraquecido, não haverá grupo moderador.

Então, assumirá o poder, não alguma Fatah debilitada, corrompida e impopular, mas um grupo extremista, persuadido pela violência do bloqueio e pela brutalidade dos ataques israelenses, de que nenhuma negociação se pode esperar, que não se pode confiar, porque todo e qualquer acordo sempre será rompido por Israel.

Políticas fracassadas

Nos últimos 60 anos, os políticos israelenses têm incansavelmente repetido que "a violência é a única linguagem que os árabes entendem". Mas Israel, muito mais que os árabes, tem feito da violência, rotina. Na Cúpula Árabe em Beirute, em 2002, a Liga Árabe, coletivamente, ofereceu meios a Israel para pôr fim ao banho de sangue e evoluiu para um acordo de paz regional amplo. Em resposta, Israel invadiu Jenin e matou centenas.

Mês passado, a Fatah lançou campanha, pelos jornais, para reviver a Iniciativa de Paz de 2002. Israel, outra vez, respondeu com brutalidade.

Uma Israel sionista já não é projeto viável. E as colônias armadas, a expropriação violenta de terras e os muros de separação já tornaram impossível qualquer Solução dos Dois Estados.

Só pode haver um Estado, na Palestina histórica. Mais dia, menos dia, os israelenses terão de enfrentar a questão que decidirá seu destino: como construir uma transição pacífica e construir, afinal, uma sociedade de palestinos e israelenses, sociedade igualitária, na qual os palestinos tenham os mesmos direitos que os israelenses.

Mais alguns anos de violência desmedida, nem essa alternativa será possível.

A história tem mostrado que o colonialismo só sobreviveu intacto, quando a maioria dos nativos usurpados foram exterminados. Algumas vezes, como na Argélia ocupada, os colonizadores tiveram de fugir. A prosseguir a violência de Israel sem que nada a detenha, os palestinos não aceitarão nem a solução de um Estado igualitário, e os colonialistas de Israel serão forçados a sair.

Restaurar a Palestina

Apesar de nada fazer na direção de qualquer processo de paz para o Oriente Médio, a Casa Branca, nos anos recentes tem-se mostrado incapaz de resolver o nó da ocupação da Palestina por Israel, principal causa que põe em armas todos os militantes anti-americanos 
no mundo árabe e fora do mundo árabe.
O anti-americanismo é o denominador comum que modula todos os discursos populistas, no Oriente Médio. Invadir o Iraque ou oferecer vantagens a Estados aliados, não ajudará a resolver o problema em que os EUA converteram em problema quase insolúvel para todo o mundo.

Nas minhas viagens e pesquisas, tenho falado com jihadistas no Iraque, no Líbano, no Afeganistão, na Somália e em outros lugares: todos falam da luta dos palestinos como sua de suas principais motivações.

O apoio a Israel custará muito caro aos EUA. Em breve, as ditaduras árabes, que os EUA consideram moderadas e que contribuem para manter a hegemonia dos EUA na região perceberão que, elas mesmas, estão em posição insustentável.

Perda de prestígio

Já se vêem aparecer novas tensões na região. Damasco retirou-se das conversações tripartites com Telavive. Muitos árabes já temem, não só Israel ou os EUA ou ambos, mas, mais, a própria instabilidade interna de seus governos e regimes, enfraquecidos por décadas de colaboração com Washington.

Também em Israel, a opinião pública começa a apresentar tendências novas. Embora 81% dos israelenses estejam hoje apoiando a guerra, pesquisa recente mostrava que apenas 39% dos israelenses acreditam que o atual governo, com guerra ou sem, conseguirá enfraquecer o Hamás ou reduzir a violência.

Em editorial, há poucos dias, o jornalista Gideon Levy escreveu, no Haaretz, de Telaviv, editorial intitulado "The neighborhood bully strikes again" - O delinquente do quarteirão ataca novamente" (28/12/2008).

Barack Obama, presidente eleito dos EUA permanece mudo, enquanto Israel assassina palestinos. A mudez é manifestação de cumplicidade.

Nir Rosen é jornalista, professor do New York University Center on Law and Security, autor de "The Triumph of the Martyrs: A Reporter's Journey in to Occupied Iraq" (escrevendo de Beirute).
* * * * * * * *

Nir Rosen



O Dossiê-Israel

O Dossiê-Israel
Wálter Fanganiello Maierovitch - Revista Carta Capital - 06/02/2009
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=3325


Wálter Maierovitch

O governo de Israel acaba de ser surpreendido. E a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, uma ex-007 do Mossad, parece já ter percebido que a sua desmedida ambição em ocupar a cadeira do premier Ehud Olmert poderá colocar os principais integrantes do conselho de ministros israelense no banco dos réus do Tribunal Penal Internacional (TPI).

O novo quadro pode ser mais bem compreendido quando se analisa o período que antecedeu os 22 dias de guerra na Faixa de Gaza. Uma tragédia com 1,3 mil palestinos mortos, entre crianças, mulheres, idosos, enfermos, chefes de família e integrantes do Hamas.

Atolado em denúncias de corrupção, o premier Olmert era avaliado pela opinião pública como fraco e incapaz de reagir às provocações do Hamas, que tornou rotina o disparo de desgovernados foguetes Qassam (leva o nome de antigo líder palestino da década de 30) em território israelense de fronteira, com mortes e danos materiais.

De olho nas eleições e interessada em reverter a tendência em favor do radical Likud, liderado pelo beligerante e ocupacionista Benjamin Netanyahu, a ministra Livni apostou numa guerra arrasadora e rápida contra o Hamas.

O ministro da Defesa, Ehud Barak, também interessado em ser premier, resistiu inicialmente à reação desproporcional pretendida pela dupla Livni-Olmert. Para Barak, a resposta às provocações eram necessárias, mas com reação pontual, ou seja, bombardeamentos dos túneis, na fronteira com o Egito, por onde passavam armamentos e munições para o Hamas.

A proposta de guerra entusiasmou Olmert, até para refazer a imagem de homem fraco e esconder a de corrupto, ao tempo que fora prefeito de Jerusalém. Barak cedeu e Livni, no início, vibrou com a aprovação à guerra revelada em pesquisa realizada entre israelenses.

Não esperava Livni que fosse continuar, depois do cessar-fogo, atrás de Netanyahu nas pesquisas de intenção de voto. Este uma "tragédia anunciada", caso saia vencedor na eleição. Muito menos esperava ela que o TPI fosse, pelo Ministério Público, abrir um "dossiê" sobre crimes de guerra perpetrados por Israel. Israel poderá, em breve, entrar em outra guerra, agora jurídica. Não em Gaza, mas em Haia, sede do TPI.

Do "Dossiê-Israel" constam: 1. Denúncia que oito organizações não-governamentais judaicas (ONGs) apresentaram à Justiça de Israel, pela reação desproporcional em face das provocações do Hamas. 2. Sindicância da ONU ainda em andamento e a cargo do finlandês Martti Ahtisaari sobre os cinco prédios bombardeados por Israel. 3. Representações da Anistia Internacional e da Liga Árabe. 4. Uso de fósforo branco nos bombardeios. 5. Relatórios sobre ataques às mesquitas, aos hospitais e às escolas em Beit Lahiya e Jabaliya, com registro de Israel haver alegado que eram usados como escudos pelo Hamas. 6. Relatório do escritório da ONU em Ramallah. 7. Agressões desmotivadas a civis não envolvidos no conflito.
O professor Eyal Benvenisti, titular de Direito Internacional da Universidade de Tel-Aviv, em entrevistas, disse que o TPI não tem jurisdição sobre Israel. Essa sua conclusão não conta com unanimidade e existem os precedentes e jurisprudências com relação a Darfur (Sudão) e à Costa do Marfim.


Com efeito, Israel subscreveu a Convenção de Roma de 1998, criadora do TPI. Não a ratificou. Vale dizer, e ao contrário de 108 Estados membros da ONU, não aceitou a jurisdição internacional.

Ocorre que o lugar do conflito não foi em Israel, mas em Gaza, desocupada pelos israelenses em 2006. Não aceitar a jurisdição internacional só é legítimo sobre fato acontecido no seu território. Assim, os responsáveis podem ser processados. Para o TPI, competente para julgar crimes de genocídio, de guerra e contra os direitos humanos, o lugar da consumação dos crimes conta muito.


Os tratadistas em Direito Internacional ensinam que, num processo no TPI, haverá sempre a necessidade de um Estado ofendido. Ora, na Faixa de Gaza existe um governo, sem Estado criado. Nominalmente, o governo seria representado pela Autoridade Nacional Palestina. De fato, o governo em Gaza é do Hamas, que não conta com reconhecimento internacional.

Não seria absurdo concluir, entretanto, que na Palestina existe, de fato, um Estado. Como Estado de fato poderá aceitar a jurisdição ad hoc do TPI (ad hoc para os fatos ocorridos no seu território nos 22 dias de guerra), conforme artigo 12, parágrafo 3º, do estatuto que rege o tribunal.

A Israel favorece apenas o fato de o estatuto do TPI estabelecer que a sua jurisdição é subsidiária. Vale dizer: o tribunal pode atuar apenas quando o Estado membro da ONU se omitir. A Justiça do Estado de Israel está apurando as denúncias das oito ONGs judaicas e o emprego de fósforo branco mencionados no Dossiê-Israel.



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