Participe fazendo seus comentários e dando suas opiniões. Um abraço. Drauzio Milagres.

Total de visualizações desta página.

Translate - Google Tradutor

Mostrando postagens com marcador Hamas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hamas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Emissoras Recusam Campanha por Gaza

Emissoras recusam campanha por Gaza
Leticia Nunes (edição) e Larriza Thurler - Observatório da Imprensa - 27/01/2009
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=522MON001


A rede pública britânica BBC e o canal Sky News se recusaram a exibir uma campanha para arrecadar fundos para os habitantes da Faixa de Gaza. O anúncio foi produzido pelo Comitê de Emergência para Desastres (http://www.dec.org.uk/), grupo de auxílio formado por organizações como a Cruz Vermelha, a Oxfam e a Save the Children. O objetivo da campanha é fazer um apelo humanitário para ajudar os palestinos que precisam de assistência após o conflito em Gaza, que deixou mais de 1.200 mortos e um rastro de destruição na área.

Os canais temem, entretanto, que, ao exibir o comercial, estejam tomando um lado na guerra entre Israel e o Hamas, que administra Gaza. "O conflito em Gaza é parte de uma das mais difíceis e controversas pautas para se cobrir", alega John Ryley, diretor da Sky News. "Nosso compromisso, como jornalistas, é cobrir todos os lados desta história com objetividade e independência".




Protestos

A decisão de exibir ou não o anúncio levantou um acalorado debate no Reino Unido. A BBC se tornou foco de inúmeros protestos depois de anunciar que não veicularia a campanha. A rede já recebeu mais de 10 mil reclamações e foi criticada por legisladores e líderes religiosos.

Outras emissoras britânicas, como o Channel 4, o ITV e o Five, anunciaram que irão veicular o comercial. Adrian Wells, diretor de notícias internacionais da Sky News, afirmou que o canal compreende as boas intenções dos grupos humanitários que tentam divulgar a situação em Gaza. "Deixe-me dizer às pessoas que ficaram zangadas que não há dúvidas sobre o compromisso da Sky em reportar os temas da região. Nós temos nossos repórteres lá desde que foram abertas as entradas de Gaza. Não há nenhuma dúvida de que os telespectadores da Sky estão informados sobre a crise humanitária", ressaltou.

Ainda assim, as duas companhias foram acusadas de se comportar de maneira covarde. "Elas dizem que sua imparcialidade seria comprometida porque o assunto é sensível; mas não é, é uma questão de ajuda humanitária", diz Avi Shlaim, professor de relações internacionais na Universidade de Oxford.

O Exército israelense deu início a um pesado ataque a Gaza no fim de dezembro depois que o cessar-fogo com o Hamas - que durava seis meses - chegou ao fim e foguetes começaram a ser lançados ao sul de Israel. Depois de três semanas, mais de 1.200 palestinos foram mortos, mais da metade civis. Treze israelenses, incluindo três civis, também morreram no confronto. Informações de Gregory Katz [Associated Press, 26/1/09].


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Primeiro inquérito sobre os horrores da guerra em Gaza




A sociedade israelense, como que saindo de uma catarse, já começou um acerto de contas com a sua consciência. A maioria esmagadora apoiou a operação, depois de tantos meses de foguetes sobre o seu território. Por outro lado, nada se explica se não se levar em conta a luta interna entre o Hamas e o El Fatah pela liderança da causa palestina. Bernardo Kucinski.


Bernardo Kucinski


Nos ataques israelenses na faixa de Gaza morreram mais de 400 crianças e jovens de até 16 anos e mais de 300 mulheres e idosos. Somadas, essas vítimas são mais da metade do total de mortos, por sua vez também muito grande: 1.300.

A culpa é dos generais israelenses, que atacaram sem piedade, acusou o líder do Hamas, Khaled Meshal, quando proclamou de Damasco a vitória do Hamas. A culpa é do próprio Hamas, por não renovar a trégua com Israel, apesar dos apelos da Autoridade Nacional Palestina, acusou seu presidente Mahmoud Abbas, na Al Jazeera.

Certamente a culpa não é das crianças e suas mães.

A sociedade israelense, como que saindo de uma catarse, já começou um acerto de contas com a sua consciência. A maioria esmagadora apoiou a operação, depois de tantos meses de foguetes sobre o seu território causando pânico e o êxodo de mais de 20 mil pessoas para o Norte, mas a morte de tantas crianças é um peso que mesmo os corações mais endurecidos não conseguem suportar.

O sentimento de culpa coletiva pode explicar a avalanche de adesões à campanha da estudante Hadas Balas, que emitiu emails pedindo suprimentos para lotar dois caminhões para o povo da Gaza, e em poucos dias lotou dez caminhões. A ajuda veio de todos os cantos, desde uma Igreja Católica de Haifa até o movimento juvenil sionista Hashomer Hatzair.

Ainda antes de encerrada a operação, a Associação Pelos Direitos Civis de Israel já havia ocupado uma página inteira no Haaretz com obituários de crianças mortas em Gaza. No centro do anúncio, um quadro negro com a palavra "dai!" (basta!). Nesse mesmo dia, Ari Shavit, um dos principais analistas do Haaretz acusou a operação "cast lead" de ter ultrapassado todos os limites: "O que era para ser uma operação militar calculada virou um assalto descontrolado sobre uma área populosa".

Embora ainda em minoria, mais e mais vozes vão expondo perplexidades. "Como é possível que um povo que se dizia o único civilizado na selva do Oriente Médio tenha se tornado mais uma fera nessa selva? pergunta no jornal Iediot Aharonot o diretor do grupo pacifista "Iniciativa Genebra", Gadi Blatiansky.

"Quando os canhões se silenciarem por completo e a escala das mortes e da destruição se tornar totalmente conhecida, ao ponto de mesmo os mais sofisticados mecanismos de auto-defesa da psique israelense caírem, talvez alguma lição se imprima nas nossas mentes", diz no Haaretz o escritor David Grossman.

Expressivas, por sua singeleza, são as explicações dadas ao jornal Yediot Aharonot por militares que se recusaram a lutar: "Israel explorou todas as possibilidades antes de recorrer à violência? A resposta é não. Israel está bombardeando uma das áreas mais densamente povoadas no mundo e matando mulheres e crianças ao mesmo tempo em que dificulta sua evacuação", disse o tenente reservista do corpo de engenharia Noam Livneh. Não trata de pacifistas clássicos, que se recusam a matar por princípio. Esses também existem em Israel. Trata-se de cidadãos comuns, reservistas que já lutaram nas guerras anteriores, e não aceitam como única saída para lidar com o Hamas o tipo de operação concebida pelos generais ou o tipo de política determinada pelo governo. "Não sou pacifista, sei que é importante ter um bom exército, mas um exército para nos defender, não para atacar e conquistar!" diz o sargento reservista Bem Muha.

Oito grupos de defesa dos direitos humanos juntaram-se numa ação junto ao Procurador Geral do Estado de Israel exigindo que uma comissão independente investigue os ataques a civis durante a operação "cast lead". O Exército impôs sigilo sobre os nomes dos comandantes das operações, para impedir que sejam identificados em processos por crimes de guerra. Ao mesmo tempo, abriu seu próprio inquérito sobre o uso de armas com fósforo, talvez para esvaziar um eventual inquérito internacional. Também criou um grupo de trabalho para reunir antecipadamente elementos de defesa. Por exemplo, provas de que atiradores disparavam de prédios residenciais.

As duas principais acusações até agora, formuladas pela Anistia Internacional e por Marc Garlasco, observador da Humans Rights Watch, são o recurso a bombas de fumaça com fósforo branco e o uso de força desproporcional. Garlasco, que está tentando entrar em Gaza, é o mesmo que acusou o Hamas de crimes de guerras por disparar foguetes à esmo contra populações civis em Israel. Só em 2008 caíram no Sul de Israel 3258 morteiros e foguetes, inclusive Katyushas. Já o observador da ONU Richard Falk, embora ainda sem ter estado em Gaza, diz que os indícios de que Israel atacou uma área densamente povoada sem facilitar a fuga dos civis são suficientes para abrir um inquérito.

A munição com fósforo branco em si não é ilegal, mas seu uso deve ser evitado em áreas de população densa. Os dados preliminares do inquérito do exército israelense indicam que isso aconteceu em uma operação na qual 20 projéteis com fósforo branco foram disparos em área densamente povoada em Beit Labyia. Outros 180 disparos teriam sido dados em áreas de campo aberto.

A ONU, segundo a Al Jazeera, acusa Israel de ter atacado 52 de suas instalações na faixa de Gaza, inclusive 37 escolas, três das quais serviam de abrigo a civis. Como isso foi possível, se Ehud Barak disse que a operação foi cuidadosamente planejada durante seis meses? Como isso foi possível, se além desse preparo operacional, foram utilizadas, segundo Amira Hass, três novas munições especialmente desenvolvidas para aumentar ao máximo a precisão do tiro e reduzir ao mínimo os efeitos ao seu redor, ou seja em populações civis?

O que deu errado?

A hipótese mais provável é a de que os generais israelenses, como acontece tantas vezes nas guerras, estavam lutando a batalha anterior, a batalha que perderam no Líbano há dois anos. Naquela desastrada operação, como mostrou depois o inquérito Vinograd, tudo deu errado, desde o processo decisório precário, falta de clareza na definição dos objetivos, até o colapso total da logística, ao ponto de nem o rancho ter chegado aos soldados do front. Exército e governo se desmoralizaram.

Por essa hipótese, embora a operação cast lead tivesse objetivos militares e políticos próprios, não foi escolhida a tática que minimizasse o número de baixas civis, e sim a que minimizasse as baixas militares entre os israelenses e que mostrasse competência logística e operacional. Restaurar a moral das forças armadas e do governo.

O reduzido número de baixas entre soldados israelenses, apenas 13, e dois informes da mídia corroboram essa hipótese: primeiro, as bombas de fumaça com fósforo, que segundo Marc Galasco, tem a finalidade de criar uma cortina de proteção ao avanço dos tanques. Uma lição da guerra do Líbano na qual Israel perdeu muitos tanques. Segundo, o relaxamento, pelos juristas do exército, de algumas regras de engajamento em combates em que há civis. Por exemplo, a diretiva: "Sempre que possível a população civil na área alvo deve ser alertada", foi atenuada com o adendo "a menos que isso ponha em perigo a operação ou os combatentes".

Apesar das armas de maior precisão, esse relaxamento combinou-se de modo perverso com o tipo de guerra adotado pelo Hamas, levando ao número inaceitável - sob qualquer padrão de julgamento - de mortes de civis. O especialista Paul Beaver, ex-editor do Janes Defence Weeekly, com 30 anos de cancha em guerras no Oriente Médio , em longo artigo na Al Jazeera diz que o Hamas inventou um novo tipo de guerra, muito difícil de ser enfrentada que ele conceitua como "guerra no seio do povo".

Não se trata da conhecida guerra popular prolongada, concebida pelos chineses, na qual o povo se organiza em exército marchando para o front ou desfechando ataques de guerrilha. É uma guerra trazida para dentro do próprio povo ("war amongst the people", é a expressão que ele usa), uma guerra na qual disparos são feitos de casas e quintais, soldados e civis se misturam e alguns dos protagonistas não são Estados nacionais, embora possam ter sido legitimados por alguma eleição. "É uma guerra que se caracteriza também pelo uso intenso da mídia, declarações exageradas de ganhos militares, uso de foguetes sem direcionamento". Para Beaver, tudo isso e mais a ameaça árabe, pela primeira vez, de atacar as instalações nucleares israelenses, "mudou a correlação de forças e o espaço para manobras".

Durante todo o desenrolar da operação, Ehud Barak definiu vagamente que seu objetivo era "modificar substancialmente e de modo definitivo o cenário na região", subentendendo-se que isso implicava por fim à capacidade do Hamas de lançar os foguetes Qassam e Katyusha sobre a população israelense. O fato do Hamas lançar foguetes mais poderosos, os Katyusha 110, com alcance de até 40 kilômetros, podendo atingir seis cidades grandes de Israel, indica que para alcançar esse objetivo era preciso também acabar com o contrabando dos foguetes enviados pelo Irã, daí o ataque aos túneis ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, chamada linha Filadélfia. Daí o protocolo firmado com os Estado Unidos em plena operação comprometendo o governo americano num mecanismo de combate à entrada de mísseis em Gaza.

Mas o especialista da Universidade de Haifa, Dan Shiftan, define os objetivos da operação em termos mais amplos: "impedir que consolidasse entre a percepção de que os lançamentos de foguetes (contra a população civil de Israel) conjugados com o fervor islâmico era a arma definitiva contra a qual Israel não conseguiria lidar". E a solução estratégica para isso foi "o ataque desproporcional aos centros vitais do Hamas, para transtornar sua percepção da relação custo-benefício nos lançamentos de foguetes".

Havia também o objetivo político de derrubar o Hamas? Muitos analistas, dizem que poderia chegar até esse resultado. Esse era o objetivo principal, diz Khaled Abu Toameh, analista do Jerusalém Post: "derrubar o regime do Hamas e devolver o controle da faixa de Gaza às forças leais à Autoridade Nacional Palestina do presidente Mahmoud Abbas".

Por isso a operação teria contado com algum grau de aquiescência da Autoridade Nacional Palestina e dos governos do Egito e dos Estados Unidos, interessados em restabelecer a unidade política nos territórios palestinos em torno de uma liderança moderada e disposta a negociar um acordo de paz. O Hamas rejeita esse caminho. Sua carta de princípios propõe o estabelecimento de um Estado Fundamentalista Islâmico através do jihad - a luta armada como dever de todo muçulmano.

Nada se explica nessa guerra, se não se levar em conta a luta interna entre o Hamas e o El Fatah pela liderança da causa palestina. As prisões, assassinatos e mutilação de militantes do Fatah, durante a operação e depois da retirada, corroboram a centralidade do conflito e da luta pelo poder e pela representação da causa palestina entre Hamas e El Fatah. Obviamente o Hamas não esperava derrotar o poderoso exército israelense. Seu objetivo lançando foguetes diariamente contra Israel por meses e anos a fio ao mesmo tempo em que estigmatizavam o El Fatah como conciliadores que traíram a causa palestina só podia ser o da demarcação em relação a ANP de Mahmoud Abbas, que reconhece a existência do Estado de Israel e negocia as condições para a proclamação de um Estado Palestino.

Os líderes do Hamas acusam abertamente o El Fatah de traição. Salah Bardaweel, jurista ligado ao Hamas diz que espiões do El Fatah conduziram o ataque israelense que matou Said Siam, o ministro do interior do Hamas. Siam era tido como um dos maiores inimigos do El Fatah, responsável por dezenas de fuzilamentos de membros do El Fatah, quando o Hamas deu o golpe de força em Gaza, pouco tempo depois de vencer a eleição.

Provocar um levante pró-Hamas na Cisjordânia é hoje o objetivo mais ambicioso que o Hamas poderia alcançar. E mais fácil, depois do ataque israelense a Gaza. Lideres do próprio Fatah admitem que Abbas se enfraqueceu: todas as demonstrações em Jerusalém e na Cisjordânia contra o ataque foram organizadas por ativistas das bases, sem nenhuma liderança ou apoio das lideranças do Fatah, diz Hatem Abdel Qader, membro do Fatah. E mais: "O Hamas obteve legitimidade e simpatia internacional, e suas forças ainda controlam a faixa de Gaza", diz Aluf Benn, um dos principais analistas do Haaretz. Na El Jazeera, Mouin Rabbani, um articulista do Middle East Report, diz que a inércia de Abbas frente ao que aconteceu vai agravar as críticas que ele já vinha sofrendo de que todas as suas estratégias e cada uma delas fracassou desde que ele assumiu a presidência da ANP em 2004. Abbas pode não sobreviver, ele diz.

O El Fatah culpa o Hamas pela tragédia: "Com os foguetes eles deram a Israel um pretexto para a guerra", disse ao Der Spiegel o ex-chefe do El Fatah, Muhamed Dahlan. "O Hamas é uma das piores organizações da região. As pessoas têm medo dos extremistas islâmicos e ninguém em Gaza ousa fazer qualquer crítica", caso o façam correm o risco de prisão e até mesmo de morte", ele diz. "O Hamas usa slogans e explora o sangue derramado em Gaza para encobrir seus projetos separatistas", acusou o dirigente do Fatah Yasser Abed Rabbo, numa coletiva à imprensa. Ele disse que a Autoridade Nacional Palestina não permitirá que o Hamas faça de Gaza uma entidade separatista.

Já começou a luta entre Hamas e Fatah pelo controle das gigantescas somas de dinheiro a serem canalizadas para a reconstrução de Gaza. De Damasco, onde ficou a salvo das bombas israelenses, o líder do Hamas Khaled Meshal vangloriou-se do que chamou de "inequívoca vitória do Hamas", reafirmou o objetivo de libertar todos os territórios palestinos e impôs como condição para a reconciliação com o Fatah de Mahmoud Abbas, a libertação de militantes do Hamas presos pela Autoridade Nacional Palestina. Outro dirigente do Hamas, Sami Khater disse que o Fatah não é confiável e que as donativos internacionais e de países árabes para reconstrução de Gaza não podem passar pelas mãos do Fatah.

Se o Hamas derrotar o Fatah, conquistando a liderança da representação palestina, não precisará mais do diferencial do jihad, e poderá mudar sua Carta, como fez a OLP. A pergunta é se ao provocar a "fera" israelense, com o único objetivo de se afirmar, mesmo às custas de 700 crianças mulheres e idosos mortos, o Hamas também não tem um balanço de consciência pendente.


A Guerra de Gaza - A Blitzkrieg



Neste mundo, repleto de fundamentalismos, esta guerra só veio para fortalecer todas as irracionalidades possíveis. Depois dela, ficará difícil pedir que a razão vença a emoção contida nas crenças dos mártires de Maomé. A jihad, no sentido dramático dado a ela, ganhará mais força. Luís Carlos Lopes


Luís Carlos Lopes


A consciência crítica, ainda existente neste mundo de superfícies, hipocrisias e falácias sem fim, está estilhaçada nas mais diversas mídias. A terrível operação militar em Gaza vem demonstrando como é e continuará a ser difícil imaginar um mundo sem guerras, onde tremule a bandeira da paz e do entendimento entre os povos e as culturas do mesmo planeta.

Aproxima-se o fim da primeira década do século XXI e o sangue continua a escorrer pelas fissuras da história, como no passado. Mudam os lugares, aparecem novos focos e motivos. Entretanto, a busca de resolver problemas políticos por meio das armas continua sendo a alternativa usada tanto pelas nações militarmente poderosas, como pelos povos insurgentes contra as iniquidades que os oprimem. Não há, hoje, tal como no passado, como ficar neutro ou imparcial, assistindo impassível as misérias da guerra e da opressão.

Uma palavra, negada pelas mídias mais tradicionais, ouve-se vinda do terror das primeiras décadas do século XX - Blitzkrieg, diziam os germano-nazistas em um passado distante das atuais gerações. Ela seria o ato de fazer um assalto militar com resultados rápidos e devastadores. Para tal, bastaria combinar a artilharia, a infantaria, os carros blindados e a aviação. Invadir, matar, pilhar, derrotar e, se necessário e possível, apropriar-se do território visado. Não dar qualquer chance de defesa ao inimigo, que, já se sabia de antemão, não teria força sequer parecida. Pisar sobre tudo que estiver na frente, não distinguir civis de militares, explodir, metralhar, deixando na passagem colunas de fumaça e montanha de corpos. Não importa que sejam de soldados ou de guerrilheiros, de mulheres, crianças ou de famílias inteiras. Nada é respeitado. Ninguém está a salvo de tal poder de destruição.

As blitzkriegs nazistas assombraram o mundo da época. Não havia mais lei ou limite nos novos modos de fazer a guerra. As barbaridades da Primeira Guerra Mundial ficaram para trás. Tudo era válido para aterrorizar populações inteiras e torná-las dóceis, por medo, obedientes e servis ao inimigo. Curiosamente, salvo honrosas exceções, na grande imprensa falada, televisada e escrita ninguém lembra das origens históricas destas operações funestas e descrevem a guerra de Gaza como se fosse um conflito em dois exércitos nacionais.

Pobre Palestina! Ainda não conseguiu se organizar como país. Nem mesmo tem um território convenientemente demarcado e inviolável. Não possui aviação, marinha, carros de combate e nem um exército. Nos seus portos chegam o que os israelenses permitem. Não pode, oficialmente, comprar armas ou receber ajuda militar de qualquer país. No momento, quem defende esta nação em frangalhos é Gaza, uma das partes ilhadas do território palestino. Seus combatentes são membros insignes de seu povo organizado em armas para defender o que é seu. Quem os ajuda internamente, muitas vezes são crianças com pedras colhidas das ruas, lutando contra as armas automáticas mais modernas que se conhece.

Os foguetinhos russos que o Hamas vem disparando em direção de Israel, os Katyusha, são fogos de artifício se comparados com o fogo que recebem do inimigo. Atingem, na maioria dos casos, ironicamente, as áreas que, antes da ocupação, os ascendentes dos palestinos habitavam. Conseguem fazer buracos no chão ou no telhado e vitimam, aleatoriamente, sem qualquer precisão, algum desavisado que não levou a sério o rugir dos sinais dos radares. Por sinal, estes não existem em Gaza. As imagens dos estragos feitos pelas forças de cada lado, exibidas pela TV, não deixam dúvida.

Os números dos mortos e feridos de cada lado são absurdamente desiguais, mais ainda, proporcionalmente, ao que ocorreu nas tenebrosas incursões alemãs do passado. Os soldados de Israel estão entre os mais preparados do mundo. Têm o melhor material de guerra conhecido e são mobilizados por uma ideologia fanática, fundamentalista, que justifica as atrocidades que cometem em nome da defesa de seu jovem Estado-nação.

Carregam um velho estigma do passado, representado pela baixa reação dos judeus ao Holocausto. Crêem, absurdamente, que os palestinos são os seus algozes de hoje, tal como foram os nazistas no passado. Reescrevem em suas mentes da história mundial e se acreditam, ainda, como um povo eleito e vítima da perseguição que seus antepassados conheceram na chamada Shoah. Pensam que, fazendo o que fazem, estariam defendendo seu presente, seu futuro e resgatando a auto-estima de seu passado. Esquecem que fazem parte da mesma humanidade que pisoteiam sem qualquer clemência. Seus atos, como os do eixo nazifascista, terminarão sendo julgados pela história ou quiçá por verdadeiros tribunais internacionais que defendam os direitos humanos para valer.

Só um louco, fascista e negacionista, pode esquecer-se do Holocausto e da terrível decisão final - eliminação física total dos judeus nos territórios ocupados pelo eixo nazista -, decretado pelo alto-comando alemão.

Qualquer cidadão respeitável não pode fechar os olhos sobre o anti-semitismo e sobre o que foi a Shoah. Não há como não ir às lágrimas ao se ver as imagens existentes dos antigos campos de concentração e ler os testemunhos dos sobreviventes. Só que hoje, apesar de haver ainda fortes resíduos do anti-semitismo, o preconceito voltou-se mais contra os partidários de Maomé. A islamofobia é bem mais forte e significativa do que o velho preconceito contra os judeus.

Não há como sofrer vivamente e se ter o mesmo sentimento que se tinha no passado, quando se tem acesso às imagens da Palestina destroçada e de tantos outros casos espalhados pelo mundo. Ver os registros da prisão/campo de concentração em Guantânamo produz igual reação em consciências sensíveis às dores da humanidade.

Neste mundo, repleto de fundamentalismos, esta guerra só veio para fortalecer todas as irracionalidades possíveis. Depois dela, ficará difícil pedir que a razão vença a emoção contida nas crenças dos mártires de Maomé. A jihad, no sentido dramático dado a ela, ganhará mais força. Serão justificáveis atos que pouco contribuem para a causa Palestina e a defesa do direito dos partidários do Corão ser tão respeitados como os da Bíblia e os da Torah. A violência inaudita desta guerra atual terá frutos muito negativos para a paz no mundo. Ao contrário de resolver problemas e inclusive melhorar a segurança de Israel, ela jogará mais lenha na fogueira.

Os defensores das guerras, normalmente, dizem que querem alcançar a paz. Listam alguns inimigos e chegam a afirmar, como agora fizeram alguns dirigentes ocidentais, que o culpado é o Hamas. A solução, portanto, seria eliminar os guerrilheiros desta facção palestina. Entretanto, não foi o Hamas quem invadiu o território alheio e jamais este pequeno grupo, como se está assistindo, foi capaz de ameaçar a real segurança de Israel. Eles são frágeis. Cheios de coragem e de determinação, mas não possuindo meios efetivos de barrar a ofensiva inimiga. Nesta direção, o Hezbollah, no Líbano, é bem mais poderoso. Talvez, por isso, os israelenses abandonaram o front libanês e invadiram Gaza.

Do pouco que se sabe sobre o Hamas, é correto dizer que se trata de um partido político que não é populista e corrupto como outras organizações que o precederam. Seus membros são recrutados entre os jovens palestinos da nova geração. Muitos do que estão morrendo no atual conflito são médicos, professores, engenheiros, cientistas, artistas etc que, na maioria dos casos, se formaram no Ocidente e voltaram para sua terra natal. Eles são os que levam a sério o destino de seu povo e de seu país em frangalhos. Não se trata de um grupo de lunáticos seguidores de um príncipe como os que cercam Bin Laden. Tudo leva a crer que são bem radicais e tocados pelo fundamentalismo islâmico contemporâneo. Não é difícil entender que tal ocorra em uma situação tão dramática. É pedir demais que sejam absolutamente racionais, lutando contra um mundo que os oprime de modo radical.

Há quem diga que esta guerra tem objetivos mais longínquos, na verdade quer-se atingir a Casa Branca, sem disparar um tiro no território do padrinho do Norte. Ela levaria o novo governo eleito a se definir frente os problemas do Oriente Médio, apoiando incondicionalmente Israel, como Bush o fez. O conflito mexeu com o mundo, obrigando que inúmeros países se pronunciar. Todavia, ainda não é possível saber qual será a verdadeira posição a ser assumida por Obama. Certamente, não será a mesma adotada por seu antecessor. O que se espera é que o novo governo dos EUA use a inteligência, não aprofunde o ódio e tome medidas efetivas para a paz mundial. Não há qualquer certeza que a atual trégua tenha vindo para ficar. Tudo dependerá de como a situação política internacional e local irá evoluir. Neste sentido, Obama no poder terá um papel crucial nos passos que serão dados na direção da paz ou da continuação do massacre.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Gaza e os Crimes de Guerra de Israel






"A única fonte de otimismo, a meu ver, continua sendo a coragem dos palestinos para resistir. Foi por causa da Intifada e porque os palestinos se recusaram a capitular diante dos israelenses que chegamos à mesa de negociação - e não apesar de tudo isso, como alguns insistem em dizer. O povo palestino vai continuar se opondo aos assentamentos ilegais, ao exército de ocupação, aos esforços políticos para pôr um ponto final em sua aspiração legítima de ter um Estado" (Edward Said).


Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em dezembro de 2008, que a crise no Oriente Médio demonstrava falta de coragem da ONU por conviver com suas resoluções sabotadas pelos Estados Unidos, setores da imprensa nativa acusaram o governo brasileiro de assumir um viés claramente antiamericano. Passadas duas semanas, com a morte de aproximadamente 900 palestinos, sendo que 200 eram crianças, fatos e falas parecem dar razão ao presidente. Dois pronunciamentos, em especial, merecem destaque. Não só pelos autores como pelos aspectos comuns implícitos.

De um lado, a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navanethem Pillay, diz que "há indícios de que Israel cometeu crimes de guerra na ofensiva contra a faixa de Gaza". De outro, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, condena resolução do Conselho de Segurança da ONU e pede paciência, pois "Israel está se aproximando dos objetivos que se impôs, mas ainda são necessários mais paciência, determinação e esforço".

Por "indícios", Pillary se refere ao bombardeio de uma escola dirigida pela organização no campo de refugiados de Jabaliya, ao ataque a um abrigo para refugiados e à explosão de um caminhão de suprimentos para a população civil. A declaração de Olmert revela a prepotência de um Estado empenhado na "solução final" da questão palestina. À força de "fatos consumados", como a muralha, os assentamentos, a destruição de moradias e plantações, o monopólio das fontes de água e o êxodo contínuo, a chamada "solução de dois Estados", um israelense e outro palestino parece crescentemente insustentável.

Como bem destacou Oswaldo Coggiolla, "a verdade é que só um cinismo sem limites permitiria chamar "Estado Palestino" aqueles guetos de miséria cercados por colonos e militares sionistas, com franca supremacia econômica, política e militar".

Se, desde as eleições do Hamas, a situação da população de Gaza se deteriorou devido às sanções, especialmente americanas e européias - que deixaram mais de 165 mil trabalhadores árabes sem receber salário - e à ação do governo israelense que passou a reter impostos que recolhia e repassava aos palestinos, é uma ilusão imaginar que isso teria sido diferente caso o resultado do pleito fosse outro.

O grande problema da Palestina, onde vivem cristãos, judeus e islâmicos, é que nenhuma regra parecia valer para os desígnios sionistas. Antes da ofensiva, a região era alvo de incursões e operações militares que danificavam a infra-estrutura e deixavam mais distante qualquer sonho de paz.

Em artigo escrito para o The Independent, Sami Abdel-Shafi, relatava que " os foguetes pouco freqüentes do Hamas - disparados do norte de Gaza para o sul de Israel - eram usados pelo governo israelense como justificativa para a guerra desproporcional contra Gaza". O que Sami não escreveu é que a expansão sionista arruinou a agricultura palestina mediante confisco de terras e a imposição de quotas para a exportações ao mercado israelense.

O sistema hidráulico, desde 1982, é administrado por Israel. Enquanto os habitantes palestinos de Gaza e Cisjordânia dispõem de 115 milhões de metros cúbicos de água por ano (19% dos recursos existentes), a economia israelense e os assentamentos judeus dispõem de 485 milhões de metros cúbicos. Diante desse quadro é fácil antever os objetivos de Olmert: dobrar a resistência palestina e, mediante, "negociações" consentir que a OLP administre um gueto, mantendo Gaza separada da Cisjordânia.

O que Navanethem Pillay parece não se dar conta é que o que ela chama de indícios aponta para algo bem mais dramático: Israel, patrocinado pelos Estados Unidos, há muito trabalha pelo enfraquecimento da ONU, seu sistemático desmantelamento e desmoralização como organismo de mediação entre as nações.

Em 2006, quando atacou o Libano, Israel bombardeou uma instalação da ONU, matando quatro de seus observadores, além de ter atacado comboios e campos de refugiados sob proteção daquela instituição. Pillary deve saber que nenhum desses atos recebeu sequer uma condenação formal das Nações Unidas, graças ao veto estadunidense no Conselho de Segurança. É bom lembrar que 30% dos mortos eram crianças com menos de doze anos de idade.

Na cartilha do arranjo geopolítico regional, a definição de crime de guerra depende de quem o executa. E aos que pensam que a história está se repetindo em Gaza, convém fazer um lembrete: não confundam repetição com continuidade. O que Israel proporciona ao mundo não passa de farsa e tragédia. As duas não são excludentes. E o ódio resultante dessa combinação é incalculável.




* * * * * * * *



Gilson Caroni Filho








* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire todos os endereços dos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc" (com cópia)! Use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *



domingo, 1 de março de 2009

Quem São os Terroristas em Gaza?



Quem São os Terroristas em Gaza?
Altamiro Borges - Vermelho On-line - 12/01/2009
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=49405


"A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é terrorismo de Estado. Quando há um atentado contra Israel, é um ato terrorista. Mas quando uma ação do exercito israelense provoca a morte de civis palestinos, é uma 'reação de defesa'? Isso é terrorismo de Estado, me desculpem". Marco Aurélio Garcia, assessor especial do presidente Lula. Por Altamiro Borges.


Altamiro Borges



A incisiva declaração de um dos principais assessores do governo brasileiro gerou forte gritaria de parte da comunidade israelense no Brasil. Até o ministro de "assuntos sociais" de Israel, Isaac Herzog, retrucou em tom presunçoso: "As pessoas deveriam ler mais para conhecer a história". Colunistas da mídia, que não negam seus préstimos, também esbravejaram. O jornalista Carlos Brickmann tentou desqualificar o assessor especial do presidente e propôs que ele fosse "enviado para a França, onde estão os trotskistas que, há 40 anos, influenciaram a sua cabeça stalinista".
A corajosa declaração incomodou tanto porque Marco Aurélio Garcia colocou o dedo na ferida, desmascarando uma das principais peças de propaganda dos sionistas e da sua mídia servil. Na prática, boa parte da imprensa mundial e nativa tenta fixar a imagem de que os palestinos sãos os terroristas. Israel seria apenas vítima indefesa de atentados e agressões. Na "guerra" em curso, a mídia inclusive difundiu a mentira de que Israel foi atacado primeiro em dezembro passado e de que o Hamas rompeu o cessar-fogo ao lançar foguetes contra cidades fronteiriças. Puro engodo!



"Mãos sujas de sangue"
O jornalista inglês Robert Fisk, um dos maiores especialistas em Oriente Médio, já comprovou que foi Israel quem rompeu primeiro o tênue acordo de paz. Além de promover um cerco brutal aos 1,5 milhão de palestinos que superlotam a Gaza, vetando a entrada de alimentos e remédios para isolar o Hamas, que democraticamente venceu as eleições no território em janeiro de 2006, o exercito sionista ainda assassinou militantes deste movimento. "O cessar-fogo foi rompido por Israel, primeiro em 4 de novembro, quando bombardeou e matou seis palestinos em Gaza; e depois, em 17 de novembro, quando outra vez bombardeou e matou mais quatro palestinos".
Para o veterano correspondente de guerra, que já presenciou várias outras atrocidades de Israel, a cumplicidade de governos e da mídia com essas mentiras é vergonhosa. Referindo à matança de crianças e civis inocentes, ele desabafa. "O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e tantos editores e jornalistas tenham acreditado nas mesmas velhas mentiras... Todos os presidentes e primeiros-ministros que repetiram a mesma mentira, como pretexto para não impor o cessar-fogo, têm as mãos sujas de sangue da carnificina".



Operação "chumbo fundido"
Um estudo acalentado do intelectual Michel Chossudovsky demonstra que essa ação terrorista de Israel já estava planejada há tempos. Os foguetes artesanais do Hamas, que nos últimos sete anos causaram 17 mortes - enquanto a alta tecnologia militar israelense-ianque produziu milhares de mortes -, serviram apenas como pretexto. "Os bombardeios aéreos e a presente invasão de Gaza pela forças terrestres israelenses têm que ser analisados num contexto histórico. A operação 'Chumbo Fundido' (Cast Lead) é uma missão cuidadosamente planejada que, por sua vez, faz parte da estratégia militar e do serviço secreto formulada pela primeira vez em 2001".
Segundo revelou o jornal israelense Haaretz, "fontes do establishment disseram que o ministro da Defesa, Ehud Barak, deu instruções às forças militares israelenses para se prepararem para a operação há mais de seis meses, na altura em que Israel negociava o acordo de cessar-fogo com Hamas". Em 8 de dezembro passado, num mau agouro, o vice-secretário de Estado dos EUA, o carniceiro John Negroponte - o que mesmo que organizou os esquadrões da morte na América Central - reuniu-se em Tel Aviv com Meir Dagan, diretor do serviço secreto sionista (Mossad). O genocídio, que até agora gerou quase mil mortes - entre elas, mais de 250 crianças -, já estava em acelerado curso e nada teve a ver com os ataques imprecisos do Hamas.



"Desastre humanitário planejado"
Na opinião de Chossudovsky, a "operação chumbo fundido" não tem como meta maior atingir os alvos militares do Hamas. "Ela pretende, deliberadamente, provocar baixas civis. Trata-se de um 'desastre humanitário planejado' em Gaza. O objetivo de longo prazo, conforme formulado pelos militares israelenses, é a expulsão dos palestinos de suas terras". Visaria "aterrorizar a população civil, garantido a máxima destruição de propriedades e de recursos culturais... A vida diária dos palestinos deveria se tornar insuportável. Eles seriam cercados nas cidades e aldeias, impedidos de exercer a sua atividade econômica normal, afastados dos locais de trabalho, das escolas e dos hospitais. Isso encorajaria a emigração e enfraqueceria a resistência a futuras expulsões".
A operação também é conhecida como "plano Dagan", numa referência ao nome do atual chefe da Mossad. General da reserva, Dagan elaborou o plano expansionista durante a campanha que elegeu o direitista Ariel Sharon como primeiro-ministro, em fevereiro de 2001. Ele já previa que a ação "provocará a morte de centenas de israelenses e de milhares de palestinos", propunha o desmembramento de Gaza e o estímulo à divisão entre as forças palestinas - entre o Fatah e o Hamas. Nomeado diretor do Mossad por Sharon, em agosto de 2002, Dagan foi reconduzido ao cargo por Ehud Olmert e ficou com as mãos livres para desencadear o atual genocídio.



As primeiras bombas sionistas
Segundo Chossudovsky, ainda fazia parte do plano "chumbo fundido" a construção do Muro do Apartheid e o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, morto em novembro de 2004. Quando primeiro-ministro, Ehud Barak, que hoje concorre novamente ao cargo, declarou à imprensa que "Arafat é uma séria ameaça à segurança e o prejuízo que pode resultar do seu desaparecimento é menor do que o prejuízo causado por sua existência". Com a vitória eleitoral do Hamas em Gaza, a fase final do plano foi acionada e previa: "invasão do território com cerca de 30 mil soldados israelenses e a missão claramente definida de destruir a infra-estrutura, de arrebatar o armamento atualmente na posse das forças palestinas e de expulsar e matar seus dirigentes militares".
A revelação dos detalhes da "operação chumbo fundido", que a mídia quase não cita, evidencia quem são os verdadeiros terroristas. Este projeto macabro desmistifica a idéia de que Israel é uma vítima inocente, que apenas "protege seus cidadãos num ato de legítima defesa" - como garante o cínico ministro Isaac Herzog. A parte mais lúcida da comunidade judaica deveria fustigar a sua consciência diante destes fatos e atos. Pode ajudar nesta reflexão a lembrança de que os sionistas nunca foram pacifistas inocentes. Em muitos aspectos, eles lembram os nazistas e a tragédia do Holocausto. Já adotaram o terrorismo no passado e hoje exercem o terrorismo de Estado.
Basta recordar, como fez o site Resistir, que "as bombas em cafés foram usadas pelos sionistas pela primeira vez na Palestina em 17 de março de 1937, em Jaffa; bombas em automóveis foram usadas primeiro pelos sionistas de 20 de agosto a 26 de setembro de 1937; bombas em mercados foram usadas primeiro pelos sionistas em 6 de julho de 1938, em Haifa; bombas em hotéis foram usadas primeiro pelos sionistas em 22 de julho de 1946, em Jerusalém; bombas em embaixadas estrangeiras foram usadas primeiro pelos sionistas em 01 de outubro de 1946, em Roma; cartas bombas foram usadas primeiro pelos sionistas em junho de 1947 no Reino Unido".





Israel Passou dos Limites - Crimes contra a humanidade

Israel Passou dos Limites
Mário Augusto Jakobskind - Direto da Redação - 12/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/



Mário Augusto Jakobskind

(...)A barbárie que Israel vem cometendo na Faixa de Gaza precisa ter uma pronta resposta da comunidade internacional. A partir de agora, não bastam apenas notas oficiais que não produzem efeitos. Pressionado, Israel comprometeu-se a interromper os bombardeios por três horas diárias, para permitir a entrada de comboios com ajuda humanitária. Nem isso foi cumprido, segundo a própria ONU, que acusou os militares israelenses de atacarem um dos comboios resultando na morte de dois motoristas. Israel nega, mas já negou outras vezes violações dos direitos humanos contra palestinos.


E quais poderiam ser as respostas da comunidade internacional à barbárie israelense? O Mercosul firmou recentemente um acordo comercial com Israel, então por que não suspendê-lo? O governo da República Bolivariana da Venezuela expulsou os representantes diplomáticos e está rompendo as relações com Israel. O chanceler Celso Amorim está percorrendo a região oferecendo o Brasil como mediador entre palestinos e israelenses.


Cada governo com seu estilo. O que não é mais possível é o mundo assistir impassível o que está acontecendo. Na época do apartheid da então racista África do Sul, a comunidade internacional reagiu de forma concreta, sancionando o odioso regime e apressando o seu fim. A pá de cal foi a batalha de Cuito Canavale, quando angolanos e cubanos derrotaram um dos mais poderosos exércitos do mundo, o sul-africano.


Na verdade, mais de 60 anos depois do fim do pesadelo do III Reich, o Ocidente continua respaldando Israel em tudo, numa espécie de complexo de culpa pelo que aconteceu com os judeus naquele período. Certamente o que aconteceu não pode ser esquecido ou ignorado, como querem os revisionistas neonazistas da atualidade, mas daí a aceitar passivamente que os descendentes das vítimas do holocausto vistam a camisa do opressor nazista e repitam os crimes contra a humanidade, desta vez contra um povo sem pátria e vivendo em condições sub humanas, como os palestinos, vai uma grande diferença. Isso envergonha o gênero humano.


Antes que alguém conteste ou critique o jornalista, informo que o autor destas linhas teve familiares assassinados pela barbárie nazista e quer ficar bem com a sua consciência não silenciando diante da repetição de outras barbáries em cenários diferentes.


E nesta guerra desproporcional, civis são os que mais sofrem. O bombardeio israelense de escolas mantidas pela Organização das Nações Unidas em campos de refugiados palestinos de Gaza é, de fato, um crime contra a humanidade. Deve ser apurado com o máximo rigor. Representantes da ONU garantem que Israel tinha sido avisado sobre o perigo que acarretaria uma incursão naquela área e que por lá não havia combatentes do Hamas. Israel justificou o ataque sangrento afirmando que de lá partiam ataques de militantes do Hamas. Será que representantes da ONU fariam tão grave acusação se não tivessem certeza?


O cessar-fogo da ONU não resultou em nada. Israel e Hamas com seus foguetes artesanais ignoraram a resolução aprovada com a abstenção dos Estados Unidos.


Diante deste quadro tenebroso, uma comissão internacional deveria ser formada imediatamente para apurar o que acontece em Gaza. Os responsáveis por este crime contra a humanidade deveriam então ser submetidos a um tribunal internacional. Crimes contra a humanidade não investigados com rigor e mantidos impunes geram mais violência contra seres humanos.


Depois da II Guerra Mundial, os nazistas responsáveis por crimes contra a humanidade foram julgados no Tribunal de Nurenberg e devidamente condenados. Nos dias de hoje existe um Tribunal Penal Internacional para julgar violações dos direitos humanos e crimes de guerra.


O premier Ehud Olmert, a Ministra do Exterior, Tzipi Livni, o Ministro da Defesa Ehud Barak e demais integrantes do governo israelense que deram o sinal verde para os ataques desproporcionais devem responder pelos crimes que estão sendo cometidos contra os palestinos.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Israel - Manter a imprensa afastada não funciona



Manter a imprensa afastada não funciona
Robert Fisk - Observatório da Imprensa - 07/01/2009
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=519JDB010



Reproduzido de O Globo, 06/01/2009; título original "Manter a imprensa afastada de Gaza não funciona".


Do que Israel tem medo? A velha desculpa de "área militar fechada" para impedir a cobertura dos veículos de comunicação durante ocupações de terras palestinas tem sido usada por anos. Mas a última vez que Israel resolveu jogar esse jogo - em Jenin, em 2000 - o resultado foi um desastre. Impedidos de ver a verdade com seus próprios olhos, os repórteres divulgaram a versão dos palestinos, que denunciaram ter ocorrido um massacre promovido por soldados israelenses - e Israel precisou levar anos negando. Na verdade, ocorreu um massacre, mas não na escala inicialmente denunciada.


Agora, o Exército israelense está tentando usar a mesma estratégia. Banir a imprensa. Manter as câmeras longe.

Ontem (segunda, 05/01/2009) pela manhã - poucas horas após o Exército israelense avançar pelo interior de Gaza para matar mais membros do Hamas e, é claro, mais civis - o Hamas anunciou a captura de dois soldados israelenses.

Sem um único jornalista ocidental em Gaza, os israelenses deixaram de dizer ao mundo se essa informação é ou não verdadeira.

Por outro lado, os israelenses são tão cruéis que as razões para banirem a imprensa podem ser facilmente explicadas: há muitos soldados israelenses matando muitos inocentes, provavelmente muito mais do que sabemos. E as imagens da matança seriam fortes demais para se tolerar.

Não que os palestinos tenham feito muita coisa para ajudar.

O sequestro por palestinos de um funcionário da BBC em Gaza, finalmente reivindicado pelo Hamas, fez com que meses atrás redes de TV de todo o mundo considerassem perigoso demais manter correspondentes em Gaza.




Lado sombrio

Voltando aos anos 80, a então União Soviética manteve todos os jornalistas ocidentais fora do Afeganistão.

Aqueles que estavam cobrindo a invasão russa e suas consequências brutais não conseguiam entrar no país, a não ser com a ajuda de militantes islâmicos. Na época, recebi uma carta de Charles Douglas-Hume, que era editor do The Times, para o qual trabalhava, fazendo uma importante observação. "Agora que não temos cobertura regular a partir do Afeganistão", escreveu ele, "ficaria muito agradecido se você pudesse assegurar que as informações mais importantes vindas daquele país estão sendo publicadas. Não devemos deixar os fatos ocorridos no Afeganistão sem registro somente porque não temos um correspondente lá".

Que Israel usa uma velha tática soviética para tentar cegar os olhos do mundo pode não ser exatamente uma surpresa. Mas o resultado é que a voz dos palestinos domina agora as transmissões.

Homens e mulheres palestinos que estão sob bombardeio aéreo e terrestre israelense estão agora contando suas histórias na TV, no rádio e nos jornais como nunca conseguiram contar antes, pois falam em reportagens sem qualquer tipo de avaliação da situação feita pelos correspondentes. Talvez isso se torne uma nova forma de cobertura - deixar os envolvidos contarem suas próprias histórias. O lado ruim, é claro, é que não há ninguém da imprensa ocidental em Gaza para fazer questionamentos ao Hamas, o que é uma vitória para o grupo.

Mas há um lado ainda mais sombrio dessa história. A versão israelense dos fatos tem sido tão acreditada pelo governo Bush que impedir jornalistas em Gaza pode ter se tornado uma questão menor para os militares.



* * * * * * * *



Robert Fisk





* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire todos os endereços dos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc" (com cópia)! Use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


Israel, um país com as mãos sujas de sangue




Publicado originalmente em Israel News, em 5 de janeiro de 2009 - Tradução: Katarina Peixoto.


As pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de um alvo. Isso foi publicado na imprensa, junto à foto de uma sorridente comandante do exército. O artigo é de Shulamit Aloni, ex-ministra da Educação de Israel.




Shulamit Aloni



Os homens do Hamas e seus líderes pertencem ao lado do mal, e seu ódio por nós faz com que eles afastem para longe as inibições racionais de uma liderança consternada com o bem-estar de seus cidadãos. De fato, a conduta do Hamas desde o seu surgimento e de sua eleição vitoriosa subsequente não merece qualquer elogio. Contudo, os residentes da Faixa de Gaza cativos da liderança do Hamas - mulheres, idosos, crianças, estudantes, professores, hospitais, médicos e pacientes - não têm de ser punidos com destruição, morte e privações por causa dos atos desprezíveis de seus líderes.

É questionável se o método de punição adotado pelo Estado de Israel já há alguns anos, alvejando áreas populosas, jogando bombas de uma tonelada em bairros civis, e usando bombas de fragmentação tem algum efeito ou sabedoria.


O Ministro da Defesa declarou que o tempo de guerra chegou, com vistas a pôr um fim no tormento dos foguetes assassinos lançados por Gaza em nossas comunidades. Bem, o exército israelense embarcou na guerra com muito mais força, conhecimento e planejamento para disseminar medo e horror nos líderes e civis de Gaza. E para ele isso deu certo! Com isso o ministro da defesa já ganhou cinco assentos no Knesset, nas pesquisas eleitorais. O ministro da Defesa está feliz e o povo - orgulhoso de seu glorioso exército - já está recorrendo à paixão exagerada e declarando apoio à eleição do herói e de seu partido.

Já abandonaram Gilad Shalit (soldado israelense em poder do Hamas desde 2006)? Por que não aguardam sua libertação antes de embarcarem nessa operação militar? O Hamas exigiu a libertação de prisioneiros, e nós argumentamos que muitos deles têm sangue em suas mãos; nós somos muito mais capazes do que eles, mesmo que essa capacidade chegue a matar e leve a assassinatos. Nas primeiras 24 horas da operação matamos mais de 300 pessoas, inclusive duas meninas inocentes, para não mencionar as vítimas que matamos entre essa operação e outras anteriores.


Por que nosso tão bem organizado exército, com sua excelente capacidade de inteligência, recusou a libertação de prisioneiros palestinos, quando poderíamos mandá-los de volta para casa e mais tarde assassiná-los no calor da batalha? Afinal de contas, já estamos sendo usados para assassinatos por ar, mar, em abrigos ou em bairros populosos. Assassinato - isto é, matar e assassinar.

Além do mais, as pessoas que jogam nossas bombas não ficam manchadas com sangue. Nosso sistema é simples: não há necessidade de evidência para um julgamento. Uma vez decidamos que alguém é alvo, jogamos uma bomba e ele se foi. Recentemente, o exército adquiriu permissão para matar civis que estejam próximos de alguém escolhido com alvo; isso foi publicado na imprensa há umas duas semanas, próximo à foto de uma sorridente comandante do exército.

Não há dúvida de que se o ministro da Defesa tivesse antes assegurado a libertação de nosso soldado cativo ele teria ganhado mais do que cinco assentos no Knesset. Talvez ele viesse a ser coroado como o rei de Israel.

A capacidade do povo de ser levado por uma onda de zelo patriótico por causa da operação do exército israelense é espantosa. Eu lembro como, tendo embarcado na segunda guerra do Líbano em 2006, muitos dos meus sãos e esclarecidos amigos gritaram com alegria: "Finalmente, uma guerra justa". Eu creio que todos nós lembramos como isso terminou.

Então, por que nós, durante o período de calmaria, não nos engajamos num diálogo direto ou indireto, a fim de estender a trégua ou de assegurar um acordo melhor?


* Shulamit Aloni é uma militante da esquerda israelense, fundadora do Ratz (Movimento pelos Direitos dos Cidadãos), foi líder do partido Meretz e ministra da Educação do Governo Itzhak Rabin, entre 1992-1993. Defensora da separação entre estado e religião, foi forçada a renunciar ao cargo, mas readmitida como Ministra das Comunicações e da Ciência e Cultura onde serviu até 1996, quando se retirou das atividades político-partidárias.








* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire todos os endereços dos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc" (com cópia)! Use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fogo Sobre Gaza - A Futilidade do Mal






Revelou-se um tiro na água o esforço israelense de controlar a informação sobre a ofensiva na Faixa de Gaza. Nem o uso intensivo da blogosfera e das novas mídias - comparadas a um "campo de batalha" por um porta-voz do exército de Israel - para justificar a guerra ao Hamas parecem ter dado ao país o apoio da opinião pública internacional, nem o bloqueio do acesso da imprensa ao território atacado a impediu de relatar a destruição e o sofrimento infligidos ao seu 1,5 milhão de habitantes.

Para o leitor brasileiro, isso há de ter ficado claro a partir de duas substanciosas matérias da Folha sobre a guerra e a comunicação ("Israel veta jornalistas e propaga sua versão sobre ação em Gaza", no sábado, 3, e "Veto israelense motivo apelos de jornalistas à criatividade", na segunda-feira, 5).

A primeira, produzida na redação com despachos de agências e textos de jornais estrangeiros, dá uma idéia do aparato montado por Israel para ocupar os espaços na internet, entre outros materiais, com vídeos sobre os ataques dos mísseis do Hamas a cidades do sul do país, violando o cessar-fogo em vigor desde junho - o motivo declarado para a ofensiva desencadeada em 27 de dezembro.

Israel criou um Diretório Nacional de Informações que se transformou numa "plataforma de cooperação de todas as entidades que lidam com relações públicas", nas palavras do seu chefe ao diário britânico Guardian.

Essas agências alimentam o YouTube com cenas não só de alvos israelenses do Hamas, mas também de ações, presumivelmente escolhidas sob medida, em Gaza.

A propaganda parece ter esquecido, no entanto, de que a imprensa em Israel é livre. O jornal Haaretz, considerado o melhor do país, tirou o gás das imagens difundidas pelo governo de um caminhão atingido pela aviação israelense, que estaria transportando foguetes do Hamas. Eram tanques de oxigênio usados numa fundição.

No domingo, Israel levou jornalistas estrangeiros a "um tour pelas áreas atingidas" na cidade de Sderot, conta o enviado especial do Estado Gustavo Chacra. "Mas quem circula de forma independente tem dificuldades para ver sinais de destruição causada pelo Hamas", escreveu. "Sderot parece estar intacta".

O importante, de qualquer modo, é que a propaganda já não afeta as cristalizadas percepções sobre o conflito israelense-palestino. Salvo entre os americanos, inabalavelmente alinhados com Israel, a devastação e as mortes em Gaza só deram mais argumentos aos críticos do país que de há muito já não consegue que o vejam como vítima do fanatismo e do terror islâmico.

O Haaretz noticiou outro dia que o Exército israelense destacou oficiais fluentes em árabe para dar entrevistas à Al-Jazeera e outras emissoras da região. Não será por isso que a chamada "rua árabe" se mostrará receptiva à versão do inimigo. Já os governos árabes não precisam disso para desejar o pior para o Hamas - cujo único aliado no mundo muçulmano é o Irã - enquanto, com a costumeira hipocrisia, condenam em termos duros o novo ultraje israelense.

A segunda das mencionadas matérias da Folha, esta do enviado especial Marcelo Ninio, descreve a exasperação dos jornalistas "espremidos em uma pequena colina", do outro lado da Faixa de Gaza, à espera da autorização de Israel para entrar no território invadido. "É absurdo", protesta o veterano Ben Wederman, da CNN. "Não dá para acreditar no argumento israelense de que a proibição é por motivos de segurança. Me parece óbvio que o objetivo é limitar a cobertura".

Parece óbvio também que a restrição é inócua. Não só porque ela não atinge a Al-Jazeera, que tinha já uma equipe em Gaza, mas principalmente porque a censura não pega no celular - e todo repórter que se preza tem alguém no território que lhe conte a quantas anda a tragédia.

Sem falar que os movimentos pacifistas israelenses e as organizações estrangeiras de direitos humanos têm eles próprios os seus contatos entre a população palestina sitiada e repassam os fatos que lhes são narrados. (Se divulgam exageros, quem sabe no número de civis mortos, especialmente crianças, Israel só tem a culpar a si mesmo pela propaganda adversa).

Se é que a expressão tem lugar em mais esse quadro de horrores, a boa notícia vinda de Gaza é a de que, graças à tecnologia da informação, a mordaça está perdendo outra batalha.







* * * * * * * * * * * * * * * *

Entre no Blogger "O Mundo No Seu Dia-a-Dia" e faça seus comentários


Atenção:

Não mostre para os outros o endereço eletrônico de seus amigos.
Retire todos os endereços dos antes de reenviar.
Não use o campo "Cc" (com cópia)! Use sempre o campo "Cco" (cópia oculta) ou "Bc" (BlindCopy).
Dificulte o aumento de vírus, spams e banners.

Participe desta campanha, incluindo o texto acima em suas mensagens.

* * * * * * * * * * * * * * * *




Holocausto em Gaza

Holocausto em Gaza
Eliakim Araujo - Direto da Redação - 04/01/2009
http://www.diretodaredacao.com/

Eliakim Araujo

Enquanto a preocupação de Barack Obama neste fim de semana foi a mudança da família para um hotel em Washington, para que as filhas não percam as aulas que recomeçam nesta segunda em todo território norte-americano, e Bush permanece gozando as folgas do período de festas, bandeiras dos Estados Unidos são queimadas em vários pontos do planeta, junto com as de Israel, em protestos contra a incursão terrestre das tropas israelenses na Faixa de Gaza.

Esse vazio do poder no país que, com ou sem crise, é ainda o mais poderoso do planeta e nos demais, cujos líderes se ausentaram para comemorar as festas de fim de ano, pode ter sido estrategicamente escolhido pelo governo israelense para dar início à escalada militar contra os redutos e as lideranças do Hamas.

De Bush, nada se esperava. Em seu período à frente da Casa Branca, mostrou-se sempre a favor de soluções bélicas, como aconteceu no Iraque, mesmo que depois tenha declarado que "o maior erro de seu governo foi invadir o Iraque com base em falsas informações de seus órgãos de segurança".

De Obama, entretanto, que conquistou o coração dos americanos durante a campanha presidencial, esperava-se muito mais do que simples declarações a favor de um cessar-fogo. Mas, como prevêem alguns analistas, Obama pouco poderá fazer à frente do governo dos EUA em relação a questões que abalem o corporativismo militar e o poderio dos judeus no setor econômico-financeiro do país.

Questões históricas e religiosas à parte, o atual conflito em Gaza pode ser colocado numa equação simples. De um lado, os defensores dos ataques alegam que a Israel não restava outra alternativa que não fosse a escalada militar para interromper o lançamento dos foguetes do Hamas sobre aldeias no sul do país, mesmo que isso significasse o massacre da população civil local. De outro lado, os que são contra, e aí incluído o presidente Lula, argumentam que a reação israelense é desproporcional aos danos causados pelos foguetes do Hamas.

De fato, o artigo 51 da Carta das Nações Unidas permite o direito de autodefesa às nações que sofram ataques armados de outro país, mas essas ações devem obedecer ao princípio da proporcionalidade. Diante do dispositivo legal, perguntam os que criticam a ação israelense: será que o uso de uma máquina de guerra que conta com os mais modernos tanques, infantaria e artilharia, contra a população desarmada e miserável da Faixa de Gaza é proporcional à agressão dos foguetes do Hamas?

Depois de sete dias de bombardeio aéreo e dois de ataque por terra, que já deixaram cerca de 500 mortos, a maioria inocente, vítimas do caos instalado na região, não se vê aparentemente uma solução imediata para o conflito. A ONU fracassou mais uma vez em sua missão de gerenciar as divergências entre nações. O máximo que fez seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, foi manifestar sua "indignação".

Neste domingo, líderes mundiais de nações como Grã-Bretanha, França, Rússia e EUA começaram a se movimentar em busca de um cessar-fogo, enquanto crescem em todo mundo, inclusive nos Estados Unidos, manifestações contra a ação israelense, onde se lêem cartazes com inscrições do tipo: "Holocausto em Gaza", "Genocídio em Gaza" e "Parem com o massacre em Gaza".

O cessar-fogo pode ser assinado e o massacre interrompido. Mas até quando?

Encontre o que você procura na caixa abaixo (pesquisa por palavras):

Receba as atualizações do Blogue "O Mundo no Seu Dia-a-Dia" diretamente em seu e-mail!

Enter your email address / Entre com o seu e-mail abaixo:

Delivered by FeedBurner

Pesquisar este blog

Amigos de bom gosto que acompanham "O Mundo no Seu Dia-a-Dia".

Arquivos do Blogue "O Mundo no Seu Dia-a-Dia".

Marcadores

0729 (3) 100 anos (1) 100 anos de idade (1) 11 de setembro (1) 25 de novembro (1) 3D (1) 6 perguntas para um consumo consciente (1) a água que consumimos sem perceber (1) a água que você não vê (1) A Excomunhão da Vítima (1) A menina que calou o mundo (1) A menina que calou o mundo em 1992 (1) A mulher é... (1) A nova pirâmide da alimentação saudável (1) A Rosa da Palestina (1) a sabedoria é uma virtude (1) A tecnologia do abraço (1) A.E.S.D. (1) AAAS (1) AACD (1) ABA (1) abate halal (1) abate humanitário (1) abate kosher (1) abate religioso (1) Abbey (1) abelhas (1) aberração da igreja (1) Abeto Vermelho (1) Abeto-falso (1) ABIN (11) abiraterona (1) aborto (6) abortos clandestinos (1) abração (2) abraço (3) abraços (1) Abrasco (1) absenteísmo (2) Abu Ghraib (3) abuso sexual (1) açaí (1) ação (1) ação contra o suicídio (1) ação voluntária (1) acessibilidade (3) acidente (1) acidente de carro (1) acidentes (1) ácido docosahexaenóico (1) ácido fólico (1) ácido graxo monoinsaturado (1) ácido graxo ômega 3 (1) ácidos graxos (1) ácidos monoinsaturados (1) ACM (2) açucar (2) açúcar (1) adoção (1) adoecimento (1) ADPF (1) advogado (1) Aécio Neves (1) Afeganistão (5) afeto (4) afetuoso (1) agenda do celular (1) agentes cancerígenos (1) agnósticos (1) agradecimento (1) agressão (1) agricultura (2) Agripino Maia (10) agronegócios (1) agrotóxicos (2) água (10) água poluída (1) água tratada (1) água tratada naturalmente (1) água-viva (1) aids (4) AIEA (1) Ailce (1) Ailce de Oliveira Souza (1) AIPAC (2) ajudar animais (1) Al Bagdadia (1) Al-Fakhura (1) Al-Jazeera (2) Al-Qaeda (5) Al-Zaidi (2) Alagoana Thaise Guedes (1) Alain Touraine (3) álcool (4) alcoolismo (2) Alcorão (1) alecrim (1) alegria (1) alerta (1) alfa-tocoferol (1) alfabetizadores (1) Alfabeto Braille (1) algemas (2) alho (1) Ali Kamel (1) Ali Mazloum (1) alimentação (14) alimentação balanceada (2) alimentação funcional (1) alimentação mediterrânea (1) alimentação saudável (7) alimento antioxidante (1) alimento funcional (1) alimento medicinal (1) alimentos (10) Alimentos como negócio (1) alimentos contaminados (1) alimentos industrializados (1) alimentos não saudáveis (1) alimentos processados (1) alimentos saudáveis (2) alimentos transgênicos (1) alimentos verdes (1) Allah (1) alma (3) Alstom (2) altruísmo (2) alumínio (1) aluno com deficiência (1) alzheimer (22) Alziro Zarur (1) ambiente de trabalho (1) Ame apenas... (1) América Latina (1) americano (1) americanos (1) amigo (2) amigos (2) Amit Goswami (1) amizade (8) amor (13) amor genuíno (1) amparadores (1) amputada (1) amputados (1) amuleto (1) Anaconda (1) analfabetismo (1) Anatole France (1) anatomia feminina (1) andar sobre as águas (1) animais (36) animais abandonados (1) animais afetuosos (1) animais doentes (1) animais idosos (1) animalzinho (1) anjo da guarda (1) anorexia (1) ANP (1) ansiedade (1) Anthony Garotinho (1) anti-inflamatórios (1) anti-intelectual (1) anti-intelectualismo (1) anti-patriotismo (1) antibacteriana (1) anticancer (1) anticoncepcionais (1) antidepressivos (1) antioxidante (9) antioxidantes (2) antioxidantes naturais (1) antitabagistas (1) anuidade (1) Anvisa (1) APAE (1) apartheid (6) apetite (1) apicultores (1) apneia (1) apoE (1) apoio mútuo (1) aposentado (1) aposentadoria (2) aposentar (1) aprender a conhecer (1) aprender a conviver (1) aprender a fazer (1) aprender a ser (1) aprendizagem (3) aquecimento global (2) ar-condicionado natural (1) Árabes (3) arapongas (2) arcebispo (1) Arena (1) Arma de Instrução em Massa (1) Arma de Instrução Massiva (1) Arma de Instrucción Masiva (1) armação (1) armamentismo (1) armas (3) armas nucleares (2) aromatizante (1) aromatizantes (1) arranjos familiares (1) arte (1) Arthur Schopenhauer (1) Arthur Virgílio (2) artificialidade (1) artrite (1) Artur da Távola (1) árvore (3) árvore mais antiga (1) asfalto (1) Asklan (1) asperger (1) aspirina (7) assassinatos (3) assassino (1) assassino do século (2) assassinos (1) assédio moral (1) assentamentos (1) assertividade (1) Assis (1) Associação Espanhola de Síndrome de Down (1) astronauta (1) astronomos (1) ateísmo (1) atencao (1) ateus (4) atirou sapato (2) atitudes simples (1) atividade fisica (1) atividade física (6) atividades físicas (1) atos secretos (2) atração invisível (1) atributo (1) atrocidade (1) atrocidades (5) atrocidades linguísticas (1) aumenta o HDL (1) Auschwitz (1) Autismo (3) autismo internacional (1) auto-exame (1) auto-exame de mama (1) autocompreensão (1) autoestima (2) automoveis (1) autoridade eclesial (1) AVC (3) Awaga (1) azeite (5) azeite de oliva (1) azuleno (1) B12 (1) babá (1) Baby Down (1) bacterias (2) bactérias (1) baixa (1) baixo QI (1) baleeiros (1) baleia (1) Baltasar Garzón (1) Banco Ambrosiano (1) bancos (2) banho de assento (2) banqueiro (12) Barack Obama (5) Barão de Montesquieu (1) Barbara Oakley (1) barbarie (3) barbárie (2) barganha (1) base genética (2) batalha (1) batalha de Gaza (1) batata frita (1) Batman (1) BDS (3) bebê (1) beber (1) bebidas açucaradas (1) beijo (2) beleza (2) belicismo (1) belicosos (1) bem-estar (1) bem-estar psicológico (1) Bendito aquele que semeia livros (1) benefício legal (1) benefícios (1) benefícios para a saúde (1) Benjamin Netanyahu (1) bens materiais (2) Bento (1) Bento 16 (1) Bento XVI (4) Bertrand Russel (1) Bertrand Russell (1) besteirol (1) beterraba (1) Bezerra de Menezes (1) Bíblia (1) bichinho (1) bichinhos (2) bichos (1) bicicleta (1) Billie (1) Bin Laden (4) biodegradaveis (1) biodiversidade (1) bioengenharia (1) biofabricação (1) biomarcadores (2) biomateriais (1) Bion (1) biotecnologia (1) bipolar (3) bipolaridade (4) bispo (1) Bispo Dom José (1) blasfêmia (1) blitzkrieg (1) blog (1) blogesfera (1) bloqueio (1) bloqueio econômico (1) boa gordura (1) boas energias (1) boicote (6) Boicote - Desinvestimento - Sanções (2) boicote a israel (2) bolinada (1) bolinha de papel (1) Bolívia (1) bom exemplo (1) bombardeio (1) bombardeios (1) bombas de fósforo branco (1) bombeiro (1) bondade (2) Bosnia (1) botafogo (1) Boteco Sao Bento (2) BPC (1) Braga (2) braille (2) Brilhante Ustra (1) brincadeira de criança (1) brocolis (1) brócolis (1) bucha de canhão (1) bulimia (1) bullying (2) buraco negro (1) burguesia (1) bursite (1) busca (1) buscar a felicidade (1) Bush (16) butaneses (1) Butão (1) cabeça cética (1) cabeça supersticiosa (1) caçador de executivos (1) Cacciola (1) cachorro (21) cachorros (1) cadeira de roda (1) cadeirantes (2) cadela (4) cadelinha (1) cadelinha Abbey (1) Cadernos de Saúde Pública (1) cádmio (1) caes (2) cães (1) cafaleia (1) cafe (2) café da manhã (3) cala a boca FHC (2) calendário de safras (1) caloria (1) calorias (2) calorias vazias (1) calote (1) caluniador (4) camada de ozônio (1) camadas (1) Camboja (1) camburão (1) caminhada (3) caminhadas (1) caminhão (1) caminhar (1) caminhos (1) camiseta molhada (1) camisinha (1) camisinhas (1) campanha (1) Campeão Mundial dos Agrotóxicos (1) campos de refugiados (1) campos magnéticos (1) câncer (47) câncer de cólon (1) câncer de mama (3) câncer de mama em homens (1) câncer de pâncreas (2) câncer de próstata (3) câncer de testículo (1) câncer em homens (1) Candomblé (1) canela (1) cansaço visual (1) cansei (2) Cantiga Iorubá (1) Canto para Oxalá (1) canudinho (1) cao (3) cão (5) cãozinho (1) capacidade anticancerígena (1) capacidade mental (1) capitalismo (5) carboidratos (3) carboidratos complexos (3) carbono (2) Cardeal (1) carinho (3) Carla Gallo (1) Carlos Rodenburg (1) Carlos Sampaio (1) Carly Fleischmann (1) carne (12) carnificina (6) carnívoro (1) carros (1) cartilha (1) cartilha de segurança (1) cartunista (1) Carvalho (1) casais (1) casais homossexuais (1) casal (1) casamento (1) Casem Mazloum (1) caserna (2) Cast Lead (3) castanho (1) Castro (1) Castro Alves (1) causa palestina (1) causaereo (1) Cazuza (1) CDF (1) cegar (1) cegueira (1) cegueira ideológica (1) cegueira norteamericana (1) Celso de Mello (1) Celso Pitta (1) celular (8) celulares (1) celulares e câncer (1) células cancerosas (2) células nervosas (1) censura (1) centenarianismo (1) centenários (1) cerebro (8) cérebro (2) CERT (1) ceticismo (1) céu (1) Cezar Peluso (1) cha (4) chá de camomila (1) chá de jasmim (1) cha verde (6) chá verde (1) chacina (1) charge (1) charges (1) Charity Water (1) Charlie Hebdo (2) charme hipnótico (1) chás (1) chás para a saúde (1) Chatila (1) chaves (1) cheiro (1) Cheney (1) Chico Mendes (3) Chico Xavier (4) chimpanzé (1) China (10) chineses (2) choro (1) chumbo (1) chuva (1) CIA (1) cibercrime (1) ciclo da água (1) cidadãos (1) ciencia (1) ciência (3) Ciencia Hoje (2) Ciência Hoje (1) CienciaHoje (1) CIEx (1) cigarro (10) cinismo (3) circuitos (1) Cisjordânia (5) Citibank (1) citocinas (1) classe trabalhadora (1) Claudio (1) Claudio Lamachia (1) clientes (1) clima (2) CNBB (3) CNJ (5) cobertura (1) cobre dos políticos (1) cocaina (2) código de barras 0729 (3) código de conduta (1) códigos de convivência (1) coelho (3) colesterol (5) colesterol bom (1) colonialistas (3) colonos (1) combater a ignorância (1) comer (1) comercial (1) como dar prazer a uma mulher (1) compaixao (1) compaixão (4) compartilhar (1) competição (1) Complexo Militar-Industrial (1) comportamento manipulativo (1) comportamento perverso (1) compostos bioativos (1) compostos fenólicos (1) COMT (1) comunicação assertiva (1) condenacao (1) Condepe (1) conflito ético (1) Congregação para a Doutrina da Fé (1) Congresso (3) conhecimento (2) conhecimento científico (1) conífera (1) Conjur (1) conquistar (1) consciência (3) consciência planetária (1) consciente coletivo (1) conscientização (1) conselho (1) conservacionista (1) conservantes (1) conspirar (1) consumir (1) consumismo (1) consumo (1) consumo consciente (2) consumo de água (1) consumo de água potável (1) contaminação (1) contato telefônico (1) contribuintes (1) controlar (1) controle da fertilidade (1) controle de natalidade (1) Convenção de Genebra (2) convivência (1) cooperativas populares (1) coordenação motora (1) Copa (1) coracao (4) coração (3) coragem (1) corantes (1) cordel (1) córnea seca (1) coronéis (3) coronel (1) corrupcao (1) corrupção ativa (1) corruptor (7) Corte de Nova York (1) córtex cerebral (1) corticais (1) covardes (1) CPI (1) CPMF (1) CQC (2) crackers (1) Cratod (1) cravo-da-índia (1) crença (2) crescer (1) criacionismo (3) criador (1) criadores (1) criança (3) criancas (2) crianças assassinadas (1) crianças cruéis (1) crianças más (1) crianças perversas (1) criatividade (1) crime (1) crime de colarinho branco (1) crime do colarinho branco (7) crime hediondo (4) crimes (3) crimes contra a humanidade (6) crimes de guerra (13) crimes de lesa humanidade (7) crise (3) crises de depressão (1) Cristo (1) cromossomo (1) crossdresser (1) crueldade (7) Cruz Vermelha (1) CSP (1) Cuba (1) Cuiabá (3) cuidados paliativos (4) culinaria (1) cultivos transgênicos (2) cultura (1) cumplicidade (1) cura (2) cúrcuma (1) curdos (1) curry (1) Curveball (1) CVC Opportunity (1) CVM (3) Dalai Lama (1) Dalmo Dallari (4) Daniel Dantas (68) Daniel Kobialka (1) danos morais (1) danou-se (1) darma (1) datas comemorativas (1) Davi (1) David Hume (1) debates eleitorais (1) decadência (3) decadencia americana (1) decadência americana (1) decadência moral (1) decadente (1) decadentes (1) declaracao (1) dedicação (1) dedo indicador (1) defensor do banqueiro (1) defesa do consumidor (1) deficiência de nutrientes (1) deficiência de vitamina (1) deficiencia fisica (1) deficiência física (1) deficiencia visual (1) deficiências nutricionais (1) deficiente visual (1) Deir (1) delação (1) delação premiada (1) DEM (15) demencia (1) demência (4) Demóstenes Torres (6) dengue (1) dentes (1) Denver Nuggets (1) dependentes (1) depressão (10) depressão feminina (1) depressão masculina (1) depressão pós-parto (1) depressão pós-parto masculina (1) depressivo (1) depressivo crônico (1) derrame (3) derrocada militar (1) derrocada moral (1) derrocada política (1) derrota americana (1) desacoplamento (1) desaparecido (1) desapego (1) desapego emocional (1) desaponsentado (1) desaposentação (1) desaposentadoria (1) desaposentar (1) desaprender (1) descendente de escravos (1) descoincidência (1) descomemorar (1) descomemorar o aniversário (1) descrença (1) desembargador (1) desempenho (1) desemprego (1) desencarne (1) desencarnou (1) desflorestamento (1) design inteligente (2) desigualdades (4) desinformacao (1) Desinvestimento (2) desligamento emocional (1) desobediência (1) desobediência civil (1) desonestos (2) desordem mental (1) despedida (1) desprovidos de consciência ética (1) destino (1) desumanização (1) Deus (9) deus feroz (1) Deus Polinésio (1) deus rancoroso (1) dez mandamentos (1) dez mandamentos contra o câncer (1) Dharamsala (1) dharma (1) diabetes (4) diabo (1) diagnóstico molecular (1) diagnóstico precoce (1) Diamantino (3) Diario da Saude (1) diáspora (1) dica legal (5) dicas (6) dicas legais (2) dicas nutricionais (1) Dick Cheney (3) dieta (2) dieta inadequada (1) dieta mediterrânea (3) diferentes significados (1) dignidade (4) dignificando a mulher (1) Dilma Rousseff (4) diminui o LDL (1) Dimof (1) dinastias (1) dinheiro (2) dinitrofenol (1) Diogo Briso Mainardi (4) Diogo Mainardi (12) direção (1) direito (1) direito de família (1) direito internacional (1) direitos básicos (1) direitos civis (1) direitos do consumidor (3) direitos dos animais (1) direitos humanos (12) direitos sociais (1) dirigir (1) Disque Vida (1) disseminar o conhecimento (1) dissimulado (2) distração (1) distúrbio (1) distúrbio de personalidade (1) ditado chinês (1) ditadores (1) ditadura (3) Divaldo Franco (2) diversidade (1) divindade (4) divindade de bom humor (1) DNA (2) doação de cabelos (1) doação de órgãos (1) doador (1) dobermann (1) doença de alzheimer (3) Doença de Parkinson (1) doença pulmonar obstrutiva crônica (1) doencas (1) doenças (2) doenças afetivas (1) doenças cardiovasculares (1) doenças da modernidade (1) doenças incuráveis (1) doenças neurológicas (1) doente terminal (1) dogmas (1) Doha (2) DOI-Codi (1) Dom Geraldo Lyrio Rocha (1) Dom Geraldo Majella Agnelo (1) Domenico De Masi (1) Domingos Pellegrini (1) Donald Ritchie (1) dons criativos (1) dopamina (1) DOPS (1) dor (4) dor de cabeça (1) dor fantasma (1) dor nas costas (1) Dora (1) dormir (1) Dossiê Abrasco (1) Dossiê Daniel Dantas (2) Dossiê Dantas (1) Dossiê Israel (1) dossies (1) DPOC (1) DQO (1) Drauzio (7) Drauzio Milagres (7) drogas (4) DST (2) Dwight Eisenhower (1) é fria (1) Eco92 (1) ecologia (2) ecológica (1) ecologico (1) economia (2) Eduardo Cunha (1) Eduardo Silva Purper (1) Eduardo Suplicy (1) educacao (6) educação (6) educação emancipatória (1) Edward Said (1) EEG (1) efeito estufa (1) efeitos perniciosos (1) ego (1) egoísmo (1) Eisenhower (1) El Fatah (1) eleiçoes (1) eletricidade (1) Elione Medeiros (7) elite (1) elite branca (3) Ellen Gracie (4) Elliot Berry (1) Elyxium (1) em nome da liberdade (1) emagrecer (1) emagrecimento (1) emergência (1) emergentes (1) emissor (1) emoções (1) empatia (1) empobrecimento dos solos (1) emprego (2) empresa (1) encontro (1) endorfina (1) energia (13) energia mental (1) energias (3) energias positivas (1) ensino especial (1) envelhecer (3) envelhecimento (11) envelhecimento precose (1) envelhecimento saudável (2) envolvimento (1) enxaqueca (1) enzima MAO-A (1) epigalocatequina (1) Epilepsia (1) Epoca (1) EQM (2) Equador (1) equipes de socorro (1) ergonomia (1) Eros Grau (2) erosão (1) erotismo (1) erros (2) ervas (1) escaleno (1) esclerose mental (1) Escola St. John´s (1) esconder a realidade (1) esconderijo (1) escravas (1) escravidão (2) escravos (1) escuro (1) escutas (1) escutas telefônicas (1) escutatoria (1) esgoto (1) esgoto doméstico (1) especiarias (1) esperteza animal (1) Espiritismo (8) espírito (1) espiritual (1) espiritualidade (16) esporte (1) esposa (1) Espruce-da-Noruega (1) Espruce-europeu (1) esquecimento (3) esquecimento masculino (1) esquilo (1) esquizofrenia (3) essa moda pega (1) essencial (1) estabilidade emocional (1) Estadao (1) estado (1) Estado de Direito (1) Estado de Exceção (1) estado de não-compreensão (1) estado de não-perdão (1) Estado Palestino (4) Estado Terrorista (3) estado vegetativo (1) Estatutos do Natal (1) estilo de vida (3) estilo de vida mediterrâneo (1) estrada (1) estrela (1) estrela guia (1) estrogênio (1) estruturas biomateriais (1) estupidez (1) estuprada (1) estupro (2) estupros (1) etaria (1) etica (11) ética (5) Etiópia (1) eu descendo de seres humanos (1) eu-eu (1) EUA (44) eugenia (1) eutanásia (1) evangelicos (1) evangélicos (2) evasão de divisas (1) Evie (1) Evil Genes (1) evita dengue (1) evita malária (1) evolução (2) evolucionismo (2) ex-ditador (1) excito-toxina (1) excomungar a vítima (1) excomunhão (3) Excomunhão da Vítima (1) exercício (1) exercício aeróbico (1) exercício físico (2) exercicios (1) exercícios (3) exercícios e remédios (1) exercito (2) exército (2) exercito brasileiro (2) exército brasileiro (2) existencial (1) exoesqueleto (1) expectativas (1) experiência de quase-morte (1) experiências de vida (1) exploradores (3) extermínio (2) extremismo religioso (1) Fabio (1) faixa (1) Faixa de Gaza (7) família (1) família Mendes (3) família monoparental (1) fanatismo (1) FAO (1) Fapesp (8) farmaco (1) farsa (2) fase eufórica (1) FAT (1) fator genético (1) fatores geneticos (1) fatwa (1) fauna (1) Fausto de Sanctis (26) fazer o povo pensar (1) FBS-Friboi (1) febre amarela (1) federal (1) feedback (2) felicidade (11) felicidade idealizada (1) Felicidade Interna Bruta (1) felino (3) feliz (1) Feliz Natal (1) Ferabolli (1) fermento (3) Fernanda Gaona (1) Fernando Henrique Cardoso (33) ferrou (1) feto (1) FHC (42) FIB (3) FIB X PIB (1) filhos (1) filhotes (1) filme (1) filme sobre a vida de Chico Xavier (1) filme sobre a vida do médium Chico Xavier (1) filtração (1) filtro (1) filtro completo (1) fina (1) financeiro (1) Fisco (1) fisica (2) física espiritual (1) Fisk (2) fitoquímicos (1) fitoterapica (1) flamengo (1) Flint (1) flor (1) florestas (2) fluência verbal (1) fluminense (1) FMI (2) Foehn (1) fofinho (1) fogo (1) folato (1) Folha de Sao Paulo (1) fome (7) fome oculta (1) foraglobo (3) foraglobogolpista (2) forcas armadas (1) fortalece o sistema imunológico (1) fósforo branco (3) fotos (2) Francis Bacon (1) Francisco (1) Francisco Candido Xavier (2) Francisco Cândido Xavier (1) Francisco de Assis (1) Francisco Ferreira Mendes (3) fratura (1) fraude (2) fraudes (2) Friboi (1) FRM (1) frutas (5) fudeu (1) fumaça alheia (1) fumaça por tabela (1) fumante (1) fumante passivo (2) fumantes (6) fumantes passivos (1) fumar (2) fumo (11) fumo passivo (3) funcoes (1) Fundação Oswaldo Cruz (1) Fundação Roberto Marinho (1) fundamentalismo (1) fundamentalismo religioso (1) fundo equity (1) fungos (3) FUNNU (1) furão (1) futebol (1) futuro (2) Gabassi (1) Gabriel (1) Gabriela Cupani (1) Gaia (1) galinha (1) ganancia (3) ganância (3) Gandhi (1) Garzón (1) gasto energético basal (1) gastronomia (1) gastronomia molecular (1) gata (2) gato (10) gatos (2) gay (3) gays (3) Gaza (47) gel (1) gelatina (1) gene (1) gene altruísta (1) gene COMT (1) gene p21Ras (1) General Augusto Pinochet (1) genero (1) generosidade (1) genes (1) genes do mal (1) genética (1) genocida (1) genocidio (9) genocídio (29) genoma (1) geoprocessamento (1) George Bush (17) George Kelling (1) gestao (1) gestos emocionais (1) Ghent (1) Gibran (1) Gibran Khalil Gibran (1) Gilmar Mendes (69) ginseng (1) ginseng brasileiro (1) Gladiadores do Altar (2) glândula (1) GLBT (1) glicemia (2) glifosato (1) globalizacao (1) globalização (3) Globo (3) globogolpista (3) Globonews (3) glutamato de sódio (1) glutamato monossódico (1) glutamina (3) glúten (4) GMS (1) Gnosis Editorial (7) golfinho (3) golpe (3) golpe 2016 (1) golpista (6) golpistas (1) golpistas 2016 (1) gordura (3) gordura branca (1) gordura marrom (1) gordura trans (4) gordura vegetal (1) gorduras (3) gorduras monoinsaturadas (1) gorduras no sangue (1) gorduras saturadas (1) governo americano (1) governo que massacra civis (1) graciosidade (1) grampo (3) grampo telefônico (2) grampos (4) gratidão (1) gratificação total (1) grave (1) gravidez (1) Greenhagh (1) Greenhalgh (1) Greenpeace (1) gripe (1) GSI (1) Guantanamo (2) Guantánamo (2) guerra (13) guerra de mentira (1) guerra no Afeganistão (1) guerra no Iraque (2) Guilherme (1) Guilherme Pavarin (1) gurus (1) Gush Shalom (1) H1N1 (1) habeas corpus (25) hábito de exercitar (1) Hamas (25) hands free (1) Hans Küng (1) HDL (4) headhunter (1) hegemonia chinesa (1) Helmer Fernandes (1) hemorragia (1) Heráclito Fortes (3) herbicidas (1) heroína (1) hetero-friendly (1) heterossexuais (1) heterossexual (1) Hezbollah (3) hidrogenação (1) hidroponia (1) Himalaia (1) hipertensão (1) hipocrisia (3) história (2) HIV (2) Hizbollah (1) Holocausto (23) homem (4) Homem Aranha (1) homem e mulher (1) homenagem a mulher (1) homens (3) Homo Ignobilis (1) homoafetiva (1) homoerotismo (1) homofobia (12) homofóbico (1) homossexuais (8) homossexual (3) homossexualidade (8) homossexualismo (1) honestidade (2) hormônio do amor (1) hormônio do prazer (1) hormônios (1) horror (1) hospitais (1) hostilidade geral ao conhecimento (1) HSM (1) HSM Online (1) Hubble (1) Hulk (1) humana (1) humanidade (3) humor (15) humor instável (1) huskies (1) IBDP (1) ibope (2) Ibrahim (1) idade (1) identidade judia (1) IDF (1) IDH (2) idosos (9) IDP (6) ignorância (1) Igreja (11) Igreja Católica (3) Igreja Evangelica (3) Igreja Universal (3) Igreja Universal do Reino de Deus (2) igrejas evangelicas (1) igualdade (1) Ilhas Cayman (7) imagem (2) imagens (5) imoral (2) imoralidade (1) impactos dos agrotóxicos na saúde (1) Impeachment (5) imperialismo (3) imperialistas (3) império americano (1) impiedosos (1) implante (1) implante no cérebro (1) implantes (1) impopularidade (3) imposto (1) impostos (1) imprensa (6) imprensa árabe (1) impressora 3D (1) improbidade (1) imprudência (1) impulsos (1) impulsos criativos (1) impulsos possessivos (1) impunidade (5) inatividade física (1) incêndio (1) inchaço nas pernas (1) inclemência sagrada de israel (1) inclusão (3) incoerências (1) incompetência (1) incompetentes (1) incorruptibilidade (1) indenizacao (1) índice de nutrição global (1) indiferenca (1) Indio da Costa (1) indivíduos insensíveis (1) Indochina (1) índole ruim (1) indústria da guerra (1) infame (2) infarto (2) infecções (1) infectados (1) inferno (1) inflação (2) influenza (1) Info Online (3) informações linguísticas (1) inhame (1) injustica (1) injustiça (1) inocencia (1) Inocêncio de Jesus Viegas (1) inocentes (1) Inovacao (1) Inovacao Tecnologica (2) insensatez (1) inseticida Poncho Pro (1) Instituto Brasiliense (2) Instituto Brasiliense de Direito Público (3) Instituto Médico Tibetano (1) Instituto para as Obras da Religião (1) insulinemia (1) insulto (1) integração social (1) integridade (2) inteligencia (2) inteligência (1) inteligente (1) inteligentes (1) interdependência (1) interdisciplinar (1) internet (7) internet banking (2) intifada (1) intolerancia (1) intolerância religiosa (2) intolerantes (1) intoxicação (1) intoxicação alimentar (1) intoxicação caseira (1) inumanidade (1) invasao (1) invasão americana do Iraque (2) invasores (1) invejoso (1) investimento (1) iogurte (1) íons negativos (1) íons positivos (1) IOR (1) Irã (2) Iraque (7) iraquiano (1) irradiações (1) Isabela Fraga (2) Islã (2) Islã wahabista (1) Islamismo (1) islamofobia (3) Islandia (1) Israel (59) Israel é um estado nazista (1) Israelense (1) israelenses (4) Itagiba (2) Ital (1) IURD (2) Ivangivaldo (1) Ivo Gormley (1) Jabaliya (3) jaçaí (1) James Q. Wilson (1) janelas partidas (1) Javé (2) JB x G1 (1) Jenin (1) Jeová (2) Jerry Carvalho Borges (1) Jerusalém (3) Jesus (3) Jigme Singye Wangchuk (1) Jihad (3) João Paulo II (1) Joaquim Barbosa (3) Jobim mentiroso (1) Jobim mentiu (1) Johnny Mathis (1) Jonny Bowden (1) Jornal da Ciencia (1) Jornal Recomeço (1) jornalismo humanista (1) jornalista iraquiano (2) José Agripino (1) José Alfredo Jünger de Souza Vieira (1) José Saramago (1) Jose Sarney (3) Jose Serra (4) José Serra (4) Joseph Ratzinger (2) Joseph Raztinger (1) judeu (1) judeus (22) Judiciário (2) Judiciativo (1) Juiz de Nova York (1) juizes (1) julgamento (1) julgar os outros (1) Julgar os outros é perigoso (1) jumento (1) juridica (1) juros (1) Jussara Seixas (1) justica (1) Justiça de Nova York (1) justo (1) Kamal (1) Kardecismo (1) Katia Aguiar (1) katyusha (1) Kcal (1) Kevin Kiley (1) Key Cards (1) Khaled Hosseini (1) Kroll (2) La China (1) laços (1) lado maligno (1) Laerte (2) Laerte Braga (1) Laos (1) lar (1) Lawrence Murphy (1) LDL (3) Leão Christian (1) lefevbrianos (1) legislação trabalhista (1) legumes (2) Lei 11.340 (1) Lei Maria da Penha (1) Lei Orgânica da Magistratura (1) leis trabalhistas (1) leitura (2) Lembre-se de Viver (1) LeMonde (1) Leonardo Boff (4) leptospirose (1) LER (1) lesão por esforço repetitivo (1) lesbicas (1) Leticia (1) leucemia (1) leucemia infantil (1) levando sapatada (1) Lewis Kaplan (1) LGBT (1) Libaneses (2) liberalismo (2) liberdade (1) liberdade de expressão (1) Libras (1) licopeno (1) ligação (1) limpa o sangue (1) limpeza (1) limpeza etnica (1) limpeza étnica (1) linguagem (3) linguagem afetiva das mãos (1) Linguagem Brasileira de Sinais (1) linhaca (3) linhagem tucana (3) literatura de cordel (1) livre-arbitrio (1) livres (1) livro (9) livro esconderijo (1) livros (1) lixo (1) lobbies (1) lobby (1) lobby sionista (1) lobo mediotemporal (1) lógica da ganância (2) Lomam (1) lombar (1) Londres (1) longevidade (6) lontra (1) Lua (1) lubrificante (1) lucros excessivos (2) Luís Fernando Veríssimo (1) Luis Nassif (1) Luís Nassif (1) Luiz (1) Luiz Gushiken (1) Luiz Madureira Campos (1) Luiz Otávio Zahar (7) Luiz Roberto Demarco (1) Lula (24) Luthan (1) luz (1) luz brilhante (1) má fé (1) MAC (7) maçonaria (1) maconha (2) Madre Teresa (2) Madre Teresa de Calcutá (3) Madre Tereza (1) Madre Tereza de Calcutá (1) maduros (1) máfia (1) magistrados (1) magistratura (2) magnesio (2) Mahatma Gandhi (2) Maisde50 (1) Makota Valdina (1) mal (1) Mal de Alzheimer (8) Mal de Parkinson (3) Malafaia (1) malária (1) maldade (1) maldade infantil (1) malha (1) Malhado (1) mama (1) manchas benignas (1) mandado de seguranca (1) Mandamento dos Advogados (1) mandatos (1) Mangabeira Unger (2) manganês (1) mania (1) maníaco-depressivo (1) manipulações da mídia (1) manjedoura (1) mantra (3) MAO-A (1) maos (1) mãos (1) mãos com sangue (1) mãos molhadas (1) mãos sujas de sangue (1) marcapasso (1) Marcelo Itagiba (1) Márcia Abondancia (1) Marcinkus (1) Marcio (1) Marco Antonio Coutinho (7) Marco Aurelio de Mello (3) Marco Aurélio de Mello (1) Marco Aurélio Mello (1) Marco Feliciano (1) Maria da Glória Costa Reis (1) Maria Fernanda Schardong (1) Maria Ramos (3) Mariana Amaro (1) marido (1) Marilena Chaui (4) Martha Medeiros (1) Marwahin (1) masculinidade (1) massacre (12) massacre em Gaza (1) massagem no coração (1) matadouros (1) matanca (1) matança (1) materialismo (1) Matheus (1) Mato Grosso (3) matuto (1) Maurício Dias (2) Maybyner (1) MEC (1) medicamentos (3) medicina (2) medicina espiritual (1) medicina tibetana (1) medicina tradicional chinesa (1) medicinal (1) medidas judiciais cabiveis (1) Medio (1) mediocridade (1) meditacao (2) médium (1) Médium Chico Xavier (1) medo (2) meio ambiente (27) meio corporativo (1) melanoma (1) melhor antioxidante natural (1) membro fantasma (1) membros amputados (1) memoria (4) memória (2) Memorial Sloan-Kettering (1) mendigo (1) menina (1) menina Meredith (1) meningite (1) menopausa (1) mensagem sobre envelhecer (1) mentira (1) mentiroso (1) Meredith (1) MET (1) metal (1) metástases (1) México (1) Michael Moore (2) Michel Temer (1) Michigan (1) micronutrientes (1) Microsoft (1) midia (2) mídia (2) Miguezim de Princesa (1) milho transgênico (1) milícia (2) militar (1) militares (3) militarismo (1) militarização (1) Millifera (1) minerais (1) minha vida sem celular (1) Ministro (1) Ministro do STF (1) Ministro do Supremo (1) ministro trapalhão (1) Miranda (1) Miriam Leitao (1) miséria (1) mito judeu (1) mitocondria (1) mitocondrial (1) mitos (1) mixologia (1) mobilidade (1) modelo (1) modelo famosa (1) Modelo Thaise Guedes (1) modus operandi (1) modus vivendi islâmico (1) molestador (1) monge (1) monocultura (1) monopolio (1) monoteísmo (1) monóxido de carbono (1) monoxímetro (1) Monsanto (1) moral (1) moralidade (1) morbidade (1) mordaca (1) mordomias (1) morrer (1) mortalidade (2) morte (20) morte encafálica (1) mortes (1) motel (1) motivacao (1) motivação (1) motorista alcoolizado (1) Mountazer AL-Zadi (1) movimento cívico (1) MP (4) MPF (1) muçulmano (1) muçulmanos (2) mudancas (1) mudar (1) mulher (7) Mulher Maravilha (1) mulheres (8) mulheres pobres (1) mundial (1) Mundo (3) mundo árabe (1) Muntadar al-Zaidi (2) Muntazer (1) musica (1) música (2) nacionalismo judeu (1) Naji Nahas (2) namorada (1) namorado (1) nanopartículas (2) Não ame pela... (1) Não ame por... (1) não comer carne (2) não compre produtos contabandeados (1) não compre produtos piratas (1) não-perdão (1) nariz (1) nascidos para o amor (1) natação (1) Natal (3) Natal sem crueldade (1) Natalie du Toit (1) natureza (13) nazifascista (1) nazismo (3) necessidades (1) negligência de juízes (1) negocios (1) Nelson Jobim (10) Nelson Jobim mentiu (1) nematócitos (1) Nenê (1) Nenê Hilário (1) neoliberal (1) neoliberalismo (3) nepotismo (1) nervos da coluna (1) nervosos (1) neurociência (1) neuronios (2) neurônios (1) neurotransmissores (1) nicotina (2) Noam Chomsky (1) nós-nós (1) nosso consumo de água (1) Nosso Lar (1) novas sexualidades (1) Novica Rebelde (1) núcleo caudado (1) Nunes (1) nutricionista (1) nutrientes (2) nuvens (1) O Aborto dos Outros (1) o beijo da gratidão (1) O cavaleiro dos cavaleiros (1) O homem e a mulher (1) O mito do judeu errante (1) o que sobe desce (1) OAB (3) OBerro (3) obesidade (2) obscenidade (1) Observatorio (3) oceano (1) ocidente (1) Ocidente X Islã (1) ocupação americana do Iraque (2) ocupação colonial (3) ódio (3) ódio aos imigrantes (1) ódio religioso (2) odores (1) OGerente (1) OIT (1) Old Tjikko (1) oleo (1) óleo de coco (1) óleo de coco aumenta o colesterol bom (1) óleo de coco diminui glicemia (1) óleo de coco extravirgem (1) óleo de palma (1) oleocantal (1) oleocanthal (1) olhos (3) olhos ressecados (1) oligarquia (3) OMC (2) Ômega 3 (1) omissão do estado (1) omissões da mídia (1) OMS (3) oncogenes (1) One Path (1) ONGs (1) ONU (21) Operação Anaconda (1) oportunidades (1) Opportunity (28) Opportunity Fund (2) opressores (1) oracao (2) oração (1) ordens (1) orégano (1) Orelhudo (6) orgânicos (1) organismo (1) Organizações Globo (2) Oriente (2) Oriente Médio (5) originalidade (1) Orixá (1) Orixá Oxalá (1) orla carioca (1) ortotanásia (1) os cabeças-de-planilha (1) Oscar Schimidt (1) Osho (1) ossatura (1) Otan (2) ouro (2) ouvir (3) Oxalá (1) Oxfam (1) oxidantes (1) oximoroso (1) oxitocina (1) p21Ras (1) padrão de vida (1) padres (1) padres pedófilos (1) padrões éticos (1) Palestina (35) Palestinos (21) paliativistas (2) palmeira juçara (1) panda (2) pão (3) pão com café (3) pão com manteiga (3) pão quentinho (3) Papa (7) Papa Bento XVI (1) Papa Wojtyla (1) papagaio (1) paraiso (1) paralisia cerebral (1) paraplegia (1) paraplegicos (1) parkinson (4) partidos corruptos (1) partidos políticos (1) passwords (1) pastor evangélico (1) Pastor Silas Malafaia (1) patético (2) patriotismo (1) Paul Casimir Marcinkus (1) Paula Rothman (1) Paulo Freire (1) Paulo Henrique Amorim (1) Paulo Lacerda (12) Paulo Skaf (1) Paz (7) PCD (18) PDS (1) PDT (1) peão (1) pecado (1) pecuária (1) pedofilia (4) pedofilia clerical (1) pedófilos (1) Pedro (1) Pedro Cubells (1) pele (1) peleguismo (1) peludinho (1) Pema Dorjee (1) pênis (1) pensamento (1) pensar (1) pense antes de comprar (1) pequenas faltas (1) Pequim (3) perfume (1) periculosidade dos celulares (1) perpetuação da pobreza (1) persona (1) personalidade (1) personalidade anti-social (1) personalidade antissocial (1) perucas (1) pesadelo nutricional (1) pescados (1) pessoa (2) pessoa com deficiência (3) pessoas (2) pessoas com deficiencia (14) pessoas com deficiência (5) pessoas deprimidas (1) pessoas maquiavélicas (1) pessoas más (1) pessoas materialistas (1) pessoas menos inteligentes (1) pessoas paraplégicas (1) PET (1) Petrobrás (2) petroleo (1) PF (8) pfaffia (1) pfaffia paniculata (1) PFL (7) phishing (1) PIB (1) PIB X FIB (1) picareta (1) picaretas (1) Picea abies (1) Pícea-europeia (1) PIG (14) Pinaceae (1) pináceas (1) Pinochet (1) pintinho (2) pintinhos (1) pior bar do sistema solar (1) pirâmide alimentar (1) pitbull (1) pituitária (1) planejamento (1) planejamento familiar (1) planejar (1) planeta (1) plantar árvore (1) plantas (1) plasticidade cerebral (1) playback (1) plim-plim (1) PMD (1) pobres (3) pobreza (4) poder (1) Poder Judiciário (1) policia (1) polícia federal (1) policiais (1) polifenóis (2) politeísmo (1) politica (1) politico (2) político decadente (1) políticos corruptos (1) poluicao (1) poluição (2) poluição ambiental (1) poluição eletromagnética (1) poluição tabágica (1) Poncho Pro (1) ponto de corte 16 (1) ponto de corte da CES-D (1) Ponto G (1) popularidade (3) Porta dos Fundos (1) pós-parto (1) postura (1) poupar (1) Povo (1) povo judeu (1) povo palestino (10) práticas antiéticas (1) prece (3) preconceito (6) PredictAD (1) presenteísmo (1) presépio (1) preservação da saúde (3) preservar a fauna (1) preservativo (1) preservativos (1) Presidenta (1) Presidenta Dilma (1) presos políticos (1) pressão arterial (1) prevencao (1) prevenção (3) prevenção de doenças (4) prevenção do câncer (3) prevenindo suicídios (1) prevenir o Alzheimer (1) primariedade (4) príncipe uspiano (1) prioridade (1) prisão por abortar (1) privataria tucana (1) privatização (2) privilégios (1) proatividade (1) problemas de aleitamento (1) problemas do materialismo (1) processamento (1) processos (1) procurar a felicidade (1) produtividade (2) produtos de origem animal (1) professor (1) professora (1) Professora Gabriela (1) professores (1) profeta (1) progesterona (1) projeção astral (1) promessas (1) Pronara (1) propaganda (2) prosódia (1) próstata (1) protecao (1) proteção (1) proteção natural (1) proteger o solo (1) próteses (1) protetores (1) protetores de animais (1) Protocolo de Kyoto (1) Protogenes Queiroz (4) Protógenes Queiroz (14) PSA (1) PSDB (26) Psicologia (2) Psicologia Social (1) psicopata (4) psicopatia (1) psicose maníaco-depressiva (1) Psicossomática (1) psicoterapia (2) PT (5) publicidade (1) pug (1) pular corda (1) pulmões (1) purificação de efluentes (1) Qana (1) QI (1) quadrilha (1) qualidade de morte (3) qualidade de vida (16) Quando e como foi inventado o povo judeu (1) quedas (1) queimadura (1) queimaduras (1) Quem inventou os judeus (1) quercus palmeri (1) quimica (1) química (1) química do cérebro (1) quimicas (1) raça negra (1) Rachel Beckwith (1) racismo (4) racista (1) racistas (3) radiações não-ionizantes (1) radicais (1) radicais livres (1) Radovan Karadzic (1) Rafah (1) raiva (1) raiz (1) Ramallah (4) Ramos (1) ranços conservadores (1) rapamycin (1) rastro religioso (1) Raul Lemesoff (1) Raul Seixas (1) realçador de sabor (1) receita (1) receptores (1) receptores glutâmicos (1) recessão (2) reciclagem (1) recicle (1) recicle seu lixo (1) reclamar (1) reconhecimento (1) Rede Globo (3) redes de transmissão de energia (1) redes sociais (1) reduzir a contaminação (1) reduzir o uso de medicamentos (1) referências universais (1) refugiados (1) regime (1) registros de morbidade (1) regras jornalísticas (1) Rei (2) Rei Abdallah I (1) relação custo–benefício na genética (1) relacionamento (1) relacionamentos (1) relações sociais (2) religiao (2) religião (6) religião cristã (1) religiosos (3) REM (1) remedios (1) remédios (1) remoção de sólidos (1) remoção dos resíduos (1) Renascer (1) renda (1) rendimento profissional (1) repressão à liberdade de expressão (1) repressão política (1) Resenha em 6 (1) resfriado (1) resgate (1) resiliencia (1) resiliência ecológica (1) resistência cultural (3) respeitador (1) respeito (1) responsabilidade social (2) resultado ético (1) retardar o início do Alzheimer (1) reunião espírita (1) reutilização (1) reutilize embalagens (1) revelar a realidade (1) Revista Veja (2) ReWalk (1) REX (1) RH (1) RH.com.br (1) RHD (2) Richard Falk (1) ricos (1) Rio de Janeiro (1) risco (1) risco de demência (1) risco de morte (1) riscos (2) riso (1) Rita Ribeiro (1) Robert (2) Roberto Carlos (1) Roberto Marinho (1) Robin (1) Rodrigo Martins (1) Ronaldo Caiado (1) ronco (1) Rosinha Garotinho (1) Roundup (1) Roundup-ready (1) rumos (1) Rússia (1) Ruth de Aquino (4) Sabbath (1) sabedoria (1) Sabra (1) Sabra e Shatila (1) SAC (1) saciedade (1) sacolas plásticas (2) sacrifícios impostos às pessoas (1) Sadham Hussein (1) sal (2) salários (2) salvamento (1) Salvatore Cacciola (3) sálvia (1) Samuel Possebon (1) Sanções (1) sangue (2) São Francisco de Assis (1) sapatada (2) sapatadas (1) sapatos (1) Saramago (2) sargento (1) satanás (1) Satiagraha (31) saudade (2) saude (10) saúde (16) saúde da mulher (3) saúde pública (2) Save the Children (1) SBG (2) SBPC (2) se beber não dirija (1) se dirigir não beba (1) sebo nas canelas (1) sedentarismo (2) segredo (1) segunda sem carne (1) seguranca (1) segurança (2) seis perguntas para um consumo consciente (1) seleção natural (1) sementes transgênicas (1) Senado (1) Senador (1) senha (1) senhas protegidas (1) senilidade (2) sensibilidade (1) senso crítico (1) senso de humor (1) sentimento (3) sentimentos (1) ser assertivo (1) ser feliz (1) ser saudável (1) Serapião (1) Serapião e Malhado (1) SERE (2) seres afetuosos (1) seres humanos que foram escravizados (1) seres inteligentes (1) Sérgio Rosa (1) serotonina (1) Serra (1) Servia (1) Sevem Suzuki (1) seviciada (2) sexo (3) sexo verde (1) sexual (1) sexualidade (1) Shlomo Sand (1) Shoah (2) Shulamit Aloni (1) sífilis (1) Silas Malafaia (1) silencio (1) Silvia (1) Silvia Rawicz (7) SIM (1) simplicidade (1) sinapses (3) sincero (1) síndrome de Burnout (1) síndrome de down (1) sintomas depressivos (1) sionismo (7) sionistas (4) Síria (1) sistema aeróbio (1) sistema anaeróbio (1) Sistema de Informações de Mortalidade (1) sistema imunológico (1) sistema nervoso central (1) situação difícil (1) soberania (1) soberania brasileira (2) sociais (2) sociedade (1) sociedade decadente (1) Sociedade Racionalista (12) Sociedade Vegetariana Brasileira (1) sociólogo (5) sociopata (1) sociopatia (1) socorristas (1) sódio (2) sofrimento (3) sofrimento dos animais (1) sofrimento psíquico (1) sol (2) soldados (1) soldados americanos (2) soldados americanos mortos (3) soldados americanos mortos no Iraque (1) solidão (1) som (1) Somaeah Hassan (1) sombra (1) sonegacao (1) sonho americano (1) sono (1) sons da natureza (1) sorte (1) Souza (2) Srebrenica (1) status (1) STE (1) STF (52) STJ (5) stress (2) submissão (1) suborno (4) substâncias químicas (1) suco de frutas (1) sufoco (1) suicídio (4) suicídio de soldados americanos (1) suja (1) sunitas (1) Super-Heróis (1) superstição (1) suplementos vitamínicos (1) Supremo Ministro (3) Supremo Presidente (2) SUS (2) Susan Andrews (2) sustentabilidade (9) SVB (2) syzygium aromaticum (1) T-Mobile (1) TAB (2) tabaco (5) tabagismo (8) tabela alimentar (1) TAC (1) Taleban (1) talebans (1) tamanho do hipocampo (1) Tânia Maria Elias Chain (1) tanque de guerra (1) tarefas macabras (1) tarifas (2) Tariq Ali (1) taxa de atrofia do hipocampo (1) TB (2) tchá (1) TCM (1) tecido vivo (1) técnicas infalíveis (1) técnicas infalíveis de como dar prazer a uma mulher (1) tecnologia (5) tecnologia do abraço (1) telefone celular (1) telefones ambulantes (1) telefonia móvel (5) telescopio (1) televisão (1) tempero (1) temperos (1) tempo (2) tendinite (1) tenossinovite (1) tensão (1) tensão no pescoço (1) tensão pré-menstrual (1) Tente outra vez (1) teoria da evolução (3) teoria das janelas partidas (1) Teoria dos Jogos (1) terapias (1) terapias personalizadas (1) terceira idade (14) ternura (2) Terra (1) Terra Santa (1) terror (2) terrorismo (10) terrorismo de estado (1) terrorista (2) terroristas (1) testes em animais (1) testículos (1) Thaise Guedes (1) The Future is Beautiful (1) The Gap (1) Thor (1) Tibete (1) tigres (1) timol (1) TMS (1) tobacco atlas (1) TOC (1) tocar (1) tolerância zero (1) tomilho (2) Tonho da Jumenta (1) Tony Ramos (2) Torá (1) Torah (1) Torres Gêmeas (1) tortura (14) torturador (1) torturadores (2) torturados (1) touro (2) Touro Brabo (1) TPI (3) TPM (1) trabalhadores (1) trabalho (2) trabalho doméstico (1) tradições jurídicas (1) Trafalgar Square (1) tragédia (1) transgênicos (1) transito (1) transmissao (2) transplantes (1) transtorno (1) transtorno afetivo bipolar (1) transtorno bipolar (3) transtorno de conduta (1) Transtorno Obsessivo-Compulsivo (1) transtornos alimentares (1) transtornos psiquiátricos (1) trapalhadas (1) trata sífilis (1) trauma (1) travestismo (1) tregua (1) TRF (2) Tribo da Polinésia (1) Tribuna do Advogado (1) Tribunal Penal Internacional (2) tributos (1) tricorder (1) trigo (3) Trissomia 21 (1) tristeza (1) trombo (1) TSE (1) tucanato (2) tucano (4) tucanos (8) tumor (5) tumor cerebral (1) tumor maligno (1) tumor primário (1) tumor secundário (1) tumor testicular (1) tumores (1) tumores benignos (1) TV Globo (3) Tzipi Livni (1) UE (3) Umbanda (1) umbrella-agreement (1) Uned (3) UNEP (1) união estável (3) unidades metabólicas (1) uniões homossexuais (1) universo (5) UNRWA (2) Uri Avnery (3) urinar sobre a queimadura (1) urso (2) usar vinagre na queimadura (1) utilidade publica (1) utilidade pública (3) Valerioduto (1) valores (2) valores de um cidadão (1) vandalismo (1) variante A4 do gene apoE (1) variante genética do apoE (1) vasco (1) Vaticano (7) vazio (1) veadinho (2) veganismo (1) vegetarianismo (10) vegetariano (2) vegetarianos (1) Veja (7) velhice (1) veneno (1) Venezuela (2) ventos secos (1) ver (1) verbo ouvir (1) verdugos (3) verduras (1) Verônica Serra (1) veteranos americanos (1) Via Láctea (1) Viagem Astral (9) vibrando pela sala (1) vício (1) vício do fumo (1) Victor Hugo (1) vida (5) vida após a morte (1) vida corporativa (1) vida feliz (1) vida longa (2) vida mais plena (1) vida saudável (2) video (43) vídeo (18) videogame (1) Vietnã (1) vinho (3) violência (6) violência contra as mulheres (1) violência de gênero (1) vira lata (2) virtude (1) vírus (1) vista-se (5) visual (1) vitalidade (1) vitamina (3) vitamina D (1) vitamina E (1) vitaminas (2) Vitor Teixeira (1) Vivências Fora do Corpo (7) vocabulário das mãos (1) vocabulário gestual das mãos (1) volitação (1) Voltaire (1) voluntariado (1) voz (3) vulnerabilidade (1) vulnerabilidade social (1) Wagner Borges (1) Wálter Maierovitch (1) Walter Willett (1) Washington (1) Waterbird (1) Weiji (1) Weis (1) Why we fight (1) Will Saunders (1) William Cousins (1) William Klein (1) Wojtyla (1) WWF (1) xenofobia (2) xiitas (1) Yassin (1) Zahar (7) Zeca Pagodinho (1) zooterapia (1)