quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Felicidade aparece junto com pessoas, não com coisas


Felicidade aparece junto com pessoas, não com coisas
- Diário da Saúde - 26/11/2013 -
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=felicidade-aparece-junto-pessoas-nao-coisas





Já se sabe que dinheiro só traz felicidade se comprar experiências, e não bens materiais. Assim, para se sentir mais feliz, é melhor falar sobre experiências, e menos sobre coisas materiais.

Agora, um estudo feito na Suécia mostrou que essa desconexão entre coisas materiais e felicidade não é válida apenas em nível individual.

Na verdade, a nossa imagem coletiva do que nos torna felizes tem muito mais a ver com os relacionamentos do que com as coisas.

Os pesquisadores analisaram artigos de notícias publicadas em jornais suecos durante um ano.

Para ponderar o que acompanha a felicidade em termos coletivos, eles analisaram a frequência das palavras que vinham próximas à palavra felicidade em todos os artigos.

Felicidade normalmente vem associada com nomes de pessoas, graus de parentesco ou pronomes pessoais, como você, eu, nós e eles.

Palavras como "iPhone", "milhões", "dinheiro" ou "Google", por outro lado, quase nunca aparecem associadas com a palavra felicidade, afirmam os pesquisadores.

"São os relacionamentos que são mais importantes, não as coisas materiais, e isso está de acordo com outros resultados na pesquisa sobre a felicidade", disse Danilo Garcia, pesquisador em psicologia na Academia Sahlgrenska e na Universidade de Lund.

"Isso não significa que as coisas materiais nos tornam infelizes, só que elas não parecem surgir no mesmo contexto que a palavra felicidade", ressaltou Danilo Garcia.

Relações estreitas e calorosas

O estudo é parte de um grande projeto de pesquisa sobre a forma como as pessoas descrevem acontecimentos positivos e negativos em suas vidas, que deverão ter seus resultados publicados ao longo dos próximos meses.

"Assim como os Beatles cantavam, a maioria das pessoas entende que o dinheiro não pode comprar a felicidade ou o amor", comentou Garcia. "Mas, como indivíduos, mesmo que possamos entender a importância de relações estreitas e calorosas em um nível social, não é todo mundo que está ciente que esses relacionamentos são realmente necessários para nossa própria felicidade pessoal".







terça-feira, 12 de novembro de 2013

Manual Prático da Desobediência Civil




DESOBEDEÇA!

A Desobediência Civil é uma resistência pacifica, um direito de todo cidadão que não queira colaborar com as decisões que tem sido tomadas em seu nome. Desobedecer significa não colaborar com o sistema, entrar em conflito com sua ordem estabelecida, que tem causado danos aos povos e ao planeta. “O direito a revolução é reconhecido por todos, isto é, o direito de negar lealdade e de oferecer resistência ao governo sempre que se tornem grandes e insuportáveis sua tirania e ineficiência” (Henry D. Thoreau, autor de “A Desobediência Civil”). Não é necessário lutar fisicamente contra um governo, mas sim não apoiá-lo, não contribuir com ele, ignorar suas leis.



AUTONOMIA!

Autonomia significa a busca de auto-suficiência, viver dentro de nossa própria realidade e vivenciar nossas próprias experiências. Autonomia é a liberdade dos indivíduos de fazerem suas próprias escolhas, sem um sistema de controle e de sugestionamento ideológico. As pessoas têm o direito a terem oportunidade de governarem a si próprias. O que os autônomos lutam é pela liberdade dos indivíduos escolherem seus destinos, sem interferência de autoridades ou submissão a alguma hierarquia. Devemos escolher as pessoas com os quais possamos dividir afinidades, trabalhar e unir-se com eles para sobreviver e preencher todas as necessidades e desejos coletivamente, sem interferência da burocracia e da ideologia de lucro.



AÇÃO DIRETA!

Por que devemos esperar que alguém, alguma instituição, um partido ou empresa, reaja por nós? Por que duvidar de nossa própria capacidade de agir, de interferir, de transformar? Por que não confiar na possibilidade da auto-organização da inteligência coletiva?

Ação Direta é a potência que liberta um povo da submissão, é a raiz de todas as transformações que esse povo deseja. Se não agirmos diretamente, outros agirão em nosso lugar... e não em nossos nomes. “Feliz é o povo que não necessita de heróis”.

Se agirmos diretamente colheremos os frutos de nossas próprias escolhas.



REJEIÇÃO Á AUTORIDADE!

Autoridade é inibidora da criatividade potencial. A hierarquia é o fracionamento do poder de uns sobre os outros com a finalidade de controlar e manipular interesses alheios a nós. O Estado rouba das pessoas a capacidade de cuidar delas mesmas e de suas comunidades de forma direta. A coerção, manipulação e controle inibem a nossa capacidade de espontaneidade social, liberdade e criatividade. O Estado rouba e controla a comunidade para seu próprio benefício, e o destina a interesse daqueles que possuem seu controle.



NÃO DOUTRINAÇÃO!

A não reverência a um teórico, a ausência de um herói intelectual, no qual suas palavras acabem por se tornarem dogmáticas. Doutrinar significa cercar o indivíduo dentro de uma interpretação de mundo dada, estabelecida por uma ideologia de classe; e isso impossibilita a experiência própria, a perspectiva múltipla e o direito a uma alternativa de nossa própria escolha.



ESPIRITUALIDADE AUTO DIRECIONADA!

A religião consiste na necessidade (criada em nós!) de um mediador que nos conecte com a experiência da existência. Deixar o poder espiritual concentrado nas mãos de outros indivíduos nos enfraquece espiritualmente, e dá inicio a dependência de um especialista para tais relações. Esses mediadores, sacerdotes, monopolizam, manipulam e controlam este acesso à espiritualidade, aprisionam as percepções, reduzem os oprimidos á condição de suportar a opressão, porque é assim a vontade de Deus. Rejeitar qualquer autoridade ou hierarquia religiosa nós dá acesso direto para a percepção do maravilhoso e da sensação de comunhão com o todo.



APOIO MÚTUO!

No lugar da competição pratiquemos o Apoio Mútuo. Precisamos romper com o paradigma da competição, da propriedade do pensamento, da exploração do trabalho, e estarmos preparados para os tempos da coexistência, onde somente com o apoio mutuo poderemos criar a nossa própria realidade e transformá-la de acordo com as necessidades libertárias. A cooperação voluntária nasce somente a partir de homens livres, não oprimidos e não alienados.



SOMOS TODOS TERRÁQUEOS!

Rejeitar a noção de poder sobre a natureza, romper com o antropocentrismo. O homem é elemento da natureza, e esta noção de superioridade sobre as demais espécies, o especismo, está nos destruindo, nos levando ao colapso ecológico que já é uma realidade entre nós. Não somos os únicos terráqueos por aqui. Compartilhar da vida e da existência com as outras espécies é equilíbrio; submetê-las ao nosso padrão de vida é crime.



SENSUALIDADE NÃO REPRIMIDA!

O “outro” é parte individual que aprimora a complexidade. A repressão da sexualidade humana, ou sua canalização para interesses dos controladores, é crime. A condução de nossa própria sensualidade, as nossas escolhas, são pessoais e não devem ser submetidas a instituição do Estado ou a expressão moral de uma sociedade baseada em interesses de classes.



PENSAR + AGIR = ATITUDE!

Não separar pensamento da ação significa movimento, ter um caminho, tomar uma posição. Ter consciência da necessidade de mudança e tomar atitude! Nos desvencilharmos de todas as dominações que nos impedem de vivermos uma vida plena, que nos aprisiona a interesses que não nos pertencem e buscar a autonomia tanto na mente quanto na rotina. É preciso romper divisa entre teoria e pratica. Superar os antigos métodos, prescritos em teorias, e buscar a pratica vivendo de acordo com nossas próprias experiências.



ABOLIÇÃO DO TRABALHO PRODUTIVO!

O trabalho produtivo – a energia canalizada para o processo produtivo - nos empobrece, arruína nossos espíritos, nos submete á repetição, enfraquece os indivíduos capazes de desenvolver as mais diversas habilidades, nos impede de enfrentar e experimentar as mais diversas situações. O trabalho é o roubo de nossa energia criativa para os fins que não nos interessam e que geralmente são prejudiciais a nós mesmos e ao planeta. Grande parte de nossas vidas são apropriadas pelo trabalho produtivo. Trabalhamos em lugares que não gostamos, legitimando interesses alheios a nós, fazendo coisas que não nos interessam, fabricando objetos que não nos identificamos, tudo isso para comprarmos coisas que na realidade não precisamos. Estamos sempre muito “ocupados”, sem tempo para apreciar a vida e contemplar a existência, sem oportunidade de auto-reflexão. É preciso lutar pela emancipação do trabalho, se desvencilhar do universo do trabalho produtivo através da construção da autonomia.



SEM FRONTEIRAS!

O INTERNACIONALISMO requer a abolição das fronteiras, dos rótulos nacionalistas que segregam os povos e as comunidades do planeta O nacionalismo é uma ferramenta usada pelos dominantes para criar um sentimento de unidade numa sociedade dividida, o que nos impede de compreendermos que somos uma comunidade planetária. Fronteiras não existem, são frutos do imaginário humano, linhas imaginárias desenhadas em mapas e reproduzidas através do preconceito. Devemos romper com as fronteiras impostas em nossas mentes! Não devemos ter medo do “outro”, pois que ele é singularidade que nos conecta com o
todo”.



DEMOCRACIA DIRETA!

O sistema democrático representativo ainda nos prende a algum intermediário entre as relações. É ilusório acreditar que votar em representantes para exercer o poder em nosso nome seja um ato de liberdade. Voto nulo, voto em branco e abstinência eleitoral são atitudes de desobediência civil, de soberania sobre suas decisões. Todos sabemos que a comunicação de massa objetiva nos “convencer” a depositar nossa confiança em outro individuo, cujo caráter é trabalhado por um sistema de propaganda enganosa. Tal ideologia suprime a autonomia do individuo, a autogestão das comunidades, a soberania dos povos. Tal estrutura costura uma rede de necessidades e crenças que levem indivíduos, comunidades e sociedades a não confiarem em seu poder de autodescoberta, de autorevelação, de autodefinição, de governarem a si próprios.



DESLIGUE A TV!

A não colaboração com a mídia não significa uma critica passiva, mas uma ação de rejeição a sua lógica. Se libertar da realidade programada pela sociedade de espetáculo, romper com o tubo projetor que controla nosso dia-a-dia e descobrir nossas capacidade criativas. A TV dita o comportamento desejável, explora os desejos, ilude os sentidos, amortece as dores (que devem ser enfrentadas e não remediadas por mercadorias). Devemos vivenciar nossas próprias experiências, descobrir as contradições do mundo através de relações presentes, e não permitir que a mídia controle nosso quotidiano e formate as nossas crenças. Com tal rompimento só temos a ganhar: ninguém nos dirá o que vestir, o que pensar, o que comer. Descobriremos nossas reais necessidades, nossos próprios gostos, poderemos construir nossa própria visão de mundo. E isso pode nos colocar diante do desafio: criar os nossos próprios modos de expressão, construir uma rede de informações independente que gerem criticas e propostas.



AUTONOMIA DE LUTA!

A multiplicidade de organizações fortalece a luta. A autonomia de luta consiste em não necessitar se filiar a algum partido ou formar algum movimento para agir. O essencial é estarmos decididos a lutar, a levar adiante a nossa atitude de desobediência ao sistema que tem nos afetado de forma danosa. Assim agimos individualmente mas conectados num consciente coletivo, sem necessidade de hierarquias que nos venha dizer como temos que lutar.










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sábado, 28 de setembro de 2013

Pela Saúde e Pela Vida das Mulheres - Aborto uma questão de direitos humanos



Pela Saúde e Pela Vida das Mulheres

Aborto uma questão de direitos humanos














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domingo, 16 de junho de 2013

Não seja hipócrita nem idiota - Não faça o jogo dos corruptos



Não seja hipócrita nem idiota

Não faça o jogo dos corruptos















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terça-feira, 4 de junho de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

Manifesto Sobre o Criacionismo


Manifesto Sobre o Criacionismo
Hypescience - Marcelo Ribeiro - 27/06/2012
http://hypescience.com/manifesto-criacionismo-ciencia-cientistas/






Se você ainda está na dúvida se a terra tem 6 mil ou mais de 4 bilhões de anos alguns cientistas que entendem de genética escreveram um manifesto de cientistas sobre o criacionismo que você tem que ler (clique aqui).


O Manifesto sobre ciência e criacionismo explica tim-tim por tim-tim — até para os mais burrinhos como eu entenderem — como a mitologia cristã está totalmente equivocada com relação a origem e desenvolvimento da vida na Terra e que questões sobrenaturais devem permanecer na alçada da religião ao invés de permearem as aulas de ciências:

Curiosamente, algumas dessas versões criacionistas se apresentam ao grande público como produto de “estudos científicos avançados”, como se fossem parte da atividade discutida em congressos científicos em diversos países, no Brasil inclusive. Nessas versões, a Teoria Evolutiva é deturpada, como se pouco ou nenhum trabalho científico tivesse sido efetuado desde sua proposta há mais de 150 anos, demonstrando um total desconhecimento dos milhares de resultados e evidências que consolidam essa Teoria. Alguns raros criacionistas são cientistas produtivos em suas áreas específicas de atuação, que não envolvem pesquisas na área da Evolução Biológica. Mas quando abordam o criacionismo, falam de sua crença particular e não das pesquisas que estudam e publicam. Como perguntas e explicações criacionistas não podem ser testadas pelo método científico, estes pesquisadores estão apenas emitindo uma opinião pessoal e subjetiva, motivada geralmente por uma crença religiosa.



Cientistas são perguntadores por natureza. Responder que Deus é a causa de algo que a ciência ainda não explica é uma falácia. Se todas as pessoas pensassem assim não teríamos os avanços e confortos que apenas a ciência e tecnologia nos proporcionam. Determinar que Deus é a causa de algum fenômeno que até o momento é desconhecida é o mesmo que deixar de perguntar e de estudar; é parar de avançar.

Reconhecendo que a divulgação destas ideias criacionistas representa uma deterioração na qualidade do ensino de Ciências, a Sociedade Brasileira de Genética (SBG) vem aqui ratificar que a Evolução Biológica por Seleção Natural é imensamente respaldada pelas evidências e experimentações nas áreas de Genética, Biologia Celular, Bioquímica, Genômica, etc. Além disto, reiteramos que, como qualquer outra Teoria científica, a Evolução Biológica tem sido remodelada com a incorporação de várias novas evidências (incluindo da área de Genética), tornando suas hipóteses e explicações mais complexas e robustas a cada ano, desde a primeira publicação de Charles Darwin em 1859.



Criacionismo “científico” ou Design Inteligente

Não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas (incluindo o Design Inteligente) (…) Ao lado do respeito à liberdade de crença religiosa, deve ser também observado o respeito à Ciência que tem enfrentado todo tipo de obscurantismo político e religioso, de modo similar às situações vividas por Galileu Galilei e o próprio Charles Darwin.



No Brasil

Alguns criacionistas também utilizam o argumento de que a Ciência brasileira é retrógrada (ou “tupiniquim”, como a chamam), afirmando que o criacionismo é “aceito” no exterior, mas a Ciência é unânime em todos os países sobre este assunto, o que pode ser verificado [aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui].












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Manifesto da SBG Sobre Ciência e Criacionismo



Manifesto da SBG Sobre Ciência e Criacionismo
http://www.sbg.org.br/ManisfestoCriacionismo.html






A Sociedade Brasileira de Genética (SBG) vem a público comunicar que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas que vêm sendo divulgadas em escolas, universidades e meios de comunicação. O objetivo deste comunicado é esclarecer a sociedade brasileira e evitar prejuízos no médio e longo prazo ao ensino científico e à formação dos jovens no país.

A Ciência contemporânea é a principal responsável por todo o desenvolvimento tecnológico e grande parte da revolução cultural que vive a sociedade mundial. A Biologia do século XXI começou a se fundamentar como uma Ciência experimental bem estabelecida com a publicação das primeiras ideias sobre Evolução Biológica por Charles Darwin e Alfred Wallace, em meados do século XIX. Esta Teoria científica unifica todo o conhecimento biológico atual em suas várias disciplinas das áreas da saúde, ambiente, biotecnologia, etc. Além disso, a Teoria Evolutiva explica, com muitas evidências e dados experimentais, a origem e riqueza da biodiversidade, incluindo as espécies existentes e extintas, de nosso planeta.

Como as Teorias de outras áreas da Ciência, como Física (Gravitação, Relatividade, etc) e Química (Modelo Atômico, Princípio da Incerteza, etc), a Evolução Biológica está fundamentada no método científico, investigando fenômenos que podem ser medidos e testados experimentalmente. O processo científico é contínuo, incorporando constantemente as novas descobertas e aprofundando o conhecimento humano sobre os seres vivos, a Terra e o Universo. É isso que temos visto acontecer com o estudo da Evolução Biológica nos últimos 150 anos, período no qual uma enorme quantidade de dados confirmou e aprimorou a proposta original de Darwin e Wallace.  No entanto, as perguntas e as causas sobrenaturais não fazem parte do questionamento hipotético e nem das explicações em todas as Ciências experimentais modernas. Por exemplo, a pergunta “Deus existe?” pode ser discutida por filósofos e cientistas (como pessoas com diferentes crenças, opiniões e ideologias), mas não pode ser abordada e respondida pela Ciência.

Frequentemente são divulgados fenômenos que não podem ser explicados por uma Ciência devido a limitações do conhecimento no século XXI, tal como a gravidade no nível atômico, algumas propriedades da molécula da água ou a evolução das primeiras formas de vida há mais de 3,5 bilhões de anos. Para temas como estes, algumas pessoas argumentam com variantes de uma clássica falácia: “se a Ciência não explica, é porque a causa é sobrenatural”. Este argumento é utilizado por inúmeros criacionistas, incluindo os adeptos da Terra Nova, da Terra Antiga e da crença do Design Inteligente. Curiosamente, algumas dessas versões criacionistas se apresentam ao grande público como produto de “estudos científicos avançados”, como se fossem parte da atividade discutida em congressos científicos em diversos países, no Brasil inclusive. Nessas versões, a Teoria Evolutiva é deturpada, como se pouco ou nenhum trabalho científico tivesse sido efetuado desde sua proposta há mais de 150 anos, demonstrando um total desconhecimento dos milhares de resultados e evidências que consolidam essa Teoria. Alguns raros criacionistas são cientistas produtivos em suas áreas específicas de atuação, que não envolvem pesquisas na área da Evolução Biológica. Mas quando abordam o criacionismo, falam de sua crença particular e não das pesquisas que estudam e publicam. Como perguntas e explicações criacionistas não podem ser testadas pelo método científico, estes pesquisadores estão apenas emitindo uma opinião pessoal e subjetiva, motivada geralmente por uma crença religiosa.

Com o objetivo de informar à sociedade, inúmeros cientistas, filósofos e educadores da área biológica têm apresentado várias críticas substantivas às diferentes versões criacionistas, demonstrando seus alicerces na crença e não no questionamento científico, erros elementares e significativas falhas conceituais em sua formulação, a falta de evidências, assim como deturpações dos fatos e métodos científicos. Essas críticas têm sido divulgadas no Brasil e em vários países, sendo que algumas podem ser lidas nos sites da internet indicados abaixo. Reconhecendo que a divulgação destas ideias criacionistas representa uma deterioração na qualidade do ensino de Ciências, a Sociedade Brasileira de Genética (SBG) vem aqui ratificar que a Evolução Biológica por Seleção Natural é imensamente respaldada pelas evidências e experimentações nas áreas de Genética, Biologia Celular, Bioquímica, Genômica, etc. Além disto, reiteramos que, como qualquer outra Teoria científica, a Evolução Biológica tem sido remodelada com a incorporação de várias novas evidências (incluindo da área de Genética), tornando suas hipóteses e explicações mais complexas e robustas a cada ano, desde a primeira publicação de Charles Darwin em 1859.

Esta manifestação da SBG visa comunicar de forma muito clara à Sociedade Brasileira que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas (incluindo o Design Inteligente) que têm sido divulgadas em algumas escolas, universidades e meios de comunicação. Entendemos que explicações baseadas na fé e crença religiosa, e no sobrenatural podem ser interessantes e reconfortantes para muitas pessoas, mas não fazem parte do conteúdo da pesquisa ou de disciplinas científicas nas áreas de Biologia, Química, Física etc. Ao lado do respeito à liberdade de crença religiosa, deve ser também observado o respeito à Ciência que tem enfrentado todo tipo de obscurantismo político e religioso, de modo similar às situações vividas por Galileu Galilei e o próprio Charles Darwin. Mesmo com toda a limitação do método científico e dos recursos tecnológicos em cada época, a Ciência alargou o conhecimento humano e o entendimento científico dos mais diversos fenômenos. A SBG reitera os princípios que vem defendendo ao longo de seus 58 anos de existência e reafirma que o ensino da Ciência, em todos os níveis, deve se dedicar à sua finalidade precípua, em respeito ao ditame constitucional da qualidade da educação, sem deixar-se perverter pela pseudociência e pelo obscurantismo político ou religioso.

Alguns criacionistas também utilizam o argumento de que a Ciência brasileira é retrógrada (ou “tupiniquim”, como a chamam), afirmando que o criacionismo é “aceito” no exterior, mas a Ciência é unânime em todos os países sobre este assunto, o que pode ser verificado aqui, sancionados por organizações científicas e educacionais de várias partes do mundo.

Concluímos que, embora o criacionismo possa ser abordado como explicações não científicas em disciplinas de religião e de teologia, estas versões criacionistas não podem fazer parte do conteúdo ministrado por disciplinas científicas. Entendemos que o ensino científico de boa qualidade no Brasil e em outros países depende da compreensão da metodologia científica, de suas potencialidades e de suas limitações, além da discussão de evidências e dados experimentais. No entanto, interpretações e ideias pseudocientíficas (criacionismo, astrologia etc) prejudicam seriamente o Ensino Científico de qualidade e o desenvolvimento do país.











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domingo, 12 de maio de 2013

Uma esperança? Neurônios humanos criados em laboratório têm o potencial de tratar diversas doenças incuráveis!




Neurônios humanos criados em laboratório
têm o potencial de tratar diversas doenças incuráveis

Hypescience - Ana Cláudia Cichon - 12/05/2013
http://hypescience.com/neuronios-humanos-criados-em-laboratorio-tem-o-potencial-de-tratar-diversas-doencas-incuraveis/



Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA) desenvolveram um modelo de células cerebrais que pode auxiliar no tratamento de doenças como Parkinson, epilepsia, Alzheimer, lesões na medula espinhal e dores crônicas.

Os testes foram feitos transplantando estas células para cérebros de ratos, e o resultado foi bastante positivo, pois elas se desenvolveram perfeitamente.

“Achamos que este tipo de célula pode ser útil no tratamento de vários tipos de doenças do sistema neurológico e também em doenças neurodegenerativas de forma orientada”, disse Arnold Kriegstein, coautor da pesquisa.

Os cientistas geraram e transplantaram um tipo de célula nervosa humana chamada Eminência Ganglionar Medial (MGE), que teve um desenvolvimento no cérebro dos ratos que imita o que ocorre no cérebro humano.

Kriegstein vê estas células como uma potencial forma de tratamento para melhorar o controle do sistema nervoso em alguns casos de doenças neurológicas. Ao contrário de outras células neurais que podem formar outros tipos de células – e que acabam sendo menos controláveis – as MGE estão restritas a formarem um tipo de célula chamada de interneurônio, que se integra ao cérebro e proporciona uma inibição controlada, auxiliando a equilibrar a atividade dos circuitos nervosos.

Para gerar as células MGE no laboratório, os pesquisadores diferenciaram células-tronco pluripotentes humanas: tanto células-tronco embrionárias quanto células-tronco pluripotentes induzidas, derivadas da pele humana. Estes dois tipos de células estaminais têm potencial para se transformarem em praticamente qualquer tipo de célula humana. Quando transplantadas para ratos que não rejeitam tecido humano, as células MGE humanas se integraram ao cérebro através da formação de ligações com as células nervosas destes roedores, e amadureceram de forma especializada, formando subtipos de interneurônios.

“Estes resultados podem servir como um modelo para estudar doenças humanas com mau funcionamento de interneurônios”, diz Kriegstein. Ele também ressalta que o método dos pesquisadores pode ser usado para gerar uma quantidade suficiente de células MGE humanas para lançar potenciais ensaios clínicos futuros.

Junto a Kriegstein na pesquisa, Cory Nicholas, acadêmico de pós-doutorado da universidade, utilizou fatores-chave de crescimento e outras moléculas para dirigir a derivação e a maturação dos interneurônios. Ele cronometrou o fornecimento desses fatores para moldar seu caminho de desenvolvimento e confirmou a sua progressão. Outro pesquisador, Jiadong Chen, utilizou medições elétricas para estudar cuidadosamente as propriedades fisiológicas dos interneurônios, bem como a formação de sinapses entre os neurônios. Anteriormente, os pesquisadores liderados por Allan Basbaum utilizaram células MGE transplantadas de ratos na medula espinhal dos roedores, para reduzir a dor neuropática. Um uso surpreendente, por ser fora do cérebro. Os pesquisadores agora estão explorando o uso destas células no tratamento de doenças como Parkinson e epilepsia.

“A esperança é que possamos utilizar essas células para vários lugares dentro do sistema nervoso, e que elas se integrem e proporcionem a inibição regulada”, disse Nicholas.

Os pesquisadores também pretendem desenvolver células MGE a partir de células-tronco pluripotentes induzidas derivadas de células da pele de pessoas com autismo, epilepsia, esquizofrenia e doença de Alzheimer.

Um mistério e um desafio tanto para o estudo clínico de células MGE em humanos é que elas se desenvolvem em um ritmo lento (ainda mais lento do que em ratos). Em camundongos em rápido desenvolvimento, as células MGE levam de sete a nove meses para formar subtipos de interneurônio que normalmente estão presentes perto do nascimento. “Se pudéssemos acelerar o relógio em células humanas, então isso seria muito encorajador para várias aplicações”, disse Kriegstein.








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domingo, 28 de abril de 2013

Como seria estar por trás dos olhos de um autista?




Como seria estar por trás dos olhos de um autista?
Obvious - Gustavo Serrate - 30/12/2012
http://lounge.obviousmag.org/ponto_cego/2012/12/como-seria-estar-por-tras-dos-olhos-de-um-autista.html




"O autismo me prendeu dentro de um corpo que eu não posso controlar".





Conheça a história de Carly Fleischmann, uma adolescente que aprendeu a controlar o autismo para se comunicar através de palavras escritas em um computador após 11 anos de enclausuramento dentro de si mesma, e assista também o video interativo "Carly's Café", no qual você poderá vivenciar alguns minutos da experiência de um autista por trás dos olhos de um.

Lê se na tela de um computador: "Meu nome é Carly Fleischmann e desde que me lembro, sou diagnosticada com autismo", a digitação é lenta, a idéia não é concluída sem algumas interrupções, é assim que Carly trava contato com o mundo. Carly é uma adolescente de Toronto, Canadá, e atravessou uma batalha na vida. Ajudada pelos pais, ela conseguiu superar a barreira máxima do isolamento humano.

“Quando dizem que sua filha tem um atraso mental e que, no máximo atingirá o desenvolvimento de uma criança de seis anos, é como se você levasse um chute no estômago", diz o pai de Carly. Ela tem uma irmã gêmea que se desenvolvia naturalmente, e aos dois anos, ficou claro que havia algo de errado. Ela estava imersa no oceano de dados sensoriais bombardeando seu cérebro constantemente. Apesar dos esforços dos pais, pagando profissionais, realizando tratamentos, ela continuava impossibilitada de se comunicar e de ter uma vida normal. O pai de Carly explica que ela não era capaz de andar, de sentar, e todos doutores recomendavam: "Você é o pai. Você deve fazer o que julgar necessário para esta criança".





Eram cerca de 3 ou 4 terapeutas trabalhando 46 horas por semana. Os terapeutas acreditavam que Carly fosse mentalmente retardada, portanto, sem esperanças de algum dia sair daquele estado. Amigos recomendavam que os pais parassem o tratamento, pois os custos eram muito altos. O pai de Carly, no entanto, acreditava que sua criança estava ali, perdida atrás daqueles olhos: "Eu não poderia desistir da minha filha".

Subitamente aos 11 anos algo marcante aconteceu. Ela caminhou até o computador, colocou as mãos sobre o teclado e digitou lentamente as letras: H U R T - e um pouco depois digitou - H E L P. Hurt, do inglês "Dor", e Help significa "Socorro". Carly nunca havia escrito nada na vida, nem muito menos foi ensinada, no entanto, foi capaz de silenciosamente assimilar conhecimento ao longo dos anos para se comunicar, usando a palavra pela primeira vez, em um momento de necessidade extrema. Em seguida, Carly correu do computador e vomitou no chão. Apesar do susto, ela estava bem. "Inicialmente nós não acreditamos. Conhecendo Carly por 10 anos, é claro que eu estaria cético", disse o pai.

Os terapeutas estavam ansiosos para ver provas e os pais incentivavam Carly ao máximo para que ela se comunicasse novamente. O comportamento histérico de Carly permanecia exatamente como antes e ela se recusava a digitar. Para forçá-la a digitar, impuseram a necessidade. Se ela quisesse algo, teria que digitar o pedido. Se ela quisesse ir a algum lugar, pegar algo, ou que dissessem algo, ela teria que digitar. Vários meses se passaram e ela percebeu que ao se comunicar, ela tinha poder sobre o ambiente. E as primeiras coisas que Carly disse aos terapeutas foi "Eu tenho autismo, mas isso não é quem eu sou. Gaste um tempo para me conhecer antes de me julgar".

A partir dai, como dizem os pais, Carly "encontrou sua voz" e abriu as portas de sua mente para o mundo. Ela começou a revelar alguns mistérios por trás do seu comportamento de balançar os braços violentamente, e de bater a cabeça nas coisas, ou de querer arrancar as roupas: "Se eu não fizer isso, parece que meu corpo vai explodir. Se eu pudesse parar eu pararia, mas não tem como desligar. Eu sei o que é certo e errado, mas é como se eu estivesse travando uma luta contra o meu cérebro".

"Eu gostaria de ir a escola, como as outras crianças. Mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa, ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo". Carly explica ainda que a sensação em seus braços é como se estivessem formigando, ou pegando fogo. Respondendo a uma das perguntas que fizeram a ela, sobre porquê às vezes ela tapa os ouvidos e tapa os olhos, ela explica que isso serve para ela bloquear a entrada de informações em seu cérebro. É como se ela não tivesse controle e tivesse que bloquear o exterior para não ficar sobrecarregada. Ela explica ainda que é muito difícil olhar para o rosto de uma pessoa. É como se tirasse milhares de fotos simultaneamente com os olhos, e é muita informação para processar. O cérebro de Carly não possui a capacidade de catalizar a quantidade imensa de informações para os sentidos, e consequentemente, ela não pode lidar com a quantidade excessiva de informação absorvida.

Segundo o pai de Carly, ela faz questão de dizer, que é uma criança normal, presa em um corpo que a impede de interagir normalmente com o mundo. O Pai de Carly teve a chance de finalmente conhecer a filha. A partir do momento em que ela começou a escrever, se abriu para o mundo. Carly hoje está no twitter e no facebook. Ela conversa com as pessoas e responde dúvidas sobre o autismo. Com ajuda do pai ela escreveu um livro chamado Carly's Voice (A voz de Carly). Entre os mais variados comentários que ela recebe sobre o livro, um crítico disse: "A história de Carly é um triunfo. O autismo falou e um novo dia nasceu".

Assista o curta-metragem interativo "Carly's Café", baseado em um trecho do livro, e vivencie a experiência de Carly por alguns minutos: Carly's Café - curta metragem interativo.





Veja algumas perguntas respondidas por Carly que ajudam a elucidar algumas questões do autismo:


Questão 1: Carly, você pode me dizer porque meu filho cospe todo o tempo? Ele tem todos os outros tipos de comportamento também: Bater a cabeça, rolar, balançar os braços, mas o cuspe é asqueroso e realmente faz com que as pessoas queiram ficar longe dele. Alguma idéia?


Carly: Eu nunca cuspi, quando era criança. No entanto, eu babava, e sentia como se cuspisse. Hoje eu percebo que eu nunca soube como engolir a saliva. Eu nunca usei minha boca para falar, e por isso, nunca usei os músculos da boca. Quando você tem saliva presa na sua boca, existem poucas maneiras de se livrar do desconforto. Tente dar a ele alguns doces por duas semanas. Isso vai fortalecer os músculos e ensiná-lo a engolir a saliva.



Questão 2: Meu garoto de quatro anos grita no carro toda vez que o carro para. Ele fica bem, desde que o carro mantenha-se em movimento. Mas uma vez que parou, ele começa a gritar. É uma mania incontrolável.

Carly: Eu adoro longos passeios de carro. O carro em movimento, e o visual passando rapidamente permite que você bloqueie outros impulsos sensoriais e foque em apenas um. Meu conselho é que você coloque um DVD no carro com cenário em movimento.



Questão 3: Você alguma vez já gritou sem razão nenhuma? Mesmo com o semblante feliz, e tudo calmo e relaxado, mas você apenas começa a gritar? Minha filha às vezes faz isso e eu estou tentando entender o porquê.

Carly: Ela está filtrando o audio e quebrando os sons, ruídos e conversações através do dia. Além de gritar, ela poderá chorar, rir alto e até demonstrar raiva. É a nossa reação por finalmente entendermos algo que foi dito há alguns minutos, alguns dias ou alguns meses. Está tudo ok com ela.



Questão 4: Como eu faço com que um adolescente pare com movimentos repetitivos na classe? Ele diz que os professores são chatos e que é muito mais divertido na cabeça dele. Eu sei que é, mas ele está perdendo todas as instruções e leituras. Eu estou sempre redirecionando ele, mas ele está perdendo tanto. Me ajude.


Carly: Ok. Preciso limpar uma má interpretação sobre o autismo. Se uma criança está fazendo movimentos repetitivos, não quer dizer que ele ou ela não esteja escutando. De fato, ela escuta melhor se ela estiver fazendo esses movimentos. Eu estou estudando e ainda faço movimentos na classe. Eu tento ser discreta, como se estivesse enrolando um pequeno pedaço de papel nos meus dedos. Todos fazem movimentos repetitivos. Pense nos desenhos que você faz quando está no telefone, ou enrolando a ponta dos cabelos, ou enroscando o lápis entre os dedos. Isso é um "stim" (uma movimentação repetitiva). Não há nada de errado com isso, mas às vezes é melhor tentar ser discreto.











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terça-feira, 9 de abril de 2013

Tony Ramos vende sua imagem à pecuária - É o garoto-propaganda da empresa que mais mata animais no mundo



Tony Ramos vende sua imagem à pecuária.
É o garoto-propaganda da empresa que mais mata animais no mundo.

Vista-se - 08/04/2013
http://vista-se.com.br/redesocial/jbs-friboi-contrata-tony-ramos-em-campanha-de-publicidade-milionaria/







Ao aceitar falar em nome da JBS-Friboi, Tony Ramos sujou suas mãos com o sangue dos animais mortos pela empresa e ajudou a esconder uma realidade triste sobre as condições de trabalho das pessoas que estão na linha de produção.


Empresa brasileira investe milhões em publicidade para minimizar os efeitos das últimas investigações em matadouros.

Há cerca de um mês, o programa Fantástico, exibiu uma matéria polêmica sobre como são tratados os animais em matadouros estaduais e municipais do Brasil. Após visitar 280 matadouros legalizados em 8 estados, a reportagem concluiu que 30% da carne vendida no Brasil vem de lugares sombrios e cheios de irregularidades.

Exatamente uma semana depois, a JBS-Friboi, empresa do goiano José Batista Sobrinho, lançou um filme publicitário estrelado por Tony Ramos. O horário para o lançamento da campanha não poderia ser mais apropriado: o intervalo do Fantástico em 17/03/2013.

Apenas para inserir esta mensagem de 30 segundos no intervalo do programa mais assistido do país, estima-se que a JBS-Friboi tenha desembolsado mais de meio milhão de reais. Além desta primeira inserção, a campanha continua com entradas em horário nobre, todos os dias. Segundo a Revista Época, o investimento total da campanha, conduzida pela agência publicitária Fischer&Friends, será de R$ 50 milhões.

No filme, Tony Ramos garante que a carne da Friboi vem de lugares limpos, com trabalhadores equipados e com ótimas condições de trabalho.

A verdade é que a JBS-Friboi, assim como outros matadouros, ganha rios de dinheiro em cima de rios de sangue e explora animais considerados de consumo e também humanos. Apenas para citar 2 casos, em setembro de 2012 a empresa foi incluída na denúncia “Moendo Gente”, da ONG Repórter Brasil, que trata das condições desumanas em que trabalhadores são submetidos em frigoríficos. Em novembro do mesmo ano, a JBS-Friboi foi condenada pelo Ministério Público do Trabalho a pagar R$ 3 milhões em indenizações por más condições de trabalho.

Ao aceitar falar em nome da JBS-Friboi, Tony Ramos sujou suas mãos com o sangue dos animais mortos pela empresa e ajudou a esconder uma realidade triste sobre as condições de trabalho das pessoas que estão na linha de produção.









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domingo, 7 de abril de 2013

Segunda Sem Carne - Tire a carne do prato pelo menos 1 vez por semana e descubra novos sabores





Tire a carne do prato pelo menos 1 vez por semana e descubra novos sabores.
Pelas pessoas. Pelos animais. Pelo planeta.




A Campanha Segunda Sem Carne se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de carne para alimentação tem sobre o meio ambiente, a saúde humana e os animais, convidando-as a tirar a carne do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores.


Existente em vários outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada em São Paulo em outubro de 2009 numa parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura, posteriormente estendendo-se a várias outras cidades brasileiras.

A fim de facilitar a adoção deste hábito, a SVB fornece receitas saborosas, dicas de nutrição, notícias e informações qualificadas a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para passar essa idéia adiante.

Veja aqui algumas receitas para começar!













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quinta-feira, 28 de março de 2013

Brasil mata um boi, um porco e 166 frangos POR SEGUNDO



Brasil mata um boi, um porco e 166 frangos POR SEGUNDO
Vista-se - 27/03/2013
http://vista-se.com.br/redesocial/brasil-mata-um-boi-um-porco-e-166-frangos-por-segundo/





Durante os 20 minutos em que você almoça, mais de 200 mil animais são assassinados apenas no país do samba e da pecuária

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta quarta-feira (27/03/2013) os números da pecuária brasileira no ano de 2012 (veja aqui). Infelizmente, o país mantém a triste marca de matar, a cada segundo, um boi, um porco e 166 frangos. Sim, você não leu errado, estes números são referentes a um segundo.

A indústria pecuária comemora o aumento dos assassinatos de bovinos e suínos e relata leve queda nas mortes de frangos. Apenas em 2012, o Brasil matou 31,118 milhões de bovinos. Entre eles, os bois nascidos de inseminação artificial para crescerem e serem assassinados e vacas que não atenderam mais os anseios da indústria leiteira. Sim, se você consome laticínios, saiba que o seu dinheiro ajudou estas empresas a derramar o sangue destes animais. Cada segundo de 2012 trouxe a morte de um boi ou vaca.

Ainda durante os 12 meses do ano de 2012, o nosso país tirou a vida de 35,980 milhões de porcos. Sim, aquele animalzinho dócil e brincalhão que estrelou o filme “Baby”, na década de 90. Imagine um animalzinho curioso daquele tendo seu corpo perfurado a cada segundo.

Apesar destes números serem realmente chocantes, os animais que mais são assassinados pela indústria brasileira são os frangos. De janeiro a dezembro de 2012, 5,238 bilhões de animais tiveram suas gargantas cortadas nos matadouros de aves do Brasil. Este número corresponde à triste média de 166 animais por segundo.

Estes números não englobam a morte de outros animais considerados de consumo em nosso país como peixes, carneiros, jacarés, capivaras, codornas e tantos outros. Enquanto você lia esta matéria, lá fora, nos matadouros, cerca de 20.160 animais foram assassinados e terão seus pedaços expostos em um supermercado próximo à sua residência nos próximos dias. Por favor, não compre e nos ajude a reverter este quadro. Acesse www.sejavegano.com.br e encontre dicas e primeiros passos para uma vida livre de crueldade.












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