terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Abraços fazem bem para a saúde. Por que será?



Abraços fazem bem para a saúde, dependendo de quem nos abraça
HypeScience - Natasha Romanzoti  - 22/01/2013
http://hypescience.com/abracos-fazem-bem-para-a-saude-dependendo-de-quem-nos-abraca/






Segundo um estudo da Universidade Médica de Viena (Áustria), abraçar alguém pode ajudar a reduzir o estresse, o medo e a ansiedade, além de reduzir a pressão arterial, promover o bem-estar e melhorar a memória.

Estes efeitos positivos são causados pela secreção de ocitocina (ou oxitocina) no organismo – mas isso só ocorre quando abraçamos alguém que gostamos, confiamos ou conhecemos muito bem.

De acordo o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor do estudo, abraçar estranhos pode ter o efeito oposto, nos estressando ao invés de acalmando.


O hormônio

A ocitocina, também chamada de “hormônio do amor”, é produzida pela glândula pituitária e conhecida principalmente por influenciar nas nossas ligações emocionais, comportamento social e aproximação entre pais, filhos e casais.





Nas mulheres, o hormônio é produzido durante o processo de parto e amamentação, a fim de aumentar a ligação da mãe com o bebê.

A ocitocina pode ser tomada na forma de comprimidos ou como spray nasal, e, uma vez que pode provocar contrações, também é usada em obstetrícia. Pode até estimular a produção de leite nas mulheres, aumentando o fluxo de leite durante a amamentação.



A pesquisa

O estudo chegou à conclusão de que abraçar alguém com quem temos intimidade libera ocitocina em nossa corrente sanguínea, o que reduz a pressão arterial, o estresse e a ansiedade, e pode até mesmo melhorar a memória.

“O efeito positivo só ocorre, no entanto, se as pessoas confiam umas nas outras, se os sentimentos estão presentes mutuamente e se os sinais correspondentes são enviados para fora”, explica Sandkühler. “Se as pessoas não se conhecem, ou se o abraço não é desejado por ambas as partes, seus efeitos são perdidos”.





O mesmo aplica-se ao comprimento do abraço. “Abraçar é bom, mas não importa quanto tempo ou quantas vezes você abraça alguém, é a confiança que é mais importante”, afirma o pesquisador.

Uma vez que a confiança exista entre os “abraçadores”, os efeitos positivos sobre o nível de ocitocina podem ser conseguidos simplesmente como resultado do comportamento empático. “Estudos têm mostrado que crianças cujas mães receberam ocitocina extra têm maiores níveis do hormônio, apenas como resultado do comportamento da mãe”, conta Sandkühler.

Já quando recebemos abraços indesejados de estranhos ou mesmo de pessoas que conhecemos, mas não confiamos, o hormônio não é liberado. “Isso pode levar a um estresse puro, porque o nosso comportamento de manutenção de distância normal é desconsiderado. Nestas situações, nós secretamos cortisol, o hormônio do estresse”, diz Sandkühler.

Abraços não desejados podem ser percebidos como um fardo emocional. “Todo mundo está familiarizado com tais sentimentos em nossas vidas cotidianas, por exemplo, se alguém que não conhecemos chega muito perto de nós sem motivo aparente. Esta violação do nosso ‘espaço pessoal’ é geralmente percebida como desconcertante ou mesmo ameaçadora”, conclui.

Outro estudo recente, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), chegou a conclusões parecidas sobre o abraço. A pesquisa descobriu que as mulheres têm maiores reduções na pressão sanguínea do que os homens depois de abraços com seus parceiros. Elas também tinham níveis mais baixos do hormônio do estresse, cortisol.

“O apoio do parceiro está associado a níveis mais altos de ocitocina, tanto para homens quanto para mulheres. No entanto, o efeito potencialmente cardioprotetor da ocitocina pode ser maior para as mulheres”, disse a psicóloga e principal autora do estudo, Karen Grewen.








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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quem age com mais Compaixão? Ateus e Agnósticos ou Religiosos?




Pessoas religiosas agem por compaixão menos que ateus e agnósticos
HypeScience - 21/03/2013
http://hypescience.com/pessoas-religiosas-agem-por-compaixao-menos-que-ateus-e-agnosticos/





Quando se trata de ajudar o próximo, ateus e agnósticos são mais propensos a agir por compaixão do que pessoas religiosas. Pelo menos foi o que um novo estudo descobriu.

Os resultados não querem dizer que pessoas que são altamente religiosas não fazem doações ou não ajudam, mas sim que a caridade é movida por outras coisas, que não a compaixão.

Segundo Robb Willer, coautor do trabalho e psicólogo social da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), o estudo descobriu “que para pessoas menos religiosas, a força de suas conexões emocionais a outras pessoas é crítica para determinar se elas vão ajudar esta pessoa ou não. As pessoas mais religiosas, por outro lado, baseiam sua generosidade menos na emoção, e mais em outros fatores, como doutrina, identidade comunal, ou preocupações com a reputação”.

O interesse nesta questão partiu de Laura Saslow, uma das coautoras e atualmente estudante de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, São Francisco. Um amigo não religioso se lamentou ter doado dinheiro para a recuperação do terremoto no Haiti somente depois de ver um vídeo emocionante de uma mulher sendo retirada dos escombros, e não por uma compreensão lógica de que a ajuda era necessária.

A experiência de ateus sendo influenciados por emoções para mostrar generosidade para estrangeiros fora então replicada em três grandes estudos sistemáticos.

No primeiro, Saslow e colegas analisaram dados de uma pesquisa nacional que consultou mais de 1.300 adultos em 2004. Nesta pesquisa, atitudes de compaixão foram ligadas a comportamentos generosos, e se descobriu que esta ligação era mais forte entre ateus e pessoas com religiosidade fraca do que entre as que eram bem religiosas.

No segundo experimento, 101 adultos viram um vídeo neutro ou emocional sobre crianças pobres. Elas receberam então 10 dólares falsos e lhes disseram que poderiam dar quanto quisessem para um estranho. Os menos religiosos eram os que davam mais depois de ter visto primeiro o vídeo emocional.

Finalmente, 200 estudantes relataram seu nível atual de compaixão e então jogaram jogos econômicos em que eles recebiam dinheiro para compartilhar ou não com um estrangeiro. Os que eram menos religiosos, mas estavam passando por um momento de compaixão dividiram mais.

Para entender os fatores que motivam a generosidade nas pessoas religiosas são necessários mais estudos. Porém, a pesquisa recente mostra claramente que a compaixão e empatia não são os únicos fatores.

Willer resume as descobertas em uma frase: “A pesquisa sugere que, apesar de pessoas menos religiosas tenderem a ser vistas com mais desconfiança nos EUA, quando elas sentem compaixão, são muito mais inclinadas a ajudar seus semelhantes do que pessoas religiosas”.







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