domingo, 21 de setembro de 2008

Viver Mais Sem Comer Menos (Fábio de Castro)




Ao diminuir o aproveitamento energético das mitocôndrias, cientistas da USP criam estratégia que reproduz efeitos das dietas de baixas calorias, aumentando longevidade. Estudo foi publicado na revista Aging Cell (Foto: NSF).


Na década de 1930, cientistas demonstraram que uma dieta com poucas calorias retardava o envelhecimento, aumentando a longevidade dos animais. Agora, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram promover em camundongos os mesmos efeitos benéficos da dieta de restrição calórica sem precisar diminuir a quantidade de alimento.

A estratégia consistiu em tratar os animais com uma droga que diminui o aproveitamento energético das mitocôndrias. Além de aumentar em cerca de 10% a longevidade, o tratamento reduziu os índices ligados à síndrome metabólica - o conjunto de fatores de risco cardiovascular que inclui diabetes, hipertensão arterial, distúrbios lipídicos e obesidade.

O estudo, coordenado por Alicia Kowaltowski, professora do Departamento de Bioquímica da USP, foi publicado no site e em breve sairá na edição impressa da revista Aging Cell.

A mitocôndria é uma organela celular que, com o uso do oxigênio da respiração, converte a energia dos alimentos em energia química, ou trifosfato de adenosina (ATP), vital às atividades celulares.

De acordo com Alicia, a estratégia utilizada se baseou no mecanismo conhecido como desacoplamento mitocondrial. "O desacoplamento consiste em diminuir a síntese de ATP mantendo a mesma quantidade de alimento", disse à Agência FAPESP. O estudo tem apoio da FAPESP na modalidade Projeto Temático.

Segundo a cientista, para sintetizar o ATP, a mitocôndria gera um gradiente de prótons - isto é, fica mais positiva do lado de fora do que em seu interior. Esse gradiente serve como fonte de energia para a síntese de ATP.

"A droga que utilizamos, o dinitrofenol, diminui esse gradiente de prótons, deixando que alguns deles voltem para dentro da mitocôndria sem que haja síntese de ATP", explicou.

O dinitrofenol é conhecido há muito tempo e, na década de 1930, já era utilizado como droga para o emagrecimento. Mas, apesar de eficaz, seu uso causava controvérsias, uma vez que a dose terapêutica estava muito próxima da dose tóxica.

"O que fizemos foi utilizar o dinitrofenol em uma dose muito menor para mostrar que a diminuição do aproveitamento de energia da mitocôntria é capaz de prevenir os efeitos do envelhecimento", afirmou Alicia.

O estudo teve participação da professora Marisa Medeiros e das estudantes Camille Caldeira da Silva, Fernanda Cerqueira e Lívea Barbosa, que realizaram os experimentos.

Segundo Alicia, o grupo já havia realizado um estudo semelhante, em 2004, em um modelo de envelhecimento de leveduras. "A partir daquele estudo em células in vitro resolvemos testar a estratégia em animais", disse.

O objetivo da pesquisa foi mimetizar os efeitos de uma dieta de restrição de calorias para diminuir o aproveitamento energético, mas sem reduzir a quantidade de comida ingerida.

"Assim como os humanos, os camundongos tendem a engordar quando envelhecem. Os que foram tratados com o dinitrofenol, no entanto, ganharam menos peso à medida que envelheciam, apesar de comerem a mesma quantidade do que os outros", afirmou.

O ganho de peso, segundo a pesquisadora, está associado ao aumento dos níveis de glicemia, triglicérides e insulina, características da síndrome metabólica. "Nos camundongos submetidos à estratégia todos esses indicadores estavam diminuídos."



Lesões por radicais livres

Segundo a professora do Departamento de Bioquímica da USP, o estudo não pretende sugerir o dinitrofenol como opção terapêutica, devido a seus efeitos tóxicos. "A idéia foi demonstrar que a manipulação das funções da mitocôndria é muito eficaz para controlar o envelhecimento e o ganho de peso", disse.

O estudo demonstrou também que a estratégia é eficiente para diminuir as lesões provocadas por radicais livres - outra das causas do envelhecimento.

"À medida que envelhecemos, acumulamos lesões por radicais livres nas moléculas. Sabemos que a restrição calórica diminui a geração de radicais livres na mitocôndria, diminuindo também essas lesões. Comprovamos que o tratamento com o dinitrofenol também é eficiente para diminuí-las, configurando uma estratégia antioxidante muito mais eficaz que o uso de vitaminas, por exemplo", disse.

Um dos objetivos do grupo, a partir de agora, é modificar o dinitrofenol para gerar novas drogas que possam ser utilizadas para o desacoplamento mitocondrial.

"Outra possibilidade é ativar vias naturais de desacoplamento presente nas mitocôndrias, como os canais para potássio, ou certas proteínas desacopladoras. Uma droga que ativasse essas vias seria muito interessante para promover, sem depender de nenhuma proteína, os efeitos que conseguimos produzir quimicamente", destacou.

Alicia salienta que a FAPESP acaba de aprovar novo pedido de bolsa de pós-doutorado para o Projeto Temático que coordena, de modo a dar continuidade a essa linha de pesquisa. "Estou selecionando candidatos. Além de continuar essa pesquisa aplicada, com fins farmacêuticos, queremos estudar os mecanismos e os processos celulares envolvidos no envelhecimento", disse.

Para ler o artigo Mild mitochondrial uncoupling in mice affects energy metabolism, redox balance and longevity, de Alicia Kowaltowski e outros, publicado na Aging Cell, clique aqui
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O Ministro Trapalhão (Nelson Jobim) que só faz espuma



O Ministro Trapalhão (Nelson Jobim) que só faz espuma
Ruth de Aquino - Revista Época - 19/09/2008
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI12882-15230,00-O+MINISTRO+TRAPALHAO+QUE+SO+FAZ+ESPUMA.html


Ruth de Aquino


Ele tem 1,90 metro, é gaúcho e suas trapalhadas começam a embaraçar o presidente Lula.
Convocado em julho de 2007 para resolver o caos aéreo, sua primeira exigência - não cumprida - foi em causa própria: aumentar o espaço entre os assentos dos aviões, porque suas pernas não cabiam. Entrou pisando forte e falando grosso. Na semana passada, enrolou-se todo nos grampos das maletas da Abin. Bateu de frente com um general, não provou suas acusações. E, para coroar, agora quer mudar a lei e obrigar jornalistas a revelar fontes.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, de 62 anos, precisa de umas férias em sua cidade natal, Santa Maria, para dar uma boa olhada na biruta dos aeródromos e perceber para onde os ventos estão soprando. Ele contribuiu para afastar Paulo Lacerda da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência, ao garantir que os equipamentos da Abin podiam, sim, ser usados para fazer grampos. O general Jorge Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, irritado, desmentiu Jobim e afirmou que as maletas eram destinadas a "varreduras". Isso quer dizer que os equipamentos da Abin só checariam a existência de escutas telefônicas. Félix disse que entregou os laudos do Exército a Jobim. E Jobim, sem laudo e sem provas, tirou o corpanzil fora. Mostrou somente fichas técnicas no site da empresa que fabrica as maletas de grampo. Foi primário.

Para compensar a gafe e angariar apoios, apontou a metralhadora giratória para o inimigo comum e conveniente nessa hora: a imprensa. Na CPI dos Grampos, pediu aos deputados que considerem se "a liberdade é a mesma coisa que a irresponsabilidade". O ministro quer evitar vazamento de dados. Para dar mais peso ao discurso, usou mais um daqueles verbos que dizem tudo e nada. Jobim deseja "relativizar" o sigilo da fonte jornalística. Quem criou o conceito de "democracia relativa" foi o general Ernesto Geisel, que governou o país de 1974 a 1979. E foi rebatido genialmente por Ulysses Guimarães: "Se não existe o substantivo, que importa o adjetivo!". Agora, virou verbo.



Nelson Jobim



Nelson Jobim precisa de férias para olhar a biruta
dos aeródromos e perceber para onde o vento sopra.


Não sei não, mas a impressão foi que, sem ter como voltar atrás nem ir adiante em suas acusações à Abin, Jobim resolveu desviar o foco e dar munição aos jornais. Pedir o fim do sigilo da fonte garantiria umas manchetes indignadas e passageiras. Seu desempenho decepcionante na CPI ficaria relegado a segundo plano.

Jobim gosta de cavar manchetes. Quando foi nomeado, prometeu cumprir os três maiores princípios da aviação comercial: "Segurança, regularidade e pontualidade". Até aí, tudo bem, uma profissão de fé. Mas as histórias de atrasos de vôos e descaso com passageiros persistem. O que foi feito exatamente, em um ano da atual gestão, para melhorar a precisão nas torres de controle aéreo e evitar colisões ou quase-acidentes por erro do controlador? Ninguém sabe.

Uma de suas primeiras espumas foi o tal "espaço vital" entre as poltronas dos aviões. Ninguém acha que os aviões brasileiros são exemplo de conforto. Mas era agosto de 2007, logo após uma tragédia aérea em Congonhas que traumatizara o país. Não fazia sentido o ministro da Defesa exigir uma "definição imediata" das companhias sobre o espaço entre assentos. Lula, com menos de 1,70 metro de altura, deve ter dado uma cutucada em Jobim, porque ele nunca mais tocou no assunto.

Jobim de vez em quando tem rompantes.
Recentemente, como se não houvesse problemas suficientes em sua pasta, engajou-se numa campanha. Tornar ainda mais obrigatório o serviço militar obrigatório. Jobim quer nas fileiras do Exército jovens de classe média, de classe alta, mesmo que se alistem depois de formados na universidade. "Hoje, o número de rapazes que entram (no Exército) para ter o que comer e onde dormir é cada vez maior", disse. Ele acha que a presença de jovens ricos nos quartéis, num país desigual como o Brasil, seria um "nivelador republicano". Além de relativizar, o ministro quer nivelar.

Lula, que tal perguntar ao Jobim por que ele não se cala?











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O Presidente Escapa à Farsa - Nelson Jobim é magistral no enredo tragicômico... (Mino Carta)

O Presidente Escapa à Farsa
Mino Carta - Carta Capital - 19/09/2008
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=2119

Mino Carta

Nelson Jobim é magistral no enredo tragicômico, mas Lula elogia Paulo Lacerda e abre-lhe a porta do retorno.

Na galeria dos grandes intérpretes da tragicomédia brasileira, difícil é escolher a personagem mais convincente. Quanto ao coro, não cabem dúvidas, é a mídia nativa, impagável no papel. Enquanto o Brasil não for capaz de perceber a cômica ferocidade do elenco não sairemos da condição de aspirantes frustrados à contemporaneidade do mundo.

Valem dois esclarecimentos. Na ordem, o primeiro diz respeito ao coro: não se trata daquele da tragédia grega. E nem mesmo apresenta a mais desbotada semelhança com a Pífanos de Caruaru, retratados, com todos os louvores, na última página desta edição.

O coro do nosso entrecho aposta na incapacidade da platéia de exercer o espírito crítico, ou por outra, na ignorância do distinto público. Resta ver se a maior ignorância não seria a da própria aposta.

Segundo esclarecimento, sobre o Brasil acima citado. Há pelo menos dois Brasis, se não houver vários. Certo é que o coro nativo agita-se no exclusivo proveito do Brasil dos privilegiados e contenta-se em servir telenovelas, big brothers e domingões à maioria aturdida sem deixar de contar com a audiência abrangente da minoria branca.


Nelson Jobim

Magnífico intérprete da tragicomédia, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, convocado a depor na CPI dos Grampos, simpaticamente organizada pelos amigos de Daniel Dantas. Jobim é aquele especialista da matéria que, ao denunciar a malignidade grampeadora da célebre maleta em dotação da Abin e do Exército, baseou-se nas informações contidas no prospecto do aparelho, acessíveis via internet. Consta que um assessor do Ministério lida com o computador com rara habilidade. Quem sabe Jobim recorra a ele para procurar na Wikipédia a exata localização do Reino Unido.

O depoimento de Jobim na CPI dos Grampos é um primor de humorismo. Momento magistral aquele em que o ministro declara ter pedido a cabeça de Paulo Lacerda para dar uma satisfação ao Supremo e evitar uma crise institucional.
Convenha-se que um Gilmar Mendes enfurecido pode aterrorizar qualquer um, inclusive um ministro da Defesa em uniforme de campanha.

Mas cabe a ele tomar decisões a bem da paz da nação? Momentos farsescos. A mídia desata em gargalhadas? Não, absolutamente.

E quando Jobim comunica ter descoberto que a misteriosa maleta tem condições de grampear aparelhos integrados em sistema analógico? A célebre e inócua conversa entre o presidente do STF e o senador Demóstenes Torres aconteceu pelo celular e não é impossível verificar que no tal sistema figura somente 0,8% dos celulares em uso no País. Certamente não em Brasília. A mídia desata em gargalhadas? Não, absolutamente.

A mídia dá larga cobertura à CPI dos Grampos, assim como deu crédito às acusações falsas dirigidas contra a cúpula da Abin desde quando o próprio Supremo, antes mesmo do Palácio do Planalto, divulgou a notícia do afastamento de Paulo Lacerda. Quer dizer, a mídia prestou-se à tentativa de desviar da questão central as atenções de quem se habilita a tanto, a envolver o mestre dos grampeadores, o orelhudo do Opportunity.

Que crise institucional é esta?
Em outros tempos, o general De Gaulle observou que o Brasil "não é um país sério". Muito antes, meu pai, Giannino, permitiu-se uma definição que considero melhor. "No Brasil a situação é sempre grave, jamais séria". E anotem: meu pai faleceu em 1964, o ano do golpe, e não se deu conta do tamanho que iria ainda assumir a encrenca. Do fôlego inesgotável da tragicomédia.

A semana que se encerra não desmerece o tom geral do enredo, sempre risível. Destoam as declarações do presidente Lula a favor de Paulo Lacerda, reconhecimento mais que merecido, completadas pelo convite: "Lacerda pode voltar ao seu posto quando quiser".

As palavras do presidente têm méritos variados. Trata-se de um desmentido às informações plantadas, e acolhidas em páginas de jornais, de que Lacerda estaria à beira da exoneração, caso esta já não fosse fato consumado. É também o reconhecimento do erro cometido ao afastar precipitadamente o diretor da Abin e dar ouvidos a Jobim. Para o ministro soa como reprimenda, e sem sombra de dúvida atinge Gilmar Mendes. CartaCapital espera que Paulo Lacerda volte logo.



quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Justiça Criminal Condena Diogo Mainardi (Paulo Henrique Amorim)


Justiça Criminal condena Mainardi, mas grande mídia absolve
Portal Vermelho - 30/08/2008 - http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42637
Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada - 29/08/2008 - http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=554

Diogo Mainardi

O PiG (Partido da Imprensa Golpista) não deu uma única linha sobre a condenação de Diogo Briso Mainardi na Justiça Criminal de São Paulo. Diogo Mainardi foi condenado a três meses de cadeia. Se tiver dinheiro, pode converter a pena em dinheiro.

Clique aqui para ler.

O mais importante, porém, foi Mainardi perder a "primariedade". O que significa que, se for condenado de novo, por não ser mais primário, vai ter que ir, obrigatoriamente, em cana. Do ponto de vista das instituições, a decisão por 3 x 0 manda um sinal a todos os "colonistas" e "jornalistas" do PiG.

A "liberdade de imprensa" não é escudo para se "censurar pela calúnia", como disse um dos juízes da ação. A "liberdade de imprensa" não é escudo para cometer crimes. A "liberdade de imprensa" não é "liberdade DA imprensa" - ou seja, não é só o PiG que tem direito à liberdade.


O PiG e a Associação Nacional dos Jornais - seu lobby em Brasília - tentam impor a doutrina de que a liberdade de imprensa é ilimitada. A dupla condenação de Mainardi no Crime - já tinha sido condenado no Cível, também em segunda instância e também por unanimidade - fixa limites legais à liberdade do PiG.

Tanto assim que o PiG preferiu ignorar a condenação. Mainardi escreve na revista de maior circulação do país, a Veja, a última flor do Fascio, uma revista inescrupulosa, em que o leitor não distingue comércio de informação.
Leia aqui o que Luis Nassif escreveu sobre as entranhas da Revista Veja.


Mainardi escreveu um livro, que, no título, chama o Presidente da República de anta. Mainardi participa de um programa na tevê a cabo, de alcance nacional. Não é um desconhecido. Ele é um símbolo dessa imprensa que flagela o Brasil. E, por isso, por ela foi absolvido.




quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Saúde da Mulher - Mantenha a TPM sob controle e viva melhor





Mantenha a TPM sob controle e viva melhor
Viviane Macedo - Carreira e Sucesso nº 355 de 05/09/2008
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=10001



Ansiedade, irritabilidade, agressividade: Estas são apenas algumas das características de uma mulher em plena crise de TPM (tensão pré-menstrual). Diferente do que muita gente pensa, a TPM não é uma "frescura" do sexo feminino. Pelo contrário: Ela pode ser considerada, segundo o médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia Eliezer Berenstein, uma doença - mais especificamente, uma síndrome. "Ela se encaixa nos catálogos internacionais de doença, mas tem características de síndrome, porque apresenta sintomas: Cerca de 150", explica.

Durante esse período, o convívio se torna mais complicado e, de certa forma, delicado. Os hormônios da mulher ficam à flor da pele e um surto de histeria ou de lágrimas pode acontecer a qualquer momento. "A mulher fica muito mais sensível do que o normal e a sua reação depende do tipo de TPM que tem", complementa Berenstein.




Eliezer Berenstein



Os Tipos de TPM

Existem diferentes tipos e sintomas de TPM. Cada mulher que tem a síndrome se enquadra em um ou mais deles:

Tipo A: Predominam sintomas de ansiedade, irritabilidade, agressividade, tensão nervosa, hostilidade;

Tipo D: Predominam sintomas de depressão, desânimo, desinteresse, perda de produtividade, esquecimento, choro imotivado, insônia, perda de interesse pelas atividades, desorientação, pensamento suicida;

Tipo C: Predominam sintomas de compulsão por doces, aumento do apetite, dores de cabeça, palpitação, cansaço, tonturas;

Tipo H: Predominam sintomas de retenção de líquido, aumento de peso, inchaço das mamas, mãos, pés, e abdome.


Independente do tipo, o fato é que a TPM interfere no dia-a-dia da mulher e de quem mais estiver à sua volta - e isso chega ao ambiente de trabalho. Muitas perdem a determinação pelas atividades, não conseguem cumprir os prazos e chegam a ter problemas de absenteísmo e presenteísmo. Outras acabam se irritando com mais facilidade, têm crises nervosas, ficam mais ativas e pressionam mais os subordinados.



Ela passou por isso

Flávia Cavallari é publicitária e sabe bem o que é sofrer de TPM. Ainda muito nova, entrando na adolescência, foi percebendo que estava ficando mais agressiva e mais irritada em determinadas épocas, mas achou que era um sintoma normal da adolescência. Com o tempo, essas atitudes foram se intensificando. "Tinha explosões no trabalho, brigava muito com o namorado, tinha muita vontade de comer chocolate", conta.

Ela explica que nunca aconteceu algo muito sério, mas que era comum chamar a atenção dos subordinados com mais facilidade, o que não faria se estivesse em seu estado "normal". "Qualquer besteira que alguém fizesse, qualquer erro que era cometido, eu estourava e depois ia ver o que aconteceu. Primeiro reclamava, ficava nervosa e só depois considerava os acontecimentos. O que não acontecia durante uma semana normal, sem TPM", afirma a publicitária. "Na TPM não tinha conversa, explodia".

Como sempre fez acompanhamento médico, foi numa dessas consultas com Berenstein que Flávia encontrou a solução para os seus problemas. Começou tomando um antidepressivo, que já ajudou nos sintomas da TPM, mas foi com o Mirena, método endoceptivo, que conseguiu retardar os efeitos da síndrome. "Ele coloca um pouco mais de hormônio no organismo", explica. "Hoje, tenho ainda um pouco de compulsão por comida, principalmente doce, e fico mais sensível, mais chorosa. Mas a agressividade foi embora, porque antes eu tinha vontade de esganar", afirma Flávia, que diz ter melhorado 100% depois do tratamento.







Tratando TPM nas empresas

O médico explica que a TPM é uma espécie de "doença coletiva" e pode ser tratada também coletivamente. Como mulheres que convivem no mesmo ambiente durante muito tempo têm a natural tendência de menstruar no mesmo período, a TPM de uma pode influenciar na outra. Imagine, então, uma sala de escritório cheia de mulheres na TPM...

"De certa forma, uma acaba contaminando a outra. Pode acontecer de, em determinada época, estarem todas as mulheres de uma equipe na TPM", diz o médico.

E não são só as mulheres e os colegas de trabalho que sofrem com esse problema. As empresas são igualmente prejudicadas - algumas até buscam tratamento para as funcionárias. "Nós medimos a TPM nas empresas comparando o índice de absenteísmo feminino e o masculino, e o que percebemos é que o feminino é sempre maior que o masculino. Não por coincidência, essas mulheres faltam, justamente, no período pré-menstrual", explica Berenstein, que oferece esse tipo de programa de tratamento para empresas.

O médico alerta aquelas que se automedicam ou usam o mesmo método de uma amiga ou conhecida: isso pode trazer problemas ainda mais sérios "O tratamento vai depender muito do tipo de TPM, por isso é preciso fazer todo um trabalho diagnóstico antes de começar qualquer medicação", aconselha. Ele explica que, em muitos casos, uma boa dieta faz a diferença. "A dieta é um fator muito importante, porque a TPM faz muitas mulheres reterem líquido, e o que elas comem faz uma grande diferença", garante.



Dicas para todos os tipos de TPM

Se você também é uma das milhares de mulheres que sofrem de TPM, fique de olho nas dicas preparadas pela chef de cozinha Rita Lobo.



Para fazer sempre

- Beba bastante água: A água é fundamental para o funcionamento geral do organismo, pois ajuda a prevenir a retenção de líquidos, facilita a eliminação de toxinas e diminui a fadiga. Deixe uma garrafa de água na mesa do escritório, no carro, na bolsa...

- Coma frutas: No mínimo três porções ao dia, todos os dias. Pode ser na sobremesa ou nos lanches entre as refeições;

- Coma vegetais: No almoço e no jantar, coma vegetais crus e cozidos. Invista nos carboidratos complexos, prefira os cereais integrais. Maneire nas gorduras animais e aposte nas gorduras boas (nozes, peixes, abacate, canola);

- Até chocolate: Biscoitos integrais, nozes, barras de cereais e até um pouquinho de chocolate amargo de vez em quando. O ideal é comer a cada três horas e os doces, só como sobremesa;

- Aveia: Inclua na sua dieta mais aveia, linhaça e iogurte.



O que não pode faltar



- Carboidratos complexos:

O carboidrato complexo é o principal combustível do organismo. É ele que dá bom humor, saciedade, queima gordura e diminui a vontade de comer doces.


Principal fonte: alimentos fontes de amido, como arroz, batata, mandioca, mandioquinha, aveia, cereais matinais, pães, milho e macarrão. Também valem derivados (farinhas), farofa, barra de cereais, biscoitos integrais, trigo sarraceno.


Não vale: açúcar, doces, geléia, mel e frutas.


Quanto consumir: em todas as refeições. Considere aproximadamente quatro colheres (sopa) para almoço e jantar e 1-2 fatias de pão integral para o café da manhã. Pelo menos uma vez ao dia, coma algum dos cereais na forma integral (pão integral, arroz integral ou macarrão integral).


Dica esperta: Se você costuma ganhar aqueles dois quilinhos no final de semana ou tem muita vontade de doce no fim do dia, está faltando carboidrato.



- Ômega 3

Tipo de gordura presente nos peixes de água fria. É responsável por melhorar a pele e reduzir as espinhas. Protege contra inflamações, cólicas, inchaço e alterações de humor.

Principal fonte: atum, salmão, sardinha, arenque, semente de linhaça. Também valem atum e sardinha em lata, óleo de canola.


Não vale: comer o peixe frito, frutos do mar.


Quanto consumir: peixes, no mínimo duas vezes semana. Diariamente, o óleo de canola para cozinhar, a linhaça (jogue no iogurte, na sopa, na salada...).


Dica esperta: Para quem não suporta peixes, é possível encontrar o óleo em cápsulas, com a indicação de um profissional.



- Cálcio

Mineral que relaxa a musculatura e ajuda a evitar cólicas e insônia. Também fortalece os ossos e minimiza a retenção de líquido. O leite contém triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que dá a sensação de bem-estar.

Principal fonte: leite e iogurte.


Não vale: leite de soja.


Quanto consumir: No mínimo, duas vezes por dia.


Dica esperta: Como esse mineral é melhor absorvido à noite, tome um leitinho antes de deitar. Se tiver muitos gases com o leite, prefira os iogurtes, a coalhada e o leite com baixo teor de lactose.



- Magnésio

Mineral que atua em conjunto com o cálcio, ajudando a relaxar a musculatura e a diminuir o inchaço e a vontade de comer doce.

Principal fonte: figo, aveia, beterraba, acelga, quiabo, alcachofra, abacate, banana, nozes e castanhas. Também valem: tofu, germem de trigo, caju, feijões, cereais integrais, chocolate amargo.

Não vale: Se entupir de chocolate!


Quanto consumir: Duas vezes por dia, no mínimo. Procure variar as frutas e os vegetais. Consumindo cereais integrais, dá para atingir facilmente a quantidade de magnésio.


Dica esperta: Grandes vontades de chocolate podem ser deficiência de magnésio!



- Nozes e castanhas

Possuem gorduras poliinsaturadas, que ajudam a combater o inchaço e a inflamação. Melhoram a pele e contêm antioxidantes.

Principal fonte: castanha-do-pará, castanha-de-caju, nozes, amêndoas, macadâmia, avelã, pistache.


Não vale: amendoim.


Quanto consumir: Cerca de cinco unidades in natura ou misturadas com frutas secas, no iogurte, na salada, no arroz...


Dica esperta: Guarde na geladeira. Não consuma se estiverem rançosas.



- Vitaminas do complexo B

Vitaminas essenciais para várias reações do organismo. Elas evitam a fadiga, a vontade de doces e as dores de cabeça. São mais utilizadas em processos de estresse e para quem usa anticoncepcionais.

Principal fonte: cereais integrais e vegetais verde-escuros. Algas também são ricas nessas vitaminas.

Não vale: Vegetais muito cozidos, pois as vitaminas do complexo B são hidrossolúveis e se perdem na água do cozimento.


Quanto consumir: Duas vezes por dia.


Dica esperta: Consuma os vegetais crus ou cozinhe no vapor.



- Fibras

Ajudam o intestino a funcionar bem, mantêm a imunidade, eliminam toxinas e diminuem o risco de câncer. Alimentam a flora intestinal boa.

Principal fonte: frutas, verduras, legumes. Também valem os cereais integrais, algas e leguminosas (feijões, grão-de-bico, soja, ervilha, lentilha, vagem).


Não vale: suplemento de fibras, barrinha de fibras.


Quanto consumir: Todas as refeições. No mínimo uma porção de salada e de vegetais cozidos no almoço e no jantar. Pelo menos três frutas ao dia e cereais integrais.


Dica esperta: A fibra do alimento é melhor do que a fibra isolada. Portanto, fique longe dos suplementos de fibras.



O que fazer de 10 a 15 dias antes da menstruação?


- Diminua gorduras animais, frituras, álcool, sal, açúcar e doces e bebidas com cafeína (café, chá preto e mate, refrigerantes à base de cola, guaraná);


- Aumente ainda mais a quantidade de água. Tente ingerir pelo menos três ou quatro copos a mais do que aqueles que costuma beber;

- Aumente o consumo de laticínios (coalhada, iogurte, queijos, leite) para reduzir a cólica e o mau humor.















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Por que os americanos guerreiam?



Por que os americanos guerreiam?
José Luiz Teixeira - Blog EscutaZé - 10/09/2008
http://escutaze.blog.com/3833619/


José Luiz Teixeira


A propósito de mais um aniversário do atentado de 11 de Setembro, assisti a um filme na televisão, estes dias, que merece comentário.Exibido pelo Cinemax, é uma daquelas produções independentes que passam só nos festivais de cinema alternativos, ou bem de madrugada, em canais por assinatura.




Com o nome de "Why we fight" (Por que nós guerreamos) é o tipo de filme que acaba visto apenas por quem já tem opinião formada sobre o tema.


De qualquer forma, é importante para subsidiar pacifistas como este velho blogueiro que sempre seguiu o antigo ditado brasileiro: Em caso de guerra, mato ou morro. Ou corro para o mato, ou fujo para o morro.

Voltemos ao filme. Trata-se de um documentário sério, cuja intenção é mostrar, de maneira mais imparcial possível, por que, realmente, os Estados Unidos estão permanentemente envolvidos em intervenções militares.

Ao seu final, constatamos que apesar do alerta feito pelo presidente Dwight Eisenhower, em seu famoso discurso de despedida da Casa Branca, em 1961, eles venceram.

Quem são eles? São a força que Eisenhower chamou de Complexo Militar-Industrial que, como avisava, estava começando a tomar conta do governo americano.

Antes de alguém me tachar (não confundir com taxar, pois isso lá com a Martha) de comunista ou muçulmano, é bom deixar claro que esse alerta foi feito por um presidente americano, não por mim.

A indústria da guerra é impressionante. Não são apenas os fabricantes de navios, aviões de combate, bombas, tanques, enfim, armas e munições. São centenas de outras empresas, empregando milhares de pessoas e gerando receitas de milhões de dólares, que produzem botas, uniformes, medicamentos etc. Até marmitas entram nesse rol, pois a comida dos soldados já é terceirizada e chega ao front em "quentinhas".

Isso sem contar as empresas de reconstrução das áreas atingidas que, tão logo terminem os conflitos, desembarcam para refazer pontes, trilhos, fábricas, enfim, tudo o que eles próprios destruíram.

O Complexo Militar-Industrial domina, hoje, o governo dos EUA, seja ele democrata ou republicano.

Perdoem-me meus poucos mas famintos leitores se insisto em tirar seu apetite para a tradicional feijoada das quartas-feiras.

Mas podem escrever aí: seja qual for o candidato a ser eleito agora, Barack Obama ou John MacCain, ele será sempre impelido a declarar guerra. Se não houver motivo, eles criam.

Apaixonado por teorias da conspiração, vejo semelhanças entre o atentado às Torres Gêmeas, em Nova Iorque, e a bomba no Rio Centro, no Rio de Janeiro.

Para quem já está com a memória fraca ou nem era nascido: no dia 1° de Maio de 1981 haveria um grande show no Rio Centro, em comemoração ao Dia do Trabalho.

Setores "linha-dura" do Exército planejaram explodir uma bomba no local e colocar a culpa em terroristas de esquerda. Assim, justificariam a manutenção da ditadura militar e do aparelho repressivo no Brasil.A bomba, porém, explodiu no colo do sargento do Exército (um "aloprado" de então) que a levava, castrando o sinistro plano, figurativamente, e o próprio soldado, literalmente.

Não duvido nem um pouco que 11 de Setembro tenha sido armado nos porões do tal Complexo Militar-Industrial.

Depois de assistir a "Why we fight" é difícil alguém considerar simples coincidência o fato de Bin Laden pertencer à família que, no passado, teve interesses comerciais com os Bush, e foi armado pelos EUA para combater os soviéticos no Afeganistão.

E o que é mais suspeito: não ter sido localizado até agora por uma potência capaz de encontrar Sadham Hussein em um longínquo rincão iraquiano, dentro de um buraco debaixo da terra.



Protógenes: Todas as escutas foram autorizadas

Protógenes: Todas as escutas foram autorizadas
Terra Magazine - 10/09/2008
http://terramagazine.terra.com.br/

Protógenes Queiroz

Responsável pelas investigações da Operação Satiagraha, o delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, participou hoje (10/09/2008) do debate "Crimes contra o patrimônio público", promovido pelo vereador Elias Vaz (PSOL), em Goiânia. Um dia antes do evento, Queiroz concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Bruno Rocha Lima, do jornal O Popular.
O encontro virou um ato de desagravo. O delegado da PF recebeu uma placa de prata e foi assediado para tirar fotos com os presentes. Na palestra, criticou o desvio do foco para os investigadores da Satiagraha e defendeu a modernização dos processos judiciais.
Ao repórter, Protógenes esclareceu a participação do ex-agente Francisco Ambrósio do Nascimento na operação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas.
- Ele participou sim da operação, mas existe um dispositivo legal que prevê a figura do colaborador eventual. Mas ele ficou pouco tempo na operação, é um analista e desempenhou o papel dele a pedido nosso. A todo tempo ele cumpria expediente na sede da PF.
O delegado comentou ainda as suspeitas de que a Polícia Federal grampeou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
- Todas as escutas que fizemos foram autorizadas e nosso sistema é inclusive auditado. Todas nossas escutas estão de posse da Justiça Federal e são controladas pelo Ministério Público Federal. O próprio órgão de imprensa que deu o furo de reportagem não demonstrou o áudio. Cadê o áudio? Só aparece uma transcrição? Cadê o áudio?
Confira a entrevista de Protógenes Queiroz ao jornalista Bruno Rocha Lima, do jornal O Popular, publicada nesta quarta-feira, 10:


"Criam investigação para produzir prova a bandido".
p
or Bruno Rocha Lima
Afastado da Operação Satiagraha, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz criticou ontem, em entrevista exclusiva ao POPULAR, a condução, pela Justiça, dos processos de corrupção no Brasil. "Pesquise as investigações do Daniel Dantas em outros países e verá como se comporta o Judiciário", disse, citando o banqueiro preso na ação. Protógenes participa hoje da Manifestação contra a Impunidade e a Violência, promovida pelo vereador Elias Vaz (PSOL), na Câmara de Goiânia, às 9h.

O Popular - Tem como acabar com a corrupção no Brasil?
Protógenes - O problema da corrupção no Brasil tem jeito. Essa simples iniciativa do povo goiano, por intermédio de um parlamentar municipal, que está usando de suas atribuições de representante do povo para lançar esse movimento na cidade, acredito que já é uma luz no fim do túnel.


O senhor sofreu retaliações dentro da Polícia Federal pelo seu trabalho na Operação Satiagraha?
A retaliação vem, mas a própria sociedade já identifica. A coisa ficou tão notória, tão absurda, que se criam investigações para produzir prova para o bandido. Não vou entrar no mérito se as investigações atuais da Polícia Federal estão destinadas a isso, mas a pretensão da defesa é que se colete os dados obtidos nas investigações que foram produzidas paralelamente que porventura venham a beneficiá-los no futuro, na investigação principal e na ação penal.


Inclusive os advogados do Daniel Dantas já afirmaram que vão usar a participação de Francisco Ambrósio do Nascimento (servidor aposentado da Aeronáutica) nas investigações para invalidar as provas colhidas. Alegam que ele não faz parte dos quadros da Polícia Federal.
Ele participou sim da operação, mas existe um dispositivo legal que prevê a figura do colaborador eventual. Mas ele ficou pouco tempo na operação, é um analista e desempenhou o papel dele a pedido nosso. A todo tempo ele cumpria expediente na sede da PF.


E quanto às suspeitas de que a Polícia Federal grampeou ilegalmente o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes?
Posso lhe afirmar que a reportagem que foi lançada nos órgãos de imprensa afirmando que houve escuta ilegal e que as suspeitas recaem nos agentes que integraram a Satiagraha é mentirosa. Todas as escutas que fizemos foram autorizadas e nosso sistema é inclusive auditado. Todas nossas escutas estão de posse da Justiça Federal e são controladas pelo Ministério Público Federal. O próprio órgão de imprensa que deu o furo de reportagem não demonstrou o áudio. Cadê o áudio? Só aparece uma transcrição? Cadê o áudio? E envolve duas pessoas importantes da República, o presidente do STF e o senador Demóstenes Torres. Como que lança o nome de duas pessoas dessa forma e não aparecem as provas?


Acredita que a divulgação daquele diálogo foi uma manobra para abafar e desmoralizar as investigações da Satiagraha?
Se você observar historicamente os dados que a imprensa vem lançando no caso do Daniel Dantas, é um processo progressivo. Não vou entrar no mérito, porque isso é alvo de investigações, mas posso lhe dar um caminho, porque é de fonte aberta. É só você entrar no Google e pesquisar as investigações do Daniel Dantas em Nova York, em Cayman e na Itália, e ver como se comportaram o Judiciário e as procuradorias destes países. Você pode ver como ele realizou a defesa dele nesses países. Então não é surpresa pra mim o que está ocorrendo aqui no Brasil.


O Daniel Dantas usou de manobras desta natureza em outras ocasiões?
O que está ocorrendo aqui não é surpresa. Inclusive, isso é bem retratado na investigação. Mas não posso dar detalhes porque está coberto pelo sigilo. E para as autoridades que trabalham no caso, como o juiz Fausto de Sanctis, e outros, não é surpresa nenhuma esse tipo de artifício.


Mas o Dantas teria poder para produzir fatos dessa magnitude para atrapalhar as investigações?

Não vou lançar esse tipo de indício, que teria sido A, B ou C, porque não há identificação. Agora, que é grave, isso é. Existe o nome de duas pessoas importantes envolvidas. Entendo que isso, (enfático) isso que tem que ser investigado. Não a intenção, porventura, da defesa de buscar dados que possam favorecer o processo principal do Daniel Dantas e também a investigação que está em curso. O que a investigação tem que mostrar é a gravidade do nome de duas pessoas importantes ser lançado na imprensa sem nenhum critério de verdade.


Na sua opinião, houve uma inversão no debate sobre as investigações?
Hoje, o que se discute é a conduta dos investigadores. Não se discute mais o investigado principal. E nem os fatos que porventura estão em torno dele, que são mais graves que a figura central dele. E o próprio investigado tem noção disso, senão não estaria fazendo toda uma estratégia de trabalho nesse sentido. Estava já voltando o foco para o investigado e os fatos em torno dele e aí se criou outro fato. E acredito que outros virão.


O debate sobre o uso das algemas também foi um foco de distração?
Prefiro não entrar no mérito. Recomendo a você fazer a pesquisa em fonte aberta sobre o que ocorreu com relação aos processos do Daniel Dantas em outros países e você verá nitidamente o que está acontecendo no Brasil.


Concorda com as restrições ao uso das algemas?
Entendo que é uma decisão da Suprema Corte e tem de ser respeitada. Mas, como cidadão, entendo que foi uma decisão casuística. Foi na semana que se discutia a investigação do Dantas, o uso ou não de algemas com ele. Quando pobre é algemado, não se discute. Mas quando rico é algemado, aí cria isso. A população não foi consultada.


Como se viu saindo da condição de herói, que prendeu pessoas poderosas suspeitas de corrupção, e de repente passou a ser atacado e ter o trabalho duramente questionado?
Dá um pouco de tristeza de ver algumas posições sem muita clareza e sem muita explicação para o que se pretende. Mas, por outro lado, são atitudes que cada vez mais me enchem de vontade de persistir no trabalho de combater a corrupção. Na Satiagraha, fiquei uma semana trancado numa sala à base de biscoito e café. Fiquei com seqüelas da operação, passei alguns dias gago e com perda temporária de memória. Mas, se me dediquei muito naquela ocasião, agora vou trabalhar dobrado.

Uma Visão Interessante Sobre as Doenças



Contribuição de Daniela Age


Uma Visão Interessante Sobre as Doenças



Evidentemente que há exceções. Generalizar não é ser inteligente!

Realmente existem
estudos científicos sérios na área da psicossomática. Olha que interessante... Vale a pena ler...

Segundo a Psicóloga
Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.

Quando estamos empacados num certo
ponto, significa que precisamos perdoar mais.

Pesar,
tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um estado/espaço onde não houve perdão.
Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, uma relação
de algumas doenças, e suas prováveis causas, elaboradas pela Psicóloga Louise.

Reflita, vale a pena tentar
evitá-las:


Doenças / Causas

Amigdalite - Emoções reprimidas, criatividade sufocadas;

Anorexia -
Ódio ao externo de si mesmo;

Apendicite -
Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom;

Arteriosclerose -
Resistência. Recusa em ver o bem;
Artrite - Crítica conservada por longo tempo;

Asma -
Sentimento contido, choro reprimido;

Bronquite -
Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões;

Câncer -
Mágoas profundas, tristezas mantidas por muito tempo;

Colesterol -
Medo de aceitar a alegria;

Derrame -
Resistência. Rejeição à vida;

Diabetes -
Tristeza profunda;

Diarreia -
Medo, rejeição, fuga;

Dor de cabeça -
Autocrítica , falta de auto valorização;

Dor nos joelhos -
Medo de recomeçar, medo de seguir em frente;

Enxaqueca -
Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista;

Fibromas -
Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a);

Frigidez -
Medo. Negação do prazer;

Gastrite -
Incerteza profunda. Sensação de condenação;

Hemorroidas -
Medo de prazos determinados. Raiva do passado;

Hepatite -
Raiva, ódio. Resistência a mudanças;

Insônia -
Medo, culpa;

Labirintite -
Medo de não estar no controle;

Meningite -
Tumulto interior. Falta de apoio;

Nódulos -
Ressentimento, frustração. Ego ferido;

Pele/Acne -
Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo;

Pneumonia -
Desespero. Cansaço da vida;

Pressão Alta -
Problema emocional duradouro e não resolvido;

Pressão Baixa -
Falta de amor quando criança. Derrotismo;

Prisão de ventre -
Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente;

Pulmões -
Medo de absorver a vida;

Quistos -
Alimentar mágoa. Falsa evolução;

Resfriados -
Confusão mental, desordem, mágoas;

Reumatismo -
Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura;

Rinite alérgica -
Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição;

Rins -
Medo da crítica, do fracasso, desapontamento;

Sinusite -
Irritação com pessoa próxima;

Tireoide -
Humilhação;

Tumores -
Alimentar mágoas. Acumular remorsos;

Úlceras -
Medo. Crença de não ser bom o bastante;

Varizes -
Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.


E aí? Algo bateu com você e/ou com alguém conhecido? Curioso não?

Devemos tomar cuidado com os nossos sentimentos... principalmente
daqueles que escondemos de nós mesmos.

'Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.